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Eugène Viollet-Le-Duc (1814-1879) John Ruskin (1818-1900) Camilo Boito (1836-1914) Gustavo Giovannoni (1873-1947) Cesare Brandi (1906-1988) Formação Arquiteto francês. Depois de formado viajou para a Itália em 1836. Influenciado pela obra do arquiteto Henri Labrouste, voltou à Paris, onde passou a trabalhar na comissão encarregada da preservação dos monumentos históricos. Projetos importantes: Restauro da Sainte- Chapelle e da Catedral de Notre-Dame, em Paris. Escritor e crítico britânico com postura clara e pensamento ligado ao Romantismo, que enfatiza a sensibilidade em detrimento da razão. Arquiteto, engenheiro, escritor e crítico de arte italiano. Como arquiteto trabalhou principalmente no restauro de monumentos. Engenheiro civil italiano. Foi professor da História de Arquitetura e Restauração de Monumentos na Escola de Arquitetura em Roma, em 1920. Participou da redação da carta de Atenas de 1931 e da carta Italiana do restauro de 1932. Arquiteto italiano. Conceitos de Restauração “Restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refaze-lo, é restabelecê-lo em um estado completo que pode não ter existido nunca em um dado momento”. Propostas polêmicas – o restauro não se limitava à restauração das formas originais. Restabelecimento da situação original quase sempre suposta e não comprovada. Acréscimos e intervenções desprezados em função da busca pela unidade estilística. Pureza do estilo através de reconstituição daquilo que deveria ter sido feito em uma reformulação ideal de projeto, através de correções. Ou seja, a história do monumento era deixada de lado, em função da prioridade da reconstituição estilística. Principais contribuições: o estudo das técnicas construtivas e das estratégias de composição em uma postura científica do processo de restauro. Projeto polêmico: igreja de Saint-Sermin de Toulouse. Retorno ao estágio anterior, românico puro em eliminado a adição dos elementos góticos. Não intervenção nos monumentos antigos => perda da autenticidade através de interferências que dão novo caráter à obra. “A restauração é a destruição do edifício, é como tentar ressuscitar os mortos. É melhor manter uma ruína do que restaura- la”. A restauração seria uma alteração na história escolhida e determinada de acordo com a vontade de quem está restaurando. Acreditava que com a intervenção a história seria falsificada e reduzida a um mero pedaço do seu significado. Proposta ideal - conservação, evitando degradações e conseqüente arruinamento ou para simples contemplação. Respeito à matéria original, levando em consideração a história do bem e suas transformações ocorridas. O valor da obra estava não simplesmente na matéria mas principalmente na sua expressão. Valorização das construções populares como representativas da sociedade. Criador do Método Científico Linha de pensamento entre Ruskin e Viollet-Le-Duc. Proposta ideal – conservação. Se as intervenções se fizerem indispensáveis, as adições devem se distinguir da obra antiga, afirmando-se como propostas atuais. Evita a destruição do monumento e o falso histórico. Respeito à matéria original. Idéia de reversibilidade. Importância de documentação e de metodologia científica. Os complementos de partes danificadas ou faltantes, mesmo se seguirem a forma primitiva devem diferenciar pelo material com inscrição da data da restauração. Respeito às várias fases do monumento. A remoção de elementos somente deve ser aceita em caso de qualidade inferior à do edifício. Registro da obra: antes, durante e depois das intervenções. Restauração científica em continuidade com o pensamento de Camillo Boito. Consolidação claramente distinta. Recomposição por anastilose. Acréscimos e inovações, quando extremamente necessário e com concepção moderna. Estendeu os cuidados com o monumento ao seu entorno. Separar o bem do entorno é destruir a sua essência. O conceito de monumento histórico não pode ser isolado seu contexto. “restauração é qualquer intervenção destinada a devolver a eficiência a um produto da atividade humana”. “o restauro constitui-se no momento metodológico do reconhecimento da obra de arte na sua consistência física e na dupla polaridade estética e histórica, em vista de sua transmissão para o futuro”. Vitalidade, uso. Incorporação de novas intervenções arquitetônicas de qualidade nas obras originais. “a restauração deve objetivar restabelecer a unidade potencial da obra de arte até onde for possível, sem produzir uma falsificação histórica ou artística e sem apagar todo traço da passagem do tempo deixado na obra de arte”. A reintegração deve ser facilmente reconhecível, sem romper com a unidade do bem. Valorização da matéria. Respeito pela pátina. Facilitação de futuras intervenções. Se possível, deixar partes do estado do bem antes da restauração Acréscimo: completa a obra, podendo ter função diferente da original. Reconstrução: dá forma novamente à obra. Se for necessária a reconstrução da parte danificada, não se deve imitar o antigo. Contudo a intervenção deve ter uma relação harmônica com o todo.
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