Buscar

TECNOLOGIAS DA II ONDA

Prévia do material em texto

HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL
AULA: PADRÃO TECNOLOGICO NA II ONDA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
AÇO
A Alemanha era pobre em minerais não fosfóricos, porem com a descoberta do aço de Thomas e Gilchrist (Inglatera) que desenvolveram um novo processo para a siderurgia – agora o aço, substituindo o ferro fundido, isto vem ao agrado da dotação de recursos da Alemanha. Ao mesmo tempo surgem os sistemas Bessemer, também na Inglaterra, e o de Pierre Emile Martin na França e posteriormente aperfeiçoado na Alemanha por William Siemens, tornando-se o sistema Siemens-Martin.
QUIMICA
O grande marco da química moderna é Antoine Lavoisier (1743-1794), uma de suas grandes realizações foi o estabelecimento da nomenclatura dos elementos químicos no seu clássico Traité Elementaire que apareceu em 1785. Lavoisier caiu vítima do Terror em 1794, porém deixou discípulos tais como Claude Bethollet (1748-1850), Joseph Proust (1754-1826) e Joseph Gay-Lussac(1778-1850), que trabalharam na procura de um substituto comercial para a soda natural. Trabalho alcançado pro outro discípulo de Lavoisier: Nicolas Leblanc (1742-1806). Leblanc conseguiu inicialmente financiamento para ao estabelecimento de uma fabrica, que depois foi confiscada pelo governo revolucionário e mais tarde devolvida, sem agora obter financiamento este se suicidaria em 1806. Como a França não se interessava pelo seu invento, as descobertas foram passadas a Inglaterra que passou a produzir carbonato de sódio e a França só retoma a produção na década de 1820.
Um outro grande inventor nesta área é Ernest Solvay (1838-1922) que desenvolve um sistema para produzir a soda superior ao de Leblanc, belga, industrial, acadêmico e filantropo que criou um conjunto de empresas espalhadas por diversos paises da Europa para a fabricação de carbonato de sódio e acido sulfúrico.
August W. Hofmann (1818-1992), alemão da Universidade de Giessen, se instala na Inglaterra em 1840, indo ensinar no Colégio Real de Química, e entre seus estudantes se encontrava William Henry Perkin (1838-1907) que conseguiu fazer a primeira anilina artificial, que propiciou a fabricação de corantes sintéticos. Em 1864, Hoffmann retorna a Alemanha e vai liderar a Badische Anilin und Sodafabrik – B.A.S.F.
Neste ponto vale acrescentar que a Alemanha contava com duas leis importantes, a Lei de Sociedades Anônimas de 1870 e a Lei de Patentes de 1877 que favorecia o surgimento de empresas tecnológicas de ponta e garantia benefícios aos pioneiros. E por outro lado, a Alemanha mesmo atrasada contava com um bom sistema de universidades que poderia fornecer uma grande quantidade de técnicos para trabalhar nestas novas empresas por um salário bem baixo. Por ultimo, o Governo alemão decide ajudar financeiramente na descoberta de novos produtos que partiam desses conhecimentos, e um caso deste é o de Von Bayer que contou com uma ajuda de 5 milhões de dólares por 15 anos e chegou ao índigo sintético a partir do alcatrão de hulha, e depois estende suas operações em um número muito grande de produtos na empresa BAYER. Outro exemplo de empresa a tirar proveito destas facilidades foi a Haber-Bosh, que conseguiu obter nitrogênio do ar, processo que terá bastante uso na agricultura moderna. Depois, transformando-se mais tarde na BOSH.
Na Inglaterra, um outro alemão vai jogar um papel importante que é Lwdwig Mond (1839-1900), em 1862 começa a fabricar soda pelo processo Leblanc e em 1872 passa ao sistema Solvay associado agora a John Brunner e vai descobrir um procedimento de extrair o níquel dos minerais, o que propiciará a exploração de matérias primas do Canadá e a posterior fundação da International Nickel Company.
Outro grande químico e empresário deste período é Alfred Nobel (1833-1896), da Suécia que em 1866 patenteou um processo de se fazer dinamite e em 1876 um outro para combinar nitroglicerina com algodão de pólvora, também chamado de gelatina explosiva e piroxilina. Estes inventos vão representar um grande avanço de produtividade nas minas de carvão e ferro. Em 1880 a Nobel Industries Ltd. de matriz inglesa, controlava numerosas empresas em muitos paises. Infelizmente, estas invenções também vão ser usadas na arte da guerra, para a decepção do próprio Nobel, que no fim de sua vida deixará uma fortuna para a criação da Fundação Nobel, com o intuito de premiar a paz, as literatura e a ciências.
INDÚSTRIA ELETRICA
Nos meados do século XVIII	 Benjamim Franklin havia demonstrado que o raio é um fenômeno elétrico, possibilitando a criação do para-raio.
Luigi Galvani (1737-1798), professor de anatomia de Bolonha (Itália) descobriu que podia se produzir eletricidade mediante uma ação química.
Alessandro Volta (1745-1827), professor de física de Pádua (Itália), continuou os trabalhos de Galvani e chegou a moderna bateria de acumuladores.
André Ampere (1775-1853) descobriu princípios importantes no campo do magnetismo a da eletricidade. Se chega a garrafa Leyden.
François Arago (1786-1853) francês e Humphry Davy, inglês, produziram no início do século 	XIX correntes elétricas e fizeram experimentos com elas.
Em 1820 Hans Christian Oersted (1777-1851), dinamarquês e Michael Faraday (1791-1867) inglês, de forma independente um do outro, concluem que uma corrente elétrica que circula ao redor de uma barra de ferro converte esta em um imã.
Estes princípios científicos levaram a diversas aplicações (inovações) tais como a lâmpada elétrica (Thomas Edson), o radio (Marconi), e telégrafo e o telefone (Bell), estes foram grandes inventores/empresários de seu tempo e fundaram empresas com seus nomes com filiais em diversos paises. Outras dignas de serem mencionadas são as empresas de eletricidade Siemens e AEG (Alemanha), a companhia telefônica Ericsson (Suécia), GE- General Eletric (Inglaterra), Thompson-Houston (França) e fabrica de maquinas elétricas ASEA (Suécia) etc.

Continue navegando