Leptospira 2017

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ESPIROQUETAS 
Gênero: Leptospira 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS 
ESPIROQUETAS 
• Forma de espiral 
• Bactérias relativamente finas (0,1-0,2 μm); longas (6-20μm); 
flexíveis 
• Movimentam-se por rotação e flexão (movimentos de saca-
rolha) 
• Não podem visualizadas ao microscópio comum 
• Gram negativas 
• Duas famílias 
– Leptospiraceae (Gen: Leptospira) 
– Spirochaetaceae (Gen: Borrelia, Brachispira/Serpulina, 
Treponema) 
Estrutura da célula bacteriana 
• BAINHA EXTERNA: membrana composta de várias camadas. 
Envolve os flagelos periplasmáticos e o cilindro protoplasmático 
• CILINDRO PROTOPLASMÁTICO: consiste de material nuclear, 
citoplasma, membrana citoplasmática e do peptidoglicano da parede 
celular 
• FLAGELOS PERIPLASMÁTICOS: originam-se em cada 
extremidade do micro-organismo e enrolam-se em torno dele, em 
direção a parte média do corpo bacteriano 
GÊNERO: LEPTOSPIRA 
۩ Bactéria espiralada, aeróbia; extremidades em gancho 
۩ Extremamente finas: 0,1 µ de diâmetro; 0,6 - 0,8 µ até 40 µ 
(comprimento) 
۩ Movimentos de rotação em torno do próprio eixo 
۩ Temperatura p/ crescimento: 26 a 30ºC 
۩ Apresentam elevado grau de variação antigênica 
۩ Capacidade de sobrevivência no meio ambiente (até 180 dias); 
۩ Sensíveis a dessecação, extremos de pH e baixas 
concentrações de cloro 
۩ Inativadas por temperaturas acima de 40ºC (10 min. A 50ºC, 
10s a 60ºC). 
 
 HABITAT NATURAL 
 Ambiente (reservatórios de água – lagoas, rios), solos 
úmidos; 
 Presentes nos túbulos renais de mamíferos, sendo excretados 
na urina. 
 O reservatório normalmente não desenvolve sinais clínicos. 
 Atualmente classificadas por homologia de DNA. Dentro de 
cada espécie, várias sorovariedades (23 sorogrupos e mais de 
200 sorovares). São reconhecidas como espécies patogênicas: 
 L. borgpetersenii, 
 L. interrogans*** stricto senso, 
 L. fainei, 
 L. inadai, 
 L. kirschneri, 
 L. meyeri, 
 L. noguchii, 
 L. santarosai, 
 L. weilii 
 
Espécies de importância em veterinária 
L. interrogans icterohaemorrhagiae 
L. interrogans bratislava 
L. interrogans pomona 
Leptospirose 
Leptospirose 
L. interrogans canicola 
L. interrogans icterohaemorrhagiae 
DOENÇA ESPÉCIE SOROVAR 
L. interrogans hardjo 
L. borgpetersenii hardjo 
L. . interrogans pomona 
L. . interrogans icterohaemorrhagiae 
L. . interrogans sejroe 
L. . interrogans canicola 
L. . interrogans bratislava 
L. . interrogans wolffi 
L. . interrogans australis 
L. . interrogans grippotyphosa 
Leptospirose 
L. . interrogans icterohaemorrhagiae 
L. . interrogans canicola 
L. . interrogans bratislava 
L. . interrogans pomona 
L. . borgpetersenii tarassovi 
L. . interrogans ballum 
L. . interrogans autumnalis 
Leptospirose 
CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO 
• Aeróbios estritos; 
• Temperatura ótima de crescimento entre 29 e 30ºC; 
• Tempo médio de geração: 12 horas; 
• Não crescem em agar sangue nem nos meios comuns de 
laboratório; 
• Os meios tradicionais são líquidos ou semi-sólidos (com 
soro ou componentes do soro e ácidos graxos 
insaturados); 
• Incubação a 30ºC durante 3-4 semanas. 
Fatores de virulência 
• Fatores de virulência: endotoxina, hemolisina e citotoxina; 
proteínas de adesão; 
• lesam o endotélio vascular resultando em hemorragias 
• Morte fetal e reabsorção, abortos ou nascimento de filhotes 
fracos 
• As leptospiras persistem nos túbulos renais 
 Transmissão da Leptospira spp. 
animais infectados animais suscetíveis 
Leptospiruria Pele e Mucosa 
 Contaminação do 
solo e águas com 
urina que contém 
Leptospira spp.