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Conceito de Recursos e Classificação

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1. Livro novo Curso de Processo _ Volume 2, Luiz Guilherme Marinoni, 
Revista dos Tribunais; Direito Processual Civil Esquematizado – Marcus 
Vinícius; MANUAL DE PROCESSO CIVIL VOLUME ÚNICO – Marcelo 
Abelha; Código Anotado – Cassio Scarpinella. 
 
2. Avaliação _ Duas avaliações (metade da pontuação com questões 
subjetivas). 
 
1 - DO INCONFORMISMO 
 
 Desse modo, o desejo de recorrer pressupõem inconformismo, 
insatisfação com as decisões judiciais, e que buscam outro pronunciamento 
do Poder Judiciário a respeito das questões a ele submetidas. 
 
 REVISÃO ÓRGÃO DIFERENTE: Normalmente, isso é feito por um órgão 
diferente daquele que proferiu a decisão (embora haja exceções, como os embargos 
de declaração ou os embargos infringentes da Lei de Execução Fiscal). 
 
2. CONCEITO 
 
 Marinoni: É o meio de impugnação de decisões judiciais, voluntário, interno 
ao processo em que se forma o ato judicial atacado, apto a obter reforma, anulação 
ou o seu aprimoramento. 
 
2.1 – CUIDADO 
 
 O recurso não é o único meio de impugnação judicial. 
 
 EXISTEM: AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO - Ação Rescisória é 
autônoma, bem como o Mandado de Segurança. Percebam que recurso é um meio 
de impugnação interno, mas existem outros meios de impugnação que não são 
internos ao processo em que se forma o ato judicial atacado. 
 
 EXISTEM: As demais formas de impugnação de decisão judicial que não se 
encaixam na definição de recurso e de ações autônomas de impugnação são 
chamadas de sucedâneos recursos (tem a função do recurso). (A propósito, ASSIS, 
Araken de. "Introdução aos sucedâneos recursais". Aspectos polêmicos e atuais dos 
recursos e de outros meios de impugnação às decisões judiciais. Teresa Wambier e 
Nelson Nery Jr. (coord.) São Paulo: RT, 2002, v. 6, p. 17-19) 
 
 A remessa necessária por sua vez, não é voluntária. Na verdade é condição 
para eficácia da sentença. O tema é tratado no artigo 496 CPC. Importante observar 
a súmula 45 do STJ. O pedido de reconsideração também não está previsto novo 
CPC como recurso (não suspende ou interrompe prazo de outros recursos). 
 
 Para Marinoni: Existem ainda outros meios de impugnação de decisões 
judiciais, os quais não são considerados recursos, em função de possuírem natureza 
jurídica diversa. Estes meios diversos são denominados de sucedâneos recursais, 
sendo subdivididos em ações autônomas de impugnação e incidentes processuais. 
 
3. CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS 
 
 Cumpre examinar aquelas características dos recursos que servem para 
distingui-los de outros atos processuais. 
 
 3.1. Interposição na mesma relação processual 
 
 Os recursos não têm natureza jurídica de ação, nem criam um novo processo. 
 
 Eles são interpostos na mesma relação processual e têm o condão de 
prolongá-la. Essa característica pode servir para distingui-los de outros remédios, 
que têm natureza de ação e implicam a formação de um novo processo, como a 
ação rescisória, a reclamação, o mandado de segurança e o habeas corpus. 
 
 PODE CRIAR NOVOS AUTOS 
 
3.2. A aptidão para retardar ou impedir a preclusão ou a coisa julgada 
 
 Enquanto há recurso pendente, a decisão impugnada não se terá tornado 
definitiva. Quando se tratar de decisão interlocutória, não haverá preclusão; quando 
se tratar de sentença, inexistirá a coisa julgada. 
 
3.3. Correção de erros de forma ou de conteúdo 
 
 Ao fundamentar o seu recurso, o interessado poderá postular a anulação ou 
a substituição da decisão por outra. Deverá expor quais as razões de sua pretensão, 
que podem ser de fundo ou de forma, tendo por objeto vícios de conteúdo ou 
processuais. 
 
 Os primeiros são denominados errores in procedendo; e os segundos, errores 
in judicando. 
 
 Aqueles são vícios processuais, decorrentes do descompasso entre a decisão 
judicial e as regras de processo civil, a respeito do processo ou do procedimento. 
Exemplo: Falta de fundamentação da decisão. 
 
 Estes, a seu turno, são vícios de conteúdo, de fundo, em que se alega a 
injustiça da decisão, o descompasso com as normas de direito material. 
 
 Em regra, o reconhecimento do error in procedendo enseja a anulação ou 
declaração de nulidade da decisão, com a restituição dos autos ao juízo de origem 
para que outra seja proferida; e o error in judicando leva à reforma da decisão, 
quando o órgão ad quem profere outra, que substitui a originária. 
 
 CUIDADO: Os embargos de declaração fogem à regra geral, porque sua 
finalidade é apenas aclarar ou integrar a decisão, e não propriamente reformá-la ou 
anulá-la. 
 
3.4. Voluntário 
 
■ 4. PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS SUJEITOS A RECURSO 
 
 Os recursos são cabíveis contra: 
 
■ as sentenças, pronunciamentos – art. 203 CPC 
■ as decisões interlocutórias – ART. 203 CPC 
■ as decisões monocráticas proferidas pelo relator. 
■ os acórdãos, decisões colegiadas dos Tribunais (art. 204); 
 
Cuidado: Despacho – ART. 1001 CPC 
 
 
5. Classificação dos recursos: 
 Os recursos são classificados em três critérios, sendo: 
 
 A) Abrangência _ A decisão pode ser impugnada no todo ou em parte. Os 
recursos totais abrangem toda a decisão recorrida, ao passo que os parciais limitam-
se a atacar capítulos ou parcelas da decisão. Artigo 1002 CPC 
 
 CUIDADO: SÚMULA 401 STJ, Artigo 975 CPC. Trânsito em julgado f 
 
 O Supremo Tribunal Federal, em leading case, proferiu julgamento admitindo a 
fluência do prazo da ação rescisória de forma autônoma, a partir da formação da coisa 
julgada parcial (1ª T., RE n. 666.589-DF, rel. Min. Marco Aurélio, j. em 25/03/2014). Aliás, 
esse também foi o entendimento quando da edição do enunciado n. 100 do Tribunal 
Superior do Trabalho. 
 B) Do ponto de vista da autonomia, o recurso pode ser autônomo (principal) 
ou adesivo (artigo 997, parágrafos 1 e 2). art. 997 CPC 
 
 C) Quanto à Fundamentação. Todo recurso necessita de fundamentação, 
que é a indicação dos motivos que levaram a parte a impugnar a decisão. Em alguns 
casos a lei admite qualquer motivo (erro), noutros a lei discrimina qual/quais erros 
podem ser denunciável. 
 
• Fundamentação Livre: a lei não fixa limites de fundamentação. Ex. 
apelação, agravo. 
 
• Fundamentação Vinculada: a lei discrimina quais tipos de erro. 
Ex. recurso extraordinário (CF art. 102, III- julgar, mediante recurso 
extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, 
quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar 
válida lei ou ato de governo local contestado em face desta 
Constituição.). 
 
 Nos casos de fundamentação vinculada, o recurso só terá cabimento de o 
recorrente invocar os erros previstos em lei, e só terá procedência se demonstrar a 
ocorrência destes erros. 
 
Enunciado 233. Ficam superados os enunciados 88, 169, 207, 255 e 390 da súmula 
do STJ como consequência da eliminação dos embargos infringentes (“São 
admissíveis embargos infringentes em processo falimentar”; “São inadmissíveis 
embargos infringentes no processo de mandado de segurança”; “É inadmissível 
recurso especial quando cabíveis embargos infringentes contra o acórdão proferido 
no tribunal de origem”; “Cabem embargos infringentes contra acórdão, proferido por 
maioria, em agravo retido, quando se tratar de matéria de mérito”; “Nas decisões por 
maioria, em reexame necessário, não se admitem embargos infringentes”) 
 
Súmula nº 100 do TST 
AÇÃO RESCISÓRIA. DECADÊNCIA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 13, 
16, 79, 102, 104, 122 e 145 da SBDI-2)- Res. 137/2005, DJ 22, 23 e 24.08.2005 
I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente 
subseqüente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito 
ou não. (ex-Súmula nº 100 - alterada pela Res. 109/2001, DJ 20.04.2001) 
II - Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em 
momentos e em tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação 
rescisória do trânsito em julgado de cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar 
ou prejudicial que possa tornar insubsistente a decisão recorrida, hipótese em que flui 
a decadência a partir do trânsito em julgado da decisão que julgar o recurso parcial. 
(ex-Súmula nº 100 - alterada pela Res. 109/2001, DJ 20.04.2001) 
III - Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a 
interposição de recurso incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial. (ex-
Súmula nº 100 - alterada pela Res. 109/2001, DJ 20.04.2001) 
IV - O juízo rescindente não está adstrito à certidão de trânsito em julgado juntada com 
a ação rescisória, podendo formar sua convicção através de outros elementos dos autos 
quanto à antecipação ou postergação do "dies a quo" do prazo decadencial. (ex-OJ nº 
102 da SBDI-2 - DJ 29.04.2003) 
V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do 
art. 831 da CLT. Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua 
homologação judicial. (ex-OJ nº 104 da SBDI-2 - DJ 29.04.2003) 
VI - Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória somente 
começa a fluir para o Ministério Público, que não interveio no processo principal, a 
partir do momento em que tem ciência da fraude. (ex-OJ nº 122 da SBDI-2 - DJ 
11.08.2003) 
VII - Não ofende o princípio do duplo grau de jurisdição a decisão do TST que, após 
afastar a decadência em sede de recurso ordinário, aprecia desde logo a lide, se a causa 
versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato 
julgamento. (ex-OJ nº 79 da SBDI-2 - inserida em 13.03.2002) 
VIII - A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recursal, sem ter sido 
aviado o recurso próprio, não tem o condão de afastar a consumação da coisa julgada 
e, assim, postergar o termo inicial do prazo decadencial para a ação rescisória. (ex-OJ 
nº 16 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000) 
IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subseqüente, o prazo 
decadencial para ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, 
feriados, finais de semana ou em dia em que não houver expediente forense. Aplicação 
do art. 775 da CLT. (ex-OJ nº 13 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000) 
X - Conta-se o prazo decadencial da ação rescisória, após o decurso do prazo legal 
previsto para a interposição do recurso extraordinário, apenas quando esgotadas todas 
as vias recursais ordinárias. (ex-OJ nº 145 da SBDI-2 - DJ 10.11.2004) 
 
	Súmula nº 100 do TST

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