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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS
Fichamento de Estudo de Caso
Joshua Perdigão de Souza
Trabalho da disciplina Mobile Marketing,
 Tutor: Prof. LUIZ ROBERTO MARTINS BASTOS
Belém, 18 de Fevereiro de 2018
Estudo de Caso: AMAZON, APLLE, FACEBOOK E GOOGLE
Mobile Marketing 
Caso Harvard AMAZON, APLLE, FACEBOOK E GOOGLE
REFERÊNCIA:
DEIGHTON, John ; KORNFELD, Amazon, Apple, Facebook e Google, Harvard Business School, Rev: 12 de December de 2013.
Os autores demonstram como quatro grandes empresas se destacaram em um sistema global chamado internet, que, inicialmente foi criado para projetar uma bomba, mas logo foi transformado em uma revolução online, onde quatro principais empresas gigantes passaram a dominar o ainda incipiente mercado digital.
Amazon, Apple, Google e Facebook mostraram seu poder de inovação brigando por um mercado que ainda não existia, tornando-se precursores das quatro principais ações centrais de marketing: geração de leads, transações, compartilhamento de informação e persuasão.
O primeiro gigante: Amazon
A bolha inicial de empresas milionárias que ganharam muito dinheiro explodiu para voltar à realidade em 2013, período em que a internet já fazia parte das práticas de marketing. O registro de cinco milhões de dólares de lucros da Amazon em 2001, deu início a era moderna: apesar de existir desde 1995, a empresa vinha amargando prejuízos; sua receita anual global em 2013 chegaria a impressionantes 57 bilhões de dólares.
Em 2002, a Amazon lançou o Web Services, um conjunto de serviços de computação em nuvem que se expandiu para oferecer serviços também a outras empresas como Dropbox, Reddit e New York Times. A oferta desses serviços elásticos de infraestrutura deu a Amazon uma capacidade de escala em tecnologia e maior visibilidade nas vendas de varejistas que compartilhavam sua plataforma.
Em 2013, a Amazon já era a gigante do mundo de vendas de varejo online, suas receitas em torno de US$ 31 bilhões representavam um quinto da soma das receitas dos 100 vendedores online dos EUA.
Os principais elementos de negócios da Amazon: marketing e propaganda. O visitante que navegasse na Amazon e demonstrasse interesse por um produto mas não comprasse, seria marcado com um cookie rastreador e mais tarde, quando estivesse em outros sites, poderia ser exposto a propagandas do produto preferido como sugestão de compra.
O segundo gigante: Google
Surge o Google em 1998, e quando foi lançado oferecia apenas pesquisa. Antes os usuários navegavam em portais como Yahoo!, AOL ou MSN, da Microsoft. Esses portais ganhavam receitas expondo anúncios ao tráfego de seus usuários e eram classificados pelo conteúdo que conseguisse atrair maior permanência no site, a chamada stickiness.
Escolhido como mecanismo de busca pelo Yahoo! em junho de 2000, o Google começou a impulsionar seu fluxo de buscas com um maior número de dados, que encontrou uma forma de lucrar diretamente com o aumento do tráfego de pesquisa e não apenas por meio de taxas de licenciamento.
Assim, em novembro de 2000, o Google começou a vender anúncios de texto baseados em palavras-chaves pesquisadores pelos consumidores. Este serviço foi chamado de AdWords e determinou o preço de acordo com o número de pessoas que clicassem nos anúncios.
Em junho de 2003, foi criado o AdSense, que lhe permitia oferecer propaganda não apenas nas páginas de resultados de buscas do Google e sites parceiros, mas em qualquer página importante da internet. Com a criação do Gmail, como um serviço gratuito de email, foi possível combinar onde dispor anúncios que combinassem com o conteúdo das mensagens de e-mail.
Nova aquisição do Google viria em outubro de 2006, quando comprou o Youtube, à época apenas uma página de armazenamento e distribuição de vídeo, por US$ 1,65 bilhão. Em 2007, faria outra aquisição ainda mais cara: comprou o DoubleClick, uma plataforma dominante de exposição de propaganda online, por US$ 3,1 bilhões. Para completar essa tendência, comprou ainda o AdMob, servidor dominante de anúncios para dispositivos móveis.
Trilhando esse caminho que parecia voltado para obter receita não só da propaganda do lado direito das páginas, a empresa lançou o sistema operacional de telefone móvel em novembro de 2007, e logo em seguida, em agosto de 2011, fez sua maior aquisição, a compra da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões, um fabricante de aparelhos de telefone móvel.
A saga do Google ainda seguiria em 2011 com o lançamento do Google Play, um serviço online de armazenamento de música e de compra similar ao iTunes. Na mesma época, lanço o Google Wallet, que permitia usar o smartphone como um sistema de pagamento.
Para competir com a Amazon na busca de consumidores, o Google lançou em 2011 o Google+, uma rede social integrada com suas ofertas de pesquisa, foto e vídeo. Ao final de 2012, apesar de uma década de inovação rápida, a empresa ainda obtinha a maior parte de seus lucros da pesquisa.
O terceiro gigante: Apple
A Aplle Inc. nasceu em 1976 e em 2004 sua capitalização era de US$ 8 bilhões. De janeiro de 2009 até início de 2013 cresceu de US$ 75 bilhões para US$ 600 bilhões, tornando-se a empresa mais valiosa de capital aberto dos EUA. Evoluíra de fabricante de hardware para uma empresa líder na economia da internet.
Em 2012, embora o Android do Google fosse o sistema operacional mais utilizado em dispositivos móveis, instalado em 72% dos aparelhos, a Aplle vencia com o iOS, o sistema operacional móvel mais utilizado pela maioria das pessoas nos EUA, contra 20% dos que utilizavam Android nesse mercado.
No setor de aplicativos para smartphones, ou apps, a Apple continuava liderando sobre o Google. De todos os apps baixados, desde a segunda metade de 2008, 60% vinham da Apple.
O quarto gigante: Facebook
A maior rede social do mundo, criada por Mark Zuckerberg em 2005, o Facebook; só começou a crescer a partir de 2009. Em 2013, cerca de 153 milhões de pessoas visitavam o Facebook pelo menos uma vez por mês, somando quase três quartos de todos os usuários online.
Comparando o tempo gasto no Facebook com outras redes sociais e blog, 97% dos usuários acessavam as mídias sociais a partir de um computador e 37% a partir de dispositivos móveis.
Apesar de dominar o tempo online, a rede social não conseguia atrair anunciantes como o Google. Em 2012, ofereceu um quinto de todas as impressões de propaganda de exposição, mas não apresentava uma presença online significativa dentro de um mercado de US$ 16 bilhões de busca paga nos EUA. O Google já faturava US$ 12 bilhões.
Como solução para atrair ainda mais usuários, o Facebook oferecia um serviço que permitia a seus usuários descobrir negócios offline por meio da experiência de seus amigos. A maior parte de sua receita porém, vinha de propaganda.
Anunciantes podem comprar o direito de anunciar em páginas de amigos de um fá com uma marca mostrando o nome do fã. Além disso podem receber as chamadas exposições de mídia compartilhada, ao induzirem um usuário do Facebook a transmitir para amigos uma avaliação pessoal da marca.
No final de 2012, foi lançado o Facebook Exchange, uma rede de anúncios e segmentação. Aos membros deste aplicativo era permitido colocar cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas, e a esses visitantes o Facebook se comprometera a oferecer propaganda quando voltassem a acessar as páginas.
No mercado de propaganda de mídia os profissionais gastavam cerca de US$ 37 bilhões online, enquanto que a propaganda offline recebia US$ 174 bilhões, e outros US$ 169 em marketing e propaganda diretos, incluindo e-mail.
Especialistas notaram que os gastos online parecia ficar atrás da atenção do público, que ficava 26% do seu tempo online, mas os anunciantes gastavam apenas 20%de seu orçamento com mídia online. A disparidade nos aplicativos móveis era ainda maior: cerca de 10% contra 1%.
 
A propaganda de mecanismo de buscas vinha apresentando notável crescimento, cada vez mais os usuários de internet utilizavam pesquisas mais que qualquer outro software (85% de usuários globais, e 94% de usuários nos EUA).
Em 2012, desde o lançamento do Apple iPhone em 2007, desktops e laptops não eram mais os únicos dispositivos de acesso à internet. Em média 15% das pesquisas partiam de dispositivos móveis, e cerca de 50% das visitas a mídias sociais vinham dos smartphones.
Com o aumento das pesquisas por buscas, construindo reputações, as páginas criavam elementos comunitários, e alguns especialistas especulavam que pudessem ficar vulneráveis à tendência de busca informada com base nas preferências da rede social de quem pesquisava.
Na mídia offline, anunciantes continuavam apostando em anúncios dirigidos ao público-alvo com conteúdo chamado premium, totalmente voltado aos interesses de seus consumidores. Já outros anunciantes apostavam na ideia de que anunciantes comprariam públicos, e não conteúdo premium.
No mercado de varejo online o maior ator era a Amazon, acumulando US$ 48 bilhões de vendas online em 2011. Em segundo lugar vinha a Apple Inc., com US$ 15,8 bilhões, atribuídos a vendas de música do iTunes, softwares digitais e equipamentos relacionados à internet como Mac, iPhones, iPods e iPads.
No mesmo ano, apareciam em terceiro lugar a Staples, com US$ 10,6 bilhões; Walmart em quarto, com US$ 5 bilhões, seguidos de perto por Dell, Office Depot e QVC.com, com vendas de US$ 4 bilhões cada.
Quatro empresas faziam 50% do total de vendas online dos 100 principais varejistas, a primeira categoria: Amazon, eBay, Walmart e Sears. Nos eletrônicos, como segunda maior categoria, apareciam Apple e Dell.
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