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Resumo Cap. 51 - Bruno Hollanda

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Bruno Hollanda 2009.2	RESUMO FISIOLOGIA (GUYTON)	Cap. 51
 
O Olho: Neurofisiologia Central da Visão
I- Vias Visuais:
 Os sinais visuais saem das retinas através dos nervos ópticos. No quiasma óptico, as fibras do nervo óptico das metades nasais das retinas cruzam para para os lados opostos, onde se unem à fibras das retinas temporais opostas para formar os tratos ópticos. As fibras de cada trato óptico, por sua vez, fazem sinapse no núcleo geniculado dorsolateral do tálamo e, daí, as fibras geniculocalcarinas projetam-se, por meio da radiação óptica (também chamada de trato geniculocalcarino) para o córtex visual primário na parea da fissura calcarina do lobo occipital medial.
 As fibras visuais também se projetam para várias outras áreas do cérebro: (1) da região do quiasma óptico para os núcleos supraquiasmáticos do hipotálamo, com a função de controlar os ritmos circadianos que sincronizam as várias funções fisiológicas do organismo com a noite e o dia; (2) para os núcleos pré-tectais no mesencéfalo, para desencadear movimentos reflexos dos olhos para focalizar objetos de importância e para ativar o reflexo fotomotor; (3) para o colículo superior, para controlar movimentos direcionais rápidos dos dois olhos; e (4) para o núcleo geniculado ventrolateral do tálamo e regiões adjacentes, presumivelmente para ajudar a controlar algumas da funções comportamentais do corpo.
1) Função do Núcleo Geniculado Dorsolateral do Tálamo:
 As fibras do nervo óptico terminam no núcleo geniculado dorsolateral, na extremidade dorsal do tálamo, também chamado de corpo geniculado lateral. Este exerce duas funções principais: (1) retransmite informações visuais do trato óptico para o córtex visual por meio da radiação óptica e (2) “represa” a transmissão dos sinais para o córtex visual. A primeira função é tão precisa que há uma transmissão ponto a ponto com alto grau de fidelidade espacial em todo o trajeto da retina ao córtex visual. Em sua segunda função, o núcleo recebe sinais de controle de represamento de duas fontes principais: (1) fibras corticofugais de projeção direta do córtex visual primário para o núcleo geniculado lateral e (2) áreas reticulares do mesencéfalo. Ambos são inibitórios e, quando estimulados, podem desligar a transmissão através de partes selecionadas do núcleo geniculado dorsolateral.
 Finalmente, o núcleo geniculado dorsolateral se divide de outro modo: (1) camadas I e II são chamadas camadas magnocelulares porque contêm neurônios grandes, que recebem aferências quase inteiramente das grandes células ganglionares Y da retina. Este sistema fornece uma via de condução rápida para o córtex visual. No entanto, é cego para cores, transmitindo somente informações em preto-e-branco. Igualmente, sua transmissão ponto a ponto é insuficiente porque não há muitas células ganglionares Y, e seus dendritos não se propagam amplamente na retina. (2) As camadas III e VI são chamadas de fibras parvocelulares porque contêm grande número de neurônios com tamanhos pequenos e médios, que recebem aferências quase inteiramente das células ganglionares do tipo X da retina, as quais transmitem cor e carregam informação espaciais precisas de ponto a ponto, mas somente numa velocidade moderada de condução.
II- Organização e Função do Córtex Visual:
 Se divide em um córtex visual primário e em áreas visuais secundárias.
Córtex visual primário: situa-se na área da fissura calcarina, estendendo-se à frente a partir do pólo occipital na parte medial de cada córtex occipital. Esta área é a região terminal dos sinais visuais diretos. Sinais da área macular da retina terminam próximo do pólo occipital, enquanto os sinais da retina mais periférica terminam nos círculos da metade concêntrica anterior ao pólo, mas ainda ao longo da fissura calcarina no lobo occipital medial. A parte superior da retina é representada superiormente, e a parte inferior, inferiormente;
Áreas visuais secundárias: situam-se lateral, anterior, superior e inferiormente ao córtex visual primário. Sinais secundários são transmitidos a estas áreas para análise dos significados visuais, como forma, posição tridimensional e movimento.

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