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PERFIL BIOQUIMICO E HEMATOLOGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À HEMODIALISE DO HOSPITAL DO RIM DE GUA

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PERFIL BIOQUÍMICO E HEMATOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À 
HEMODIÁLISE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE GUANAMBI- BA 
 
Leydiane Rebouças Públio
1
, Tatiane Rebouças Públio
1
, Raimundo Nonato Faria
2
, Tarcísio 
Cardoso Viana
3 
 
1
 Graduando (a) do curso de Bacharelado em Biomedicina. Faculdade de Guanambi- FG/CESG. 
2
 Msc. Professor de Farmacologia, Farmacodinâmica – Psicofarmacologia 
3
Fisioterapeuta – Professor de Epidemiologia e Saúde Pública. 
 
RESUMO: Inúmeras doenças podem evoluir para insuficiência renal aguda (IRA) ou 
insuficiência renal crônica (IRC), como por exemplo, hipertensão arterial e diabetes. A 
doença renal crônica constitui hoje um grande problema de saúde pública: o diagnóstico 
precoce e o tratamento ainda são as maneiras eficazes de manter a qualidade de vida desses 
pacientes. Dentre as terapias de substituição renal destaca-se a hemodiálise (HD). O presente 
trabalho teve como objetivo avaliar o perfil bioquímico e hematológico de pacientes renais 
crônicos submetidos à hemodiálise. Trata-se de um estudo descritivo em que a coleta de dados 
aconteceu no período de agosto e setembro mediante há uma pesquisa documental aos 
prontuários dos pacientes cadastrados e que fazem acompanhamento regular no Hospital do 
Rim em Guanambi- BA. Foram avaliados os parâmetros hematológicos e bioquímicos: 
Hemoglobina, Hematócrito, Ferro Sérico, Ferritina e Saturação de Transferrina, Uréia pré e 
pós, Cálcio, Potássio, Fósforo, Proteínas e Albumina. A anemia mostrou-se presente em tais 
pacientes, provavelmente devido à perda da função renal ocasionada pela Insuficiência Renal 
Crônica. Os outros parâmetros bioquímicos observados não foram significativamente 
alterados em relação aos valores de referência comumente recomendados pela literatura. 
 
Palavras-chave: Função Renal; Hemodiálise; Parâmetros Bioquímicos ; Hematológicos. 
 
PROFILE OF BIOCHEMICAL AND HEMATOLOGIC PATIENTS ON 
HEMODIALYSIS IN A HEALTH UNIT GUANAMBI-BA 
 
ABSTRACT: Several diseases can progress to acute renal failure (ARF) or chronic renal 
failure (CRF), such as hypertension and diabetes. Chronic kidney disease today is a major 
public health problem: early diagnosis and treatment are also effective ways to maintain the 
quality of life of these patients. Among the renal replacement therapies highlights the 
hemodialysis (HD). This study aimed to evaluate the biochemical and hematological profile in 
chronic renal patients undergoing hemodialysis. This is a descriptive study in which the data 
collection took place between August and September there is a desk research by the medical 
records of patients registered and are regularly monitored at the Hospital do Rim in Guanambi 
- BA. Hemoglobin, Hematocrit , Serum Iron , Ferritin and Transferrin Saturation , pre and 
post Urea, Calcium, Potassium, Phosphorus, Protein and Albumin: hematological and 
biochemical parameters were evaluated . Anemia was present in these patients, probably due 
to loss of renal function caused by chronic renal failure. The other observed biochemical 
parameters were not significantly altered compared to the reference values commonly 
recommended in the literature. 
 
2 
 
 
Key words: Biochemical; Hemodialysis; Hematological Parameters; Renal function. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os rins são órgãos pares, em forma de “grão de feijão”, localizados logo acima da 
cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome, possuem coloração vermelho-parda. 
Cada rim é constituído por cerca de um milhão de néfrons, sendo estes, unidade funcional dos 
mesmos e não possuindo a capacidade de regeneração. Os rins exercem funções que são 
essenciais à manutenção da vida: eliminação de produtos terminais do metabolismo; 
regulação na concentração de eletrólitos; reabsorção tubular, funções hormonais e fluidos 
excedentes do sangue (SPENCE, 1991; GUYTON, 2006). 
As doenças renais podem ser divididas em duas categoriais principais: insuficiência 
renal aguda (IRA) e Insuficiência Renal Crônica (IRC). Ambas são caracterizadas a partir do 
momento que os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções, sejam de forma aguda ou 
crônica: substâncias que deveriam ser eliminadas começam a acumular-se e lesionar o 
organismo podendo levar ao edema, pressão alta, anemia, ossos fracos, nutrição prejudicada, 
afecções nervosas e doenças cardíacas (KUSUMOTO, 2007; GUYTON, 2006). 
A doença renal crônica (DRC) constitui hoje um importante problema médico e de 
saúde pública no mundo todo. É uma doença multicausal, não transmissível, podendo ser 
correlacionada ao aumento do número de casos de diabetes mellitus (DM) e hipertensão 
arterial sistêmica (HAS). O diagnóstico precoce, tratamento adequado ainda são as principais 
formas para amenizar o sofrimento dos pacientes com DRC, pois os portadores dessa doença 
em sua maioria apresentam quase sempre evolução progressiva, insidiosa e assintomática o 
que muitas vezes impedem no diagnóstico e tratamento da doença (ROMÃO JUNIOR, 2004; 
GUYTON 2006). 
Entre as terapias de substituição da função renal, destaca-se a hemodiálise (HD) que se 
caracteriza pela "filtragem" do sangue, utilizando-se de substâncias que, através de 
membranas, removem os produtos tóxicos do metabolismo, sendo realizada em períodos de 
quatro a seis horas por dia, até três vezes por semana. Entretanto a HD ainda é considerada 
limitada, pois o “rim artificial” não pode substituir outras funções do rim, como a secreção da 
eritropoetina, necessária para a produção das hemácias (KUSUMOTO, 2007; GUYTON, 
2006). 
Para verificar a eficiência do processo de remoção dos metabólitos tóxicos do 
organismo através do processo de HD, verifica-se frequentemente (através de uma escala) a 
3 
 
 
uréia, ferritina, saturação da transferrina, cálcio, potássio, fósforo, proteína total e albumina. 
Além disso, para avaliar os níveis de atividade da eritropoietina, de forma indireta, avaliam-se 
os parâmetros hematológicos como a hemoglobina e o hematócrito. 
A partir de tais informações, buscou-se traçar um perfil bioquímico e hematológico 
dos pacientes submetidos ao processo de HD em uma Unidade especializada no município de 
Guanambi-Ba no período de agosto a setembro 2013. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
A Unidade especializada, o Hospital do Rim de Guanambi atende uma demanda de 
136 pacientes que realizam hemodiálise três vezes por semana. Destes, 11 foram excluídos 
imediatamente, pois os usuários não haviam completado seis meses de terapia de hemodiálise, 
restando assim 125 pacientes. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e a amostragem 
foi composta pelos 125 pacientes, com o critério de inclusão da realização de hemodiálise três 
vezes na semana durante quatro horas. A partir da consulta ao sistema da unidade Hospitalar, 
foram anotados gênero, idade, co-morbidades e os resultados dos exames laboratoriais para a 
posterior análise. O período de coleta dos dados foi de agosto a setembro 2013. 
Os dados foram processados utilizando-se o programa Excel 2010 da Microsoft, 
versão for Windows 8, no qual foram feitas as análises estatísticas descritivas. 
O projeto de pesquisa recebeu autorização da Direção do Hospital do Rim de 
Guanambi BA e através da consulta aos prontuários foram obtidas informações sobre as 
características clínica e laboratorial de cada paciente. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 A análise dos dados obtidos propiciou determinar o perfil bioquímico e 
hematológico dos pacientes submetidos à hemodiálise em Unidade especializada no 
município de Guanambi-Ba. Conforme o gênero 38 (30,4%) era do sexo feminino e 87 
(69,6%) do masculino, conforme mostra a Tabela 1. A distribuição percentual depacientes 
em diálise por sexo, no Brasil, em 2012, revelou que (42,3%) eram do sexo masculino e 
(57,7%) do feminino (IBGE, 2012). Neste estudo, a distribuição não foi equivalente. 
 A faixa etária prevalente estava entre 19 a 64 anos (80%) seguida da população 
acima de 60 anos (17,6 %) como revela a Tabela 1, retratando uma população de adultos e 
idosos. Na terceira idade, os sinais e sintomas são rotineiramente inespecíficos, pois é comum 
4 
 
 
apresentarem sintomas de outras enfermidades que podem mascarar os sintomas da DRC, 
retardando o diagnóstico e tratamento. De acordo com o IBGE 2012, 63,3% do quadro geral 
de pacientes submetidos à hemodiálise são pertencentes à faixa etária de 19 a 64 anos. 
 Quanto à presença de outras enfermidades, observou- se que 42,4% da amostra 
possuíam hipertensão arterial sistêmica (HAS), 13,6%, diabetes, 2,4% da amostra possuíam 
HAS e diabetes concomitante e 41,6% apresentavam outras enfermidades. A HAS e o rim 
interagem de forma íntima e complexa, pois a mesma está relacionada à homeostasia do 
volume do líquido corporal, sendo este determinado pelo balanço entre a ingestão e a 
eliminação de líquidos: balanço controlado por hormônios (renina), sistema nervoso e pelos 
rins que regulam a excreção de sal e água (GUYTON, 2006). 
O diabetes é uma das mais importantes causas de falência dos rins, podendo danificar 
os vasos sanguíneos renais e com a deficiência da insulina poderá afetar na captação de alguns 
eletrolíticos, como o potássio. A HAS e o Diabetes Mellitus são doenças silenciosas, em que o 
portador pode somente reconhecer através de algum dano proveniente das mesmas. Assim, o 
não monitoramento dessas patologias pode acelerar os danos aos rins, ocasionando a DRC 
(GUYTON, 2006). 
Em relação ao tempo de diálise, foi demonstrado um percentual de 16,17% de 6 a 12 
meses, 27,94% de 1 a 2 anos e 47,81% 2 a 4 anos. 
 
Tabela 1 - Caracterização dos pacientes renais crônicos do programa de hemodiálise da 
Unidade Especializada em Guanambi Bahia 
Variáveis N % 
Sexo 
Masculino 87 69,6% 
Feminino 38 30,4% 
Faixa Etária 
19 a 64 anos 100 80% 
65 a 80 anos 22 17,6% 
≥81 anos 3 2,4% 
Co- Morbidade 
HAS 53 42,4 % 
Diabéticos 17 13,6% 
HAS e Diabéticos 3 2,4% 
Outros 54 41,6% 
Tempo de Programa 
6 a 12 meses 22 16,17% 
1 a 2 anos 38 27,94% 
5 
 
 
2 a 4 anos 65 47,81% 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013 
 
Com a finalidade de traçar o perfil bioquímico e hematológico avaliando as alterações 
laboratoriais presentes nos pacientes em estudos, subdividimos os mesmos, em três 
subgrupos de acordo com o tempo de programa a qual eles pertencem, sendo estes: Grupo I: 6 
a 12 meses; Grupo II; 1 a 2 anos; Grupo III 2 a 4 anos. 
A anemia é caracterizada pela biossíntese anormal de hemoglobina, pois as hemácias 
em desenvolvimento necessitam de ferro, protoporfirina e globina em quantidades ótimas para 
a produção de hemoglobina. Geralmente a anemia mais comum em pacientes renais crônicos 
é de característica normocítica e normocrômica. Através da avaliação dos índices 
hematimétricos no hemograma a anemia nesses pacientes poderá ser observada 
(HOFFBRAND, 2006; ABENSUR, 2010). 
Nos hemogramas dos pacientes em análise revelaram alterações nos valores do 
hematócrito e da hemoglobina, o que é considerado um indicativo de anemia, tendo como 
base os valores de referência para as amostras hemoglobina 12,0 g/dL a 15,0 g/dL; 12,5 g/dL 
a 16,1 g/dL, mulheres e homens respectivamente (WALLACH, 2009). Sumarizando os dados 
da figura 1 (Hemoglobina) com da figura 2 (Hematócrito) que referenciam os valores dos 
mesmos, percebe-se um quantitativo muito alto de pacientes com hemoglobina e hematócrito 
abaixo dos valores de referência (sejam eles do sexo masculino ou feminino). Esses resultados 
podem estar relacionados a dois principais motivos: a diminuição dos níveis de eritropoietina, 
causado pela perca da massa renal e a deficiência de ferro, reserva essencial para a formação 
da hemoglobina (ROMÃO JUNIOR, 2004). Em um estudo brasileiro realizado por Draczevki 
et al. (2011), a prevalência de anemia foi de 85% em pacientes com IRC, considerando 
anemia como concentração de hemoglobina menor que 15,3 g/dL para o sexo masculino e 
13,6 g/dL para o sexo feminino. O quadro anêmico surge precocemente na IRC e sua 
prevalência aumenta à medida que ocorre diminuição da função renal (ABENSUR, 2010). 
 
Figura 1 – Média da dosagem de hemoglobina (g/dL ) dos pacientes do grupo estudado. 
Grupo I: 6 a 12 meses; Grupo II; 1 a 2 anos; Grupo III 2 a 4 anos 
6 
 
 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013. 
*Valores de Referência: Hemoglobina 12,0 g/dL a 15,0 g/dL; Hemoglobina 12,5 g/dL a 16,1 g/dL. 
 
Figura 2 - Média da dosagem de Hematócrito (%) dos pacientes do grupo estudado. Grupo I: 
6 a 12 meses; Grupo II: 1 a 2 anos; Grupo III: 2 a 4 anos 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013. 
*Valores de Referência: Hematócrito 35% a 45% (Mulher); Hematócrito 36% a 47%(Homem). 
 
O ferro é um importante componente não apenas na formação da hemoglobina, mas 
também em outras células e enzimas do organismo humano, desempenhando um importante 
papel no transporte de O2 e na respiração celular (GUYTON, 2006). 
Tendo como base os valores de referência do Ferro 50- 170 µg /dL e 65 – 175 µg /dL, 
para mulher e homem respectivamente (WALLACH, 2009), ficou demonstrado de acordo 
com as análises feitas que a dosagem de Ferro permaneceu normal em todos os grupos de 
estudo conforme na figura 3. Sobre a dosagem de Ferritina houve alterações, principalmente 
nos grupos que estão mais tempo submetidos à hemodiálise, conforme mostra na figura 4. A 
ferritina está falsamente elevada em resposta aos processos inflamatórios, infecciosos ou 
traumáticos e em pacientes com estados patológicos crônicos, como neoplasia, alcoolismo, 
uremia, doenças do colágeno e hepatopatias. Segundo estudos recentes, pacientes renais 
crônicos em pré- diálise, hemodiálise e dialise peritoneal podem apresentar um estado 
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Feminino Masculino
Grupo I
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Feminino Masculino
Grupo I
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Feminino Masculino
Grupo I
Grupo II
Grupo III
inflamatório crônico, traduzindo por níveis elevados de marcadores inflamatórios na 
circulação sanguínea, dentre eles encontra-se a ferritina (RIELLA & MARTINS, 2001). 
Segundo estudo realizado por Romagna (2010) cujo objetivo foi de verificar a 
prevalência de anemia, dislipidemia, hipertensão arterial em usuários com insuficiência renal 
crônica em hemodiálise de um hospital da cidade, observou-se que em 75% dos usuários 
apresentaram ferritina acima dos valores de referência. Quanto ao Ferro Sérico, 65% 
apresentaram ferro normais e 35% abaixo dos valores indicados pacientes. Esses resultados 
são semelhantes com o estudo apesar da grande diferença da amostra do estudo. No presente 
estudo o valor médio de ferritina sérica foi de 557,2 (± 310) ng/ml e o ferro sérico 64,16 
(±22,21) µg/dL, sendo que o valor de referencia é de 22 a 322ng/ml e 60 a 160 µg /dL 
respectivamente. 
 
Figura 3 - Média da dosagem de Ferro Sérico (µg /dL) dos pacientes do grupo estudado. 
Grupo I: 6 a 12 meses; Grupo II: 1 a 2 anos; Grupo III: 2 a 4 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013. 
*Valores de Referência: Ferro 50- 170 µg /dL (Mulher) 65 – 175 µg /dL (Homem). 
 
Figura 4 - Média da dosagem de Ferritina (ng/ml) dos pacientes do grupo estudado. Grupo I: 
6 a 12 meses; Grupo II:1 a 2 anos; Grupo III: 2 a 4 anos 
 
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Ferritina
Grupo I
Grupo II
Grupo III
8 
 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013. 
*Valores de Referência: Ferritina 29 – 300 ng/ml. 
A saturação da transferrina serve como marcador do ferro funcionalmente disponível 
no organismo (BEVILACQUA, 2010). De acordo com Guyton (2006) a transferrina é a 
proteína que transporta o ferro pelo plasma, levando-o até as células que dele necessitam, e é 
sintetizada e secretada pelo fígado. Durante o processo inflamatório, o fígado produz um 
hormônio que diminui a absorção do ferro pelo intestino, bloqueando assim a saída do ferro 
dos estoques celulares, hormônio este denominado de hepicidina. Nessa situação o paciente 
poderá apresentar níveis de ferro normais em estoque, porém ocorrerá uma deficiência 
funcional do ferro, diminuindo assim a eritropoiese, com a diminuição da saturação da 
transferrina (BEVILACQUA, 2010). 
Carvalho (1999) estudou a resposta ao uso da eritropoietina, administrada por via 
intravenosa, em um grupo de pacientes em hemodiálise submetidos à reposição regular de 
ferro, visando manter a saturação da transferrina acima de 20%, não houve variação 
significativa no índice de saturação da transferrina. Tendo como base os valores de referência 
para as amostras 15,2 – 49,3% e 14,2 – 49,3% para mulher e homem respectivamente 
(WALLACH, 2009). Resultados esses semelhantes com este estudo. 
 
Figura 5 – Média da dosagem de Saturação da Transferrina (%) dos pacientes do grupo 
estudado. Grupo I: 6 a 12 meses; Grupo II: 1 a 2 anos; Grupo III: 2 a 4 anos 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013. 
*Valores de Referência: Saturação da Transferrina: Mulher: 15,2 – 49,3%; 14,2 – 49,3% (Homem). 
 
Após a síntese hepática, a uréia é transportada para o plasma até os rins, onde é filtrada 
pelos glomérulos. A uréia é excretada na urina, embora uma parte é reabsorvida pelos túbulos 
renais. O nível de uréia no plasma é afetado pela: função renal, conteúdo proteico da dieta, 
estado de hidratação do paciente e presença de sangramento intestinal. Com relação à uréia 
houve diminuição dos valores após a hemodiálise, no período de agosto a setembro de 2013, 
como nos mostra o Figura 6 (levando em consideração as análises feitas no início de cada 
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5
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Feminino Masculino
Grupo I
Grupo II
Grupo III
9 
 
 
mês). Tendo como base os valores de referência para as amostras de 15 a 45 mg/dL 
(WALLACH, 2009), condizendo assim com o propósito da hemodiálise: que é normalizar ou 
minimizar os níveis séricos da ureia (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 
2008). 
 Segundo estudo realizado por Giannasi et al. (2009), cujo objetivo era de avaliar o 
perfil de marcadores bioquímicos e hematológicos de pacientes renais crônicos submetidos à 
hemodiálise e que no período correspondente observou que em mais de 50% apresentaram 
dos valores normais da uréia considerando valores de referência 15 a 45 mg/dL. 
 
Figura 6 - Média da dosagem de Uréia pré e Uréia pós (mg/dL) dos pacientes do grupo 
estudado. Grupo I: 6 a 12 meses; Grupo II: 1 a 2 anos; Grupo III: 2 a 4 anos 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013. 
*Valores de Referência: Uréia 15 a 45 mg/dL. 
 
O fósforo é o sexto elemento mais abundante em nosso organismo, e tem por função 
auxiliar na manutenção do pH corpóreo, detém a capacidade de se ligar com o cálcio para 
propiciar a rigidez aos ossos e dentes, mantém a rigidez celular e regula a atividade 
enzimática. Sua absorção é proporcional à sua ingestão. Aproximadamente 90% do fósforo 
são eliminados pela via renal sendo mediados pelo hormônio paratormônio (PTH). Os níveis 
de fósforo são mantidos por diferentes mecanismos e pela integração de três órgãos: intestino 
delgado, os rins e o esqueleto (MOTTA, 2009). 
De acordo com estudo realizado por Nerbassl et al. (2009), cujo objetivo era avaliar a 
adesão e o conhecimento de pacientes hiperfosfatêmicos em hemodiálise sobre o tratamento 
da hiperfosfatemia, observou que os 112 pacientes da amostra apresentaram média de fósforo 
sérico > 5,5 mg/dL entre julho e dezembro de 2008 (média = 6,57 ± 0,73 mg/dL). 
O cálcio é o mineral encontrado em maior quantidade no homem, porém apenas 1% 
está ionizado. É responsável pela excitabilidade dos nervos, contração muscular e um 
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Uréia - pré Uréia - pós
Grupo I
Grupo II
Grupo III
10 
 
 
importante fator da coagulação sanguínea e é responsável pelo transporte da vitamina B12 
através do trato gastrintestinal (VIEIRA; RIELLA et al. 2001). Ele é filtrado e reabsorvido, 
não sendo eliminado pelos rins. 
Desta forma considerando os valores de referência (WALLACH, 2009) os três grupos 
apresentaram alterações nos valores encontrados, conforme nos mostra a figura 7. Percebe-se 
um quantitativo significativo com valores de fósforo acima dos valores considerados normais, 
principalmente nos pacientes em maior tempo de hemodiálise e de pacientes com valores de 
cálcio abaixo dos valores de referência. Esses resultados podem estar relacionados a dois 
principais motivos: de acordo com Motta (2009) pacientes dialíticos apresentam hipocalcemia 
moderada na maioria dos casos, sendo de origem multifatorial, uma delas é causada pela 
hiperfosfatemia. Além disso, esse defeito no metabolismo mineral está relacionado à 
deficiência de vitamina D. 
Segundo estudo realizado por Castro et al. (2010), cujo o objetivo era investigar a 
utilidade dos exames bioquímicos mensais realizados na hemodiálise para triagem de 
pacientes com desnutrição, não houve alterações entre os grupos. 
 
Figura 7 - Média da dosagem de Fósforo e Cálcio (mg/dL) dos pacientes do grupo estudado. 
Grupo I: 6 a 12 meses; Grupo II: 1 a 2 anos; Grupo III: 2 a 4 anos 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013 
*Valores de Referência: Fósforo: 3,0 a 4,5 mg/dL; Cálcio 9,0 a 10,5 mg/dL. 
 
O Potássio é o cátion predominante no meio intracelular. O seu controle é necessário, 
já que o mesmo exerce funções que são essenciais no organismo humano. O mesmo é 
responsável pela regulação de muitos processos metabólicos e a excitação neuromuscular. A 
concentração do potássio corpóreo depende de um balanço integrado entre a sua ingestão e 
absorção e sua eliminação pelas fezes e urina (GUYTON, 2006; HELOU, 2004). 
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Fósforo Cálcio
Grupo I
Grupo II
Grupo III
11 
 
 
 O Potássio é absorvido pelo sistema digestivo e logo em seguida é distribuído para os 
tecidos, onde uma parte é captada pelas células, porém sua maior parte é excretada pelos rins. 
Portanto sua concentração plasmática está comumente ligada à função renal (MOTTA, 2009). 
Ficou demonstrado de acordo com as análises feitas que a dosagem de potássio 
permaneceu normal em todos os grupos de estudo conforme na figura 8, tendo como base os 
valores de referência Potássio 3,6 a 5,6 mEq/L (WALLACH, 2009). Estes resultados 
corroboram com os encontrados por Stringuetta-Belik et al. (2012) onde os níveis plasmáticos 
do Potássio foram semelhantes e não apresentaram alterações em seus valores. 
 
Figura 8 - Média da dosagem de Potássio (mEq/L) dos pacientes do grupo estudado. Grupo I: 
6 a 12 meses; Grupo II: 1 a 2 anos; Grupo III: 2 a 4 anos 
 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013 
*Valores de Referência: Potássio 3,6 a 5,6 mEq/L 
 
Avaliar corretamente o estado nutricional destes pacientes é um aspecto de 
fundamental importância, já que a desnutrição nesta população é um fator de risco de 
morbidade e mortalidade e a sua prevalência nessa população é elevada. Dentreos exames 
analisados, a proteína e albumina, são marcadores essenciais para desempenhar tal função, 
pelo simples fato da facilidade em serem dosadas (BIAVO, 2011). 
As proteínas são as biomoléculas sintetizadas em sua maioria pelo fígado mais 
abundante nos seres vivos exercendo funções que são essenciais em todos os processos 
fisiológicos e sua concentração plasmática pode ser afetada por processos patológicos: as 
hipoproteinemias podem ocorrer por defeito de síntese proteica (hepatopatias, desnutrição) ou 
por perda proteica (síndrome nefrótica, enteropatias), as hiperproteinemias desidratação, 
enfermidades monoclonais e policlonais crônicas (MOTTA, 2009). 
4,6
4,7
4,8
4,9
5
5,1
5,2
5,3
Potássio
Grupo I
Grupo II
Grupo III
12 
 
 
Dentre as proteínas plasmáticas, a albumina representa em maior concentração no 
plasma humano, sendo esta sintetizada pelo fígado e responsável pela pressão oncótica. 
Vários são os fatores que podem interferir nos níveis plasmáticos dessa proteína: idade, 
comorbidades, hipervolemia e perdas corpóreas. No ato da inflamação, fato comum presente 
neste grupo de pacientes, o metabolismo da albumina pode encontrar-se alterado, 
influenciando os seus níveis plasmáticos (MOTTA, 2009). 
Segundo estudo realizado por Biavo et al. (2011), cujo objetivo era descrever aspectos 
nutricionais e epidemiológicos de pacientes em hemodiálise observou que em 37,4% da 
amostra, apresentaram valores abaixo considerando valores de referência 3,8 g/dL conforme 
proposto pelo EBGP (Guideline on Nurition), o que classificou pacientes em risco nutricional. 
Ficou demonstrado de acordo com as análises feitas que as dosagens de proteína e albumina 
permaneceram normais em todos os grupos de estudo conforme na figura 9, tendo como base 
os valores de referência para as amostras: 5,5 – 8,0 mg/dL, 3,5 a 5,2 g/dL proteína e 
albumina respectivamente (WALLACH, 2009). 
 
Figura 9 - Média da dosagem de Proteína e Albumina (mg/dL) dos pacientes do grupo 
estudado. Grupo I: 6 a 12 meses; Grupo II; 1 a 2 anos; Grupo III 2 a 4 anos. 
 
*Fonte: Dados da Pesquisa 2013 
*Valores de Referência: Proteína: 5,5 – 8,0 mg/dL; Albumina 3,5 a 5,2 g/dL 
 
CONCLUSÕES 
 
A doença renal crônica constitui hoje um grande problema de saúde pública e sua 
incidência e prevalência vem aumentando progressivamente. A consulta aos prontuários dos 
pacientes realizada avaliaram-se os marcadores bioquímicos que ajudam na detecção da 
doença renal crônica e na monitorização da mesma. Através dos valores encontrados e 
comparados com os valores de referência de acordo com a literatura não foram 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Proteína Albumina
Grupo I
Grupo II
Grupo III
13 
 
 
significativamente alterados. A anemia manifestou-se presente em quase todos os grupos de 
estudos, sendo uma das manifestações mais frequentes no paciente com insuficiência renal 
crônica, devido a perca renal que ocasionou a deficiência de produção da eritropoetina ou pela 
falta de ferro. Deve-se realizar tratamento para amenizar essa anemia, que proporciona 
melhoras no estado geral do paciente, através da administração da eritropoietina. Dados 
preliminares apresentaram efetividade no processo de hemodiálise em reduzir os níveis 
plasmáticos de uréia dos pacientes submetidos ao tratamento, obtiveram-se valores 
diferenciados para análises pré-hemodiálise e pós-hemodiálise. 
Sugere-se que estudos posteriores de maior duração e acompanhamento possam 
contribuir para ampliar os conhecimentos em relação ao perfil da população que é atendida 
pelo serviço especializado no município de Guanambi-Ba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
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