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1 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
1 1 
MCM 
1AP - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA 
 
CLASSIFICAÇÃO E 
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS 
 
 
2 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Conteúdo da Apresentação: 
• Classificação dos materiais 
• Estruturas cristalina dos metais 
• Propriedades físicas dos materiais 
• Obtenção do ferro gusa e do ferro fundido 
 
3 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Átomos… 
Moléculas… 
Materiais. 
Um grego chamado Demócrito sugeriu que toda matéria é composta de 
pequenas partículas, que chamou de átomos. 
Classificação dos materiais 
 
4 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Tabela periódica 
 
5 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
O que é um material? 
Um material é um composto 
predominantemente sólido e 
homogêneo de substâncias que pode ser 
usado na construção de peças 
Classificação dos materiais 
 
6 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Os materiais são predominantemente sólidos 
Estado sólido: 
• Moléculas ou átomos agrupados que MANTÉM a FORMA após serem 
moldados. 
Classificação dos materiais 
A organização dos grupos de moléculas estabelecem o seu comportamento na natureza: 
 
7 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Os materiais são homogêneos 
• Variadas substâncias diferentes. 
• Mesmas propriedades em toda parte. 
Foto do 
tecido 
Classificação dos materiais 
 
8 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Materiais 
Metálicos 
Ferrosos Não -
Ferrosos 
Não -Metálicos 
Sintéticos Naturais 
Classificação dos materiais 
 
9 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Materiais metálicos 
• Formados por uma ou mais substâncias, onde predominam as metálicas 
 
• Predominantemente brilhantes e resistentes; 
 
• Têm alta densidade em relação aos demais (no mínimo, 2 kg / dm3); 
 
• Normalmente obtidos através de minérios; 
 
• Muito usados em construções mecânicas. 
 
 
10 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
10 10 
MCM Materiais não metálicos 
• Naturais: 
 madeira, couro, fibras, etc. 
 
 
• Artificiais ou sintéticos: 
 baquelite, celulóide, acrílico, etc. 
 
- Materiais plásticos 
Celulóide: marfim artificial 
Baquelite 
Acrílico 
 
11 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
METÁLICOS 
FERROSOS 
 
AÇOS 
 
 
FERROS 
FUNDIDOS 
 
Materiais metálicos ferrosos 
 
12 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
1. Substância Predominante: FERRO - Fe 
2. Substância não predominante porém importante: CARBONO - C 
3. Usados desde a antiguidade 
4. De cores acinzentada até prateada 
5. Os mais usados na indústria mecânica 
6. Em sua maioria muito resistentes e fáceis de serem trabalhados. 
Materiais metálicos ferrosos 
 
13 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
METÁLICOS 
NÃO FERROSOS 
 
PESADOS 
 
 
LEVES 
 
Ex.: Chumbo, Cobre 
e Cromo 
Ex.: Alumínio e 
Magnésio 
Limite: 
5kg/dm3 
Materiais metálicos não ferrosos 
 
14 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
14 14 
MCM Materiais metálicos não ferrosos 
São todos os demais materiais metálicos empregados na 
construção mecânica. 
• Metais pesados: (ρ > 
5kg/dm3) cobre, estanho, zinco, 
chumbo, platina, etc. 
 
• Metais leves: (ρ < 5kg/dm3) 
alumínio, magnésio, titânio, etc. 
utilizados em peças 
sujeitas a oxidação 
cobre 
chumbo 
alumínio titânio 
 
15 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Aços – Características Gerais 
• Liga de Ferro (Fe) e Carbono (C), com o último tendo de 0 a 2,1% na 
composição, 
 
• Tem excelentes propriedades mecânicas: material tenaz, dúctil, de fácil 
trabalho, podendo também ser forjável. 
 
• De cor acinzentada até prateada 
 
• 80% dos materiais usados na indústria 
 
16 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Ferros Fundidos – Características Gerais 
• Liga de Ferro e Carbono, com o último tendo de 2,1 a 6,67% na composição. 
• Custo menor que o do aço, devido a facilidade de obtenção. 
• De cores mais acinzentada, devido à grande quantidade de carbono. 
• Sempre que possível, deve-se usá-lo ao invés do aço. 
• Há basicamente 3 tipos: FoFo Cinzento, FoFo Branco e FoFo Maleável. 
 
17 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
MATERIAIS 
METÁLICOS NÂO-METÁLICOS 
FERROSOS NÃO-FERROSOS NATURAIS SINTÉTICOS 
Aço Al - Alumínio Madeira Vidro 
Ferro fundido Cu - Cobre Couro Cerâmica 
Zn - Zinco Borracha Plástico 
Mn - Magnésio 
 Pb - Chumbo 
Sn -Estranho 
Ti - Titânio 
Classificação dos materiais 
 
18 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
18 18 
MCM 
Estrutura cristalina dos materiais 
Materiais de construção mecânica 
 
19 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Reticulados Cristalinos 
• Cristal Metálico: átomos organizados num padrão 
tridimensional bem definido, que se repete no espaço, 
formando uma estrutura com uma geometria específica. 
Tipos de 
reticulado de 
materiais 
ferrosos: 
CCC: 
Cúbico de 
corpo 
centrado 
CFC: 
 Cúbico de 
face 
centrada 
 
20 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
20 20 
MCM 
Metais: Ni, Cu, Pb, Al e tipo de ferro que se chama ferro γ. 
 
Rede cúbica de faces centradas 
Fonte: Imagens adaptadas da publicação Telecurso Profissionalizante de mecânica, Materiais. 
 
21 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Metais: V, Cr, Mo, W e tipo de ferro que se chama ferro α. 
Fonte: Imagens adaptadas da publicação Telecurso Profissionalizante de mecânica, Materiais. 
 
 Rede cúbica de corpo centrado 
 
22 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Metais: Mg, Zn, Cd, Ti. A dimensão da rede varia de tipo para tipo. 
 
Hexagonal compacta 
Fonte: Imagens adaptadas da publicação Telecurso Profissionalizante de mecânica, Materiais. 
 
23 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Grão 
• O grão é um aglomerado de reticulados cristalinos; a fronteira 
entre grão se chama contorno de grão 
 
24 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Formação do grão no resfriamento 
• Algumas unidades de reticulado resfriam em pontos aleatórios do material. 
• A quantidade de reticulados agrupados vai crescendo, o que faz surgir o que será 
o grão, porém, ainda contornado por líquido. 
• Finalmente, a porção líquida se acaba, todos os átomos se aglomeram em grãos, 
determinando assim os contornos de grão. 
 
25 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
25 25 
MCM 
Propriedades dos Materiais 
Materiais de construção mecânica 
 
26 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Propriedades dos Materiais 
Elasticidade Fragilidade 
Ductilidade Tenacidade 
Dureza Resistência 
Maleabilidade 
 
27 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Elasticidade 
Ao aplicar uma força em uma peça de 
material elástico, ele se deforma. Porém, 
ao cessar este esforço, a peça volta a ter 
o seu formato inicial. 
 
 
Ex.: Molas e Borracha 
Propriedades dos Materiais 
 
28 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Fragilidade 
 
Ao sofrer um choque (impacto, aplicação de 
esforço de curto período e repentina), uma 
peça de material frágil tende a quebrar 
(romper-se). Logo, os materiais frágeis, tem 
baixa resistência aos choques. 
 
Ex.: Vidros e Ferro Fundido 
Propriedades dos Materiais 
 
29 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Ductilidade / Plasticidade 
É o oposto da Fragilidade. Ao sofrerem 
impactos, peças de materiais dúcteis se 
deformam e não se rompem. Para qualquer 
força que sofra, essa peça não retorna ao seu 
estado original: fica deformada. 
 
 
Ex.: Cobre e Massa de modelar 
Propriedades dos Materiais 
 
30 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCMTenacidade 
É a propriedade mais apreciada em um M.C.M. 
Uma peça de material tenaz é aquela que ao 
sofrer grande esforço (impacto ou não), sofre 
pouca deformação elástica e não se rompe 
facilmente. 
 
 
Ex.: Aços-liga e 
 Aços de Chave Allen 
Propriedades dos Materiais 
 
31 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Dureza 
Pode ser chamada de resistência ao desgaste 
ou à penetração. Essa propriedade aparece 
naquelas peças que não podem ser 
desgastadas ou deformadas na sua superfície. 
 
 
Ex.: Aços-Ferramenta 
Propriedades dos Materiais 
Plainar Fresar 
 
32 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Resistência 
É a oposição à mudança de forma. Um material 
pode se opor bem à tração (ser “puxado”) e mal 
ao cisalhamento (ser cortado). 
 
Existem 6 tipos de resistência: Flexão, 
Cisalhamento, Torção, Tração, Flambagem e 
Compressão. 
Propriedades dos Materiais 
 
33 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
33 33 
MCM 
Resistência 
Propriedades dos Materiais 
 
34 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Densidade 
É a concentração de material em um 
determinado volume. Um litro de água pesa 1 
kg, mas nem todo líquido tem 1kg / litro. O 
mesmo acontece com os materiais. 
 
 
 
Unidades de medida: kg/dm3, g/dm3, kg/L 
Propriedades dos Materiais 
 
35 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
35 35 
MCM Propriedades dos Materiais 
Maleabilidade 
 
 
 
 
 
 Propriedade que permite que 
um material seja transformado em 
chapas ou lâminas. 
 
 
36 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
36 36 
MCM 
Obtenção dos materiais ferrosos 
Materiais de construção mecânica 
 
37 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
37 37 
MCM Complexo siderúrgico 
 
38 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Obtenção dos materiais ferrosos 
• Minério de Ferro: extraído do solo, é obtido em formato de óxidos de ferro ou 
carbonatos de ferro. 
• Acompanha quartzo, argila, composto de enxofre, fósforo e manganês. 
Minério Designação Fórmula 
Porcentagem de 
Ferro (%) 
Magnetita 
Óxido Ferroso 
Férrico 
Fe3O4 60 ~ 70 
Hematita Roxa 
Óxido de Ferro 
Anidro 
Fe4O3 40 ~ 60 
Hematita parda ou 
limonita 
Óxido de Ferro 
Hidratado 
2Fe2O3 + 3H2O 20 ~ 45 
Siderita 
Carbonato de 
Ferro 
FeCO3 30 ~ 45 
 
39 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Obtenção dos materiais ferrosos 
Minérios 
 
40 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
40 40 
MCM Sinterização 
 
41 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
41 41 
MCM Sinterização 
 
42 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Redução do Minério de Ferro no Alto Forno 
• Após a limpeza do 
minério (separar as 
impurezas: argila e 
quartzo), o minério de 
ferro é britado (quebrado 
em pedregulhos) e 
compactado em briquetes 
(tijolos) 
 
• Em seguida, leva-se o 
minério ao Alto Forno, um 
equipamento com altura 
de até 80 metros e 
diâmetro de 
aproximadamente 18 
metros. 
 
• No alto forno ocorre a redução do minério, 
que significa tirar oxigênio dele 
 
 
43 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
43 43 
MCM Obtenção do ferro gusa líquido - Alto Forno 
 
44 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM ferro gusa líquido 
 
45 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Como funciona o Alto Forno 
• Oxigênio é prejudicial 
– deve ser retirado 
(redução). 
 
• Ocorrem reações de 
desoxidação do minério. 
 
• Coque: Carvão Mineral 
– fornece o carbono para 
a redução. 
 
• Calcário – desagrega o 
fósforo, o silício e o 
enxofre (parcialmente) 
 
• Altas temperaturas - 
Fundente 
F
u
n
d
e
n
te
 
 
46 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
46 46 
MCM Interior do alto forno 
 
47 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
47 47 
MCM Como funciona o Alto Forno 
Os óxidos de ferro sofrem redução (o 
oxigênio é eliminado do minério de ferro); 
 
A ganga se funde (as impurezas do 
minério se derretem); 
 
O ferro-gusa se funde (torna-se líquido); 
 
O carbono é incorporado ao ferro-gusa 
líquido (o ferro-gusa sofre carbonetação); 
 
Certos elementos da ganga são 
parcialmente reduzidos (algumas impurezas 
são incorporadas ao ferro-gusa líquido). 
 
As reações de redução, carbonetação e 
fusão geram dois produtos líquidos: a 
escória e o ferro-gusa que são empurrados 
para os lados pelos gases que estão subindo. 
 
48 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Ao sair do alto-forno, o ferro-gusa líquido é transportado por carros torpedos. 
 
 – fundição (para ser usado na fabricação de ferros fundidos); 
 
 – aciaria (na qual pode ser misturado com sucatas de aço ou com 
outros metais, para se transformar em aço. 
Como funciona o Alto Forno 
 
49 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
49 49 
MCM Esquema do complexo industrial 
 
50 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM O que é o Ferro Gusa 
 O ferro gusa é uma liga de ferro com: 
• 5 a 6% de Carbono 
• 3% de Silício 
• 6% de Manganês 
• Altos teores de enxofre e fósforo (1~2%) 
 Suas características: 
• O gusa é o pré-produto do ferro fundido e do aço. 
• É muito frágil (quebradiço), não pode ser soldado nem forjado. 
• Altos teores de enxofre e fósforo (1~2%). 
• Não é usado como M.C.M., e sim para dar origem ao Aço e ao FoFo. 
 
51 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Ferro Fundido – Obtenção 
Feito na segunda fusão do Ferro Gusa em Forno Cubilot ou Forno 
Elétrico (menos usado), o Ferro Fundido é uma liga com de 2,0 a 4,5% 
de Carbono. 
• Maioria da Carga de 
Sucata de Aço (baixo 
carbono na composição); 
• Lingotes de ferro Gusa 
• Sucata de Ferro Fundido; 
• Coque 
• Fundente 
MATERIAL MAIS PURO E 
COM MENOS CARBONO 
( FERRO FUNDIDO ) 
•MAIOR SOLDABILIDADE (CAPACIDADE 
DE SER SOLDADO) 
•MAIOR MOLDABILIDADE (CAPACIDADE 
DE SER FUNDIDO) 
•PONTO DE FUSÃO MENOR 
•GRÃOS MAIS FINOS E UNIFORMES 
PODE SER USADO 
NA PRODUÇÃO DE 
PEÇAS 
 
52 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Ferro Fundido – Obtenção no Forno Cubilot 
Forno Cubilot: Forno usado na segunda fusão do gusa, para se obter o FoFo 
• Altura: aprox 8m 
• Diâmetro interno: aprox 1m 
• Parte interna revestida de material 
refratário 
 
• Parte externa revestida de aço 
• Dutos próprios para a injeção de oxigênio 
(redução de carbono)] 
 
• Saída do Ferro Fundido liquefeito por 
baixo 
 
 
53 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
53 53 
MCM Ferro Fundido – Obtenção no Forno Cubilot 
 
54 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Ferro Fundido – Tipos e Características 
Os tipos de Ferro fundido varia em função de como o carbono está combinado 
na estrutura: 
Combinado com o ferro, formando a CEMENTITA 
Separado do ferro, formando VEIOS DE CARBONO - GRAFITE 
Maior teor de: 
Silício, com resfriamento mais lento 
Manganês, com resfriamento mais rápido 
Mais Grafite 
Mais Cementita 
FoFos CINZENTOS 
FoFos BRANCOS e FoFos MALEÁVEIS 
 
55 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Ferro Fundido Cinzento Lamelar 
Apresenta veios de grafite na sua estrutura, dado o alto teor de silício e a baixa 
velocidade de resfriamento 
• Custo baixo 
 
• Fácil fundição (baixa temperatura de fusão) 
 
• Pouca contração na solidificação 
 
• Baixa porosidade 
 
• Boa usinabilidade 
 
• Grande resistência à compressão e impacto 
 
• Baixa resistência a tração 
 
• Boa capacidade de deslizamento (grafite 
lubrifica o contato) 
CARACTERÍSTICAS 
Presença dos Veios de grafite de forma 
de lamelas: FoFo LAMELAR 
Usado na construção de 
estruturas de máquinas 
 
56 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Ferro FundidoCinzento Nodular 
Obtido ao se adicionar ligas de magnésio na produção do FoFo Lamelar, as 
lamelas se transformam em nódulos (ou glóbulos) 
As mesmas do FoFo Lamelar, porém com 
aumento de: 
 
• Resistência a corrosão (agentes químicos) 
 
• Resistência ao calor 
 
• Resistência a tração, flexão e alongamento 
 
E diminuição da resistência a compressão. 
CARACTERÍSTICAS 
Presença dos nódulos: FoFo 
NODULAR 
Usado na construção de tubos de grandes diâmetros para gás e água, 
máquinas agrícolas, blocos de motores, bombas e turbinas. 
 
57 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Ferro Fundido Branco ou Duro 
Aqui, o carbono está ligado ao ferro em forma molecular. Essa molécula se 
chama Cementita: Fe3C 
• Alta Dureza e Resistência ao desgaste 
 
• Baixa resistência ao impacto 
 
• Alta resistência a compressão 
 
• Baixa usinabilidade 
 
• Má capacidade de deslizamento (o carbono 
não está solto na estrutura) 
CARACTERÍSTICAS 
Usado em peças que necessitam de alta resistência ao desgaste, como 
ferramentas de estampo, cilindros de laminação, pás de escavadeiras, etc. 
 
58 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Ferro Fundido Maleável Branco 
A partir da MALEABILIZAÇÃO, que consiste na retirada de carbono do FoFo branco 
através de reações químicas com Óxidos de Ferro granulados, obtém-se o FoFo 
Maleável ( queda de 4,0 para 1,5% C) 
• A peça só é tratada em, no máximo, 15 mm 
de espessura 
 
• Peças espessas apresentam núcleo de 
FoFo Branco, enquanto as pequenas, são 
totalmente maleabilizadas 
A maleabilização é feita quando se deseja que uma peça tenha uma 
camada superficial (de até 12mm) com menos fragilidade. 
• No núcleo da peça espessa, as 
características do FoFo Branco permanecem, 
enquanto na superfície, a dureza diminui. 
 
• Tem excelente fluidez quando líquido. 
 
59 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
59 59 
MCM Processos de fundição 
 
60 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Resumo 
 
 
61 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Ferros Fundidos – Outras técnicas 
Velocidade de resfriamento varia 
•Na Produção de Rodeiros (rodas de trem), procura-se resfriar mais rapidamente 
a região externa da peça e mais lentamente o centro. Isso faz com que a periferia 
da peça seja de FoFo Branco e o centro seja de FoFo Cinzento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Ao recozer (fazer o recozimento, que é um tratamento térmico) o FoFo Branco, a 
Cementita se decompõem em grafite e ferro puro (ou quase). Isso maleabiliza a 
peça toda. Obtém-se o que chamamos de FoFo Maleável Preto. 
Tipo de FoFo altera-se. 
 
62 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
62 62 
MCM 
Aplicações dos Ferros Fundidos 
 
63 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
63 63 
MCM 
Aplicações dos Ferros Fundidos 
 
64 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
64 64 
MCM 
Aplicações dos Ferros Fundidos 
 
65 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM 
Aplicações dos Ferros Fundidos 
 
66 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
66 66 
MCM 
Obtenção do aço 
Materiais de construção mecânica 
 
67 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
67 67 
MCM Forno compressor Bressemer 
 
 
68 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
68 68 
MCM Forno compressor Thomas 
 
 
69 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Processo Bressemer e Thomas / Bressemer 
 
 
70 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
70 70 
MCM Conversor a oxigênio - LD 
 
 
71 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
71 71 
MCM Representação esquemática de um forno 
Siemens-Martin 
 
72 Prof. DORIVAL – jan /2015 
MCM Forno a arco elétrico 
 
73 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
73 73 
MCM Forno por indução 
 
74 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
74 74 
MCM Resumo: Principais meios de se obter 
FoFo e Aço 
 
75 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
75 75 
MCM Elementos de liga 
 
76 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
76 76 
MCM Elementos de liga 
 
77 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
77 77 
MCM Elementos de liga 
 
78 Prof. DORIVAL – jan /2015 
 
78 78 
MCM Elementos de liga

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