RELATORIO CRISTALIZAÇÃO FINALIZADO

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Relatório de Química
Tema: Cristalização
Acadêmicos: 
Ana Clara Miranda de Brito,
Deborah Porto De Almeida Cardoso,
Dejane Helena Da Silva Miranda,
Nelson de Assis Costa Júnior,
Matheus Jonas Albuquerque Teixeira,
 Curso: Engenharia de Produção (2ª semestre)
Data: 30/10/2017
Professor: Tauany M. Vieira
Belém – PA
Outubro/2017
Introdução
A cristalização é uma operação de separação onde, partindo de uma mistura liquida se obtém cristais de um dos componentes da mistura, com 100% de pureza. Na cristalização criam-se as condições termodinâmicas que levam as moléculas a aproximarem-se e a agruparem-se em estruturas altamente organizadas, os cristais.
As indústrias de beneficiamento ou de transformação de matéria prima englobam diversos setores entre eles alimentos, produtos químicos, metalurgia, veículos automotores, papel e etc. deste modo ao se fabricar produtos em grande escala, normalmente são necessárias utilizar durante o processo diversas operações unitárias, tal como a cristalização.
Objetivos
Purificar um sal através do processo de cristalização.
Materiais utilizados
Becker de 600 ml
Becker de 200 ml
Bastão de vidro 
Tripé
Tela de amianto
Bico de Bunsen
Papel filtro
Suporte universal
Termômetro de mercúrio
Funil de vidro 
Pisseta
Reagentes utilizados
Sulfato de cobre comercial CuSO4.5H2O
Metodologia 
Inicialmente foram pesados em uma balança semi-analítica 20 g de CUso4.5h2o e adicionado posteriormente à um Becker de 200ml, logo em seguida introduzido 100 ml de água destilada que estava contida na pisseta. O Becker foi levemente aquecido em um bico de Bunsen com auxílio do tripé e uma tela de amianto até que houvesse a completa dissolução dos cristais, após isso o funil de vidro foi colocado sobre o suporte universal com argola juntamente com o papel filtro devidamente dobrado e umedecido, Todo volume contido no Becker de 200 ml foi despejado no funil de vidro para que houvesse a filtragem, se encontrava abaixo do funil um Becker de 600ml preparado para receber a solução, ao fim do processo o papel filtro foi desprezado e a solução foi submetida ao aquecimento através do bico de Bunsen para que perdesse 50% do seu volume, sendo misturada ocasionalmente pelo bastão de vidro. Quando o volume reduziu em 50% o Becker foi retirado do fogo e foi aguardado até que o mesmo atingisse a temperatura de 30°C. Após atingir a temperatura desejada à solução foi filtrada novamente no funil de vidro, que logo abaixo se encontrava o Becker de 200 ml, a solução foi devidamente identificada para que, no dia seguinte pudesse ser dada continuidade ao processo. 
Foto 01: Filtragem da solução no funil de vidro.
Resultados e discussões 
Foi dissolvido 20g de CuSO4.5H2O em 100mL de água destilada. Após isso, aquecemos levemente a solução, para a melhor dissolução do sal, logo depois foi realizada a primeira filtragem onde não ficou nada retido no funil, logo após foi aquecido novamente a solução de 100 ml de CuSO4.5H2O para reduzir até a metade do volume inicial, assim que atingiu aproximadamente os 50% foi retirado do aquecimento e quando chegou a temperatura de 30° foi novamente filtrado e deixado para se realizar a pesagem dos cristais no dia seguinte.
No dia seguinte, aproximadamente ás 18:00 horas foi verificado o resultado do último processo de filtragem e não houve cristalização. Com isso não foi possível calcular o rendimento do processo, pois M2 = 0.
X = M2 (g) x 100;
 M1 (G)
X = 0 g x 100 
 20 g
X = 0; 
Uma explicação para não ter ocorrido a cristalização seria que, uma parte da solução durante o aquecimento foi perdida e o tempo de aquecimento não foi o suficiente para diminuir a quantidade de solvente.
Foto 02: Aquecimento da solução através do bico de Bunsen
Conclusões
A cristalização é um processo muito utilizado na indústria, em geral, para a criação e fabricação de produtos, é também um método eficiente e barato, e sua pureza se aproxima de 100%, portanto e muito importante aprender a realizar esse procedimento de forma correta, mesmo realizando toda a metodologia proposta à cristalização não foi satisfatória, já que o composto não cristalizou no tempo de aproximadamente 24 horas.
Foto 03: Filtro de papel sem a presença de cristais.
Pesquisa:
A Cristalização é usada quando se deseja remover de uma solução líquida o componente dissolvido (soluto) em forma de cristais. Por muitos anos, a prática comum na produção de cristais era aquecer uma solução até uma condição próxima da saturação e colocá-la em tanques retangulares abertos, onde a solução era resfriada e os cristais depositados. Entre as várias opções mais atuais, a cristalização a vácuo em operação contínua é uma delas; neste caso, a solução salina aquecida é enviada a um vaso que opera sob vácuo, onde ocorre a evaporação do solvente (pela redução da pressão) e a consequente queda de temperatura, dessa forma, cristais do soluto são produzidos pelo aumento da concentração e também pela redução da temperatura. 
Há muito tempo se efetuam a cristalização do cloreto de sódio a partir da água do mar, assim como na fabricação de pigmentos. Hoje em dia, a cristalização na indústria surge no fabrico de sal de cozinha e açúcar, no fabrico de sulfato de sódio e de amónia para a produção de fertilizantes, no fabrico de carbonato de cálcio para as indústrias de pasta e papel, cerâmica e de plásticos, no fabrico de ácido bórico e outros compostos para a indústria de inseticida e farmacêutica, entre muitos outros processos industriais. Dessa forma, concluíram que a cristalização justamente por ser um processo antigo e eficiente é muito importante para a indústria, assim como para o dia-a-dia, afinal é graças a essa técnica, que se usa, por exemplo, o sal de cozinha, açúcar e entre outros. 
Por que o sal obtido não é seco na estufa?
Resposta: O sal obtido é o sulfato de cobre penta hidratado (CuSO4.5H2O). Se este sal fosse colocado na estufa, a alta temperatura faria com que ocorresse a perda dessas 5 moléculas de água de hidratação, o que alteraria a massa dos cristais e causaria erros nos cálculos de rendimento. 
Qual a cor do sal obtido? 
Resposta: A cor obtida do sal foi azul.
Bibliografia
BARCZA, Marcos Villela. Introdução. Escola de Engenharia de Lorena EEL-USP, 2010.