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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIDADE II – MARABÁ LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUIMICA II RELATÓRIO II ALUNOS: HERBE LEONE DE JESUS COSTA CÁSSIA DE AQUINO SOUSA JÉSSICA MOURA PINTO MOITINHO Marabá-PA 15 de dezembro de 2017 Índice RESUMO ....................................................................................................................................................... 3 1. Siglas ...................................................................................................................................................... 4 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 6 3. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................................. 7 3.1. Fundamentos da classificação ............................................................................................................. 7 3.2. Peneiramento ........................................................................................................................................ 7 3.3. Modelos de distribuição ....................................................................................................................... 8 3.3.1. Modelo de Gates-Gaudin-Schukman (GGS) .................................................................................. 8 3.3.2. Modelo Sigmóide ........................................................................................................................... 9 3.3.3. Modelo Rosin-Rammler-Bennet (RRB) ......................................................................................... 9 3.3.4. Expressão para o cálculo do diâmetro médio ................................................................................. 9 3.4. Escalas granulométricas ....................................................................................................................10 5. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................................11 5.1. Materiais e equipamentos utilizados.................................................................................................11 5.2. Procedimento Experimental – Moagem e peneiramento ................................................................11 6. RESULTADOS ....................................................................................................................................12 7. RESULTADO DAS ANALISES .........................................................................................................14 8. CONCLUSÃO .....................................................................................................................................16 9. ANEXOS ..............................................................................................................................................17 RESUMO O experimento avaliou o conjunto de operações destinadas a preparação de uma amostra de minério granulado, não definido, para a pratica de peneiramento. A análise dos dados a partir da massa ensaiada demostrou claramente as características de granulometria, com disso foi possível classifica-las de acordo com o sistema Tyler, e, portanto, classificadas como um solido ultrafino. As curvas de distribuição de frequência obtidas mostram que 57,08% de toda a amostra ensaiada possui faixas de diâmetro equivale a 300 µm (48# e 65#) Palavra-chave: Granulometria, peneiramento, mesh. SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA 1. Siglas 1.1. O símbolo “#” indica mesh 1.2. µm – Micrometros 1.3. Dc - diâmetro de corte 1.4. GGS - Gates-Gaudin-Schukman 1.5. “X” é fração de sólidos retida 1.6. “d” é o diâmetro da partícula. 1.7. “k” e “m” representam parâmetros a serem ajustados aos dados do peneiramento, que são calculados através da linearização da equação (01) 1.8. RRB - Modelo Rosin-Rammler-Bennet 1.9. O símbolo (+) indica que determinada fração de massa i,x_i, foi retida na peneira “# i”\ 1.10. O símbolo (-) indica que a massa remanescente atravessou a peneira “# i” 1.11. di – Diâmetro médio 1. INTRODUÇÃO Em engenharia, comumente depara-se com problemas de caracterização de sólidos particulados. Na engenharia química, por exemplo, as operações unitárias, tais como: Moagem, filtração, cristalização, nas reações entre sólidos e fluidos, na coleta de poeiras resultam na obtenção de um produto sólido. Para esses processos, é de fundamental importância o estudo e a distribuição granulométrica das amostras. Os métodos de tratamento de minério que envolvem classificação e peneiramento tem como objetivo comum que é a separação de um certo material em duas ou mais frações, com partículas de tamanhos distintos (CORREIA, 2010, p. 257). Sua análise é obtida classicamente através de um conjunto de peneiras. O peneiramento é tradicionalmente o método de análise mais utilizado para esta finalidade, uma vez que tanto o equipamento quanto o procedimento analítico e ainda os conceitos envolvidos, são relativamente simples. O método em questão consiste na separação de partículas, levando em consideração apenas o tamanho. No peneiramento industrial, os sólidos são colocados sobre uma superfície com um determinado tamanho de abertura. As partículas menores, ou finas, passam através das aberturas da peneira; as partículas maiores não (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013). A necessidade de separar sólidos está associada a duas finalidades: dividir o sólido granular em frações homogêneas, e, obter frações com partículas de mesmo tamanho. No caso do peneiramento, é levado em conta o tamanho das partículas, enquanto que para o método de classificação, é levado em conta a velocidade em que os grãos atravessam um certo meio fluido. A classificação a úmido é usada para partículas com granulometria muito fina, onde o peneiramento não funcionaria de uma forma eficiente (CORREIA, 2010). 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1. Fundamentos da classificação De acordo com Correia (2010), partículas em suspensão no vácuo estão sujeitas a aceleração constante que aumenta indefinidamente, independente do seu tamanho ou densidade. Se, contudo, a partícula se encontra em um meio que não seja o vácuo, esta passará a apresentar uma resistência ao fluido. Quando as forças que atuam sobre o fluido (gravitacional e da resistência do fluido) se tornarem iguais, a partícula atinge uma velocidade denominada terminal e passa a ter uma queda com velocidade constante. Independente do regime que predomine, a aceleração da partícula tende a decrescer rapidamente com tempo (CORREIA, 2010). 3.2. Peneiramento Entende-se por peneiramento a separação de um material em duas ou mais classes, estando essas limitadas um superior e outra inferior (CORREIA, 2010, p. 276). Ou seja, consiste em um método de separação onde uma força exterior separa fisicamente as partículas de acordo com seu tamanho. As peneiras de abertura de malha menor são colocadas no fundo e as de abertura de malha maior na parte superior. Na parte superior desta coluna, mostrada abaixo na Fig. 2, existe uma tampa para evitar perdas de material durante o peneiramento, e na base encaixa-se uma peneira "cega", destinado a receber as partículas menores que atravessaram toda a coluna sem serem retidosem nenhuma das peneiras. No peneiramento, as partículas encontram uma série de aberturas iguais que constituem uma sequência de gabaritos do tipo passa/não passa (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013, p. 4) Figura 1 - Vibrador de peneiras para analise granulométrica (Fonte: Autor) Uma peneira separa apenas duas frações, que são chamadas não classificadas, pois se conhece apenas as medida extrema de cada fração (a da maior partícula da fração fina e a menor da fração grossa). Com mais peneiras é possível obter frações classificadas; neste caso, não é mais um simples peneiramento, mas uma classificação granulométrica (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013). Em um processo ideal existe um Dc que limita o tamanho máximo das partículas da fração fina e o mínimo da fração grossa. Geralmente Dc é escolhido em função do fim desejado na separação, podendo coincidir ou não com a abertura de uma peneira padrão. Os principais responsáveis pelas baixas eficiências e pelas dificuldades encontradas no peneiramento são: • A coesão entre as partículas tende a reter fino no material grosso. A coesão aumenta com a umidade do material; quando a operação é feita com o sólido seco, este efeito é pouco importante. • A aderência das partículas à tela também é uma dificuldade que não pode ser antecipada teoricamente. Partículas mais finas que a abertura da peneira ficam retidas porque, à medida que a operação ocorre, as malhas das telas podem entupir. Esta é uma das causas da presença de finos no material grosso (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013). 3.3. Modelos de distribuição 3.3.1. Modelo de Gates-Gaudin-Schukman (GGS) O modelo “GGS” é relativamente simples, do ponto de vista prático. Sua descrição é apontada pela Equação 1. X = ( d k ) m (1) Os termos “X” e “d” são a fração de sólidos retida e o diâmetro da partícula, respectivamente. Já os termos “k” e “m” representam parâmetros a serem ajustados aos dados do peneiramento, que são calculados através da linearização da equação acima. Da Equação 1 pode-se prever que: se X = 1, todas as partículas da amostra são menores que um diâmetro “d” (diâmetro máximo), que é representado pelo “k”, neste modelo. O modelo “GGS” é pouco utilizado, pois apresenta um erro associado. Se fizer “d” tendendo ao infinito, “X” também tenderá. Porém, é sabido que o valor máximo para “X” é 1, quando todas as partículas da amostra são menores que um diâmetro “d” (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013). 3.3.2. Modelo Sigmóide Este modelo é representado pela Equação 2. X = 1 1+( k d ) m (2) Analogamente ao modelo GGS, os parâmetros “k” e “m” são ajustados aos dados de peneiramento, obtidos também através de regressão linear. É possível observar que, o modelo Sigmóide corrige o erro associado ao “GGS”, pois ao tender “d” ao infinito, “k” tenderá a zero. Por conseguinte, “X” tenderá a 1, conforme o esperado (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013). 3.3.3. Modelo Rosin-Rammler-Bennet (RRB) Na Equação 3, é representado o modelo “RRB”. 𝑋 = 1 − 𝑒𝑥𝑝 [− ( 𝑑𝑖 𝑑′ ) 𝑛 ] (3) Analogamente aos modelos “GGS” e “Sigmóide”, os parâmetros “d’” e “n” são ajustados aos dados de peneiramento e a técnica aplicada, para se obtê-los os aplica-se o método da regressão linear (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013). De posse dos parâmetros “d” e “n”, é possível concluir qual o melhor modelo, sendo este o que apresentar a menor soma dos quadrados (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013). 3.3.4. Expressão para o cálculo do diâmetro médio Diâmetro da partícula, cujo volume é igual ao volume médio de todas as partículas: 𝑑𝑝𝑠 3 = 1 ∑( 𝑋𝑖 𝑑𝑖 3) (4) Diâmetro da partícula, cuja área superficial é igual à média das áreas superficiais de todas as partículas: 𝑑𝑝𝑠 2 = ( 𝑋𝑖 𝑑𝑖 2) ∑( 𝑋𝑖 𝑑𝑖 2) (5) Diâmetro médio de Sauter pode ser representado por: 𝑑𝑝𝑠 = 1 ∑( 𝑋𝑖 𝑑𝑖 ) (6) Esta expressão é uma medida mais precisa quando comparada à média ponderada utilizada para se encontrar o diâmetro médio da amostra. A precisão associada ao diâmetro médio de Sauter está na utilização dos parâmetros que caracterizam a amostra (ANDRADE , JUNIOR e TRINDADE, 2013). 3.4. Escalas granulométricas A determinação das faixas de tamanho das partículas é feita por meio de uma série de aberturas de peneiras que mantém entre si uma relação constante. A primeira escala granulométrica foi proposta por Rittinger, e obedeceu à seguinte equação: an = a0r n (7) 5. MATERIAIS E MÉTODOS 5.1. Materiais e equipamentos utilizados 1. Amostra de minério; 2. Balança; 3. Peneiras de diferentes mesh; 4. Vibrador de peneiras 5.2. Procedimento Experimental – Moagem e peneiramento Pesou-se cerca de 259g de amostra de minério. Encaixou-se a série de peneiras, previamente limpas, em ordem crescente de aberturas de malhas, da base para o topo, juntamente com o fundo. Foi colocado a amostra sobre a peneira superior do conjunto e foi posto para agitar até completar a classificação do material. Figura 2 - Os grãos retidos nas peneiras foram retirados manualmente por escovas e espátulas. A amostra foi peneirada durante 15 min, com vibração em velocidade 8. Em seguida, cada amostra, separada por tamanho, foi anotado o peso retido das respectivas peneiras. 6. RESULTADOS Tendo em vista a sua importância, este experimento tem como finalidade a obtenção, através da análise dos resultados gerados, da distribuição de tamanho da amostra. Com a distribuição de tamanho é possível analisar ao menos três modelos existentes na literatura indicando o que melhor se adequa ao experimento e por fim calcular o diâmetro médio de Sauter. A distribuição estatística de tamanhos ou granulometria é expressa, usualmente, em função da frequência relativa das partículas que detêm certo diâmetro. No caso do peneiramento essa função pode ser expressa em função da massa. Além da distribuição de frequência, a distribuição do tamanho de partículas também pode ser representada pela fração cumulativa de partículas que possuem diâmetro menor ou maior que um valor médio de partícula em um intervalo de 0 a 100% da grandeza acumulada. No caso do peneiramento, a base de representação da distribuição de tamanho de partícula é a massa da partícula, mais especificamente pela fração mássica, na qual a distribuição de tamanho de partículas é associada à fração mássica dentro de cada intervalo. Após a agitação, as partículas retidas em cada peneira foram pesadas e as respectivas massas de cada peneira foram convertidas em frações ou porcentagem da massa total da amostra. As partículas que passam pela peneira mais fina são recolhidas no coletor (peneira “cega”) existente no fundo da pilha de peneiras. Primeiramente foi pesada a massa total da amostra. Para tanto, pesou-se um béquer vazio, adicionou-se a amostra que foi retirada de um recipiente plástico e o conjunto foi pesado. A diferença entre os valores determina a massa da amostra, que foi de 257.7 g. A seguinte tabela foi obtida: Tabela 1 - Resultados para cada amostra do ensaio. Peneira # Abertura (µm) Peso retido (g) %Retido simples %Retido acumulado %Passante acumulado-28 + 35 600 5,9 2,28 2,28 97,72 -35 + 48 425 41,0 15,81 18,09 81,91 -48 + 65 300 63,7 24,60 42,69 57,31 -65 + 100 212 103,4 39,92 82,61 17,39 -100 + 150 150 11,3 4,41 87,02 12,98 -150 106 10,6 4,10 91,12 8,88 Fundo - 21,8 8,41 99,90 - Total - 257,5 99,53 Os dados da tabela 02 geraram o seguinte gráfico: Figura 3 - distribuição da frequência A próxima tabela ilustra o ensaio característico para as partículas da amostra analisada em laboratório. Para esse ensaio, foram selecionadas as peneiras de #28, #35, #48, #65, #100, #150. Tabela 2 - Dados para a análise granulométrica O símbolo (+) indica que determinada fração de massa i,x_i, foi retida na peneira “# i”; enquanto símbolo (-) indica que a massa remanescente atravessou a peneira “# i”. A sexta coluna dessa tabela mostra a fração de massa retida na peneira “(+) # i”; Por exemplo: 40.12% da massa ficaram retidos na peneira #65. A quarta coluna indica o percentual de massa total que atravessa a peneira “(+) #”. Trata- se de uma distribuição cumulativa, em que cada diâmetro di que, no caso da tabela acima se refere a “(+) #di”. 97,72 81,91 57,31 17,39 12,98 8,88 0 20 40 60 80 100 120 0 20 40 60 80 100 120 140 % P a ss a n te a cu m u la d a Abertura (micro metro) %Retido simples Abertura (µm) xi (100%) X1 (100%) -Di (µm) +Di (µm) Di (médio) -28 + 35 600 2,29 97,71 600 425 512,5 -35 + 48 425 15,91 81,8 425 300 362,5 -48 + 65 300 24,72 57,08 300 212 256 -65 + 100 212 40,12 16,96 212 150 181 -100 + 150 150 4,38 12,58 150 104 127 -150 106 4,11 8,46 104 - 104 Fundo - 8,46 - - - - Total - 99,99 100 7. RESULTADO DAS ANALISES Tem-se a relação entre a distribuição da frequência (% de massa retida) e a massa passante na peneira com diâmetro médio das partículas: Figura 4 - Distribuição cumulativa Da figura 05, percebe-se que o diâmetro médio da amostra equivale a 300 µm (48# e 65#). De acordo com o sistema Tyler1, os sólidos podem ser classificados conforme a abertura da peneira (mesh) da seguinte forma (CORREIA, 2010). Tabela 3 - Sistema Tyler Tipo de sólidos Abertura das malhas Sólidos grosseiros Abaixo de 4 mesh ( > 4.700 μm) Finos de 4 mesh a 48 mesh ( 300 - 4.700 μm) Ultrafinos de 48 a 400 mesh ( 38 - 300 μm) Portanto, como a determinação das faixas de tamanho das partículas é feita por meio de uma série de aberturas de peneiras que mantém entre si uma relação constante, as partículas solidas podem ser tratadas como sólidos ultrafinos. 1 Escalas granulométricas (Fonte: Correia, 2010, p.277), em anexo. 2,29 15,91 24,72 40,12 4,38 4,11 97,71 81,8 57,08 16,96 12,58 8,46 0 20 40 60 80 100 120 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 0 100 200 300 400 500 600 M as a q u e at ra v es sa a p en ei ra D is tr ib u iç ão d e fr eq u en ci a (1 0 0 % ) Fração de massa retida na peneira xi Xi2 Como já dito, o diâmetro médio de Sauter é uma medida mais precisa quando comparada à média ponderada utilizada para se encontrar o diâmetro médio da amostra. Esse é o diâmetro médio de partícula mais utilizado em sistemas particulados, transferência de calor e massa, cinética e catalise. Usando a equação (06), e a partir dos dados obtidos, a seguinte tabela pôde ser construída: Tabela 4 - Determinação do diâmetro de Sauter Di (médio) Fração Mássica Retida (xi) (xi/di) Diâmetro de Sauter (µm) 512,5 0,0229 4,46829. 10−5 2,27.102 362,5 0,1591 4,3889. 10−4 256 0,2472 0.0009656 181 0,4012 0.0022166 127 0,0438 3,44881. 10−4 104 0,0411 3.9519. 10−4 Diâmetro da partícula cuja relação volume/superfície é a mesma para todas as partículas. Por fim, determinou-se a diferença entre a massa total alimentada no sistema e a massa total do material. Por fim, determinou-se a diferença entre a massa total alimentada no sistema e a massa total do material retido nas peneiras, levando ao seguinte resultado 0.08% Isto implica que o experimento foi bem executado e não houve perdas significativas do material analisado, seja por imperícia no momento da coleta das amostras em cada peneira ou por partículas que possivelmente possam ter obstruído a malha, porém deve-se levar em consideração a baixa precisão da balança utilizada para medição (apenas uma casa decimal). Portanto a diferença de 0% obtida está de acordo com a solicitação do roteiro, tendo em vista que não se poderia ultrapassar 0,3% da massa inicial do material. Isto implica que o experimento foi bem executado e não houve perdas significativas do material analisado, seja por imperícia no momento da coleta das amostras em cada peneira ou por partículas que possivelmente possam ter obstruído a malha. Portanto a diferença de 0.08% obtida está de acordo com a solicitação do roteiro, tendo em vista que não se poderia ultrapassar 0,3% da massa inicial do material. 8. CONCLUSÃO A análise dos dados obtidos a partir da massa ensaiada demonstrou claramente as características de granulometria e a partir disso foi possível classificá-la de acordo com o sistema Tyler, podendo ser classificada como um sólido ultrafino. As curvas de distribuição de frequência e cumulativa obtidas mostraram que 57,08% de toda a amostra ensaiada possui faixas de diâmetro equivale a 300 µm (48# e 65#) O diâmetro de Sauter foi utilizado para designar o diâmetro característico da amostra. Ao ser comparado com o tratamento gráfico da distribuição de frequência, este diâmetro mostra-se coerente na caracterização das partículas analisadas. Notou-se que a análise pode ser avaliada como representativa, haja vista que a diferença entre a massa alimentada nas peneiras e soma das massas pesadas em cada peneira foi nula, uma vez que o valor da diferença foi menor que 0,1%. 9. ANEXOS Na figura seguinte, são apresentadas as escalas Tyler, Richards e ISSO e suas associações com o número de malhas Memória de cálculos Dif (%) 𝑒𝑝𝑚𝐷𝑖𝑓 (%) = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎 − 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎 . 100 𝐷𝑖𝑓 (%) = 257.7 − 257.5 257.7 . 100 𝐷𝑖𝑓 (%) = 0,08 Utilizou-se para se encontrar o diâmetro médio das partículas, da tabela 04, a seguinte equação: 𝑑𝑝𝑠 = 1 ∑ ( 𝑋𝑖 𝑑𝑖 ) Referências ANDRADE , A. S. V.; JUNIOR, M. R. L.; TRINDADE, M. E. J. Analise granulometrica. Instituto Federal da Bahia. Salvador. 2013. CORREIA, J. C. G. Classificaçao e pereiramento. In: LUZ, A. C. A.; SAMPAIO, J. A.; FRANÇA, S. C. A. Tratamento de minerio. 5ª. ed. Rio de janeiro: CETEM/MCT, 2010. p. 257. GEANKOPLIS, C. J. TRANSPORT PROCESSES AND SEPARATION PROCESS PRINCIPLES. 4ª. ed. New Jersey : PTR, 2003. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA. Disponível em: <http://w3.ualg.pt/~jdias/JAD/ebooks/Sedim/SedimB_AG.pdf>. Acesso em 10 de agosto de 2013. CREMASCO, M. A. Operações unitárias em sistemas particulados e fluidomecânicos. 1ªed., Edgard Blucher, 2012. MASSARANI, G. Fluidodinâmica em Sistemas Particulados, 2ª edição, e-papers, 2002. **ROTEIROS REFERENTES ÀS AULAS PRÁTICAS DO LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA