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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Tendo em vista o que você já estudou sobre a importância da Psicologia Organizacional para a Gestão Pública, argumente sobre a contribuição da Teoria da Motivação para essa gestão. Atualmente, o mundo do trabalho mostra que além do constante crescimento de responsabilidades direcionadas aos funcionários, faz-se necessário que os mesmos desenvolvam suas competências, habilidades e atitudes para contribuírem no crescimento da organização e conseguirem alcançar as metas estabelecidas. A psicologia organizacional atua nas organizações influenciando o bem-estar dos funcionários, e parte inicialmente da preocupação com a produtividade dos seus subordinados, com o seu desenvolvimento quanto profissionais visando um futuro promissor dentro da organização. A tendência no ambiente de trabalho é que cada vez mais os funcionários sejam instigados à criatividade e inovação, e aquele que consegue se destacar no meio, terá um grande diferencial sobre os demais. O diferencial competitivo dependerá da imaginação, da capacidade de transferir conhecimentos e solucionar problemas de forma criativa e inovadora. Podemos dividir os processos de motivação nos indivíduos em duas formas: uma se dá de forma intrínseca, em que cada um desenvolve impulsos motivacionais distintos em momentos diferentes, reconhecendo que estas forças afetam diretamente a maneira de encarar o trabalho e suas próprias vidas; e a outra é a forma de motivação extrínseca, que está relacionada ao ambiente, às situações e aos fatores externos. Um exemplo claro de motivação extrínseca são os benefícios, campanhas de premiações, isso além de manter o quadro de funcionários, faz com que sejam comprometidos e produtivos. Ainda há muito que desvendar, tanto para a administração (empregador), como para os trabalhadores (empregados), as causas e consequências da (des)motivação no trabalho tentando explorar como e quando ocorrem problemas, e como podem ser solucionados de forma eficaz. Porém dentro de uma organização pública, mudam-se alguns fatores: primeiramente, desde a finalidade; as organizações públicas diferentemente das privadas não visam o lucro e sim o bem-estar da sociedade, de um coletivo; até o modo como os funcionários públicos são UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro vistos e incentivados a exercer suas funções. Como lembra Gil (2001, p. 15) Uma organização pública, como qualquer empresa privada do setor privado, é constituída por pessoas e, para bem cumprir a sua missão, estas pessoas precisam ser tratadas como tal. Percebem-se, cada vez mais, funcionários públicos totalmente desmotivados, que exercem suas funções como robôs. Um profissional, servidor público, no contexto do trabalho, vendo-se apenas cumprindo ordens ou exercendo seu papel técnico, apolítico, exerce suas atividades burocráticas com finalidades unicamente voltadas para si mesmas, que reagem aos seus automatismos parecendo não haver a percepção do impacto nos indivíduos que precisam ou dependem daquele carimbo ou parecer em processo. Dessa forma, pode-se compreender parte da falta de entusiasmo na maior parte dos funcionários dos órgãos públicos e seus reflexos na apatia e muitas das vezes na moralidade no trabalho. Sobre a estruturação e manutenção do processo de trabalho, se os recursos humanos não são utilizados corretamente para a prestação de serviços em benefício da comunidade, e se esses funcionários não executam suas funções com motivação, os cidadãos que dependem da administração pública não serão bem atendidos; se estes funcionários não estiverem preparados emocionalmente e tecnicamente para o exercício de suas funções, e não conhecerem os propósitos da administração pública, não serão servidores comprometidos com o bem estar da sociedade; e assim tornam-se pontos que exercem influência direta e indireta negativamente aos demais funcionários. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: SAMPAIO, Jader dos Reis O Maslow desconhecido: uma revisão de seus principais trabalhos sobre motivação. Revista de Administração Pública, São Paulo, v. 44, n. 1, jan.-mar. 2009. QUELHAS, Osvaldo Luiz Gonçalves Motivação dos Recurso Humanos no Serviço Público. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, ed. 35, v. 9, n. 5, set./out. 2003. VOLPATO, Maricilia; CIMBALISTA, Silmara O processo de motivação como incentivo à inovação nas organizações. Revista FAE, Curitiba, v. 5, n. 3, p. 75-86, set.-dez. 2002. GOMES, Nanci Fonseca Ética na administração pública: desafios e possibilidades. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 48, n. 4, jul./ago. 2014.
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