Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD Coordenadora: Prof.ª Dr.ª Rosana Glat Tutoras: Prof.ª Ms. Amanda Carlou; Prof.ª Dr.ª Annie Redig; Prof.ª Dr.ª Cristina Angélica Mascaro; Prof.ª Ms. Suzanli Estef AULA 2 Formação de Professores para Educação Inclusiva Esta aula tem como objetivo apresentar e discutir aspectos relacionado a formação docente contemporânea que precisa atender aos pressupostos da educação inclusiva, que vem sendo implementada por meio de um arcabouço legal. Embora a legislação brasileira seja bastante avançada para padrões internacionais, sabemos que a promulgação de leis e diretrizes não significa que os dispositivos propostos serão, efetivamente, implementados. Pois, a garantia de matrícula de alunos com deficiências e outras necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino não é suficiente para “automaticamente” transformar a realidade, e tornar todas as escolas aptas e com condições adequadas para a promoção de seu desenvolvimento acadêmico. O ponto que queremos ressaltar, e que é ou por assim dizer o substrato deste curso, é que uma Educação Inclusiva de qualidade, não implica somente o acesso e permanência do aluno com necessidades educacionais especiais no ensino regular, mesmo que ele esteja socialmente integrado com seus colegas, mas, sobretudo, seu aproveitamento acadêmico. No paradigma da inclusão, o estudante, independentemente de suas características pessoais, vai para a escola para aprender, para adquirir novos conhecimentos. Se isto não acontece, já temos uma pista para perceber que há algo errado com o processo, e iniciar o trabalho de identificação e remoção das barreiras que impeçam a sua aprendizagem e inclusão. A concretização da inclusão escolar exige que se valorize a diversidade dos estilos de aprendizagem, em vez da homogeneidade. Por isso que Educação Inclusiva também é chamada de “Educação para Diversidade”. Certamente isto é fácil de dizer, porém muito difícil de concretizar. Conforme vem sendo exaustivamente constatado, uma das maiores barreiras para inclusão é a falta de capacitação dos professores do ensino regular para lidar com alunos com diferenças significativas na aprendizagem. Este é o tema que iremos explorar na presente aula. Não resta dúvida que um grande número de educadores não estão preparados para trabalhar em uma classe inclusiva. Esta situação é, sem dúvida, oriunda da formação tradicional do professor que privilegia uma concepção estática do processo ensino-aprendizagem. Assim, por muito tempo acreditou-se que havia um processo de ensino-aprendizagem e desenvolvimento “normal” e “saudável” para todos os sujeitos. Aqueles que apresentassem algum tipo de dificuldade, distúrbio ou deficiência e / ou que não conseguiam acompanhar o ritmo e o padrão “certo” eram considerados anormais (isto é, fora da norma), eufemisticamente denominados de “alunos especiais”, e alijados do sistema regular de ensino. Esta concepção de ensino-aprendizagem ‘normal/anormal’ acabou por gerar dois tipos de práticas pedagógicas distintas e dois sistemas educacionais paralelos: o “normal” ou comum – para os alunos considerados normais pelo padrão de aprendizagem para o qual ele foi preparado durante sua formação; e o “especial” para os alunos que não se adequam à norma, ou seja, os alunos “especiais”. Em outras palavras, esta visão dicotômica reforça o mito, ainda muito impregnado na prática pedagógica que existem dois grupos qualitativamente distintos de alunos: os “normais” e os “especiais”, e consequentemente, duas categorias distintas de professores: os professores “regulares” e os professores “especializados”. Só que com o advento da Educação Inclusiva e da abertura das escolas para matrícula de todos os alunos, essa organização do sistema entre ensino especial e comum não se sustenta, já que todos os professores receberão em algum momento de sua trajetória alunos ditos especiais em suas turmas. Mas infelizmente os cursos de formação de professores, na sua maioria, continuam ainda voltados para o modelo tradicional, mesmo quando incluem conteúdos ou disciplinas da Educação Especial. E assim, continuam formando, mesmo em plena vigência da política de inclusão, professores que não estão preparados para lidar com um alunado diversificado. Como bem colocou Bueno (1999), um sistema educacional inclusivo, que se propõe a oferecer qualidade educacional a todos os alunos, mesmo aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais, demanda professores com dois tipos de formação profissional: professores “generalistas” do ensino regular, que tenham um mínimo de conhecimento e prática sobre alunado diversificado(que talvez seja o caso de vocês) e professores “especialistas” no atendimento de alunos com diferentes necessidades educacionais especiais(professores especializados para ensinar alunos surdos, cegos, etc..). Estes últimos estariam voltados para apoiar o trabalho realizado pelos professores de classes regulares bem como para, se for o caso, prestar atendimento direto complementar a esse alunado em salas de recursos ou outras modalidades de atendimento educacional especializado. Tem sido veiculada, em alguns espaços de discussão, uma falsa contradição entre Educação Especial e Educação Inclusiva, como se o advento de uma significasse o término da outra. Entretanto, a situação é exatamente o oposto. No contexto brasileiro, as décadas 1930 e 1940 representaram uma época de inovação na educação devido a influência do movimento Escola Nova1, tendo grande impacto também no processo de formação de professores, que passou a ser visto como fator crucial para a modernização do país. Entretanto, como as autoras pontuam, apesar desse período ter se caracterizado por um crescimento gradativo de matrículas nas escolas públicas, a inovação pedagógica não garantiu aprendizagem efetiva para todos os alunos, principalmente para aqueles que apresentavam uma deficiência ou outra condição atípica de desenvolvimento (GLAT, BLANCO, REDIG, 2015). Historicamente, a formação de docentes para atuar na Educação Especial no Brasil era realizada em cursos de nível médio, com carga horária muito variada por serem cursos intensivos, que atendiam professores de vários estados do país. Esses aconteciam nos estabelecimentos federais, Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES-RJ) e Instituto Benjamim Constant (IBC-RJ) ou em organizações não governamentais. De acordo com Almeida (2016), o primeiro curso regular de formação de professores para a Educação Especial ocorreu em 1955, por meio de um decreto que instituiu o Curso de Especialização para o Ensino de Cegos no Instituto Caetano de Campos. Foi somente no final da década de 1970, que, no estado do Paraná surgiram os 1 Movimento de renovação do ensino na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX; para maior aprofundamento ver Teixeira (1971). Cursos de Estudos Adicionais para formação de professores na área de Educação Especial. A formação em nível médio foi elevada ao nível superior no fim da década de 1960; assim, a partir do ano de 1972, para ser professor de Educação Especial na rede comum de ensino, tornou-se necessário o nível universitário. Era necessário cursar Pedagogia com Habilitação em Educação Especial, podendo eleger uma área específica de atuação de acordo com os tipos de deficiência. Ainda assim, em muitos estados, o que predominava ainda eram oscursos na modalidade pós Normal (Estudos Adicionais). Em 1984 iniciou-se a especialização Lato Sensu na área da Deficiência Mental. No quadro a seguir, apresentamos uma síntese, com base em Almeida (2016) sobre a formação de professores para Educação Especial no Brasil: Quadro 18: Formação de Professores para a Educação Especial no Brasil até 2004 1. Formação inicial em nível médio Professores Normalistas habilitados em Educação Especial para determinadas áreas específicas, como Deficiência Auditiva, Deficiência Mental, Deficiência Física nos Estudos Adicionais. Professores normalistas habilitados em Educação Especial por meio de cursos de “especialização” promovidos pelas secretariais de Estado de Educação e Institutos de Educação (INES/RJ e IBC/RJ/ 2. Formação Inicial em Nível Superior Professores habilitados em Educação Especial para determinadas áreas específicas nos cursos de Pedagogia. Professores licenciados somente em Educação Especial. Professores especializados em cursos de Pós-graduação, mestrado e doutorado. 3. Formação Continuada Professores licenciados em qualquer área do conhecimento (Português, Matemática, etc) “especializados” por meio de ursos de aperfeiçoamento em Educação Especial, promovidos por Instituições de Ensino Superior ou por Secretarias de Educação. Professores (geralmente com formação em magistério de nível médio) capacitados por meio de cursos de atualização promovidos por Instituições de Ensino Superior, Institutos de Educação, Secretaria de Educação. Professores (com formação de nível médio ou superior) atuando com alunos especiais sem nenhum curso específico na área de Educação Especial Fonte: Elaborado por Mascaro (2017) com base em Almeida (2016). Garcia (2013) relata que a formação continuada de professores, a partir de 2003 com o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade teve a finalidade de atender municípios no país no sentido de disseminar a política educacional inclusiva. O programa era desenvolvido em municípios-polo com cursos anuais de 40 horas. No ano de 2007, o programa passou desenvolver uma modalidade de cursos para o aperfeiçoamento de professores que atuam no AEE, como uma ação diretamente ligada a outro programa, o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. Estes programas, segundo Garcia (2013, p.103), “constituem o esteio da atual política para educação especial no Brasil”. A implementação da atual política de inclusão em nossas escolas tem sido uma tarefa complexa no que concerne à prática pedagógica dos professores, principalmente daqueles que atuam na Educação Especial, que passaram a ter, entre suas atribuições o atendimento a todos os tipos de deficiência nas salas de recursos e o suporte aos demais docentes. Estas salas de recursos instaladas na maioria das escolas, seguindo as diretrizes do MEC, se denominam multifuncionais por terem equipamentos e recursos para atendimento de alunos com diversas necessidades educacionais especiais. Porém a formação do docente, como já discutido, não trata das especificidades necessárias para o trabalho com alunos que apresentam diferentes necessidades. No que concerne aos professores do ensino comum, na medida em que as políticas públicas resultam em uma ampliação da matrícula de alunos deficiência, também se tornam mais complexas as exigências em sua formação, visto que agora recebem em suas turmas este educando. Paralelamente, o campo de atuação dos professores de Educação Especial, foi ampliado na medida em que precisam dar conta do suporte pedagógico a esses alunos no contexto da inclusão escolar. Para Marin, Giovanni e Guarnieri (2011, p.22,23), [...] a possibilidade de aperfeiçoamento docente, de forma diferente da que está posta nos cursos tradicionais, exige a clareza do argumento que tem o professor como sujeito desse processo, por meio de outras formas que não sejam o mero “assistir palestras” (que muitas vezes ignoram a realidade dos professores presentes), sem que, com isso, não deixemos de fazer as apresentações teóricas quando necessário. Tendo como objetivo discutir tendências investigativas de formação de professores, Pimenta (2007) apontou ser viável a articulação entre a pesquisa e as políticas de formação por meio da valorização de práticas pedagógicas que permitam a reflexão sobre o trabalho realizado pelo professor. Dessa forma, apontamos que um dos caminhos para a formação contínua dos professores é o que a autora denomina de processo de [...] autoformação, uma vez que os professores reelaboram os saberes iniciais em confronto com suas experiências práticas, cotidianamente vivenciadas nos contextos escolares. É nesse confronto e num processo coletivo de troca de experiências e práticas que os professores vão constituindo seus saberes como práticum, ou seja, aquele que constantemente reflete na e sobre a prática (PIMENTA, 2007, p. 29). Destacamos aqui, considerando o conteúdo da nossa primeira aula, que em termos conceituais, a diferença do modelo de Integração vigente até a década de 1990 e o modelo de Inclusão, é que neste último o professor especializado de suporte não vai assumir a responsabilidade pelo processo ensino-aprendizagem do aluno. Essa é tarefa do professor regente da turma. Aos professores especializados cabem as ações de suporte, de apoio, tanto ao aluno, quanto, talvez mais importante, ao professor regente. Entretanto, como podemos constatar no campo, na maioria das escolas, mesmo as que se dizem inclusivas, na prática, não é o que acontece. Reconhecemos que implementar uma política de educação inclusiva, certamente, não é uma empreitada simples. Pois para oferecer uma educação de qualidade para todos os educandos, inclusive os que têm necessidades educacionais especiais, a escola precisa reorganizar sua estrutura de funcionamento, metodologia e recursos pedagógicos, e principalmente, conscientizar e capacitar seus profissionais para essa nova realidade. Em outras palavras, a instituição escolar deve incorporar em seu projeto político pedagógico e em seu currículo (e aqui estamos nos referindo a currículo de forma ampla, englobando não só o conteúdo programático, mas também o planejamento, metodologias, estratégias de ensino e avaliação) ações que favoreçam uma aprendizagem significativa para todos os alunos, independente de suas condições intrínsecas ou sócio-culturais. Isso é Educação Inclusiva. E esse processo requer o envolvimento do conjunto de educadores presentes no universo escolar, e não apenas, no caso dos alunos com deficiências, daqueles ligados à Educação Especial. A chave para o sucesso da proposta está no trabalho colaborativo e integrado entre os professores regentes do ensino regular e os professores ou demais profissionais de suporte de Educação Especial. E ai entra o papel fundamental do gestor escolar (diretor, coordenador pedagógico, supervisor). Pois o gestor é o elemento que tem a responsabilidade de constituir a equipe, de promover a inclusão do aluno no contexto escolar mais amplo, e também fazer a ponte com a família, que é um aspecto cuja importância nós não podemos minimizar. Certamente não se pode esperar que a inclusão em classes regulares de alunos com deficiências ou outras condições que afetam diretamente a aprendizagem seja um processo “espontâneo” ou fácil de se concretizar, bastando apenas ter “vontade política”. Patrocinar a inclusão escolar é como reformar um avião em pleno vôo! Sobretudo na realidade das nossas escolas, com precariedade de condições de infraestrutura, número excessivo de alunos nas classes, baixos salários dosprofessores, que lhes obrigam a dobrar a jornada de trabalho deixando pouco tempo para planejar suas aulas e se aperfeiçoar, entre outros fatores ligados à estrutura-pedagógica curricular e á própria cultura escolar que, como comentamos, ainda privilegia a figura do “aluno ideal”. Reiteramos também que a Educação Inclusiva significa que todos os alunos, independente de suas condições sócio-econômicas, raciais, culturais ou de desenvolvimento, serão acolhidos nas escolas regulares, as quais devem se adaptar para atender às suas necessidades. (UNESCO, 1994). Nesta direção, a escola não pode mais ser seletiva, mas sim, promover o acesso e a aprendizagem de todos os alunos, inclusive os que apresentam deficiências. Para tal, precisa possibilitar aos seus professores e gestores uma formação continuada; rever sua estrutura, organização, e projeto político- pedagógico; atualizar seus recursos didáticos, metodologias, estratégias de ensino e práticas avaliativas; e, sobretudo, repensar as suas escolhas curriculares – como esse currículo será desenhado e desenvolvido no cotidiano escolar. É importante ampliar nossos olhares para além de uma abordagem simplista de que a inclusão em classes regulares de alunos com deficiências ou outras condições que afetam a aprendizagem ocorrerá “naturalmente”. Ao contrário, exige reflexão e planejamento para que sejam identificadas as necessidades de aprendizagem específicas que ele apresenta em sua interação com o contexto educacional, que as formas tradicionais de ensino não podem contemplar. Ao contrário do modelo da Integração em que o aluno tinha que se adaptar ao contexto educacional dado, na Inclusão o ensino deverá ser adequado ao aluno. Estamos diante de um processo complexo que exige, entre tantos outros fatores, uma adequada formação continuada de profissionais. Em aulas posteriores, trataremos de algumas estratégias gerais e específicas para o desenvolvimento desta proposta. Sem a intenção de esgotar o assunto sobre formação docente no contexto contemporâneo. Finalizamos com as considerações de Beyer (2010) sobre o tema, afirmando que mesmo que os docentes tenham as melhores intenções e esforços pedagógicos, não conseguirão responder às demandas específicas de alguns alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, que somente uma pedagogia diferenciada poderá dar conta. Para tal, é necessária uma pedagogia que permita equidade de ações no contexto escolar para que todos usufruam do direito à educação e à construção de conhecimentos, independentemente de suas especificidades. Referencias bibliográficas: ALMEIDA, Maria Amélia. Formação do professor para a educação especial: história, legislação e competências. In: Revista Educação Especial, Santa Maria, p. 23-32, mar. 2012. ISSN 1984-686X. Disponível em: . Acesso em: 04 abr. 2016. BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre:2010. BUENO, José. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. In: Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. nº.5, 7-25, 1999. GARCIA, Rosalba Maria Cardoso. Política de educação especial na perspectiva inclusiva e a formação docente no Brasil. In: Revista Brasileira de Educação, v. 18, n. 52, p. 101-119, 2013. GLAT, Rosana; BLANCO, Leila. Educação Especial no contexto de uma Educação Inclusiva. In: GLAT, R. (org.). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras, p. 15- 35, 2011. GLAT, Rosana, BLANCO; Leila; REDIG, Annie Gomes. O papel das instituições filantrópicas especializadas na educação especial brasileira: novas demandas e desafios. In: MENDES, Enicéia Gonçalves; ALMEIDA, Maria Amélia (orgs). Educação Especial Inclusiva: Legados históricos e perspectivas futuras. São Carlos: Marquezine & Manzini: ABPEE, 2015. _________; NOGUEIRA, Mário. Políticas educacionais e a formação de professores para a educação inclusiva no Brasil. In: Revista Integração. v. 24, ano 14; Brasília: MEC/SEESP, p.22- 27, 2002 MARIN, Alda Junqueira; GIOVANNI, Luciana Maria; GUARNIERI, Maria Regina. Aliando Pesquisa e formação continuada de professores do ensino fundamental: rumo à teorização. In: GUIMARÃES, Celia Maria... et.al. Formação e profissão docente. Araraquara, SP: Junqueira e Marin, 2011. MASCARO, Cristina Angélica Aquino de Carvalho. O atendimento pedagógico na sala de recursos sob o viés do plano educacional individualizado para o aluno com deficiência intelectual: um estudo de caso. Tese de Doutorado (PROPED – UERJ). 2017 PIMENTA, Selma Garrido. Formação de Professores: Identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido (org). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez 2007. p.15-34
Compartilhar