Buscar

Patologia do Sistema Reprodutor do Macho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

PATOLOGIAS DO SISTEMA REPRODUTOR DO MACHO 
http://www.resumaodeveterinaria.com.br/patologia-do-sistema-reprodutor-do-macho/ 
A importância em pequenos animais é menor, pois não há tanto interesse em 
reprodução. Já em grandes animais, é de extrema importância, pois se o animal não serve 
para reprodução, normalmente é descartado. 
 
 ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO 
Animais Intersexos 
Distúrbios Cromossômicos 
 
Podem ser caracterizadas por anomalias estruturais e ou numéricas dos 
cromossomos. Podem haver cromossomos faltando ou sobrando, sendo 
situações raras onde geralmente ocorre o descarte ou castração indo para 
consumo humano. 
Pode haver falta de uma porção do cromossomo, como do 
braço curto do y ou a duplicação do braço remanescente, 
no caso da perda, e causa a formação do isocromossomo Y. 
Animais que apresentarem pelo menos um cromossomo y, possuirão 
genitália masculina externamente. 
 
Anomalias gonadais 
Hermafroditas 
Possuem testículos e ovários, todavia estes são anormais. Normalmente 
ambos são anormais, podendo aparecer fundidos, separados, etc. 
As gônadas podem estar separadas ou mescladas em uma 
única estrutura, que é chamada de ovoteste 
No caso do ovoteste, os tecidos ovariano e testicular são 
facilmente identificáveis. Observa-se folículos e túbulos seminíferos juntos no 
ovoteste. O testículo pode apresentar regressão. 
O restante da genitália normalmente é indiferenciado. 
Histologicamente o ovário é normal, mas o testículo possui alterações 
causadas pelo estrogênio e também pela criptorquidia que é comum nesses 
casos. 
Já foi descrito em todas as espécies animais, porém ocorre 
com maior frequência em suínos e caprinos. 
A maioria dos hermafroditas possuem genótipo XX, porém são 
portadores do antígeno HY. 
Os hermafroditas são classificados como: 
1. Bilaterais: testículos e ovários ou ovoteste em ambos os lados 
2. Unilateral: ovoteste em um lado e testículo ou ovário no outro 
3. Lateral: testículo em um lado e ovário no outro 
A genitália externa é normalmente de ambos os sexos, 
apresentando diferentes graus de diferenciação. 
Os bilaterais apresentam útero hipoplásico, os demais não apresentam 
tuba uterina e corno do lado do testículo. 
 
Sexo reverso 
As gônadas não correspondem à informação genética XX ou XY, são 
invertidos; ocorre em camundongo SXR (sex reversal gene). 
Anomalias fenotípicas 
Síndrome da feminilização testicular ou insensibilidade ao andrógeno, a 
composição cromossômica é XY. As gônadas apresentadas são testículos, 
normalmente retidos. há o desenvolvimento do trato é reduzido, e a genitália 
externa é feminina. 
Pseudo-hermafroditas: apresentam as gônadas apenas de um sexo, mas a 
genitália externa é característica do outro sexo. São denominados pseudo-
hermafroditas masculinos ou femininos, de acordo com a gônada que está 
presente. Os cães são machos normais externamente (XY/XXY), com 
frequente criptorquidia uni ou bilateral. Os testículos estão presentes, porém 
aderidos às extremidades dos cornos uterinos. 
Deficiência de 5-redutase converte testosterona em diidrotestosterona. 
Síndromes de regressão testicular embrionária e fetal: a genitália externa será: 
feminina (início da gestação), ambígua (intermediária) e masculina (final da 
gestação). 
 
 TESTÍCULOS 
Distúrbios de Desenvolvimento 
Criptorquidia 
 Pode acometer todas as espécies praticamente. É caracterizada pela 
descida incompleta dos testículos para o saco escrotal. Sua localização pode 
ser desde caudal ao rim até na passagem do anel inguinal. Pode ser tanto uni 
como bilateral. 
É importante avaliar a espécie e a idade do animal, pois dependendo da 
espécie o animal não nasce com os testículos na bolsa escrotal, estes descem 
depois. Em potros nasce na no saco mas se retraí, e só desce novamente 
quando está na puberdade. 
É muito comum em cães, com provável caráter genético autossômico 
recessivo. 
Em equinos há uma predominância da criptorquidia esquerda, devido à 
descida mais lenta do testículo esquerdo. 
As causas mais comuns são a hipoplasia (quando o testículo é pequeno 
e muito leve, é mais difícil de descer), exposição à estrogênios na prenhes, 
parto com posição fetal posterior (diminui o suprimento de sangue) e retardo do 
fechamento umbilical 
O aspecto macroscópico do testículo criptórquio até a puberdade é 
normal. Após esse período é comum tornar-se fibrótico e diminuir de tamanho. 
Degeneração testicular, fica mais firme. 
Há deposição de fibra de colágeno no meio intersticial e poucos 
espermatozoides. Reduz as células germinativas, geralmente não produz 
espermatozoides, se for criptorquida bilateral será estéril, e se produzir 
espermatozoide será defeituoso e com má formação, pois a temperatura é 
muito alta, devido estar localizado no abdômen. 
Um agravante da criptorquidia é a maior propensão às neoplasias 
(sertoliomas e seminomas), sofrendo maior risco de torção. 
 
Hipoplasia 
 
Nunca atingiu o tamanho normal. Um animal pode ser hipoplásico sem 
ser criptorquida. O animal hipoplásico pode transmitir isso para os seus filhos 
de ambos os sexos, por isso não deve ser utilizado para a reprodução. Pode 
também confundir-se com degeneração, estes são mais firmes, é possível 
diferenciar pela consistência. 
Pode ser de origem genética, nutricional (geral ou mineral Normalmente 
deficiências proteicas e energéticas), criptorquidia, intersexo, alterações 
endócrinas e citogenéticas. 
Alterações genéticas compreendem um exemplo muito conhecido, a 
Síndrome de Klinefelter, xxy, descrita em várias espécies e causa o gato 
tricolor. Fazer exame andrológico para evitar passar para os filhos. Torna-se 
mais evidente após a puberdade, sendo normalmente unilateral, o que facilita a 
comparação. 
Cuidados na comparação testicular: O tamanho varia muito entre as 
espécies e entre indivíduos, já a consistência varia menos, sendo próxima à 
normal. Pode cada um ser de um tamanho, e ambos estarem normais. 
Em cortes histológicos pode-se graduar a intensidade da hipoplasia. Se 
esta for discreta e bilateral, pode nem ser percebida. Para saber se atrofiou 
observa-se fibrose ou pelo histórico do animal (era grande e diminuiu). 
 
Degeneração 
É uma lesão relativamente frequente e de etiologia variada, podendo ser 
causada por temperatura elevada. 
Algumas causas são inflamação (orquite), calor, obstrução (espermática 
e vascular), calcificação, castração, torção (corta suprimento sanguíneo), 
deficiências nutricionais (muda forçada), alterações hormonais (anabolização 
pouco comum), irradiação. 
A consistência de um testículo degenerado é normalmente mais firme. 
Ao corte um testículo normal apresenta protrusão e o degenerado não. 
Microscopicamente o aspecto é semelhante à hipoplasia, com fibrose, 
membranas basais espessadas, fenestração e vacuolização do epitélio de 
revestimento > espessamento. 
A diferenciação pode ser feita através do contorno irregular da 
membrana basal, pode haver a ausência de células ou apenas as de Sertoli 
estarem ausentes. Na maioria das vezes não faz diagnóstico, vai direto para 
descarte. 
 
Inflamação 
A barreira hematotesticular possui uma função muito importante para 
isolar os espermatozóides da circulação sanguínea. Os processos de divisão 
produzem alterações na superfície celular originando antígenos estranhos ao 
organismo; são também haplóides. 
Restrição na circulação testicular feita pela barreira hematotesticular, 
células brancas não conseguem chegar pois atuam contra os 
espermatozoídes. Se houver quebra nessa barreira ocorre inflamação. ex: 
trauma no testículo, sendo que estas são menos preocupantes que as orquites 
bacterianas. 
Não há linfócitos nos testículos. A ruptura da barreira hematotesticular 
está relacionadacom a ocorrência de 
orquite autoimune, pois o sistema imune tem acesso aos espermatozóides, 
gerando um processo inflamatório tipo corpo estranho. 
O complexo antígeno-anticorpo, pode diminuir a viabilidade espermática. 
Dependendo da quantidade de complexo formado. 
 A orquite não-específica, não apresenta lesões macroscópicas; 
microscopicamente apresenta infiltração 
linfocitária ao redor dos túbulos e vasos; 
 Orquite intra-tubular: via ascendente, com focos amarelados difusos que 
se tornam brancos quando 
crônicos; perde-se o revestimento tubular, com a presença 
de granulomas e fibrose. 
 Orquite necrosante: é um caso extremo e muito grave; há completa 
destruição testicular sendo formada uma massa 
caseosa. Granulomas, destruição, atrofia de tecido. 
 Orquite granulomatosa: desloca e substitui o parênquima testicular 
 Orquite brucélica: acomete várias espécies, principalmente touros e 
cachaços, mas também carneiros, 
bodes e cachorros. É uma orquite intratubular que evolui para 
necrosante; há um aumento de volume (tumefeito) e com a necrose o 
parênquima torna-se liquefeito ou caseoso; há uma fibrose intensa. 
Muita dor. 
 Alguns microganismos envolvidos em orquite: 
TOURO: Brucella abortus, Chlamydia psittaci, Nocardia asteroides, 
Actinomyces pyogenes, M. tuberculosis 
BODE: Brucella melitensis 
CÃO: Brucella canis, vírus da Cinomose, E. coli, Proteus vulgaris, 
Pseudomonas pseudomallei 
CARNEIRO: +Brucella ovis, Corynebacterium ovis*, vírus da Varíola ovina 
GARANHÃO: Salmonella abortus equi, Strongylus edentatus, vírus da AIE, 
vírus da arterite viral equina 
CACHAÇO: Brucella suis, Pseudomonas pseudomallei 
Neoplasias 
Comuns em animais velhos como cães e touros. Os tipos de neoplasias são 
originados das células germinativas e do estroma gonadal. 
Neoplasias de células germinativas 
Seminoma 
Comum em cães e garanhões; acometem 
normalmente os testículos criptórquios. Acomete os túbulos seminíferos, não 
produzem hormônios, pois as células que produzem tem neoplasias 
específicas. 
Coloração esbranquiçada ou acinzentada, consistência firme e protrui ao 
corte. 
Normalmente são benignos e causam dor por pressão. 
Microscopicamente: células grandes, agrupadas ou difusas; são 
poliédricas, núcleo que preenche quase todo o interior da célula; uni ou 
multinucleadas. 
Teratomas 
Estudo dos monstros. São originados de células germinativas 
totipotentes. São raros, e de ocorrência maior em cavalos criptorquidas. 
Apresentam tamanho variável, podendo ser císticos ou policísticos. 
Em seu interior possuem fragmentos de outros tecidos/substâncias: 
pêlo, osso, dente, olho, muco. Pode-se encontrar em um tecido pedaços de 
outros tecidos, é um quadro bem feio, porém benigno. 
 
Tumores do estroma gonadal 
Tumor de células de Leydig 
São células intersticias, sendo o tumor mais comum no cão e touro. Sua 
coloração é característica: alaranjada ou bronzeada. 
Normalmente é bem delimitado e de formato esférico. 
Há dificuldades em se distinguir entre neoplasia e hiperplasia nodular de 
células de Leydig. 
Há diferenças na microscopia entre espécies: 
bovino: pouca variação celular 
cão: células podem apresentar-se grandes; redondas ou poliédricas ou 
fusiformes; citoplasma volumoso que normalmente apresenta-se vacuolizado e 
de coloração marrom; podem ser divididos por trabéculas. Apresenta 
hemorragia e necrose (pelo crescimento exagerado da massa neoplásica - 
isquemia), mas raramente são invasivos. 
 
Tumores de células de Sertoli 
 
Essa neoplasia acomete praticamente apenas a espécie canina, sendo 
rara em outros animais. É muito comum em testículos criptórquios. 
Apresenta coloração branca, firme e lobulada (devido à presença de 
feixes fibrosos) trabéculos. O aumento do tamanho testicular pode estar 
presente. 
O cordão espermático pode ser invadido. Pode haver metástase para os 
linfonodos regionais. Apresenta muito tecido fibroso (característica de 
diferenciação) quando comparado a outros tumores. 
As células possuem arranjo em paliçada empilhadas. Há produção de 
estrógenos pelas células neoplásicas (1/3 delas). Perdem a característica de 
converter testosterona em molécula mais ativa e interconvertem estrógeno, 
gerando consequências nos machos. 
Consequências: Ginecomastia, anemia não-regenerativa 
(mielotoxicidade) alteração hormonal, granulocitopenia e trombocitopenia, 
hipotireoidismo, alopecia. 
A produção de estrogênio é diretamente proporcional ao tamanho da 
massa tumoral. 
 
 
 ESCROTO 
Pele, túnica dartos, fáscia escrotal, túnica vaginal (parietal). 
Dermatites: Dermatophilus congolensis, Besnoitia besnoti (touro) e Chorioptes 
ovis (carneiro). Todos os ectoparasitas de pele. 
 
Traumatismos: touros, cachaços e cães por brigas e mordidas. 
 
Neoplasias: iguais às que acometem a pele, porém menos frequentes; 
mastocitoma e melanoma (cão) e papiloma-tvt (cachaço); hemangiomas 
(varicoses). Os papilomas são muito comuns em animais velhos. São verrugas 
que sangram, miíase, machucados. Os hemangiomas são neoplasias benignas 
de vasos sanguíneos, sangram facilmente. 
 
 
 TÚNICA VAGINAL 
É uma extensão do peritônio: folheto parietal reveste o escroto e o 
folheto visceral reveste os testículos, epidídimos e cordão espermático. 
Está sujeita aos acometimentos do peritônio. 
Inflamação, sem acometimento do peritônio, é de provável origem traumática 
ou infecciosa local, como a orquite ou epididimite. Levam à formação de 
fibrose e aderências. 
 
 
 CORDÃO ESPERMÁTICO 
Varicocele: é uma dilatação da veia espermática (plexo pampiniforme) estase, 
isquemia pelo comprometimento vascular. Pode resultar em subfertilidade, da 
motilidade e 
degeneração testicular, atrofia, trombose. Pode ser uni ou bilateral e causar 
aumento de volume escrotal pelo extravasamento de líquido. 
Torção: pode acometer tanto veia como artéria espermática em testículos 
criptórquios. Leva à formação de infarto e necrose 
Inflamação: é comum após a castração, pode ser intensa causando muita dor. 
Pode ser aguda e necrosante ou crônica (cordão esquirroso com botriomicose, 
piogranulomas, estafilocócicos (com presença de material de Splendore- 
Hoeppli). 
 
 EPIDÍDIMO, DUCTO DEFERENTE E GLÂNDULAS ACESSÓRIAS 
Distúrbios de desenvolvimento: cistos, aplasia segmentar (falta um 
segmento, gerando obstrução no fluxo), espermatocele (obstrução, 
vasectomia). 
Inflamação: epididimite unilateral é mais frequente (comparação mais fácil de 
ser avaliada), infecciosa e não-infecciosa. 
Vesiculite seminal: infecciosa (bactérias), reduz viabilidade espermática, pois 
tem pus no sêmen (risco de contaminação da fêmea). Presença de sangue ou 
pus no ejaculado, ou seja, o problema pode se manifestar no líquido eliminado 
pela glândula. 
 
 PRÓSTATA 
Prostatite: causa dor e obstrução; associada ou não à hiperplasia. 
Hiperplasia: são comuns em cães, não ocorre em castrados (a castração é 
terapêutica); quando induzida por estrógenos (Sertolioma) apresenta também a 
metaplasia. 
Neoplasia: adenocarcinoma de próstata é rara e pode ser de difícil 
diferenciação de hiperplasia. 
 
 
 
 PÊNIS E PREPÚCIO 
Anomalias de desenvolvimento 
Várias são as anomalias que podem acometer o pênis: ausência, 
hipoplasia, hipertrofia, ausência de flexura sigmóide (não consegue copular), 
desvios, duplicação, anomalias de músculo retrator do pênis, mas são muito 
raras. 
Persistência de frênulo: limita a exposição peniana e consequentemente a 
cópula; remoção cirúrgica. Pode ficar na glande do pênis, atrapalhando a 
saída. 
Hipospadias e epispadias: aberturas anormais da uretra na superfície ventral 
ou dorsal, respectivamente; pode interferir na micção e ejaculação. Também 
raras. 
Fimose e parafimose: respectivamente,incapacidade de retrair o prepúcio 
para expor a glande (abertura muito pequena) e incapacidade de recolocar o 
prepúcio sobre a glande devido à tumefação. Faz circuncisão. Também 
abertura limitada, não permitindo a saída da glande. Não ocorre em animais 
normais; o que ocorre e a fimose 
inflamatória (após inflamação). 
Inflamação 
Balanite: inflamação da glande. 
Postite: inflamação do prepúcio. 
Balanopostite: ambas junto. 
Causa: traumas como mordidas (cães e cachaços), prepúcios pendulares em 
touros; protrusão de pênis para o divertículo (cachaços); infecciosa: IBR 
(herpesvírus), Corynebacterium (Arcanobacterium), larvas, outros traumas. 
Eversão da mucosa: injúria e ressecamento. Anestesia em animais jovens 
causa relaxamento peniano e não volta, predispondo a traumatismos, 
sangramentos e lesões. 
Neoplasias 
Tem que fazer amputação de pênis. Podem ser de origem metastática 
ou primária. 
TVT: acomete o cão; pode ser única ou com múltiplos focos e de tamanho 
variável, sua superfície é inflamada e ulcerada com aspecto característico de 
couve-flor. Microscopicamente são células grandes, núcleo e nucléolo grandes, 
pouco estroma, é transplantável e transmitido por células vivas de cão para 
cão. 
Carcinoma de células escamosas: mais frequente em cavalos (castrados ou 
não), na glande; é invasiva e causa necrose e ulcerações; há metástases para 
linfonodos e edema de prepúcio bem progressivos Atinge pele e anexos 
também. 
Fibropapiloma: acomete a glande de touros jovens, caracteriza-se por 
crescimento verrucoso, ulceração ou trauma. Pode interferir com a cópula (se 
for grande), devido ao tamanho e causar fimose ou parafimose.

Outros materiais