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slides 5 Estudo das Relações Étnico-raciais Afro-brasileira, Africana e Indígena

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Estudos das Relações 
Étnico-raciais para o Ensino 
de História e Cultura 
Afro-brasileira e Africana 
e Indígena
Aula 5
Prof. Me. Sergio Luis 
do Nascimento 
Relações Raciais e o 
Combate às Desigualdades
� As primeiras tentativas de 
políticas públicas nas décadas 
de 1980, 1990 e 2000
� História da emergência dos 
movimentos sociais negros e 
indígenas e o papel dos novos 
sujeitos na educação
� Análise das ações afirmativas 
e seus aspectos históricos 
e conceituais
� Negros e brancos em livros 
didáticos
Contextualização
Políticas Públicas nas 
Décadas de 1980, 
1990 e 2000
� A análise das Políticas 
Educacionais deveria, em 
primeiro lugar, levar em conta 
o movimento histórico e político 
dos movimentos sociais
� Importante salientar que os 
pesquisadores(as) da área 
educacional não querem 
responsabilizar a escola pela 
superação do racismo, mas estes 
entendem a importância e o 
espaço privilegiado de intervenção 
e de combate que a escola exerce
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Final da Década 
de 1970/1980
� Destaca-se o surgimento do 
Movimento Negro Unificado (MNU)
� Agentes de Pastoral Negras 
(APNs) – 1983
� Nesse período, a Fundação para 
Livro Escolar propõe a busca de 
um livro didático “livre da 
presença de preconceitos e 
inverdades”
� Em 1984, foi realizado, em 
São Paulo, o Terceiro Encontro 
de Agentes de Pastoral Negros
� Em 1986, foi concluída a pesquisa 
“Diagnóstico sobre a situação 
educacional de negros e negras no 
Estado de São Paulo”, realizada 
pela Fundação Carlos Chagas
� Em 1988, o Ministério da Cultura 
promoveu o Programa do 
Centenário da Abolição, no 
qual foi incluso o projeto 
“Salve 13 de Maio”
� O dia da Abolição da Escravatura 
foi transformado e incorporado, 
por solicitação de movimentos 
negros, em dia de debate e 
denúncia contra o racismo
� A Constituição Brasileira de 
1988 revolucionou as bases 
legais da defesa dos direitos 
humanos no país e também 
reconheceu os princípios de 
tolerância, do multiculturalismo 
e da dignidade individual
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Década de 1990
� Em 1994, o Ministério da 
Educação realizou e divulgou um 
estudo reconhecendo que os 
conteúdos veiculados pelo livro 
didático vinham estimulando o 
preconceito racial
� Em 1995, a comemoração dos 
trezentos anos da morte de Zumbi 
dos Palmares resultou na Marcha 
Zumbi Contra o Racismo pela 
cidadania e vida
Década 2000
� Lei no 10.639/03 – que estabelece 
a obrigatoriedade do ensino de 
história e cultura afro-brasileira 
no Ensino Fundamental e Médio
� Foi criada, também em 2003, a 
Secretaria Especial de Políticas 
de Promoção de Igualdade 
Racial (Seppir)
� Em 2008, foi alterada a 
Lei no 9.394/96, modificada 
pela Lei no 10.639/03, que 
estabelece a Lei no 11.645/08, 
que incluiu no currículo oficial 
a temática indígena
� 2009 – Plano Nacional de 
Implementação das Diretrizes 
Curriculares Nacionais para 
Educação das Relações Étnico-
raciais e para o ensino de História 
e Cultura Afro-brasileira
• Africana e indígena
• Lei no 11.645/2008
• Lei no 12.288/2010 – Estatuto 
da Igualdade Racial
Instrumentalização
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Média de Anos de Estudos 
no Brasil – IBGE 2009/2010
� Negros possuem desvantagem educacional em todas as 
e regiões e Estados do país
Para Refletir
� Qual é o impacto da baixa 
escolaridade na busca por 
melhores oportunidades de vida?
� A década de 2000 no Brasil foi 
marcada por polêmico debate, na 
sociedade civil, no Estado, sobre 
a implantação de ação afirmativa 
para negros (pretos e pardos). 
A reivindicação destas medidas 
decorre de mudanças político-
sociais nos âmbitos internacional 
e nacional
� É neste contexto que as ações 
afirmativas ganham força e 
entram na agenda política do 
governo brasileiro. Contudo, é 
preciso ressaltar que este tipo de 
política pública preferencial é 
resultado, além desse contexto 
político internacional e nacional, 
também de um histórico 
protagonismo do Movimento Social 
Negro Brasileiro
Aplicação
Diversidade na Prática
� Compromisso de valorizar a 
diversidade como uma política 
a ser praticada em toda a 
organização
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� Programa Especial de Admissão 
de Aposentados
� Programa de Estímulo ao 
Voluntariado
� Programa de Apoio a Portadores 
de Deficiência Física
� Programa de Apoio e Assistência 
à Drogadependência
� Programa de Prevenção da Aids
Síntese
� A promoção da Igualdade Racial 
intervém prioritariamente – e é 
muito bom que assim seja – sobre 
as consequências materiais do 
racismo
� Embora os prejuízos simbólicos 
se manifestem também 
materialmente, explodir a carga 
de negatividade associada à 
imagem negra e romper com a 
naturalização de crenças e valores 
discriminatório exigem mais do 
que ação política em sentido 
estrito. (...)
(...) Demandam vasta e 
consistente ação cultural capaz de 
mobilizar vontades individuais e 
coletivas e de construir novos 
sentidos de justiça e de 
democracia na vida social
(PEREIRA, 2008)
Referências de Apoio 
� CARVALHO, Ana Paula Comin de 
et al. Desigualdades de gênero, 
raça e etnia. Curitiba: 
InterSaberes, 2012. 
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� FREITAS, Fátima e Silva. A 
diversidade cultural como 
prática na educação. Curitiba: 
Ibpex, 2011. 
� PAULA, Claudia Regina de. 
Educar para a diversidade: 
entrelaçando redes, saberes e 
identidades. Curitiba: Ibpex, 
2010.

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