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Universidade Federal do Ceará Campus Russas Curso de Engenharia Mecânica Relatório de Física Experimental Prática 03: Pêndulo Simples Aluno: Lucas Felipe Aguiar Maia Curso: Eng. Mecânica 2017.1 Professor: Dr. Anderson Cunha - Tec. Lab. Roniere Disciplina: Física Experimental para Engenharia Turma: 07A - Matrícula: 402 783 Russas - Ceará 2017 Objetivos Verificar as leis do pêndulo; Determinar a aceleração da gravidade no laboratório; Verificar a influência do comprimento (L) durante as oscilações do pêndulo; Verificar a influência da massa e da amplitude sobre o período de oscilação. Material Utilizado Coluna graduada; Cronômetro; Fios; Massas aferidas; Transferidor. Procedimento Experimental No procedimento 1, foi verificado a influência do comprimento do fio (L) sobre dez oscilações completas do pêndulo, onde foi usada uma massa m1 = 65,38 g sob um deslocamento do corpo da posição de equilíbrio até uma posição para que fome um ângulo de 15° com a vertical. Dessa forma, cronometramos o tempo três vezes para dez oscilações para cada comprimento L, repetimos o experimento variando L em 10 cm (20 cm a 60 cm). Assim, fazemos a média para uma oscilação e elevamos ao quadrado. Analogamente, no procedimento 2, verificamos a influência da massa. Determinamos o mesmo comprimento L em 65 cm para quatro experimentos, porém, variamos o ângulo com uma medida de 10° e 15° à massa m1 = 65,38 g e 10° e 15° à massa m2 = 52,89. Deste modo, cronometramos o tempo três vezes para cada dez oscilações, fazemos a média para uma oscilação e elevamos ao quadrado. Após os procedimentos, verificamos os resultados obtidos. Procedimento 01: INFLUÊNCIA DE L Massa 1 Massa 2 65,38 g 52,89 g OBS: Para minimizar o erro experimental, a mesma pessoa operou o cronômetro e o pêndulo. L(cm) ϴ m(gramas) 10T(s) 10T(s) 10T(s) T(s) T² (s²) 20 15° 65,38 g 8,90 8,78 8,94 0,887 0,7876 30 15° 65,38 g 10,91 10,91 10,81 1,087 1,181 40 15° 65,38 g 12,41 12,53 12,63 1,252 1,567 50 15° 65,38 g 14,10 14,06 14,00 1,405 1,974 60 15° 65,38 g 15,60 15,16 15,28 1,534 2,353 Procedimento 02: INFLUÊNCIA DA MASSA E AMPLITUDE L(cm) ϴ m(gramas) 10T(s) 10T(s) 10T(s) T² (s²) 65 10° 65,38 g 16,09 16,06 16,07 2,582 65 15° 65,38 g 16,19 15,94 15,84 2,556 65 10° 52,89 g 16,13 15,81 16,00 2,553 65 15° 52,89 g 16,22 15,96 15,96 2,572 Questionário Analisando os resultados experimentais obtidos: a) É possível concluir que os períodos independem da massa? Justifique. b) O que acontece com T quando a amplitude passa de 10° para 15°? E se fosse 25°? Justifique. Resposta: A massa m e a amplitude não influi no período T do movimento. Podemos notar essa afirmação de acordo com a equação que nos diz que o período de oscilação do pêndulo simples independe da abertura angular em que ele é solto, somente dependendo de parâmetros considerados fixos como o comprimento do fio do pêndulo ou haste e da gravidade local. No experimento 1, variamos somente L e vemos que ocorre um aumento no período T; no experimento 2, mantemos L e variamos a amplitude e a massa, e vemos que seus períodos foram muito próximos. Ou seja, se aumentássemos o ângulo para 25°, não ocorreria nenhuma interferência no período. Com os dados da tabela 1, trace o gráfico e explique o seu significado: a) Para T x L. Resposta: Como o período é dado por e a aceleração da gravidade é constante, à medida que variamos L, no caso foi a cada 10 cm, T cresce de acordo com a raiz da razão entre L e g. b) Para T² x L. Resposta: Da fórmula anterior, multiplicamos cada membro ao quadrado e ficamos com: T²=4π²L/g. Assim, à medida que variamos L, T² cresce linearmente. OBS: Gráfico na folha de gráficos A partir do gráfico T² x L, determine o valor da aceleração da gravidade no laboratório. Calcule também o erro experimental e cite as possíveis causas de tal erro. Resposta: A partir da fórmula do período da questão 01, isolamos g e substituímos os valores para L (em metros) e T²: Dados: L= 20 cm = 0,2 m e T² = 0,7876 s Substituindo: g = 4π²*L/T² = 4π²*0,2/0,7876 = 10,02 m/s² Tal diferença do valor teórico da aceleração da gravidade (9,81 m/s²) se deve ao fato dos erros em que o experimento foi exposto, como o movimento circular do pêndulo, o número de amostras, e ao cronômetro; são o principais contribuintes para a ocorrência de erros no experimento. Compare o resultado obtido experimentalmente para o valor médio de T, quando L=65cm, com o valor previsto teoricamente, obtido a partir da fórmula (use g=9,81m/s²). Comente. Resposta: Para o valor previsto teoricamente usamos a equação do período: Substituindo os valores temos: T = 16,17s (Aproximadamente), para o valor previsto. No experimento, analisando a tabela 2, vemos que os resultados aproximaram-se do valor teórico. Discuta as transformações de energia que ocorrem durante a oscilação de um pêndulo. Resposta: O pêndulo, com a massa concentrada em um peso na extremidade inferior, oscila de um lado para o outro. Durante o ciclo, os valores da energia potencial e cinética do sistema pêndulo-Terra variam quando o peso sobe e desce, mas a energia mecânica do sistema do sistema permanece constante, ou seja, a energia mecânica alterna continuamente entre as formas de energia cinética e energia potencial. Conclusão Após a realização dessa prática, vimos que o período do pêndulo simples depende somente do comprimento do fio (L) e não das massas a que está submetido, realizamos experimentos que comprovam tal fato. Ademais, a amplitude também não interfere durante o período de oscilação, uma vez que o procedimento dois demonstra tal característica. Vemos que o valor da aceleração da gravidade calculado foi muito próximo do valor teórico, apesar dos erros que ocorrem no experimento. Referências Manual Pêndulo 2017.pdf - Física Experimental – UFC – Campus Russas – Prof. Dr. Anderson Cunha http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php http://www.fisica.ufpb.br/~mkyotoku/texto/texto6.htm Acesso em 18/05/2017 ás 22:01 Horas.
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