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* * DOAÇÃO GRATUITA DE TECIDOS, ÓRGÃOS E PARTES DO CORPO HUMANO LEI N. 9434/97 * * A doação pode ser em vida ou “post mortem” para transplante e tratamento. * * Para os efeitos da lei de remoção de órgãos, não estão entre os tecidos: sangue, esperma e óvulo. * * Quais são órgãos ou tecidos que podem ser transplantados? Coração Rim Fígado Pulmão Pâncreas Intestino Córnea Medula óssea Pelo Ossos * * Art. 3º da Lei n. 9.434/97 A retirada “post mortem” de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina (Resolução CFM n. 1.480/97) * * Os prontuários médicos serão mantidos nos arquivos das instituições por um período mínimo de cinco anos. * * É permitido o acompanhamento de médico da família no ato da comprovação e da morte encefálica. * * Art. 4º da Lei n. 9.434/97 A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte. * * Art. 5º da Lei n. 9.434/97 A remoção “post mortem” de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa juridicamente incapaz poderá ser feita desde que permitida expressamente por ambos os pais, ou por seus responsáveis legais. * * Após o transplante, o cadáver será recomposto condignamente para ser entregue aos parentes aos parentes ou responsáveis legais para o sepultamento. * * Art. 9º da Lei n. 9.434/97 É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consanguíneos até o quarto grau, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea. * * Não é permitida a remoção “post mortem” de tecidos órgãos ou partes do corpo de pessoas não identificadas. * * A doação de pessoa viva deverá autorizar, preferencialmente e por escrito e diante de testemunhas, especificamente o tecido, órgão ou parte do corpo objeto da retirada. * * A doação poderá ser revogada pelo doador ou pelos responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização. * * O indivíduo juridicamente incapaz poderá fazer doação nos casos de transplante de medula óssea, desde que haja consentimento de ambos os pais ou seus responsáveis legais e autorização judicial e o ato não oferecer risco à saúde. * * É vedada à gestante dispor de tecidos, órgãos ou partes de seus corpo vivo, exceto quando se tratar de doação de tecido para ser utilizado em transplante de medula óssea e o ato não oferecer risco à sua saúde ou ao feto. * * O autotransplante depende apenas do consentimento do próprio indivíduo, registrado em seu prontuário médico ou, se ele for juridicamente incapaz, de um de seus pais ou responsáveis legais. * * É garantido a toda mulher o acesso a informações sobre as possibilidades e os benefícios da doação voluntária de sangue do cordão umbilical e placentário durante o período de consultas pré-natais e no momento da realização do parto * * O transplante ou enxerto só se fará com o consentimento expresso do receptor, assim inscrito em lista única de espera, após aconselhamento sobre a excepcionalidade e os riscos do procedimento. * * Nos casos em que o receptor seja juridicamente incapaz ou cujas condições de saúde impeçam ou comprometam a manifestação válida da sua vontade, o consentimento de que trata este artigo será dado por um de seus pais ou responsáveis legais. * * A inscrição em lista única de espera não confere ao pretenso receptor ou à sua família direito subjetivo a indenização, se o transplante não se realizar em decorrência de alteração do estado de órgãos, tecidos e partes, que lhe seriam destinados, provocado por acidente ou incidente em seu transporte. * * Art. 11. É proibida a veiculação, através de qualquer meio de comunicação social de anúncio que configure: a) publicidade de estabelecimentos autorizados a realizar transplantes e enxertos, relativa a estas atividades; b) apelo público no sentido da doação de tecido, órgão ou parte do corpo humano para pessoa determinada identificada ou não, ressalvado o disposto no parágrafo único; c) apelo público para a arrecadação de fundos para o financiamento de transplante ou enxerto em beneficio de particulares. * * É obrigatório, para todos os estabelecimentos de saúde notificar, às centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos da unidade federada onde ocorrer, o diagnóstico de morte encefálica feito em pacientes por eles atendidos. * * Morte Encefálica = morte cerebral (dois médicos) Doação de órgãos = não pode haver mutilação Assinar o TCI * * Transplante autoplástico: retirada do tecido da própria pessoa. Consentimento do próprio indivíduo. Transplante heteroplástico: de uma pessoa para outro. O transplante heteroplástico divide-se em: homóloga: mesma espécie Heteróloga: espécies diferentes (xenotransplantes) A retirada do órgão e do tecido deve ser autorizada pela família e assinada por duas testemunhas. Patologista: identifica a “causa mortis” Retirou o órgão: o corpo deve ser necropsiado – direito do morto * * ÓRGÃOS IMPORTANTES Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNDO) Departamento de Informática do SUS – Órgão da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos Associação Brasileira de Transplante de Órgãos * * CASO PRÁTICO Fábio de Sousa precisa fazer um transplante de parte do fígado. Sua cunhada Helena da Silva colocou-se à disposição para doar parte de seu fígado. Como advogado de Helena proponha a ação cabível.
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