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Formas Cristalinas

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FORMAS CRISTALINAS
FORMA – Em cristalografia o termo forma tem um significado bastante restrito. Corresponde a um conjunto de faces exigido pela simetria do cristal.
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HÁBITO – Aspecto geral do cristal, resultante do desenvolvimento relativo das formas.
Esta é uma definição de hábito de cunho estritamente cristalográfico.
O termo hábito pode ter uma conotação menos formal, sendo utilizado para definir a aparência de certos cristais individuais, ou de agregados cristalinos.
A face de um cristal pode ser expressa por meio do índice de Miller entre parênteses. A expressão da forma exige os índices de Miller entre chaves:
(111) →	face que corta os eixos a, b e c
{111} →	forma geral do octaedro abrangendo 8 	faces
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ZONAS CRISTALINAS
ZONA – Conjunto de faces com arestas paralelas
Eixo de Zona – Linha que passa pelo centro do cristal e é paralela às interseções de faces.
m’, a, m e b pertencem a uma zona cujo eixo de zona é [001].
b, c, r e r’ pertencem a outra zona, cujo eixo de zona é [100]
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Para determinar o eixo de zona de duas faces, (hkl) e (pqr), escreve-se duas vezes os índices de Miller de uma face e, diretamente abaixo, os índices de Miller da outra face repetidos duas vezes.
Exemplo: m (110) e b (010)
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CRISTAIS GEMINADOS
GEMINAÇÃO – Associação de dois ou mais cristais de uma mesma substância, com orientações cristalográficas distintas, relacionadas por uma operação de simetria. 
Significa que podemos colocar um desses cristais 	em posição cristalográfica paralela à do outro 	mediante uma reflexão sobre um plano, que se 	denomina plano de geminação, por um giro 	de 180º em torno de uma reta chamada eixo de 	geminação, ou por inversão ao redor de um 	ponto,denominado centro de geminação.
A superfície de contato entre os dois cristais 	geminados se chama superfície de composição.
Alguns tipos de geminação:
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		-Geminação Paralela
		-Geminação Normal
Geminação Paralela: eixo de geminação contido na superfície de composição.
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Geminação Normal: eixo de geminação perpendicular à superfície de composição
	-Geminação de contato
	-Geminação de penetração
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Geminação de Contato: a superfície de composição é regular.
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Geminação de Penetração: a superfícies de composição é irregular, os indivíduos se interpenetram.
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Geminação Simples: envolve apenas dois indivíduos.
Geminação Múltipla: envolve três ou mais indivíduos
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Geminação polissintética –
 Lei albita
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geminação cíclica em berílio e aragonita
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ORIGEM DA GEMINAÇÃO
Geminação Primária (Geminação de Crescimento)
Geminação Secundária (Após o Crescimento):
Geminação de transformação
Geminação deformacional
Geminação de Crescimento: posicionamento de átomos ou íons (ou grupo de átomos ou íons) no exterior de um cristal em crescimento, de tal forma que o arranjo regular da estrutura cristalina original (e, assim, de seu retículo) é interrompido.
Se um íon ou grupo de íons se fixam em sítios estruturais que representam a continuação dos nódulos do cristal I, a estrutura original é continuada sem interrupção.
Se fixam-se em nódulos compatíveis com o retículo do cristal II, resulta em uma relação maclada.
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Geminação de Transformação: surge quando um cristal formado a alta temperatura é resfriado e, subsequentemente, rearranja sua estrutura para uma simetria diferente daquela da forma de alta temperatura. Exemplo: quartzo alto (β) resfriado abaixo de 573oC → passa a quartzo baixo (α).
Há a possibilidade da estrutura do quartzo (α) rearranjar-se de dois modos diferentes em relação à estrutura do quartzo (β)
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Geminação Deformacional: surge quando um cristal é deformado pela aplicação de uma tensão mecânica. 
Deslizamento em pequena escala → Geminação de deslizamento (ou deformacional);
Deslizamento grande → pode levar à ruptura do cristal, sem formar geminação
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HÁBITOS E AGREGADOS CRISTALINOS
Além da conotação vinculada ao desenvolvimento relativo das formas, o termo HÁBITO é também utilizado par exprimir a aparência de cristais individuais ou de agregados cristalinos.
1)	Hábitos de cristais isolados ou em agregados
		ACICULAR – cristais delgados em forma de agulhas
		LAMINAR – cristais alongados e achatados, semelhantes à lamina de uma faca ou canivete
	
	CAPILAR OU FILIFORME – cristais finos semelhantes a fios de cabelo.
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	TABULAR – similar ao laminar, porém com largura e comprimentos equivalentes.
	COLUNAR – indivíduos semelhantes a colunas.
Hábitos de cristais em agregados
	FIBROSO – feixe de cristais finos e alongados que dão a impressão de serem constituídos de seda.
	FOLIÁCEO (LAMELAR, MICÁCEO) – forma de folhas delgadas.
	GRANULAR – agregados de grãos aproximadamente equidimensionais (micro cristalino, criptocristalinao)
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	MACIÇO – material compacto, onde não se observam contornos de grãos.
	BOTRIOIDAL, MAMILAR E RENIFORME – grupos de indivíduos esféricos, radiados, em formas arredondadas, respectivamente semelhantes a cacho de uva, mamilo e rim.
	DENDRITICO – ramos delgados semelhante a uma planta. 
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	ESTALACTÍTICO E ESTALAGMÍTICO – cilindros ou cones formados em cavernas calcárias. 
	DRUSIFORME – superfície coberta por cristais
	GEODO – cavidade revestida por cristais
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	RETICULADO – agregado de cristais delgados dispostos segundo uma trama reticulada.
	PISOLÍTICO – formações globulares concêntricas do tamanho aproximado de ervilhas.
	OOLÍTICO – formações globulares concêntricas do tamanho aproximado de ovas de peixe.
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