Prévia do material em texto
Compactação de Campo Terraplenagem e Pavimentação Solo que não apresenta as condições requeridas pela obra • pouco resistente • muito compressível • apresenta características que deixam a desejar do ponto de vista econômico. • A compactação pode ser um método de estabilização e melhoria deste solo - através de processo manual ou mecânico, que visa reduzir o volume de vazios do solo. • A compactação em campo de um solo é a sua densificação por meio de equipamento mecânico, um rolo compactador ou soquetes manuais (pequenas valetas). Um solo, quando transportado e depositado para a construção de um aterro, fica num estado relativamente fofo e heterogêneo e, portanto, além de pouco resistente e muito deformável, apresenta comportamento diferente de local para local empolamento. Compactação Fatores médios de conversão de volumes para diversos tipos de terrenos Empolamento: Um material a ser terraplenado, possuidor de peso W, ocupa no corte de origem um volume Vcorte. Ao ser escavado, este mesmo material sofre um desarranjo de suas partículas, de forma que o mesmo peso passa a ocupar um volume Vsolto. Finalmente, após ser descarregado e submetido a um processo mecânico de compactação, o material ocupará um terceiro volume, Vcomp. Para os solos, materiais mais freqüentemente envolvidos nas operações de terraplenagem, prevalece entre estes volumes a seguinte relação: • Vcomp < Vcorte < Vsolto • comp > corte > solto 1 corte solto corte solto V V Meios empregados para estabilizar um solo Princípios para Compactação em Campo • Pressão estática → aplicada por rolos estáticos (cilindro liso, de pneus e pé de carneiro). Ocorre inicialmente deformações plásticas, e a medida que o solo vai densificando, predominam deformações elásticas. Pressão decorrente de forças verticais aliadas a outras variáveis de movimento: variação da área de contato dos pneus, cargas e velocidade. • Vibração → aplicada por rolos e compactadores vibratórios. Produz- se o deslocamento de sucessivas e rápidas ondas de pressão que movimentam as partículas e reduzem o atrito entre elas. Força vertical é aplicada de forma intermitente em freqüências movimentando as partículas/grãos no interior das camadas. • Impacto → aplicado por apiloadores e cargas de impacto. É gerada uma onda de pressão que atua em grande profundidade. Esforço definido como golpe direto no material. Na compactação é representado pela ação das patas do rolo contra o solo. Princípios para Compactação em Campo Fatores que influem na compactação e escolha dos equipamentos a utilizar • Energia de compactação → energia transferida pelo equipamento ao solo: P = peso próprio do equipamento (pressão estática) N = número de passadas do equipamento v = velocidade do rolo e = espessura da camada e.v N.P fE Para obter maiores graus de adensamento, deve-se PELA ORDEM, tentar: • aumentar o peso (P) do rolo; • aumentar o número (N) de passadas ; • diminuir a velocidade (v) do equipamento de compactação ; • reduzir a espessura (e) da camada e.v N.P fE • Umidade do solo – < compactação → irrigação: caminhão tanque com barra de distribuição e bomba hidráulica; – > compactação → aeração: exposição a vento e ao sol, com espalhamento por arados, grades, pulviromisturadores ou motoniveladores. Fatores que influem na compactação e escolha dos equipamentos a utilizar • Número de passadas Fatores que influem na compactação e escolha dos equipamentos a utilizar Grau de compactação aumenta substancialmente nas primeiras passadas, e as seguintes não contribuem significativamente para essa elevação; Resultados experimentais indicaram que um número excessivo de passadas produz super compactação superficial, principalmente em se tratando de rolo vibratório; Insistir em aumentar o número de passadas pode produzir perda no grau de compactação, por destruição de uma estrutura que acabou de ser formada, além de perda de produção e desgaste excessivo do equipamento, principalmente por impacto em superfície já endurecida; Geralmente é preferível aumentar o peso e/ou diminuir a velocidade do equipamento. Fatores que influem na compactação e escolha dos equipamentos a utilizar • Espessura da camada: Por razões econômicas, prefere-se que a espessura seja a maior possível; No entanto o que predomina na decisão são as características do material, o tipo de equipamento e a finalidade do aterro; Equipamentos diversos exigem espessuras de camada diferentes; Geralmente se adotam espessuras menores que as máximas, para garantir compactação uniforme em toda a altura da camada. Em obras rodoviárias, fixa-se em 30 cm a espessura máxima compactada de uma camada, após compactação, aconselhando- se como normal 20 cm, para garantir a homogeneidade. Para materiais granulares, recomenda-se no máximo 20 cm compactados. Resultados obtidos com aterros experimentais podem modificar tais especificações TIPO DE ROLO PESO MÁX (ton) ESPESSURA MÁX APÓS COMPACTAÇÃO UNIFORMIDADE DA CAMADA TIPO DE SOLO Pé de carneiro estático 20 40 cm Boa Argilas e siltes Pé de carneiro vibratório 30 40 cm Boa Misturas de areia com silte e argila Pneumático leve 15 15 cm Boa Misturas de areia com silte e argila Pneumático pesado 35 35 cm Muito boa Praticamente todos Vibratório com rodas metálicas lisas 30 50 cm Muito boa Areias, cascalhos, material granular Liso metálico estático, 3 rodas 20 10 cm Regular Materiais granulares, brita Rolo de grade ou malha 20 20 cm Boa Materiais granulares ou em blocos Combinados 20 20 cm Boa Praticamente todos Escolha do Rolo Compactador Fatores que influem na compactação e escolha dos equipamentos a utilizar • Homogeneização → a camada de solo solto deve ser pulverizada de forma homogênea. Deve-se evitar torrões secos ou muito úmidos, blocos e fragmentos de rocha; • Amplitude e freqüência das vibrações → A freqüência recomendada é de 1500 a 3000 vibrações por minuto, mas alteração entre esses valores altera pouco o efeito da compactação. Já a amplitude aumentada causa sensível aumento no grau de compactação, para todas as freqüências pois acrescenta ao peso do rolo vibratório o efeito de impacto. Fatores que influem na compactação e escolha dos equipamentos a utilizar • Velocidade de rolagem A movimentação dos pé-de-carneiro em baixa velocidade acarreta maior esforço de compactação, mas a medida que a parte inferior da camada se adensa, a velocidade aumenta naturalmente. A velocidade de um rolo compactador é função da potência do trator. Ao início, usar 1ª marcha, mas a medida que o solo se adensa, usar a segunda marcha. Rolos pneumáticos admitem velocidades da ordem de 10 a 15 km/h, rolos pé-de-carneiro 5 a 10 km/h e vibratórios de 3 a 4 km/h. Aos primeiros são recomendadas essas velocidades maiores, porque as ações dinâmicas oriundas do seu grande peso acusam os pontos fracos de compactação, principalmente quando esta é feita em umidade superior à ótima (aparecem borrachudos). A baixa velocidade recomendada para o equipamento vibratório permite a compactação com menor número de passadas, pelo efeito mais intenso das vibrações Para ajuste destes fatores que influem na compactação são muitas vezes realizadas “pistas experimentais”.L = largura do rolo compressor (m); E = espessura da camada (cm); V = velocidade do rolo (km/h); N = número de passadas do rolo. N.V.E.L.R 10 O rendimento de um rolo pode ser avaliado por: Equipamentos para Compactação 1. Rolos Compressores • Rolo liso • Rolo vibratório • Rolo pneumático • Rolo pé-de-carneiro • Rolo combinado • Rolos especiais - Rolo de grade - Rolo de placa Os equipamentos de compactação são divididos em 2 categorias: os soquetes mecânicos e os rolos compressores. – Rolo liso → Tambor de aço através do qual se aplica carga ao solo. O tambor pode estar vazio ou cheio com água, areia ou pó de pedra (aumento da energia de compactação). Utilizado na compactação de pedregulhos, areias e pedra britada em camadas < 15 cm. Desvantagem: pequena superfície de contato. – Rolo vibratório → Rolo dotado de uma massa móvel com excentricidade em relação a um eixo, provocando vibrações de certa freqüência (1000 a 4800 ciclos/minuto). Ajustam-se as vibrações para que entrem em ressonância com as partículas de solo. Apresentam maior rendimento a baixas velocidades. Utilizado na compactação de solos granulares (areias, pedregulhos, britas) lançados em camadas < 15 cm. O efeito das vibrações cria um rápido entrosamento dos grãos desde o fundo da camada para a superfície, obtendo altas densidades pela redução dos vazios de ar dentro da mistura. – Rolo pneumático → Plataforma apoiada em eixos com pneus. O número de pneus por eixo é variável (3 a 6), mantendo-se um alinhamento desencontrado para melhor cobertura. A pressão de contato é função da pressão interna dos pneus. É aumentada a carga por roda com o emprego de lastro. Empregado para quase todos tipos de solos, especialmente para solos arenosos finos em camadas de até 40 cm. – Rolo pé-de-carneiro → Consiste de tambor de aço onde são solidarizadas saliências (patas) dispostas em fileiras desencontradas (90 a 120 por rolo). O pisoteamento propicia o entrosamento entre as camadas compactadas. A medida que vai aumentando a compactação, há menor penetração, resultando maior pressão de contato. Empregado na compactação de solos coesivos (argilas e siltes) em camadas de 10 a 20 cm. – Rolos combinados → Combinação de tipos básicos. Ex: rolos pneumáticos ou lisos com dispositivo vibratório. – Rolos especiais: • rolo de grade - rolo que na superfície lisa é solidarizada grade de malha quadrada. Compactação de material granular ou solos muito entorroados; • rolo de placas - rolo que na superfície lisa são solidarizados segmentos de placa descontínuos. • São compactadores de impacto utilizados em locais de difícil acesso para os rolos compressores, como em valas, trincheiras, etc. • Possuem peso mínimo de 15 kgf, podendo ser manuais ou mecânicos (sapos). • A camada compactada deve ter 10 a 15 cm para o caso dos solos finos e em torno de 15 cm para o caso dos solos grossos. 1. Rolos Compressores 2. Soquetes [1] De percussão tipo sapo [2] Tipo placa [3] Tipo placa reversível. Soquetes: Aplicação dos rolos compressores De acordo com o tipo de solo e a espessura da camada, o número de impactos por ponto tocado pelos rolos deve ser de maior ou de menor intensidade. Para situações mais difíceis (início da compactação) não deve ser utilizado esforço superficial, pois poderiam surgir “lâminas” que se refletiriam em densificação irregular. Quando, porém, em camadas de menor espessura, o esforço não deve ser o concentrado pois fatalmente ocorreriam rebotes do solo, “devolvendo” ao rolo seu próprio esforço Escolha do equipamento de compactação a)Solos coesivos: há uma parcela preponderante de partículas finas e muito finas (silte e argila), nas quais as forças de coesão desempenham papel muito importante, sendo indicado a utilização de rolos pé-de- carneiro e os rolos conjugados. b) Solos granulares: há pouca ou nenhuma coesão entre os grãos, existindo entretanto atrito interno entre eles, sendo indicado a utilização rolo liso vibratório. c) Mistura de solos: encontra-se materiais coesivos e granulares em porções diversas, não apresenta característica típica nem de solo coesivo nem de solo granular, sendo indicado a utilização de pé-de-carneiro vibratório. d) Mistura de argila, silte e areia: rolo pneumático com rodas oscilantes. e) Qualquer tipo de solo: rolo pneumático pesado, com pneus de grande diâmetro e largura. Para que se possa efetuar um bom controle de compactação do solo em campo, temos que atentar para os seguintes aspectos: • tipo de solo; • espessura da camada; • entrosamento entre as camadas; • número de passadas; • tipo de equipamento; • umidade do solo; • grau de compactação alcançado. Controle de Compactação a) Escolha da área de empréstimo (problema técnico- econômico) →distância de transporte, características geotécnicas e umidade do material em relação a umidade de compactação; b) Limpeza e regularização da área de trabalho; c) Lançamento e espalhamento do material →uso de unidades de transporte; Procedimentos Gerais de Compactação no Campo Seqüência de Operações d) Regularização da camada → uso de motoniveladora para acerto da altura da camada. Espessura das camadas → 30 cm de material fofo para se ter 15 a 20 cm de solo compactado (incluindo 2 a 5 cm da camada anterior); Procedimentos Gerais de Compactação no Campo Seqüência de Operações e) Pulverização e homogeneização do material da camada → remoção ou desagregação de torrões secos, material aglomerado ou fragmentos de rocha alterada por uso de escarificadores ou arados de disco; Procedimentos Gerais de Compactação no Campo Seqüência de Operações f) Acerto da umidade →irrigação (caminhões pipa e irrigadeiras) ou aeração (arados de disco). Homogeneização e conferência da umidade; Procedimentos Gerais de Compactação no Campo Seqüência de Operações g) Compactação propriamente dita → uso de equipamentos escolhidos de acordo com o tipo de solo e de serviço. N° de passadas de acordo com as especificações de densidade ou até atingida a espessura de camada esperada. Rolagem em passadas longitudinais das bordas ao centro com superposição de, no mínimo, 20 cm entre as passadas; h) Controle de compactação → controle sobre os valores de teor de umidade (ót - tolerância de ±2 a 3%) e dmáx pelo grau de compactação especificado; i) Escarificação para a camada seguinte. Procedimentos Gerais de Compactação no Campo Seqüência de Operações Assim alguns cuidados devem ser tomados: 1) A espessura da camada lançada não deve exceder a 30 cm, sendo que a espessura da camada compactada deverá ser menor que 20 cm. 2) Deve-se realizar a manutenção da umidade do solo o mais próximo possível da umidade ótima. 3) Deve-se garantir a homogeneização do solo a ser lançado, tanto no que se refere à umidade quanto ao material. Deve-se obter sempre valores de grau de compactação superiores a 95%. Caso estas especificações não sejam atendidas, o solo terá de ser revolvido, e uma nova compactação deverá ser efetuada. Especificações para Compactação As especificações modernas de compactação diferem bastante das antigas, porque estas estabeleciam minuciosamente os parâmetros, fixando o tipo de equipamento a ser usado, a espessura da camada, o número de passadas, etc. Atualmente, fixa-se apenas o peso específico a ser atingido no campo (campo), deixando-se todos os fatores já citados a critério do executor e da fiscalizaçãoda obra. Assim, terão estes ampla liberdade de testar os equipamentos disponíveis no solo existente, somente ajustando os diversos parâmetros no sentido de se conseguir a compactação bem feita e de maneira econômica. - Grau de Compactação - 100GC máxd campod • d campo: peso específico aparente seco “in situ” (no aterro executado). • d máx: peso específico aparente seco máximo obtido no ensaio de Proctor, no laboratório, com a energia de compactação especificada. - Grau de Compactação - As especificações atuais costumam referir-se ao grau de compactação GC a ser atingido. As especificações do DNER estabelecem que os aterros deverão ser compactados, até 60 cm abaixo do greide, atingindo o peso específico aparente seco correspondente a 95% do peso específico obtido no ensaio de compactação. Os últimos 60 cm do aterro, que servirão de subleito para o pavimento, serão compactados até atingirem 100% do peso específico obtido no ensaio acima mencionado. A umidade do material deverá ser a umidade ótima determinada naquele ensaio, com variação de ± 3%. A espessura das camadas já compactadas será de 20 a 30 cm. Controle de Compactação no Campo Comparação entre o grau de compactação obtido (GC) e o especificado. Determinação do teor de umidade e do peso específico da massa de solo compactado. 1. Determinação do teor de umidade • Método Speedy (Speedy Moisture Test) • Método da Frigideira • Método Expedito do Álcool • Método Sppedy: DNER ME 052/94 A determinação do teor de umidade de solos e agregados miúdos com utilização do aparelho “Speedy” tem base na reação química da água existente em uma amostra com o carbureto de cálcio, realizada em ambiente confinado. CaC2 + 2 H2O C2 H2 + Ca (OH)2 (carbureto de cálcio + água acetileno e hidróxido de cálcio) O gás acetileno ao expandir-se gera pressão proporcional à quantidade de água existente no ambiente. A leitura dessa pressão em um manômetro permite a avaliação do teor de umidade de amostras. • Método Sppedy: Conjunto “Speedy”: garrafa+tampa+manômetro, tabela ou curva de calibração do aparelho e eventualmente duas ou três esferas de aço. • Método Sppedy: Colocar uma amostra de solo na câmara do aparelho “Speedy”. Introduzir as esferas de aço e a ampola com carbureto de cálcio. Agitar repetidas vezes a câmara para a quebra da ampola (surgimento de pressão assinalada no manômetro). Consultar tabela de aferição com leitura manométrica e peso de amostra para determinação da porcentagem de umidade em relação ao peso total de amostra úmida. Execução 100 100 speedy speedy = teor de umidade em relação ao peso seco (%) speedy = teor de umidade do aparelho (%) O processo expedito mais comumente empregado é o processo da frigideira. Com uma frigideira e fogareiro faz-se a secagem violenta e rápida, no próprio campo, das amostras. Esse processo tem a desvantagem de queimar a matéria orgânica e retirar água de cristalização da argila. • Método da frigideira • Método expedito do álcool DNER ME 088/94 A umidade é determinada misturando-se álcool etílico á amostra e posterior queima da mistura. Controle de Compactação no Campo Comparação entre o grau de compactação obtido (GC) e o especificado. Determinação do teor de umidade e do peso específico da massa de solo compactado. 1. Determinação do teor de umidade 2. Determinação do peso específico • Método do Frasco de Areia • Método do Cilindro de Cravação • Método do Óleo • Método do Balão de Borracha • Método Nuclear • Método Speedy (Speedy Moisture Test) • Método da Frigideira • Método Expedito do Álcool • Método do frasco de areia FRASCO DE AREIA REGISTRO VOLUME ESCAVADO O método utiliza-se um frasco de areia ao qual se adapta um funil munido de um registro. Após ter-se escavado um volume determinado no solo, enche- se o buraco resultante com areia de densidade conhecida contida no frasco. Comparando o peso necessário para encher o buraco com o peso da amostra escavada, temos a densidade do solo naquele ponto, ou seja, a diferença de peso, antes e depois do enchimento do furo observada no frasco de areia, dividido pelo peso específico da areia (areia), fornece o volume V procurado. • Método do frasco de areia DNER ME 092/94 ou ABNT NBR 7185/86 Exemplo – Método do frasco de areia: Exemplo – Método do frasco de areia: • Método do cilindro de cravação O amostrador é um cilindro oco com a parte inferior em bisel e cujas dimensões internas são conhecidas, permitindo o cálculo do volume V. O amostrador é cravado no solo por percussão, retirando-se a amostra (peso úmido – W). Conhecendo-se o teor de umidade da amostra, calcula-se o peso seco da amostra e determina-se diretamente d campo. Este processo tem a vantagem de trabalhar com a amostra não perturbada, o que daria maior precisão ao método. ABNT NBR 9813/87: Cilindro de cravação • Cilindro de cravação Cilindro e anéis biselados Exemplo – Método cilindro de cravação: Exemplo – Método cilindro de cravação: • Método do óleo Executa-se um furo de 10 cm de diâmetro por 15 a 20 cm de altura, retirando-se cuidadosamente o solo, e determina-se o peso úmido (W) do material que ocupava o volume (V) do furo, que não se conhece. Para o cálculo do peso específico natural (), resta a determinação deste volume. Basta colocar numa proveta certa quantidade de óleo de motor (SAE 30), cujo o peso específico (óleo) é ensaiada previamente no laboratório, pesando-se o conjunto tara + óleo (W’). Em seguida enche-se o furo até que o óleo ocupe o volume V, em sua totalidade, e novamente pesa-se a tara + óleo (W’’). óleo ''W'W V • Método do Balão de Borracha (Densímetro) Consiste na introdução de um balão de borracha num buraco previamente perfurado, que quando cheio de água, permite a leitura do volume que a amostra ocupava. Conhecendo-se o peso, determina-se a massa específica aparente. É um método usado para solos coesivos ou que foram compactados. Não se adapta a solos moles que se deformem sob uma pequena pressão ou em que o volume do buraco não possa ser mantido num valor constante. DNER ME 036/94 • Método Nuclear Desde o final da década de 50 vem sido testado , utilizado e aperfeiçoado o método de determinação de umidade e densidade de solos através da energia nuclear. Ele apresenta 2 grandes vantagens: rapidez e confiabilidade. Tem sido comprovado na prática que o método é de seis a dez vezes mais rápido do que os tradicionais, possibilitando assim uma grande economia na obra. Os resultados são gerados através de um processo que elimina toda uma série de erros humanos ou de equipamento e material (balança descalibrada, areia fora das especificações, etc). Densidade A medição se faz através da emissão de raios gama, por uma fonte radioativa. Este raios são contados por um detector após terem atravessado o material. Dependendo da densidade, o número de raios que chegam ao detector será maior ou menor. Existem 2 opções para a operação, dependendo do material e de sua espessura: • retrotransmissão • transmissão direta • Método Nuclear