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DIREITO E BIOÉTICA 1. Ref.: 139778 Pontos: 1,00 / 1,00 Relativamente aos modelos bioéticos e sua aplicação, assinale a alternativa CORRETA: O Brasil não adota os princípios bioéticos na solução dos chamados dilemas biojurídicos. Em razão das inúmeras críticas lançadas ao modelo dos princípios, não podemos afirmar que a bioética é principialista, pois este modelo não é referência dominante A cultura não tem influência na forma como as discussões bioéticas são travadas. O modelo norte-americano é acusado de conferir pouca parcela de autonomia ao paciente. A diversidade de perspectivas retrata o pluralismo dos modelos teóricos da bioética. 2. Ref.: 173579 Pontos: 1,00 / 1,00 Na construção do que se denomina ¿Biodireito¿, que para alguns autores é um novo ramo do Direito, encontraremos normas que se apresentam no âmbito dos direitos da personalidade, dos direitos fundamentais e humanos. Assim, a melhor conceituação para direitos da personalidade é: São direitos patrimoniais adquiridos com o nascimento com vida. Os direitos da personalidade dependem do registro de nascimento. Têm por objeto os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si e em suas projeções sociais, e são trabalhados no âmbito do Direito Civil. São os direitos do ser humano, positivados no âmbito constitucional de determinado Estado. São os direitos do ser humano, reconhecidos em documentos de Direito Internacional. 3. Ref.: 230408 Pontos: 1,00 / 1,00 Várias são as posições relativas à definição do momento em que a pessoa natural adquire sua personalidade. Com relação a essas teorias é correto o que se afirma em: Alguns autores entendem que a matéria, como disciplinada no Código Civil, deveria ser entendida como natalista para efeito de direitos patrimoniais e concepcionista para efeito da tutela de direitos da personalidade. O entendimento expressamente definido no Código Civil é de que a ordem jurídica pátria adotou a teoria concepcionista, mesmo em se tratando de direitos patrimoniais. O STF já manifestou que o direito brasileiro adotou a teoria genético-desenvolvimentista , relativamente ao início da personalidade, quando da formação do embrião. A questão do início da personalidade não tem relevância para o Biodireito, pois é pacífico o entendimento de que o Código Civil já regulou o tema ao adotar expressamente a teoria da nidação. A partir de uma abordagem pragmática, é pacífico o entendimento da adoção da teoria natalista para a tutela dos direitos personalíssimos e a da nidação para efeitos patrimoniais. 4. Ref.: 174352 Pontos: 1,00 / 1,00 No que se refere ao tema: clonagem humana, analise as proposições apresentadas a seguir e, após, assianle a alternativa correta. I- O Brasil admite expressamente a clonagem reprodutiva, com fins misericordiosos; II - a clonagem, não ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, pois o indivíduo é criado a partir da célula somática do indivíduo original, e, portanto, com a mesma carga genética. III - Trata-se de um processo de reprodução assexuada, com a obtenção de indivíduos geneticamente idênticos, como ocorre com os gêmeos univitelinos, que são ¿clones naturais¿. Apenas a proposição II está correta. As proposições II e III estão corretas. As proposições I e II estão corretas. Apenas a proposição III está correta. Apenas a proposição I está correta. 5. Ref.: 230493 Pontos: 1,00 / 1,00 Uma das questões que concernem ao Biodireito e à Bioética é aquela que envolve material genético humano. Relativamente ao tema, é correto o que se afirma em: Há omissão legislativa sobre os direitos e obrigações no que se refere a material genético, inclusive transgênicos. O entendimento majoritário da doutrina forma-se no sentido de que o mero patenteamento de segmento de DNA não é atentatório à dignidade da pessoa humana. Por força de legislação específica de marcas e patentes, qualquer segmento de material genético pode ser objeto de patente. Não são patenteáveis o todo ou parte dos seres vivos e os microrganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. A Lei nº. 9.279, de 14 de maio de 1996, regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial e proíbe o patenteamento de segmento de material genético. 6. Ref.: 159742 Pontos: 1,00 / 1,00 Existe vínculo de filiação, considerando o vínculo biológico entre a criança gerada e o doador? Sim, pois este procedimento se assemelha à doação. Neste caso, o depositário do sêmen quer ter um filho com as suas características genéticas e contrata esse serviço Sim, pois todo depositário de sêmen busca a constituição de um vínculo de filiação mesmo sem conhecer a mãe da criança a ser gerada. Não. Em determinadas situações, a relação de filiação pode ser constituída sem o substrato biológico. Esse rompimento, deflagrado em especial pelas técnicas de reprodução assistida, entre o vínculo jurídico e o vínculo biológico, leva a um novo redimensionamento da questão, pois ao se considerar que a ordem natural do processo de procriação está baseada na transmissão das informações genéticas de geração em geração e o vínculo biológico, hoje, não é elemento exclusivo e definidor do vínculo da filiação. Sim, pois ele consentiu na realização do procedimento de inseminação heteróloga ao depositar o sêmen em um banco de sêmen em hipótese alguma existe vínculo. 7. Ref.: 736229 Pontos: 1,00 / 1,00 Um dos temas polêmicos envolvidos na utilização das técnicas de reprodução humana medicamente assistida é a questão da fertilização post mortem. Considerando o enunciado, é correto afirmar: No caso não se vislumbra qualquer polêmica envolvendo a sucessão. É ponto expressamente definido no Código Civil que os nascidos por fertilização post mortem não têm direitos sucessórios. Não é possível efetuar essa fertilização, pois a lei determina que os gametas criopreservados devem ser destruídos após a morte do doador. Não há vedação expressa, assim, nos casos de utilização dessas técnicas, devem ser observados os princípios bioéticos. No Brasil, a fertilização post mortem é expressamente vedada pelo Código Civil. 8. Ref.: 182482 Pontos: 1,00 / 1,00 É um conceito complexo, composto por elementos conscientes e inconscientes, altamente associados ao sexo a que se pertence e às características estabelecidas pela estrutura social a cada gênero. Assim, a ideia de gênero não é um constructo mental unitário, pois grande número de diferentes componentes, estruturados em diversas épocas do desenvolvimento e advindos de várias influências, formarão a composição final do que se convencionou chamar de "identidade de gênero". Partindo do enunciado, a transexualidade: Não é considerada a nível de gênero, mas apenas uma questão de travestismo. Não pode ser considerada um gênero, mas um mero desvio social. Confunde-se com o homossexual. Em função das novas considerações sobre os diversos tipos de gêneros, é considerado uma forma de sexo psicossocial. é gênero , com o nome correto de travesti. 9. Ref.: 182523 Pontos: 1,00 / 1,00 Mevio, em testamento, determinou que seus órgãos deveriam ser doados depois da morte e, antes mesmo de falecer, já havia manifestado, seja em cartório, seja diante de várias testemunhas, esse seu desejo. Após a constatação da morte cerebral, a retirada dos órgãos de Mevio: Deverá ser feita imediatamente após a comprovação dessa vontade. Para a efetivação da doação, se o falecido deixar disposições informando não ser doador, a família não pode autorizar a remoção dos órgãos e tecidos, devendo cumprir rigorosamente essa disposição de última vontade. Sendo Mevio casadoe com filhos, para haver a doação basta que um dos filhos faça a devida autorização. Mesmo havendo documento assinado por Mevio, em vida, autorizando a doação post mortem, ainda assim a lei exige a autorização da família. A disposição post mortem de órgãos e tecidos humanos não exige formalidade, apenas a concordância de qualquer membro da família, mesmo que afastado. 10. Ref.: 182789 Pontos: 1,00 / 1,00 Tício, em situação de terminalidade e submetido a tratamento extremo e doloroso, requer ao médico que "desligue" os aparelhos, para que possa morrer em paz. A situação descrita: Trata-se de distanásia e teria como justificativa ética o princípio da justiça. Corresponde ao conceito de eutanásia passiva voluntária, e teria como justificativa ética o direito de morrer com dignidade. Não caracteriza eutanásia, mas suicídio assistido e teria como justificativa o direito do médico aplicar o princípio da não-maleficência. Corresponde ao conceito de mistanásia, e teria como justificativa ética, a autonomia da vontade do médico. Corresponde a eutanásia ativa involuntária e teria como justificativa o princípio terapêutico.
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