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Xiltol e sua aplicabilidade

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Introdução 
O xilitol é um álcool pentahidroxilado (pentiol) de xilose, é um produto intermediário do metabolismo de carboidratos em humanos e animais. Pode ser encontrado no sangue em quantidades baixas, a concentração fica na faixa de 0,03 – 0,06 mg/100ml de sangue. Também existe xilitol em cogumelos (Psalliota campestris) e em muitas frutas e vegetais. Porém a extração de xilitol a partir destas fontes é economicamente inviável, uma vez que este ocorre em baixas concentrações. Logo, em escala comercial o xilitol é convencionalmente produzido por processo químico. Através de hidrogenação catalítica da xilose pura, obtida de materiais lignocelulósicos contendo altos teores de xilana. 
O xilitol:
De estrutura aberta, a molécula de xilitol possui cinco grupos hidroxila (OH), cada um deles ligado a um átomo de carbono, razão pela qual esse composto é conhecido como poliidroxiálcool acíclico ou pentitol.
A aticariogeicidade, uma das propriedades mais relevantes do xilitol, é determinada principalmente pela sua não-fermentabilidade por bactérias do gênero Streptococcus, cuja proliferação na flora bucal torna-se então limitada. Com a redução da concentração de Streptococcus mutans, diminui a quantidade de polissacarídeos insolúveis e aumenta a de polissacarídeos solúveis, o que resulta em uma placa menos aderente e de fácil remoção pela escovação habitual dos dentes (König,2000; Gales, Nguyen, 2000).
Estudos mostram que indivíduos que utilizam o xilitol tiveram a salivação estimulada em comparação quanto ao uso do açúcar comum. A salivação aumenta pelo agradável sabor do adoçante e, uma vez aumentada a quantidade de saliva, aumenta também a quantidade dos minerais nela presentes. Alguns desses minerais (íons de cálcio e fosfato) promovem a remineralização dos dentes e, consequentemente, a reversão das cáries em estágio inicial.
A lavagem bucal com solução de xilitol evita a queda do pH da superfície dos dentes, uma das causas do aparecimento de cáries. Com o uso da solução há o aumento da do fluxo salivar, isso faz com que o pH da placa se eleve, consequentemente se neutraliza os ácidos produzidos por outros carboidratos fermentescíveis que tenham sido ingeridos. Com isso, elavam-se também os níveis de algumas enzimas, aumentando a capacidade tamponante e a atividade bacteriostática da saliva. Dessa forma o ambiente bucal torna-se pouco favorável ao desenvolvimento das bactérias.
Em comparação com outros edulcorantes, o xilitol acarreta maiores benefícios para a saúde bucal, prevenindo a incidência de cáries ou reduzindo a sua formação. Em um estudo, avaliou-se o efeito de gomas de mascar contendo xilitol ou sorbitol em pacientes pertencentes a uma população de alto risco de desenvolvimento de cáries. Essas pessoas consumiram de 3 a 5 unidades de gomas de mascar por dia, durante 40 meses. Os resultados mostraram que as gomas de mascar que continham xilitol foram capazes de reduzir em até 63% as cáries desses pacientes, enquanto as que continham sorbitol reduziram as cáries em apenas 30% (Gales, Nguyen, 2000).
Em resumo, o xilitol contribui para a saúde bucal de seis maneiras: (1) reduzindo a incidência de cáries; (2) estabilizando íons cálcio e fosfato na saliva e conseqüentemente remineralizando os dentes; (3) estabilizando as cáries já formadas; (4) reduzindo o crescimento de Streptococcus mutans e Lactobacillus na saliva; (5) estimulando a formação da saliva (sem aumentar a produção de ácidos na placa dentária); (6) controlando o pH da placa e a capacidade tamponante da saliva, após o consumo de sacarose.
Tabela de Características e propriedades físico-químicas do xilitol
Conclusão 
O xilitol é um açúcar-álcool altamente funcional, muito útil para tratamentos e prevenções de doenças. Destaca-se principalmente na saúde bucal, pois sua utilização contribui na redução da incidência de cáries, na estabilização das cáries já formadas e na remineralização dos dentes, tornando-se um forte aliado nos tratamentos odontológicos. 
Referências
MUSSATTO, Solange Inês; ROBERTO, Inês Conceição. Xilitol: edulcorante com efeitos benéficos para a saúde humana. Rev. Bras. Cienc. Farm.,  São Paulo,  v. 38, n. 4, dez.  2002.
SILVA, Silvio Silvério. et al. Xilitol: um adoçante alternativo na indústria de alimentos. Alim. Nutr., São Paulo, n. 5, p.109-117, 1994.
GALES, M. A, NGUYEN, T. Sorbitol compared with xylitol in prevention of dental caries. Ann. Pharmacother., v.34, p.98-100, 2000.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Trabalho I – Xilitol
Francielle Ramos Ferreira
Prof.: Guilhian Leipnitz
Porto Alegre, 15 de maio de 2014.

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