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Alergia alimentar UFOB – UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA Alunos: Hellen Raquel, Geórgia Borges, Phelipe Silva, Irania O QUE É A ALERGIA ALIMENTAR? São reações adversas aos alimentos que provocam reação imunológica no indivíduo INTOLERÂNCIA x ALERGIA Intolerância Dor e inchaço abdominal Náuseas Diarreia Alergia Gases Diarreia Cólicas Distensões abdominais Lesões e inchaço na pele Dificuldade de respeitar Sangramento intestinal INCIDÊNCIA E PREDISPOSIÇÃO Histórico pessoal ou familiar de atopia, idade e dieta; Pacientes atopicos com asma têm risco aumentado de desenvolvimento mais grave de reações alérgicas alimentares; Fatores não genéticos; Probabilidade superior a 50% de crianças apresentarem alergia quando os pais são alérgicos. Mesmo quando um dos pais é alérgico, a probabilidade ainda é de 30%; Uma alergia alimentar específica também depende do hábito alimentar da população; Nos estados unidos, o amendoim é um dos agentes mais comuns nas alergias alimentares. Os americanos ingerem várias toneladas de amendoim diariamente. Em contraste, na escandinávia, onde o peixe é altamente consumido, a incidência de reações alérgicas por bacalhau está aumentada. ALERGIAS ALIMENTARES Mais comuns na infância- intestino imaturo e sistema imunológico em formação; Consenso Brasileiro sobre Alergia alimentar (2007): cerca de 6% das crianças menores de 3 anos e 3,5% dos adultos são alérgicos a algum alimento ALIMENTOS ASSOCIADOS Os alérgenos alimentares mais comuns responsáveis por até 90% de todas as reações alérgicas são as proteínas do leite de vaca, ovo, amendoim, trigo, soja, peixe, frutos do mar e nozes (AAAAI, 2007; LOPES et al., 2006). PEREIRA, Ana Carolina da Silva; MOURA, Suelane Medeiros; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008. 1. LEITE DE VACA Mais comum em crianças na fase de transição alimentar; Introdução prematura do leite de vaca pode desencadear processo alérgico; A alergia ao leite de vaca é uma reação imune às proteínas presentes no leite: caseína e proteínas do soro (α-lactoalbúmina e a ß-lactoglobulina) PEREIRA, Ana Carolina da Silva; MOURA, Suelane Medeiros; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008. APLV (Alergia a proteína do leite da vaca) Mais comum nos primeiros meses de vida, no entanto, pode aparecer mais tardiamente; Principais manifestações clínicas: regurgitação e vômitos, cólica, diarreia com ou sem sangue, presença de sangue em fezes não diarreicas e constipação intestinal. RÓTULOS DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Termos pouco conhecidos: caseína, caseinatos, hidrolisados (de caseína, de proteínas do leite e do soro), lactoalbumina, β-lactoglobulina, soro de leite, creme de leite (ASBIA, 2007). PEREIRA, Ana Carolina da Silva; MOURA, Suelane Medeiros; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008. 2. OVO Frequente em crianças; Ocorre principalmente por causa das proteínas da clara; Mais de 50% das crianças que apresentam dermatite atópica podem apresentar alergia à ovoalbumina, proteína que constitui 54% do total proteico da clara do ovo. PEREIRA, Ana Carolina da Silva; MOURA, Suelane Medeiros; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008. 3. TRIGO Cereal que é a base da dieta dos brasileiros; Dentre as diversas proteínas, a principal é a ômega-gliadina, que provoca reações alérgicas mais severas, cujos sintomas incluem: rinite, asma, urticária e até anafilaxia; Glúten: composto de proteínas encontrado no trigo, centeio e cevada e causador de várias reações de hipersensibilidade diferentes da alergia ao trigo, dentre elas a Doença Celíaca. PEREIRA, Ana Carolina da Silva; MOURA, Suelane Medeiros; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008. Alimento frequente na dieta dos brasileiros, presentes em diversos produtos, como pães, massas, bolos e biscoitos 12 4. SOJA Leguminosa rica em proteínas, que também são os alérgenos; Alergia é comum em crianças e lactentes, porém normalmente é transitória; Alimentos que contém soja: Molho shoyu, tofu, amido vegetal, proteína texturizada; chocolates (contém soja, descrita como leticina de soja); Óleo de soja é seguro para os alérgicos, já que remove as proteínas que causam alergia; Quadro clínico é semelhante a outras alergias alimentares: urticária, angioedema e quadros intestinais. 5. Amendoim e castanhas Alimentos com alto teor de proteínas, o que aumenta sua alergenicidade; Assim como o amendoim, a alergia a castanhas (nozes, avelã, castanha-do-Brasil) é mais comum em adultos e pode provocar graves reações, como anafilaxia; Principais proteínas alergénicas do amendoim: vicilina, conglutina, glicinina; Reações envolvem a pele e os sistemas respiratório (estridor, sibilância, dispneia, tosse) e gastrintestinal (diarreia, vômitos). 6. PEIXES E FRUTOS DO MAR Alergia a mariscos (lagostas, caraguejo, camarão) é mais frequente em adultos; Estão entre os que ocasionam as reações mais severas: inchaço nos lábios, faringe, laringe (edema de glote), urticária (erupções vermelhas na pele) e coceiras; Ingestão pela mãe durante a gestação e a amamentação pode sensibilizar mais facilmente o bebê. PEREIRA, Ana Carolina da Silva; MOURA, Suelane Medeiros; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008. TESTE PRICK OU DE PUNTURA O antebraço do paciente é limpo com álcool e são pingadas uma ou duas gotas dos alérgenos a serem testados. Depois, é feita uma picada leve (puntura) no local de cada gota. Se houver reação positiva (vermelhidão, inchaço) na área de alguma daquelas gotas, diz-se que a pessoa é alérgica àquela substância. Esse teste é aplicado na suspeita de alergia alimentar ou inalatória. É um teste seguro, rápido e não causa dor. TESTE DE CONTATO Os alérgenos testados são colocados em pequenas câmaras já coladas em uma fita micropore. Essas fitas têm espaço para até 10 alérgenos — e elas são coladas nas costas do paciente por 48 horas. Após esse tempo, as fitas são retiradas. O médico pode pedir que a pessoa passe mais 24 horas sem se expor ao sol. Esse teste é utilizado para verificar a alergia a qualquer substância e pode causar reações intensas — que precisam de tratamento médico adequado. TESTE INTRADÉRMICO Com o auxílio de uma seringa de agulha fina, uma amostra do alérgeno é injetada sob a pele. A reação pode ser verificada em poucos minutos ou em até 24 horas. O teste intradérmico pode detectar reações alérgicas alimentares, inalatórias ou medicamentosas. É um teste bem sensível e que também pode ser utilizado para saber se o paciente já recebeu determinadas vacinas. Por ter o alérgeno injetado na pele, esse teste pode causar reações intensas. EXAME DE SANGUE Coleta-se uma amostra de sangue para procurar anticorpos para o alérgeno. Se não houver certeza de qual substância é o alérgeno, então, é necessário realizar o exame para várias delas. Esse teste é usado nos casos em que a pessoa já apresentou uma reação severa anteriormente — ou quando todos os outros exames não apresentaram resultados conclusivos. Tem um custo maior que os demais, mas não apresenta riscos para o paciente. As crises alérgicas tendem a ser mais fortes a cada vez que a pessoa entra em contato com o que provoca essa reação. Elas podem ser leves, muito graves e até colocar a vida do paciente em risco. A automedicação pode agravar ou mascarar casos de alergia. Por isso, procure sempre o médico. Somente um especialista pode indicar o teste de alergia e o tratamento necessários. TRATAMENTO Não existe um medicamento específico para prevenir a alergia alimentar; Utilização de medicamentos específicos para o tratamento dos sintomas (crise) sendo de extrema importância fornecer orientações ao paciente e familiares para que se evite novos contatos com o alimento desencadeante; Se atentar a verificação do rótulo dos alimentos industrializados para identificar nomes relacionados ao alimento que desencadeia a alergia; Em alguns casos, principalmente nas crianças, a exclusão rigorosa do alimento parece promover a diminuição da alergia; Reintrodução do alimento e observação dos sintomas. REFERÊNCIAS Teste de alergia: entenda como funciona o exame. Acessado em 27/01/2018 às 19h https://blog.drconsulta.com/2017/07/teste-de-alergia-entenda-como-funciona-o-exame/ Alergia alimentar. Acessado em 23/01/2018 às 23h http://www.asbai.org.br/secao.asp?s=81&id=306 Alergia alimentar: definições, epidemiologia e imunopatogênese. Acessado em 23/01/2018 às 22h http://www.sbnpe.com.br/wp-content/uploads/2016/12/Artigo-9-3-2012.pdf PEREIR, Ana Carolina da Silva; MOURA, Suelane Medeiros; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas Ae da Saúde, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008.
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