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28/03/2017
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Organização e Anatomia do Sistema Linfático
Profa. Nidiany Medeiros
Organização do sistema linfático 
 Sistema de vasos, troncos, ductos, linfonodos, baço e timo. 

 Vasos linfáticos- formam verdadeiros plexos entre os capilares sanguíneos.
Organização do sistema linfático
 Constituição:
1. Sistema vascular- capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos
2.
2. Linfonodos- filtros do líquido coletado pelos vasos
3.
3. Órgãos linfóides- tonsilas, baço e timo (recolhem o líquido intersticial e o reconduz 
ao sistema vascular sanguíneo)
Organização do sistema linfático
 Linfa- quando o líquido intersticial passa para dentro do capilar linfático
- composição da linfa: água, eletrólitos e proteínas plasmáticas
 Vasos superficiais e profundos.

 Capilar linfático: linfáticos iniciais
Organização do sistema linfático
 Vasos pré- coletores: drenam os capilares linfáticos. Promovem fluxo unidirecional.

 Vasos coletores: são vasos maiores. Função: transporte da linfa dos pré- coletores 
para os gânglios linfáticos

 Linfângio: parte de um pré- coletor ou de um coletor linfático situada entre as duas 
válvulas. Unidade motora do sistema linfático (contratilidade própria)
Organização do sistema linfático
 Linfonodos;
- Gânglios ou nódulos linfáticos
-
- Geralmente situados na face anterior das articulações
-
- Funções defensivo-imunitárias
-
- Existem cerca de 600 a 700 linfonodos no corpo
-
- Em condições patológicas podem constituir um obstáculo a corrente linfática. 
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 Linfonodos;
- Gânglios ou nódulos linfáticos
-
- Geralmente situados na face anterior das articulações
-
- Funções defensivo-imunitárias
-
- Existem cerca de 600 a 700 linfonodos no corpo
-
- Em condições patológicas podem constituir um obstáculo a corrente linfática. 
Organização do sistema linfático
 linfonodos- funções:
- Reservatório de linfócitos
- Atuam como filtros da linfa
-
Organização do sistema linfático
 Linfonodos inguinais:
- Chegam os vasos linfáticos dos MMII, períneo, genitais externos e parte 
infraumbilical do tronco.
-
 Linfonodos axilares:
- Chegam os vasos linfáticos do MMSS, abdome supra-umbilical e do tronco até o 
nível da meia altura da nuca.
-
 Linfonodos cervicais:
- Chegam os vasos linfáticos da cabeça e do pescoço.
Organização do sistema linfático
 Troncos linfáticos:
- Formados por vasos linfáticos que saíram de grupos específicos de linfonodos para 
formar troncos correspondentes. São onze troncos.
Organização do sistema linfático
Ductos linfáticos:
- Vasos linfáticos de maior calibre e desembocam no sistema venoso, levando a linfa 
de todo o corpo para os vasos sanguíneos desaguando na junção das veias jugular e 
subclávia.
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- - ducto linfático direito
- - ducto torácico
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- - ducto linfático direito
- - ducto torácico
Fluxo da linfa pelos vasos linfáticos
 Pressão do líquido Intersticial

 Bomba linfática
- bombeamento no sentido da direção que os vasos linfáticos desaguam na 
circulação e nunca de volta para os tecidos.
- Nós fisioterapeutas poderemos assumir o papel de uma verdadeira bomba 
linfática. 
EDEMA 
Acúmulo de quantidades anormais de líquido nos espaços intercelulares ou nas 
cavidades do organismo.

 Consequência de um aumento nas forças que tendem a mover os fluidos do 
compartimento intravascular ao intersticial
Causas básicas para edema
 Insuficiência dinâmica: sistema linfático está íntegro e o volume a ser drenado 
excede sua capacidade de drenagem. Sinal de cacifo +.




 Insuficiência mecânica: redução da capacidade dos vasos em realizar a drenagem, 
porém o volume a ser drenado é normal. Clinicamente não apresenta sinal de cacifo.

DRENAGEM LINFÁTICA
 Promove um aumento na drenagem, deslocando a linfa para outros locais. 

Obedece sempre o sentido da circulação linfática de retorno.


A pressão adequada é aquela suficientemente forte para propulsionar o líquido 
intersticial para dentro dos capilares linfáticos, para aumentar sua absorção por 
meio dos capilares.
DRENAGEM LINFÁTICA
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Obedece sempre o sentido da circulação linfática de retorno.
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A pressão adequada é aquela suficientemente forte para propulsionar o líquido 
intersticial para dentro dos capilares linfáticos, para aumentar sua absorção por 
meio dos capilares.
DRENAGEM LINFÁTICA
• Sistema linfático reabsorve líquidos excedentes do interstício, absorvem restos 
celulares metabólicos, proteínas e toxinas, que serão eliminadas por meio das vias 
excretoras e a devolução da linfa para o sistema sanguíneo. 

 eliminação de líquidos e substâncias: 
1. aparelho excretor (eliminação por meio da urina)
2. aparelho digestivo (eliminação via bolo fecal)
3. aparelho respiratório (eliminação por meio da respiração)
4. tegumento (eliminação via evaporação do suor).

TÉCNICAS DE DRENAGEM
LEDUC e VODDER
Baseadas em trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos
Manobras de captação
Manobras de reabsorção
Manobras de evacuação
GODOY: 
 Uso de “roletes” com leve pressão no trajeto dos linfáticos
EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM)
Melhora a qualidade e diminui o volume do líquido intersticial
 Estimula a reabsorção linfática
 Estimula a circulação de retorno
 Favorece o automatismo
Aumenta a produção de linfócitos
Indicações da DLM
 EDEMA E LINFEDEMA
 INSUFICIÊNCIA VENOSA
 EDEMA TRAUMÁTICO
 EDEMA PÓS- IMOBILIZAÇÃO
 EDEMA PÓS-CIRÚRGICO
 RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
 FIBRO EDEMA- GELÓIDE

CONTRA-INDICAÇÕES
 Processos infecciosos
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 EDEMA E LINFEDEMA
 INSUFICIÊNCIA VENOSA
 EDEMA TRAUMÁTICO
 EDEMA PÓS- IMOBILIZAÇÃO
 EDEMA PÓS-CIRÚRGICO
 RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
 FIBRO EDEMA- GELÓIDE

CONTRA-INDICAÇÕES
 Processos infecciosos
 Tumores malignos*
 Trombose venosa profunda
 Processos infecciosos agudos
 Edemas cardíacos e renais sistêmicos
 Insuficiência renal
Pressão da DLM
 Pressão de 60mmHg produz o fechamento completo dos vasos linfáticos.
 Pressões iguais ou superiores são inúteis ao tratamento.

 Pressões maiores que 120mmHg lesionam o sistema linfático

 Pressão ideal: 30 a 40 mmHg, 45mmHg na presença de linfedema. 
Frequência da DLM
A frequência das manobras deve respeitara frequência de contração do linfângio.

Diante de um aumento da carga linfática, o linfângio reage aumentando a 
contração.
Direção 
 Sentido e a direção das correntes linfáticas
Posição do paciente 
 Posição de declive diminui a pressão hidrostática e favorece a ação da gravidade.

Drenagem de MMSS:
- Paciente deve estar em decúbito dorsal com o membro a ser drenado em posição 
de declive e ligeira abdução
Posição do paciente 
Drenagem no MMII:
- Paciente se encontra em decúbito dorsal com os membros elevados por um encosto 
ou almofada.
Orientações gerais para a DLM
 Segmento corpóreo em posição de drenagem;

 Pressão exercida deve seguir o sentido fisiológico da drenagem;

 Iniciar com manobras que facilitem a evacuação, objetivando descongestionar;
Orientações gerais para a DLM
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Drenagem no MMII:
- Paciente se encontra em decúbito dorsal com os membros elevados por um encosto 
ou almofada.
Orientações gerais para a DLM
 Segmento corpóreo em posição de drenagem;

 Pressão exercida deve seguir o sentido fisiológico da drenagem;

 Iniciar com manobras que facilitem a evacuação, objetivando descongestionar;
Orientações gerais para a DLM
 Conhecimento das vias de drenagem

Manobras realizadas de forma rítmica e intermitente;


MANOBRAS DE DRENAGEM
Manobras de captação ou de reabsorção
Aumenta a reabsorção protéica

 Realizada sobre a zona edemaciada


Manobra de reabsorção
Manobra de evacuação ou de demanda
 Estimula os coletores linfáticos que evacuem o edema.

Deve ser realizada nas zonas proximais do edema.

A mão do terapeuta está em contato com a pele pela borda radial do indicador. A 
pele é estirada no sentido proximal (em direção aos gânglios)- Índex- Mínimo.

Manobra de evacuação 
Sequência DLM GLOBAL
 1- BOMBEAMENTO DOS LINFONODOS
Bombeamento supraclaviculares
Bombeamento axilares
Bombeamento esternais
Bombeamento abdome 
Bombeamento inguinais
Bombeamento poplíteos
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Bombeamento esternais
Bombeamento abdome 
Bombeamento inguinais
Bombeamento poplíteos
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