Buscar

NUTRIÇÃO

Prévia do material em texto

Segundo o artigo, uma nutrição adequada em termos quantitativos e qualitativos é de fundamental importância no tratamento da DPOC. De acordo o resultado da avaliação nutricional, os pacientes são divididos em dois grupos, o primeiro grupo é composto por pacientes que apresentam um risco grande de complicações nutricionais causados pela exacerbação da doença e para este caso o objetivo da dietoterapia é responsável por evitar a desnutrição proteico-calórica. No segundo grupo encontram-se os pacientes que apresentam desnutrição associada ou não a uma falência respiratória e para este grupo a dietoterapia visa reverter o quadro de desnutrição através de uma alimentação que garanta a reposição de todos os macro e micronutrientes em deficiência.
Como resultados da terapia para DEPOC têm-se uma melhora na função imunocelular dos neutrófilos e do complemento aumentando assim a defesa do organismo contra infecções. Também ocorre uma melhora na função muscular respiratória e nas alterações da resposta ventilatória, além de apresentar uma normalização das forças de superfície em decorrência da normalização da taxa de fosfatidilcolina no tecido pulmonar e no líquido de lavagem alveolar.
Como resultados da terapia para DEPOC têm-se uma melhora na função imunocelular dos neutrófilos e do complemento aumentando assim a defesa do organismo contra infecções. Também ocorre uma melhora na função muscular respiratória e nas alterações da resposta ventilatória, além de apresentar uma normalização das forças de superfície em decorrência da normalização da taxa de fosfatidilcolina no tecido pulmonar e no líquido de lavagem alveolar.
Os nutrientes da dieta são distribuídos da seguinte maneira, a oferta de proteínas deve corresponder a 20% do gasto energético total do paciente, os outros 80% são constituídos de carboidrato e lipídeos. Será ofertada uma dieta hiperprotéica para aqueles pacientes com DPOC que necessitam restaurar a força muscular e pulmonar e promover melhora na função imunológica, neste caso, a oferta de proteínas deve estar de 1 a 1,5 g/kg de peso/dia. Deve-se ter atenção na oferta de proteínas na dieta para que não se torne excessiva, pois pode resultar em dispinéia aumentada em pacientes com impulso respiratório aumentado e/ou em pacientes com reserva respiratória marginal. Além disto, uma dieta contendo muitos aminoácidos ramificados (leucina, valina e isoleucina) pode provocar estímulo no centro respiratório e provocar aumento do trabalho respiratório podendo causar fadiga muscular. A quantidade de carboidratos a ser ofertada situa-se entre 50% e 60% do gasto energético total do paciente. Uma oferta além desta necessidade leva a lipogênese e durante este processo observa-se um aumento do quociente respiratório, portanto mais dióxido de carbono será produzido e, consequentemente haverá a necessidade de se aumentar a frequência respiratória para que o pulmão consiga eliminar este excesso de dióxido de carbono, o que pode resultar em insuficiência respiratória. Quanto ao lipídeo, alguns autores afirmam que a recomendação diária para pacientes com DPOC deve estar entre 25% e 30% enquanto outros afirmam que deve ser entre 30% e 50%. Um excesso de lipídeo na alimentação destes pacientes pode provocar diminuição da capacidade de difusão pulmonar, além de hipertrigliceridemia principalmente na presença de hipercatabolismo e septicemia. A redução dos níveis de carnitina pode ser responsável por uma disfunção no metabolismo dos lipídeos, resultando no aumento dos triglicerídeos. 
Acredita-se que antioxidantes dietéticos como vitamina C e retinóis podem limitar a destruição do tecido pulmonar por proteases e proteger o organismo contra o desenvolvimento da DPOC.
Deficiências eletrolíticas como hipocalemia, hipocalcemia, hipomagnesemia e hipofosfatemia podem comprometer a função respiratória destes pacientes, de modo que a restauração de concentrações eletrolíticas intracelulares normais pode levar a melhora na força muscular. A deficiência de fosfato leva a uma diminuição de 2,3 difosfoglicerato nas hemácias, resultando na diminuição da hemoglobina oxigenada e, conseqüentemente, na diminuição da oferta de oxigê- nio aos tecidos, o que leva a uma falência respiratória iatrogênica hipofosfatêmica, de modo que se faz necessária a reposição adequada de fosfato inorgânico em pacientes com DPOC.
Os objetivos da terapia nutricional no tratamento da DPOC são:
Fornecer uma alimentação que promova a manutenção da força, massa e função muscular respiratória, a fim de otimizar o estado de desempenho global do paciente e satisfazer as demandas das atividades diárias.
 Manter uma reserva adequada de massa corporal magra e tecido adiposo, tendo em vista que pacientes com DPOC apresentam mudanças na composição corporal manifestada pela perda de peso, e, principalmente, perda de massa muscular.
Corrigir o desequilíbrio hídrico, comum em pacientes com DPOC. 
 Controlar as interações entre drogas e nutrientes que interferem negativamente tanto no consumo de alimentos quanto na absorção dos nutrientes. 
Promover uma melhoria na qualidade de vida do paciente.
RESPOSTAS 2
C- Não há nada que evidencie o comprometimento intestinal na DCP, sendo assim, a nutrição enteral sendo mais barata e contendo menos riscos ao paciente, é preferível para nutrição de pacientes com DCP. A nutrição parenteral deve ser utilizada em casos de recusa do alimento ou em casos de complicações do TGI, ou seja, deve estar em segundo plano, já que oferece riscos ao paciente como complicações infecciosas, além disto, tem um custo maior.

Continue navegando