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Anatomia Palpatoria

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Prévia do material em texto

CARLOS VINICIUS DE SOUZA HEGGEUDORN HERDY
FRATURA DE COLLES, MONTEGGIA E GALEAZZI
 Trabalho de Anatomia Palpatória 
 apresentado em cumprimento às 
 exigências e normas da ABNT para o
 Curso Fisioterapia na Universidade Estácio de Sá
 Prof. Ms. Patrícia Ítalo Mentges 
 
Rio de Janeiro
2005
INTRODUÇÃO
	As fraturas do pulso são também conhecidas como fraturas de Colle (assim chamadas por causa do primeiro cirurgião, um irlandês, que as descreveu) e mais freqüente nas mulheres de 50 a 70 anos. Elas acontecem geralmente quando uma mulher em pé cai para frente, pondo sua mão para aparar a queda. Embora elas afetem geralmente o rádio, um dos ossos entre o cotovelo e o pulso, são conhecidas como fraturas do pulso porque geralmente ocorrem próximo à articulação do pulso.
DEFINIÇÃO
	Uma ruptura nas extremidades de ambos os ossos do antebraço. A fratura de Colles resulta no deslocamento da mão para trás e para fora em relação ao punho. 
SINONÍMIA
	Fratura por angulação, fratura de Colles (punho), fratura transversa do punho 
FAIXA ETÁRIA/POPULAÇÃO E SINAIS CLÍNICOS
	A fratura de Colles é uma ocorrência comum entre as crianças e os idosos e acontece quando a vítima cai para frente e tenta amortizar a queda usando as mãos. O impacto da mão contra o solo e o aumento repentino do peso do corpo sobre o punho provocam o curvatura forçada das extremidades do rádio e da ulna (os dois ossos do antebraço) logo acima do punho.
	
No raio X a fratura pode aparecer como um aumento moderado de densidade na área superior do osso, com uma leve irregularidade na superfície, em vez de uma linha suave. As lesões graves mostrarão evidências da fratura por toda a extensão do osso.
CAUSAS
	Em geral, esta lesão é resultante de um trauma decorrente de queda na qual a pessoa tenta amortiza-la usando as mãos e os braços. A fratura está, quase sempre, associada à prática de esportes como patinação, andar de "skate", corrida ou de qualquer outra atividade na qual as mãos podem ser usadas para evitar uma queda para frente em velocidades relativamente altas. 
TRATAMENTO
	O tratamento pode variar desde a imobilização simples com tala ou tipóia até a colocação de um de gesso leve de fibra de vidro. Caso a imobilização seja insuficiente para corrigir a fratura, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica com fixação interna.
	Os idosos com fratura de Colles dificilmente conseguem recuperar a mobilidade total da articulação do punho. Uma complicação posterior desta lesão é a chamada Síndrome do Túnel do Carpo. A dor crônica pode ser resultante de lesão nos ligamentos.
PRIMEIROS SOCORROS:
1. Tranqüilize a vítima.
2. Imobilize o punho fraturado colocando o braço junto ao corpo. Imobilize o braço contra o abdome ou tórax. O braço pode ser imobilizado com uma camisa ou jaqueta, ou então utilizando-se toalhas ou lençóis para evitar a movimentação dos ossos.
3. Aplique uma compressa de gelo no punho para reduzir o inchaço.
4. Transporte a vítima para um local de atendimento médico de emergência. 
Não se deve:
Tentar mover o punho ou a mão. 
FRATURA DE MONTEGGIA
GIOVANNI BATTISTA MONTEGGIA (1762-1815)
Monteggia nasceu em Lago Maggiore e era um patologista de Milão que adquiriu sífilis ao cortar-se durante uma necropsia e se tornou um cirurgião e professor em Milão. Ele é particularmente lembrado pela sua descrição, em 1814 da fratura que leva o seu nome: a fratura de Monteggia.
Monteggia Fractures in Children and Adults
David Ring, MD, Jesse B. Jupiter, MD, and Peter M. Waters, MD 
Fraturas de Monteggia em crianças e adolescentes 
O epònimo termo fratura de Monteggia é mais precisamente usado para se referir à luxação da articulação rádio-ulnar distal asociada à fratura do antebraço. Ê o tipo da fratura da ulna mais do que o desvio da luxação da cabeça do rádio que é útil na determinação do tratamento ideal das fraturas de Monteggia tanto em adultos como em crianças. A redução anatòmica estável da fratura da ulna resulta na redução anatòmica da cabeça do rádio. Os resultados notoriamente ruins no tratamento das fraturas de Monteggia em adultos melhorou dramaticamente depois do desenvolvimento de modernas técnicas de fixação com placa e parafuso que facilitou a mobilização precoce assegurando uma redução anatòmica. Os resultados relativamente bons associados ao tratamento não operatório das lesões de Monteggia pediátricas refletem a prevalência de fraturas estáveis (incompletas) em crianças. As fraturas instáveis (completas) da ulna são propensas a desvio residual ou recurrente e podem requerer uma fixação cirúrgica. A reconstrução tardia das lesões crònicas de Monteggia em crianças podem ser complicadas e imprevisíveis. 
A chave para um bom resultado após uma fratura luxação tipo Monteggia do antebraço ainda permanece sendo o reconhecimento precoce da luxação proximal radio-ulnar
Definição 
É a causa mais comum de compressão nervosa periférica. O nervo medial é comprimido ao atravessar o túnel do carpo no punho. O túnel é composto pelos ossos do carpo dorsalmente e o ligamento transverso do carpo ventralmente. Contém tendões flexores e o nervo medial. Os sintomas tendem a afetar a mão predominante, porém, mais que a metade dos pacientes apresentam sintomas bilaterais.  Em geral é uma enfermidade adquirida.  Existe um tipo de patologia em que há uma herança familiar, mas não é muito comum.
Os sintomas da síndrome do túnel do carpo pode ser característico de várias outras patologias sistêmicas, como: artrite reumatóide, tenosinovite inflamatória, mixedema, amiloidose, sarcoidose, acromegalia, hiperparatiroidismo, hipocalcemia e diabetes mellitus.
Faixa Etária: 40 a 60 anos
Sexo predominante: feminino
QUADRO CLÍNICO
Formigamento, dor latejante e sensação de agulhadas nos dedos que são inervados pelo nervo mediano
Dor em queimação dos dedos, principalmente à noite (acroparestesia)
Os sintomas aparecem caracteristicamente ao aperto de mão ou ao friccionar as mãos
Dor nos braços
Perda de sensibilidade dos dedos
Sinal de Tinel
Sinal de Phalen
Sintomas ocorrem dirigindo o carro, lendo o jornal e usando as mãos para manobras repetitivas
Os sintomas usualmente estão confinados ao polegar, indicador e dedo médio, mas muitos pacientes não distinguem a localização e sentem toda a mão afetada
Fraqueza dos músculos tenares como um sinal tardio
Fraqueza da mão, entretanto, para algumas tarefas como abrir garrafas são notadas mais precocemente 
CAUSAS 
Incluem desordens que afetam o sistema músculo-esquelético na região do pulso, incluindo trauma, fratura de Colles, doença degenerativa articular, artrite reumatóide, cisto ganglionar, esclerodermia 
Hipotireoidismo, diabetes, gravidez 
Acromegalia, lupus eritematoso, leucemia, infecções piogênicas, sarcoidose, amiloidose primária e de Paget 
Hiperparatireoidismo e hipocalcemia 
FATORES DE RISCO 
Tarefas que envolvem movimentos repetidos de flexão e extensão dos pulsos podem influenciar no desenvolvimento da síndrome. Ocupações tais como costureiras e digitadores podem agravar a síndrome do túnel do carpo. Não há, entretanto, consenso mundial de que a síndrome está relacionada com o tipo de atividade.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Espondilose cervical
Neuropatia periférica generalizada
Lesão do plexo braquial 
EXAMES LABORATORIAIS 
Nenhum teste tem valor diagnóstico específico 
Alteração do metabolismo da glicose e da função tireoideana pode estar associados a essa síndrome 
Eletromiografia pode ser anormal em 85% dos casos, e o indicador mais sensível é o prolongamento da latência distal do nervo mediano e mais tarde o potencial de ação do nervo pode estar reduzido ou desaparecer. 
A estimulação do nervo ulnar pode também ser realizada para excluir polineuropatia generalizada 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
Raio X simples:incidências especiais podem ser realizadas para ver túnel do carpo, têm utilidade limitada a visualização de calcificações heterotópicas.
PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS
Sinal de Túnel: pequenos tapas na região proximal do pulso produzem sensação de choque, sinal de compressão nervosa
Sinal de Phalen: segurar o punho flexionado pode  causar parestesia por alguns segundos.
Utiliza-se um torniquete (por exemplo, esfigmomanômetro) e ao diminuir-se a circulação do braço os sintomas aparecem imediatamente
FRATURA GALEAZZI
Ricardo Galeazzi (1866-1952) de Milan tinha uma grande experiência em Luxação Congênita de Quadril e Escoliose Idiopática, mas e mais conhecido pela fratura de antebraço que descreveu em 1934. É a Fratura de Galeazzi que realmente é mais comum que a fratura de Monteggia.
Referências
Alexander, A.H. & Lichtman, D.M.: Irreducible distal radioulnar joint occurring in a Galeazzi fractures. Case report. J Hand Surg 6: 258-261, 1981.
NELSON ELIAS, RONALDO DA SILVA GOMES, LUÍS ANTÔNIO V. MATHIAS DOS SANTOS. Tratamento da fratura-luxação de Galeazzi. Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 8 – Agosto, 1996.
Mikic, Z.D.J.: Galeazzi fracture-dislocations. J Bone Joint Surg [Am]57: 1071-1080, 1975.

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