Prévia do material em texto
28/08/2012 1 1 tania@nutmed.com.br ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO I Prof. Tânia Muzy da Silva 2 Administração latim ad (direção) e minister (pessoas) Consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum, ou seja, consiste basicamente na coordenação de atividades grupais. 28/08/2012 2 3 Administração Organização = objeto do estudo Precisa ser administrada adequadamente, para alcançar seus objetivos com a maior eficiência e economia de ação e de recursos. 4 Administração As atividades incluem as funções administrativas como planejamento, organização, direção e controle. Abrange atividades administrativas, técnicas e operacionais. 28/08/2012 3 5 Administração Nutricionista U.A.N Atividades técnicas Definição VET, planejar cardápios, analisar relatório de índice restos e sobras Atividades administrativas Comandar equipe e todas as atividades UAN. Atividades operacionais Preencher formulários, requisições. 6 Teorias Administrativas � Teorias Clássicas Taylor: o ser humano é considerado força de trabalho e um mero recurso para aumento da produção e obtenção do rendimento máximo do trabalho. Mecanização do Trabalho 28/08/2012 4 7 Teorias Administrativas � Teorias Clássicas Fayol: Organização do trabalho de forma que ele se torne mais eficiente com a divisão em funções administrativa, técnica, comercial, contábil e financeira. Organização Formal 8 Teorias Administrativas � Teoria das Relações Humanas O trabalhador não é só visto como força de trabalho e seu desempenho é o resultado de seu esforço e de sua relação com o ambiente de trabalho trazendo satisfação e retorno para a organização. D Comunicação e Liderança 28/08/2012 5 9 Teorias Administrativas � Teoria Neoclássica (Abreu) Utilização dos conceitos básicos das teorias clássicas sem os exageros e aplicada como uma teoria social básica. Tarefa + comunicação e liderança 10 Teorias Administrativas � Teoria Estruturalista (Mezomo) Poder com estrutura hierárquica definida com autoridade burocrática. Poder é legítimo = ordens aceitas e obedecidas pelos subordinados (tradicional, racional, legal burocrática e carismática). Poder e hierarquia 28/08/2012 6 11 Teorias Administrativas Adm. Científica Taylor Ênfase tarefas Teoria Clássica Fayol Ênfase estrutura Abordagem Clássica da Adm. 12 Funções Administrativas Planejamento (Metas e objetivos) Organização (Estrutura formal) Direção / Coordenação (gestão atividades) Controle (verificação resultados) 28/08/2012 7 13 Funções Administrativas Planejamento Atividades da UAN Definir Missão, Visão da Empresa. Formular objetivos e estratégias. O que, como, quando e quem deve fazer? •Padrão do serviço. •Planejamento de cardápio •Estimativa necessidades nutricionais e nº refeições. • Custo padrão da refeição. •Definição da política de abastecimento e critérios de avaliação da UAN. •Dimensionamento de RH. 14 Funções Administrativas Organização Atividades da UAN Definir a hierarquia e setores, agrupar as atividades. Dividir o trabalho. •Organização funcional (organograma, fluxograma) •Elaboração da rotina, •manuais e documentos. •Compras, recebimento e estocagem. 28/08/2012 8 15 Funções Administrativas Direção Atividades da UAN Comandar a equipe, Liderar, motivar, comunicar e orientar. Garantir o cumprimento das metas definidas. Supervisão da equipe em todo o processo produtivo. 16 Funções Administrativas Coordenação Atividades da UAN Interligação (Unir e harmonizar atos e esforços). Liderança 28/08/2012 9 17 Funções Administrativas Controle Atividades da UAN Definir padrões. Monitorar e avaliar o desempenho. Ação Corretiva. Comparar executado com o planejado. Refazer planos caso seja necessário. Análise e avaliação do processo produtivo. Controle de sobras, restos. Controle de custos. Pesquisa de satisfação dos clientes. Avaliação dos Monitoramentos higiene e manipulação. 18 Unidades de alimentação e nutrição Objetivo de manter a saúde de sua clientela, através de uma alimentação adequada, equilibrada, segura sob o aspecto de higiene e ajustada a disponibilidade financeira da empresa. 28/08/2012 10 19 Unidades de alimentação e nutrição Podem funcionar em: • Empresas, escolas com clientela fixa; • Comerciais; • Hotéis; • Comissarias ou catterings; • Cozinhas de Hospitais. “Mercado sofreu expansão com a criação do PAT.” 20 O mercado de alimentação coletiva – Tipos de serviços Serviço Próprio ou Auto-gestão a própria empresa assume toda a responsabilidade pela elaboração das refeições aos funcionários. Concessão o fornecimento de refeições é feito por uma empresa terceira (concessionária) que assume a responsabilidade da gestão da UAN. 28/08/2012 11 21 Modalidades de Serviço Tipo de Serviço Responsabilidade Concessionária Responsabilidade Contratante Comodato Toda a responsabilidade do processo produtivo desde a aquisição de gêneros até a distribuição. Cede as instalações. Mantém custo inicial de implantação. Controle pode ser feito por nutricionista da empresa. 22 Modalidades de Serviço Tipo de Serviço Responsabilidade Concessionária Responsabilidade Contratante Refeições transportadas Entrega à empresa refeições já confeccionadas. Isenta de despesas de espaço físico, equipamentos, gás, luz e água. Maior risco na qualidade do alimentos e no planejamento do nº refeições. 28/08/2012 12 23 Modalidades de Serviço Tipo de Serviço Responsabilidade Concessionária Responsabilidade Contratante Refeições convênio Alimentação no local conveniado. Convênio com restaurantes comerciais. 24 Quanto ao sistema de distribuição. Sistema de distribuição Características Centralizado refeições produzidas e distribuídas no mesmo local. Descentralizado refeições produzidas na cozinha central e distribuídas em outro local. Misto parte das refeições distribuídas de forma centralizada e outra parte descentralizada. 28/08/2012 13 25 Administração da UAN A administração da UAN deve ser delegada ao nutricionista. Funções do nutricionista: planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação segundo a Lei 8.234/91. 26 Atribuições do nutricionista: • Participar do planejamento e gestão recursos econômico-financeiros; • Participar do planejamento, implantação e execução de projetos de estrutura física e executar a adequação de instalações físicas, equipamentos, utensílios e fazer as suas especificações; 28/08/2012 14 27 Atribuições do nutricionista: • Planejar, coordenar, supervisionar a seleção, compra e manutenção de veículos de transporte; • Avaliar fornecedores e planejar, coordenar e supervisionar a seleção, compra e armazenamento de alimentos; 28 Atribuições do nutricionista: • Planejar cardápios de acordo com as necessidades dos clientes; • Coordenar e executar os cálculos de valor nutritivo, rendimento e custo das preparações culinárias; • Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições e/ou preparações culinárias; 28/08/2012 15 29 Atribuições do nutricionista: • Desenvolver manuais técnicos e rotinas de trabalho; • Efetuar controle de sobras e restos; • Planejar, implantar e supervisionar as atividades de higienização do ambiente, equipamentos eutensílios; 30 Atribuições do nutricionista: • Implantar métodos de controle de qualidade de acordo com a legislação vigente; • Coordenar e executar programas de treinamento de Recursos Humanos; • Integrar a equipe de Saúde Ocupacional; 28/08/2012 16 31 Atribuições do nutricionista: • Participar da CIPA; • Promover programas de educação nutricional; • Encaminhar ao superior hierárquico relatórios de condições da UAN impeditivos da Boas Práticas; 32 Atribuições do nutricionista: • Colaborar com autoridades fiscalização; • Desenvolver pesquisas e estudos sobre a área de atuação; • Orientar estágio e participar programas treinamento; • Efetuar controle periódico dos trabalhos executados. 28/08/2012 17 33 Qualidade Total Clientes + Concorrência = aperfeiçoamento contínuo dos serviços. 34 Definição qualidade segundo ISO 8402/1986 “A totalidade de aspectos e características de um produto ou serviço que satisfazem necessidades explícitas e implícitas”. 28/08/2012 18 35 Qualidade Total Aspectos Tangíveis Creme de Aspargos Salada de Rúcula com tomate cereja, aspargos e lascas de Provolone ****** Salmão ao m. ervas Gratin de Batata com palmito ****** Tournedor ao m. damasco Cenoura e Couve de bruxelas Arroz à grega ****** Strudel de maçã Frutas Sorvete 36 Qualidade Total Aspectos Intangíveis expectativas, percepções e ambiente Não se pode tocar... Não se pode estocar... Difícil mensuração de qualidade... Difícil mensuração de preço... 28/08/2012 19 37 Qualidade Total Moderno conceito de excelência = “encantar o cliente” Desafio: Converter as necessidades do usuário em características mensuráveis. Má qualidade leva: •Custo da não prevenção, da não avaliação, de erros anteriores e posteriores à entrega do produto, má qualidade dos equipamentos. 38 Cardápio criativo 28/08/2012 20 39 Marketing para UANs Processo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros. 40 Estratégias básicas do marketing •Definição do público alvo – comportamento humano, estilo de vida, faixa etária, localização geográfica, segmentação geográfica, demográfica, psicográfica e comportamental. •Posicionamento de mercado – posição que a empresa ocupa no segmento que atua e na mente do consumidor. 28/08/2012 21 41 Estratégias básicas do marketing •Composto de marketing – como atingir e como atender as necessidades e desejos e superá-los. •Produto – tangível (refeição) e intangível (eficiência, qualidade, valor agregado) •Preço – monetário (quanto se paga pelo produto) e não monetário (atendimento, acesso ao local, estacionamento, infra-estrutura, etc.) •Promoção – publicidade, relações públicas, promoção de vendas, venda pessoal e merchandising. •Ponto – local, distribuição e logística. 42 Estratégias básicas do marketing • Pesquisa de mercado – é mais específica de um mercado visando posicionar a empresa com relação ao público-alvo, concorrência, preço e nível de satisfação do cliente. 28/08/2012 22 43 PLANEJAMENTO São ações antecipadamente previstas quanto a: o que fazer, de que maneira fazer, quando fazer e quem deve fazer. O que fazer corresponde aos objetivos do trabalho, para evitar desperdícios financeiros, de tempo e energia. Como fazer significa a normatização das operações, a definição das atribuições proporcionando maior disciplina e continuidade na execução das tarefas. 44 PLANEJAMENTO Quando fazer implica na definição do tempo de execução, possibilitando controle no andamento das atividades da Empresa. Quem fazer implica na divisão das atividades permitindo a organização do trabalho de forma que os objetivos sejam cumpridos. 28/08/2012 23 45 PLANEJAMENTO Estratégico nível de diretoria (metas, objetivos, políticas, missão) Tático nível gerencial (utilização adequada dos recursos da empresa) Operacional produção 46 PLANEJAMENTO HOSPITALAR (Mezomo) Fatores importantes: • Tipo de hospital, especialidade e n.º de leitos por especialidade, • Capacidade do hospital, tipo e n.º refeições a serem servidas, • Roteiro de trabalho das áreas, • Sistemas de transporte às Unidades Internação, • Definição equipamentos, pessoal necessário, • Definição das diretrizes a serem seguidas. 28/08/2012 24 47 Etapas do Planejamento do Serviço de Alimentação: 1ª Etapa: Plano Diretor do Hospital 2ª Etapa: Estabelecimento do anteprojeto ou Layout 3ª Etapa: Definição Planta física e memorial descritivo. 4ª Etapa: Construção do Hospital 5ª Etapa: Plano Diretor Serviço de Alimentação 6ª Etapa: Layout do serviço de alimentação 7ª Etapa: Definição planta física do S.A 8ª Etapa: Construção do S.A 48 PLANEJAMENTO HOSPITALAR (Mezomo) Cálculo do número de refeições Refeições Pacientes % Acompanhantes % Funcionários % Desjejum 70 70-80 65 Almoço 80-90 60-70 60 Merenda 70-80 10-15 10 Jantar 70 40 20 Lanche noturno 40-50 80-90 10 28/08/2012 25 49 Determinação do Sistema de Distribuição de Refeições � Pacientes Sistema de distribuição Características Centralizado Dietas especiais, almoço e Jantar e a parte quente •Mais prático, higiênico e funcional. •Preparo, distribuição, porcionamento e identificação na própria cozinha. •Menor manipulação, melhor manutenção temperatura dos alimentos. •Melhor supervisão e controle •Maior integração do pessoal do S.A. •Supressão das copas de apoio. 50 � Pacientes Descentralizado Dieta geral e dietas especiais de rotina, refeições intermediárias (desjejum, merenda e lanche) e parte fria (sucos, saladas e sobremesas) • Preparo na cozinha com distribuição, porcionamento e identificação nas copas de apoio. • Maior manipulação, perda apresentação e qualidade. • Alteração do paladar por reaquecimento inadequado. • Porcionamento inadequado, supervisão precária. • Maior possibilidade erros na distribuição. • Maior desperdício de área física. 28/08/2012 26 51 � Pacientes Misto Mais encontrado nos hospitais do Brasil. Parte da distribuição centralizada e parte descentralizada. 52 � Funcionários e acompanhantes Cafeteria Fixa (balcão térmico) bandejas de inox estampadas ou com pratos (prato principal e guarnição). Mais recomendado e encontrado nos hospitais brasileiros. Esteira rolante: comensal recebe sua bandeja pronta. Leva a desperdícios pois não considera preferências e hábitos alimentares. 28/08/2012 27 53 � Funcionários e acompanhantes Self-Service Mais encontrado em restaurantes industriais com elevado padrão de cardápio. Não apresenta desperdícios pois o comensal porciona sua bandeja. À francesa e Inglesa pouco encontrado, servido em refeitório diversificado de grandes firmas com cardápio diferenciado (gerência, diretoria com pequeno nº de comensais). 54 � Funcionários e acompanhantes À Americana preparações dispostas numa grande mesa no centro ou em ilhas, em pontos estratégicos do salão (bufê). 28/08/2012 28 55 Área física do refeitório No refeitório deverá haver local para as mesas com espaço mínimo de 1,20m2 por pessoa, lavatórios, sanitários separados por sexo. Ambiente calmo e acolhedor (ventilado, iluminado, música ambiente, paredes decoradas). 56 Atividades Anteriores à Produção São atividades típicas de planejamento e que fixam parâmetros imprescindíveis à avaliação e configuram uma administração em bases científicas, ou seja, fundamentada nos princípios de planejamento e controle. 28/08/2012 29 57Estimativa das Necessidades Nutricionais 1. Calculadas pelo método da OMS. Distribuição dos macronutrientes Nutriente Distribuição Carboidratos 55 a 65% Proteínas 10 a 15% Lipídeos 20 a 30% 58 Estimativa das Necessidades Nutricionais � Locais com mais de um tipo refeição deverá ter a seguinte distribuição do VET: Desjejum 15% Almoço 45% Jantar 40% Lanche 5 a 10% retirando almoço ou do jantar 28/08/2012 30 59 Estimativa das Necessidades Nutricionais � Locais com baixo poder aquisitivo e uma opção. Equilíbrio de vitaminas e minerais Quando não há dados para cálculo utilizar o PAT. Oferta 60% das calorias diárias 60 Portaria nº 193/2006 Programa de alimentação do trabalhador Nutrientes Valores diários Valor Energético Total 2000 Kcal Carboidrato 55-75% Proteína 10-15% Gordura Total 15-30% Gordura Saturada <10% Fibra >25 g Sódio < 2.400 mg 28/08/2012 31 61 Exigências nutricionais Programa de alimentação do trabalhador Refeições Principais (almoço,jantar e ceia) 600 a 800 calorias (variação de acordo com o fator atividade) 30 a 40% do VET 6 a 10% de NDPcal Admite-se um acréscimo de 20% em relação ao VET. ** uma porção de frutas e uma porção de legumes ou verduras, nas refeições principais 62 Exigências nutricionais Programa de alimentação do trabalhador Refeições menores (desjejum e lanche) 300 a 400 calorias 15 a - 20 % do VET diário Admite-se um acréscimo de 20% em relação ao VET. ** pelo menos uma porção de frutas nas refeições menores 28/08/2012 32 63 Distribuição Programa de alimentação do trabalhador Refeição HC % PTN % GT % GS % Fibra g Sódio mg Desjejum lanche 60 15 25 <10 4-5 360- 480 Almoço Jantar 60 15 25 <10 7-10 720- 960 64 •Fornecer refeições adequadas a trabalhadores portadores de doenças de acordo com cardápio base com avaliação nutricional periódica; • Modalidade auto-gestão deve ter responsável técnico pela empresa beneficiária. Programa de alimentação do trabalhador 28/08/2012 33 65 Estabelecimento do Padrão dos Cardápios � disponibilidade financeira e de mercado � hábitos alimentares � condições sócio-econômicas da clientela � número e habilitação de funcionários � equipamentos e área física disponível. 66 Definição do Per Capita �hábitos alimentares da clientela �suas necessidades calóricas. Importância “per capita”: �Garantir o equilíbrio dos cardápios �Orientar na previsão de compras e requisições �Avaliar a cobertura da alimentação oferecida. 28/08/2012 34 67 Planejamento de Cardápios O cardápio é um instrumento gerencial que inicia o processo de produção de refeições e que permite estimar antecipadamente toda a estrutura necessária para o Serviço de Alimentação. 68 Planejamento de Cardápios A partir do cardápio podem ser dimensionados: � Recursos Humanos e Materiais �Controle de custos �Planejamento de Compras �Política de Abastecimento �Padronização de receitas �Organização do processo produtivo 28/08/2012 35 69 Planejamento de Cardápios Aspectos a serem considerados: Necessidades nutricionais – inserção no cardápio de cada grupo básico de alimentos. Regras a serem observadas: Entrada de alto valor calórico, guarnição ou sobremesa de valor calórico mais baixo. 70 Planejamento de Cardápios Aspectos a serem considerados: Disponibilidade de gêneros – utilização gêneros disponíveis no mercado facilita abastecimento, garante a qualidade do produto e minimizam os custos. 28/08/2012 36 71 Planejamento de Cardápios Aspectos a serem considerados : Recursos Humanos – pessoal disponível, habilitação e tempo hábil para a execução. Evitar preparações que demandem tempo e qualificação especial. 72 Planejamento de Cardápios Aspectos a serem considerados : Disponibilidade da área e equipamentos - para melhor organização, racionalização do trabalho e não comprometer a produção e qualidade das refeições. Os equipamentos vão determinar a escolha das preparações do cardápio. 28/08/2012 37 73 Planejamento de Cardápios Aspectos a serem considerados: Outros Fatores - adequação ao clima, digestibilidade, consistência das preparações, equilíbrio de cores, repetição de alimentos em preparações diferentes. 74 Planejamento de Cardápios Aspectos a serem considerados: Utilizar Guia Alimentar para a População Brasileira para atividades de educação nutricional. Leis da Nutrição (Pedro Escudeiro): quantidade, qualidade, Harmonia e Adequação. 28/08/2012 38 75 Padrão de Cardápio Popular aquele de baixo custo, preparações pouco elaboradas e não exige mão de obra especializada. Médio preparações mais elaboradas mas sem requinte. 76 Padrão de Cardápio Luxo alimentos de preço elevado, mais de uma preparação com grupos básicos componentes do cardápio. 28/08/2012 39 77 Regras para elaboração cardápio: Saladas variar entre folhas, legumes crus e cozidos, cereais ou massas, leguminosas e miscelâneas (frios, tortas, queijo, salgados). Evitar componentes que estejam em outras preparações. 78 Regras para elaboração cardápio: 1 salada Variar diariamente tipo 2 saladas 1 folha e outra salada variável 3 saladas 1 folha, 1 legumes e outra variável 4 saladas 1 folha, 1 legume cru, 1 legume cozido e 1 variável 28/08/2012 40 79 Regras para elaboração cardápio: Prato Principal Maior entre os demais componentes do cardápio. Quando oferecer mais de uma opção, a porção pode ser menor(meia porção). Oferecer tipos diferentes de carnes quando tiver opção e com técnica de preparo diferentes. Evitar mais de um tipo de frituras. 80 Regras para elaboração cardápio: Guarnição Se houver dois pratos proteicos e guarnição única, esta deve combinar com ambos. Caso seja um prato clássico, deverá ter outra guarnição. Ex: Peixe com pirão / picadinho de carne com legumes. 28/08/2012 41 81 Regras para elaboração cardápio: Sobremesa pelo menos uma porção de fruta (PAT). Prato mais elaborado, sobremesa simples e vice-versa. 82 Regras para elaboração cardápio: Outros Aspectos 2ª-feira usar preparações mais simples; Não fixar preparações em dias da semana. Ex. feijoada na sexta-feira; Nunca introduzir mais de um prato novo por dia; 28/08/2012 42 83 Regras para elaboração cardápio: Outros Aspectos Reduzir frituras; Estabelecer previamente a freqüência e variedade dos gêneros a serem utilizados no cardápio; Usar denominação “prato light” se atender ao disposto na legislação. 84 Ficha Técnica (instrumento padronização) FICHA TÉCNICA PRODUÇÃO: ONION RINGS N.º 02 Rendimento: 2 porções Custo da preparação: Classificação: Entrada Valor nutricional Ingredientes Quantidade Unidade de Medida FC Cebola grande 0,3 UNIDADE Leite integral 0,2 L - Farinha de trigo 0,250 KG - Pimenta do reino moída 0,001 KG - Sal 0,001 KG - Oléo de soja 0,5 L - MODO DE PREPARO: 28/08/2012 43 85 Estimativa Número Refeições Este dado permite uma avaliação da freqüência do refeitório, desempenho do serviço, previsão orçamentária entre outros. 86 Estimativa do Custo para Cardápios-Padrões Tem como objetivo a definição de parâmetros para apuração e avaliação dos custos realizados e elaboração do orçamento. 28/08/2012 44 87 Definição da Política de Abastecimento �Escolha de fornecedores – idoneidade, preço, padrões de qualidade, forma de pagamento, prazo de entrega. �Periodicidade - normatiza o abastecimento e permite avaliação do desempenho dos fornecedores. �Definição do padrão dequalidade com registros em formulários de controle de estoque. 88 Avaliação da Clientela �Definição dos padrões do grau de satisfação. 28/08/2012 45 89 Planejamento Físico-Funcional Fundamental para garantir a operacionalização das refeições conforme os padrões qualitativos desejados, melhor utilização dos recursos humanos e produtividade. 90 Planejamento Físico-Funcional Deve evitar: �interrupções no fluxo de operações �cruzamentos gêneros e funcionários � má utilização dos equipamentos � limitação no planejamento dos cardápios � equipamentos ociosos � congestionamento na circulação e filas � falhas nos pontos de distribuição e no sistema de ventilação � aumento de custos � acidentes de trabalho �risco das condições higiênicas. 28/08/2012 46 91 Ambiência Conjunto de elementos envolventes que condicionam as atividades e determinam a qualidade e quantidade do trabalho produzido. 92 Iluminação Uniforme evitando ofuscamento, sombras e reflexos fortes e contrastes excessivos. Janelas evitando penetração direta do sol sobre a superfície de trabalho. Natural As aberturas devem ser de 1/5 a 1/4 da área do piso a ser projetada. 28/08/2012 47 93 Iluminação Lâmpadas Incandescentes (pé direito máximo 3 m) NR 24 Refeitórios - 150W/ 6 m2 Área de processamento - 150W/ 4 m2 *Podem ser usadas lâmpadas fluorescentes (Abreu) – lâmpadas com proteção contra explosão e quedas. 94 Iluminação Segundo Mezomo: ABNT preconiza para cozinhas industriais 100 lux/m2 com corrente unidade de dispersão obtidas com aproveitamento máximo da iluminação natural e combinação adequada das cores. 28/08/2012 48 95 Ventilação Abertura de paredes com área equivalente a 1/10 da área do piso. Pode-se usar meios artificiais como ventiladores, circuladores, exaustores e coifas. (Abreu) - Fluxo ar da área limpa para a suja. 96 Temperatura e Umidade Temperatura adequada de 22º a 26ºC Umidade relativa do ar de 50 a 60% 28/08/2012 49 97 Localização da UAN Voltada para o nascente e na esquina do prédio para minimizar o calor. Outros fatores como fardamento (tipo e cor do tecido) podem contribuir para amenizar o calor. Deve evitar a sudorese excessiva por risco de contaminação dos alimentos. 98 Sonorização Ruídos entre 70 a 80 db já prejudicam saúde e passando dos 80 db, prejudicam o aparelho auditivo. Cuidados necessários: • Paredes, quando paralelas, não mais de 17 m de distância a fim de evitar o eco. • Evitar projetos circulares ou côncavos por concentrarem e conduzirem o som. 28/08/2012 50 99 Sonorização Cuidados necessários: • Não instalar equipamentos nos cantos das paredes para evitar reflexão do som. • Materiais acústicos e isolantes nas paredes, teto e bancadas • Equipamentos silenciosos e carros com rodízios de borracha • Música ambiente • Treinamento funcionários para identificar ruídos. (Mezomo) – quando o S.A apresentar pé direito superior a 3,5 metros recomenda-se instalação de “forro falso” para isolamento acústico. 100 Cor (Reflexão) Local IR (Teixeira IR (Mezomo) Cores Teto e alto das paredes (acima da altura dos olhos) 80% 80% a 95% Branco Paredes (abaixo da altura dos olhos) 50 e 75% 50 e 60% Creme, amarelo, azul claro, rosa Pisos 15 a 30% 30 a 45% Verde, Cinza, Azul escuro 28/08/2012 51 101 Cor (Reflexão) Recomendação segundo Mezomo CORES IR (%) Recomendação Branca 85 Teto Amarela 60 Parede Azul-céu 50 Parede Verde claro 40 Piso Cinza Escuro 35 Piso 102 Cor (Acidentes) Cores Sinalização Aplicação Vermelho Identificar perigo Caixa alarme, hidrantes, extintores de incêndio, saídas emergência Amarelo Cuidado Parapeitos, corrimão, parte baixa da escada 28/08/2012 52 103 Cor (Acidentes) Cores Sinalização Aplicação Verde Segurança Caixa de 1ºs socorros, quadro de avisos exposição cartazes Preto Resíduos Coletores resíduos 104 Resumo Aspectos Físicos Recomendação Iluminação Natural – 1/4 a 1/5 da área piso Artificial : 150 W/6 m2 refeitório 150W/4 m2 cozinha NB57 – 150 lux (refeitório) e 250 lux (processo) Ventilação Abertura 1/10 da área piso Temperatura 22 a 26ºC Umidade 50 a 60ºC Sonorização Máx 80 db 28/08/2012 53 105 Resumo Aspectos Físicos Recomendação Cores (revestimento) Teto e paredes (acima olhos) - Teixeira - IR 80% Mezomo - 80 a 95% Parede (abaixo olhos) – Teixeira IR 50 a 75% Mezomo - 50 a 60 Piso - Teixeira - IR 15 a 30% Mezomo - 30 a 45% 106 Resumo Aspectos Físicos Recomendação Cores (sinalização) ABNT Vermelho – perigo Amarelo – cuidado Verde – segurança Preto – coletor resíduos 28/08/2012 54 107 Fatores que favorecem à ambiência 1.Localização do Serviço de Alimentação Voltada para o nascente (conforto térmico) e em bloco isolado 2.Configuração geométrica – a forma mais indicada é a retangular desde que o comprimento não exceda mais de 1,5 a 2 vezes a largura. “marcha avante” 108 Fatores que favorecem à ambiência 3. Revestimentos: �Piso - monolítico ou de cerâmica com rejunte de asplite, material não poroso. Deve ter um único nível com inclinação para os ralos e estes deverão ser sifonados para impedir entrada de insetos e roedores. 28/08/2012 55 109 Fatores que favorecem à ambiência �Paredes - revestidas de material liso, resistente e impermeável e lavável em toda a sua extensão. Devem ser colocadas cantoneiras nas paredes e barras de aço nos locais de movimentação de carro. Podem ser azulejadas até o teto ou 1,5 m completando com tinta lavável de cor suave. Altura mínima de 2 m (Abreu). Ângulo arredondados no contato com o piso. 110 Fatores que favorecem à ambiência Portas e Janelas � Portas de madeira revestida com material lavável com largura e altura mínimas nunca inferiores a 1,00 e 2,00 respectivamente com vedação borracha na parte inferior para evitar entrada de roedores e insetos. 28/08/2012 56 111 Fatores que favorecem à ambiência Portas e Janelas �(Abreu) superfície lisa, cor clara,ajustada aos batentes com fechamento automático (mola) e protetor no rodapé. � Visores e de sistema de vai e vem. 112 Fatores que favorecem à ambiência Tintas : Alvenaria - tinta de base plástica Ferro – tinta a óleo Madeira – tinta especial retardante à ação do fogo 28/08/2012 57 113 Fatores que favorecem à ambiência �Janelas localizadas na parte superior das paredes. � Esquadrias móveis de madeira com pintura de tinta lavável e corta-fogo ou alumínio com vidro transparente e liso para garantir a limpeza, ventilação e iluminação. Telas com 2 mm para evitar entrada de insetos. 114 Fatores que favorecem à ambiência � Forros e Tetos (Abreu): acabamento liso, impermeável, lavável, cor clara, isento goteiras, vazamentos, umidade, trincas, rachaduras, bolor e descascamento. Pé direito mínimo de 3 m andar térreo e 2,7 m em andares superiores. 28/08/2012 58 115 Fatores que favorecem à ambiência Instalações: �Tubulações de água, esgoto, vapor e elétrica - pintadas e identificadas �Tomadas de força individualizadas - blindadas �Drenagem das águas através de canaletas ou grelhas sifonadas e com peneiras 116 Dimensionamento das Áreas de Trabalho NR 24 Estabelecimentos com mais de 300 operários é obrigatório existência de refeitório. Área Refeitório - 1 m2 por usuário abrigando 1/3 do total de comensais do maior turno. Cozinha e Estoque - 35 e 20% respectivamente da área do refeitório. 28/08/2012 59 117 Número refeições M2 por pessoas 250 0,80 500 0,80 600 0,75 700 0,72 800 0,70 900 a 1.000 0,60 Acima de 1.000 0,50Área Total segundo Segundo Haydée ** Acréscimo de 5% área para cardápio médio e popular e 10% para tipo luxo. 118 Setor % da área total Estocagem 10 a 12 Preparo refeições 16 a 20 Higiene e Limpeza 6 a 8 Distribuição refeições 45 a 48 Administração e segurança 12 Setorização segundo Haydée 28/08/2012 60 119 Área Total Hospital segundo Mezomo Distribuição Área / leito Distribuição áreas Recepção e estocagem Preparo e cocção demais Centralizada 2 m2 20% 45% 35% Descentralizada 1,8 m2 20% 50% 30% 120 Dimensionamento das Áreas de Trabalho Ministério da Saúde Nº Leitos Área Até 50 1,5 m2 por leito 51 a 150 1,2 m2 por leito (min. 75m2) Acima 150 1 m2 por leito (min. 180m2) 28/08/2012 61 121 Composição das Áreas Está relacionado ao cardápio, tipo, modalidade de distribuição Quanto ao padrão: •Popular •Médio •Luxo 122 Composição das Áreas Quanto ao sistema de distribuição: •Centralizado •Descentralizado •Misto Quanto a modalidade de distribuição: Cafeteria, francesa, inglesa e americana 28/08/2012 62 123 Área de Recebimento �Áreas externa do prédio �Plataforma com rampas, marquise e prolongamento da plataforma de descarga �Balança tipo plataforma (25, 50 e 100 kg) , carros plataforma, tanques ou calhas com esguicho para higienização verduras e frutas. 124 Área de Armazenamento Despensa (gêneros não perecíveis): � Porta única, larga e alta, simples ou em seções � Borracha de vedação na parte inferior da porta � Piso em material lavável e resistente � Sem ralos � Boa iluminação, ventilação cruzada ou mecânica, que permita ampla circulação de ar entre as mercadorias. 28/08/2012 63 125 Área de Armazenamento Despensa (gêneros não perecíveis): � Janelas e abertura teladas � Temperatura – máximo 27ºC � Sem tubulações de água e vapor aparentes � Prateleiras a 30 cm do piso, profundidade 45 cm e moduladas. � Podem estar a 10 cm parede e ser de fórmica (Mezomo) � Estrados fenestrados para sacarias elevados até o piso até 40 cm e pés com canoplas. � Escadas com patamar e rodízios (4 a 5 � degraus) 126 Armazenagem Classificação dos gêneros para estocagem: � Perecíveis - Gêneros que deterioram facilmente são armazenados em câmaras frigoríficas e rigorosamente controlados durante a estocagem. � Não Perecíveis - são armazenados na despensa. Ex: sacarias e enlatados. � Semi-perecíveis - intermediários entre os perecíveis e não perecíveis. Ex: batata, cebola, alho, farinhas. 28/08/2012 64 127 Armazenagem refrigerada (gêneros perecíveis) Teixeira (mínimo 2 câmaras) Alimento Temperatura Umidade Carnes 0ºC 60 a 70% Hortifruti 10ºC 80% 128 Armazenagem refrigerada (gêneros perecíveis) Teixeira (mínimo 2 câmaras) •Dotadas de antecâmaras, revestimento material lavável e resistente. •Azulejo nunca do piso ao teto, o restante parede de tinta PVA ou epóxi. •Mesmo nível de piso da área externa, sem ralos, dotados de termômetro, tipo mostrador, permitindo a leitura pelo lado externo, interruptor de segurança tipo “ligado – desligado” 28/08/2012 65 129 Armazenagem refrigerada (gêneros perecíveis) Teixeira (mínimo 2 câmaras) •Prateleiras inox moduladas, bandejas alumínio ou plásticas e para peças de carnes os gancheiros. •Porta hermética de aço inox, ferragens cromadas e dispositivos de segurança com abertura por dentro. 130 Armazenagem refrigerada (gêneros perecíveis) Mezomo (mínimo 3 câmaras) Alimento Temperatura Umidade Carnes 0ºC 60 a 70% Laticínios 4ºC 50% Frutas e Verduras 10ºC 80% Lixo 0ºC 50% 28/08/2012 66 131 Armazenagem refrigerada (gêneros perecíveis) Mezomo (mínimo 3 câmaras) Deverão possuir 3 câmaras frigoríficas independentes (carnes, hortifruti e laticínios) e quando possível antecâmara. Antecâmara: local armazenagem provisória com temperatura de 12ºC. 132 Armazenagem refrigerada (gêneros perecíveis) Abreu Alimento Temperatura Carnes 0 a 2 ºC Laticínios 2 a 4 ºC Frutas e Verduras 4 a 6 ºC Congelados -18 a -22ºC As câmaras poderão ser substituídas por freezers ou refrigeradores vertical e horizontal (carnes). 28/08/2012 67 133 Armazenagem refrigerada (gêneros perecíveis) Equipamentos e Instalações necessárias para Descongelamento e Aquecimento (Mezomo): • Câmara frigorífica ou freezer a -35ºC. • Copa de distribuição do alimento congelado. • Transporte em caminhões refrigerados. • Descongeladores por vapor saturado, forno vapor seco, microondas ou forno de quartzo. 134 Área Pré-Preparo Carnes �Necessário ser independente do n.º de refeições. �Deve dispor de bancada com tampo de material adequado e com gavetas para guarda do material e balcão com cuba e local para equipamentos. 28/08/2012 68 135 Área de Pré-Preparo de verduras �Dependendo do nº refeições pode ser usada para outros fins, como preparo de sobremesas e sucos. �Balcão de aço inox, cubas e local para dispor equipamentos Área de Lanches, Desjejuns e Dietas devem ter áreas específicas. 136 Área de Cocção �Deverá estar situada entre área de pré-preparo e área de expedição. �Cuba para higienização das mãos, toalheiro com toalha de papel. �Piso ao redor dos caldeirões, básculas a vapor e fogão, deve ser levemente inclinado. 28/08/2012 69 137 Área de Expedição das Preparações �Preparações prontas são encaminhadas à Área de Distribuição. �Podem sair diretamente para a cozinha para a área de distribuição através de carros de transporte ou “Pass Through”. 138 Área de Cozinha Dietética (em caso hospitais) Deve ter fogão, pequeno refrigerador, banho maria, panelas basculantes, sistema exaustão, assim como depósito para detritos. 28/08/2012 70 139 Área de Distribuição Preparações podem sair diretamente da cozinha para a área de distribuição através de carros de transporte ou “Pass Through”. Possui delimitação relacionada à modalidade ou tipo de distribuição e com o padrão de atendimento. 140 Área para distribuição ou copa de apoio �No sistema cafeteria a área é bem definida e separada pelo balcão distribuição e da área de processamento por parede incompleta. �Auto-serviço ou serviço à mesa a distribuição é no próprio salão com copa de apoio. �Deve ter espaço para distribuição de cafezinho. 28/08/2012 71 141 Salão de Refeições �Situado num ponto que facilite o transporte da refeição pronta preservando características organolépticas, higiene e de fácil acesso aos comensais. �Cuidados especiais de ambientação. �Definição de mobiliários como nº lugares e tipo de assento vão interferir no dimensionamento. 142 Higienização de Bandejas Área Adjacente ao salão refeições com comunicação através de guichê. Armário fechado para guarda do material. Copas de distribuição em Hospitais Fácil acesso às enfermarias e comunicação direta com a área de processamento. 28/08/2012 72 143 Área para Higienização e Guarda de carros- transporte Sistema de drenagem com grelhas, esguicho pressão, água quente e fria. 144 Área de Higienização de Louças � Parede completa com ventilação e iluminação adequadas. � Sistema de drenagem bem dimensionado � Local separado para utensílios sujos e limpos, cubas profundas, em nº adequado � Instalação de triturador e esguicho de pressão. 28/08/2012 73 145 Sala do Nutricionista � Local que facilite a supervisão das operações de produção. � Piso em nível mais elevado que o da área em que está situada, visor com toda a extensão da sala a partir de um metro do piso. �Segundo Teixeira 4 m2 por pessoa. 146 Área para Instalações Sanitárias e Vestiários �Exclusivas da UAN, isoladas e sem comunicação com as demais áreas.�Devem ter armários, pias com sabão líquido, gel e toalhas de papel, gabinetes sanitários, chuveiros fechados em boxe individual. 28/08/2012 74 147 Área para Instalações Sanitárias e Vestiários �Segundo NR24 um vaso sanitário, um mictório, um lavatório e um chuveiro para cada vinte empregados. 148 Outros Aspectos Bebedouro - NR24 1/50 funcionários. Caixotaria – guarda de vasilhames, caixas, monoblocos, etc. Próximo plataforma descarga. 28/08/2012 75 149 Dimensionamento Equipamentos Informações para Cálculo Equipamentos: �Número refeições �Tempo cocção �Fator de correção �Per capita da preparação. 150 Dimensionamento Equipamentos Caldeirões Será estimando considerando o tempo de cocção e viabilidade de sua reutilização no mesmo período de preparação. Necessário: Per capita líquido (cru) preparação Fator cocção N.º refeições 28/08/2012 76 151 Dimensionamento Equipamentos Caldeirões Valor nominal do equipamento, câmara de ar (10%), fator cocção e tempo duração preparo. Ex1: Arroz Per capita: 80 g Fator Cocção: 3 N.º refeições: 1.000 80 x 3 x 1.000 = 240.000 g - 240 litros + 24 (10%) = 264 L para 80 kg de arroz 152 Dimensionamento Equipamentos No caso em que já exista o caldeirão e se quer saber a capacidade: Utiliza-se a seguinte fórmula: V= πR2 x h Ex2: Caldeirão com 1 m diâmetro e 0,63 altura. Qual a capacidade e quantidade de alimentos poderá ser preparada nele? V= 3,14 x 0,5m2 x 0,63 m V= 3,14 x 0,25 m x 0,63 m V= 0,785 m2 x 0,63m = 0,49455m3 = 500 L 28/08/2012 77 153 Dimensionamento Equipamentos Quantidade Alimentos (valor nominal do equipamento, câmara de ar (10%), fator de cocção e tempo de duração da preparação: Quantos quilos de feijão será possível preparar num caldeirão de 500 L? Unidade – 500 L Câmara ar – 50 L 500-50 = 90 kg Fator cocção – 5 5 154 Dimensionamento Equipamentos Balcão de Distribuição Tempo médio de distribuição e horário Exemplo: Parâmetro 1 minuto para servir 10 refeições. Tempo distribuição – 2 horas (120’) Nº refeições - 2.400 1’ - 10 refeições 120’ - x refeições x=1.200 refeições - 1 balcão 2.400 refeições - x x = 2 balcões 28/08/2012 78 155 Dimensionamento Equipamentos Recipientes para balcões (gastronorms) Calculado de acordo com o tipo de preparação, peso de cada preparação e capacidade do recipiente. Exemplo : 120 kg arroz cozido Capacidade do recipiente: 30 L 120/ 30 = 4 cubas 156 Dimensionamento Equipamentos Fornos Calculado de acordo com o tempo de cocção da preparação de maior “per capita” e a quantidade a ser preparada por câmara. Exemplo: 1 câmara prepara 14,5 kg de galinha em 25’. Quantas câmaras serão necessárias para assar 300 kg em 3 horas? 28/08/2012 79 157 Dimensionamento Equipamentos Fornos 14,5 - 25” x - 180’ (3 horas) x= 104,4 kg - 1 câmara 300 kg - x x = 3 câmaras R: O forno deverá ser dotado de 3 câmaras para assar 300 kg em 3 horas. 158 Fluxo do S.A Recebimento dos Gêneros plataforma, caixotaria Estocagem câmaras frigoríficas e despensa Pré-Preparo carnes, vegetais, molhos, sucos e lanches, legumes, café, cereais e sobremesa. Cocção cozinha geral, dietética e preparo de sondas. Distribuição pacientes, funcionários e acompanhantes. Higienização área de cocção e utensílios.