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REVISÃO DIREITO PROCESSUAL PENAL I 1 - Após finalizar o inquérito policial qual é o procedimento, e o que acontece se no relatório o delito é um e o MP entende que é outro? Após finalizar o inquérito policial, A autoridade policial remete o relatório ao Juiz para despacho ao promotor. Se a autoridade policial entender que o delito é um e o MP outro, o MP seguirá com o seu entendimento, sendo facultado ou não o uso do inquérito policial. 2 – Sobre a representação na ação privada A representação é feita pela vitima, ou pelo Conjuge, Ascedente, Descendente ou Irmão nos crimes em que a ação é privada ou pública condicionada, na ação privada personalíssima não cabe representação. 3 – Quanto a autoridade e o inicio do inquérito Se o delito for passível de Ação Publica Incondicionada o inquérito inicia-se de oficio, se for de Ação Publica condicionada, o inquérito inicia-se com a representação da vitima, se for privada com a representação da vitima ou quem tem qualidade para representa-la. 4 – O ofendido pode pedir diligências? Sim, o ofendido pode solicitar diligencias para mais esclarecimentos. 5 – Sobre novos artigos, 13 A e 13 B do processo penal Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá: I - o nome da autoridade requisitante; II - o número do inquérito policial; III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação. Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso. § 1o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofreqüência § 2o Na hipótese de que trata o caput, o sinal I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de autorização judicial, conforme disposto em lei; II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período; III - para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de ordem judicial. § 3o Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial. 6 – Quem preside o inquérito policial? Somente o Delegado de Policia. 7 – Em relação ao Juizado especial criminal Somente através de Termo Circunstacial de Ocorrencia, para penas de até dois anos, chamam o Mp para realizar transação penal. 8- Quando a polícia intima um investigado, caso não apareça? O Código de processo penal diz que a testemunha que não comparecer sem justa causa incorre em sansão de multa, mas em contra partida temos o direito de ficar em silêncio. 9 – Uma pessoa vai ser condenada sem advogada, cite os princípios do processo penal e as suas características Uma pessoa não pode ser condenado sem advogado, até mesmo porque advogado é necessário para a administração da justiça, e no processo penal temos os princípios específicos e gerais norteando-o, princípios tais como devido processo legal, principio da proporcionalidade, principio do contraditório, ampla defesa, juiz natural, identidade física do juiz e da imparcialidade. 10 – Qual é o tipo de ação penal no crime de homicídio? Ação penal pública incondicionada, Legitimidade do Ministério Público de promover a ação. 11 – Se o ministério público perder o prazo, os familiares podem entrar com ação? Se o ministério público perder o prazo, o CADI pode entrar com ação privada subsidiária da pública. 12 – Principios que regem a lei processual penal Principio da Dignidade da pessoa humana; Principio da Legalidade, principio da proporcionalidade, principio do contraditório, principio da ampla defesa, principio da publicidade, principio do juiz natural, principio da identidade física do juiz. 13 – Recai sobre quem o anus da acusação? Ministério Publico, promotor de justiça. 14 – Ação privada sofreu dois crimes, mas querelou somente contra um? 15 – Sobre a retratação na lei da Maria da Penha Nas ações públicas condicionadas a representação, a ofendida que trata está lei, só será admitira a renuncia a representação perante o juiz, em uma audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denuncia e ouvido o ministério publico. Ação publica e ação privada são regidos pelos mesmos princípios? Não, Caso Concreto A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Resposta: no processo penal, o silêncio do réu, não presume que ele confirma verdadeiros os fatos que estão sendo imputados a ele. Uma vez que está exercendo seu direito constitucional previsto no art. 5* Inc LXIII da CF/88" que diz: "O preso ser a informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo -lhe assegurada a assistência da família e de advogado".
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