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Resenha - Caso Havard Amazon, Google, Facebook e Apple

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS 
MATÉRIA EAD - CONSULTORIA 
 
 
 
 
 
 
ROSANGELA GARCIA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SALVADOR 
03/2020 
 
ROSANGELA GARCIA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA DO CASO HAVARD - AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para 
obtenção de nota referente à disciplina de Consultoria 
(EAD) semestre 2019.2, do curso de Comunicação e 
Marketing em Mídias Digitais do Centro Universitário 
Estácio da Bahia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
03/2020 
 
 
O governo americano desenvolveu um projeto de defesa na década de 1950, era um 
sistema de alerta de bomba nuclear que foi transformado em uma rede de agências de 
pesquisa do sistema de defesa americano, com o desenvolvimento do sistema em ampla 
escala acendeu-se a rede mundial de computadores, conhecida como Internet. 
 
No início ficou restrito ao governo americano, mas em 1955 veio a privatização pelo 
congresso que resultou em uma explosão de inovações e como consequência dessas 
mudanças se transformou em uma plataforma de marketing, criando uma nova 
oportunidade de mercado para empreendimentos e empreendedores. 
 
As atividades inicialmente desenvolvidas focavam em Geração de Leads, Transações, 
Compartilhamento de Informações, Persuasão e Hospedagem. Neste novo Cenário 04 
empresas se destacaram em campos distintos do ​Marketing ​Google ​com a propaganda 
on-line, ​Amazon ​com vendas no varejo e hospedagem, ​Facebook ​nas Redes Sociais e a 
Apple ​com padrões para dispositivos móveis. 
 
 
Observemos os nichos mais disputados na internet e quais as principais empresas os 
disputavam: 
 
1. Propaganda Digital - Google e Facebook; 
2. Conteúdo Digital - Apple (iTunes), Google Play e Amazon; 
3. Venda de Smartphone - Apple, Google; 
4. TV Digital - Apple, Google e Amazon; 
 
Todas essas empresas estavam em busca de estabelecer padrões e na sequência dominar 
o marketing online para isso vale conhecer algumas trajetórias: 
 
A ​Amazon ​em 1990 dá início a uma livraria online, onde, somente após 6 anos de perdas 
consegue obter lucro de US$ 5 milhões. A venda de livros e mídias digitais eram 
responsáveis por 37% da receita líquida, enquanto que as demais mercadorias 
representavam 59%. Com o engajamento neste novo nicho a Amazon desenvolveu a ​Web 
Services​: um conjunto de serviços de comunicação no modo “nuvem” que foram ofertados a 
diversas empresas, mesmo proporcionando pouca receita, foi interessante para Amazon 
pois lhe proporcionava visibilidade através das vendas dos varejista que utilizavam sua 
plataforma. 
 
Outra grande inovação foi a ​AdWeek​, uma ferramenta de marketing que consistia em 
marcar um cliente com cooks rastreadores, uma vez que este usuário demonstrasse 
interesse por um produto e não concluísse a compra ele estaria exposto à oferta do produto 
pesquisado em outros ​sites ​sendo impactado sobre o produto de seu interesse, ação esta 
hoje chamada de ​remarketing​. Em 2013 a empresa consegue uma receita, no varejo, de 
US$ 31 bilhões, tornando-se a gigante do varejo na internet. 
 
 
O ​Google ​foi criado para demonstrar o potencial de seu algoritmo de pesquisa, onde sua 
licença seria vendida a outros portais, no ano 2000 o site do ​Yahoo ​adotou o Google como 
seu mecanismo de pesquisa, neste momento dois fatores importantes ocorreram: 
 
1. O algoritmo de pesquisa foi aperfeiçoado passando a processar alto fluxo de 
informações; 
2. Um novo nicho se inicia, com uma nova ferramenta de marketing, com o alto tráfego 
constatado devido ao fluxo de pesquisa e com isso a renda que vem das taxa de 
licenciamento que foi concedida ao Yahoo. 
 
Com isso a plataforma criou o serviço chamado ​Google AdWords que permitiu desenvolver 
campanhas baseadas em palavras chaves que os usuários utilizam no momento da 
pesquisa na rede. Para gerar mais tráfego a empresa cria o AdSense, um mecanismo que 
oferta propaganda não apenas nas páginas de resultados de busca do Google e Portais 
Parceiros, mas em qualquer página que seja relevante na internet e não ficou por aí, com o 
intuito de agregar valor, a plataforma criou o Gmail que também dispunha de anúncios entre 
outros aplicativos. 
 
Em 2006 compra o ​YouTube​, um site focado em vídeo que gerou um investimento de US$ 
1,65 bilhão, no ano seguinte outra grande aquisição que veio com o objetivo de melhorar a 
performance da exposição da propaganda ao invés de seu escopo foi o DoubleClick, uma 
plataforma dominante de exposição de propaganda ​online​, por US$ 3,1 bilhões e tempos 
depois comprou o AdMob, um servidor dominante de anúncios para dispositivos móveis. 
 
Uma outra fonte de receita para o Google vinham através dos cliques que geravam compras 
em sites de afiliados, principalmente nestes segmentos: passagens aéreas, finanças, filmes, 
mapas e notícias. Em 2011 a plataforma faz a sua maior aquisição e compara a Motorola 
Mobility por US$ 12,5 bilhões, ainda neste mesmo ano lança o Google Play, um serviço 
online de armazenamento de música e de compra com funções similares aos do iTunes, o 
Google Wallet, um sistema de pagamento por smartphone. 
 
Então começa a trabalhar com varejistas, com ofertas de serviço de busca de consumidores 
por meio de pesquisa. 
 
Apesar de todas essas ações, investimentos e lançamentos, as pesquisas ainda eram o 
maior gerador de receita do Google sendo responsáveis por 97%. 
 
A ​Apple​, fundada em 1976, se tornou a mais valiosa empresa de capital aberto de todos os 
tempos, dos EUA, com capital de US$ 600 bilhões em 2013. Seu início se deu como 
fabricante de hardware e chega a assumir a liderança na economia da internet como 
fabricante do iPhone, iPad e notebook de alta qualidade e performance. A ​Empresa 
conseguiu vencer o embate com o ​Google ​em acesso móvel à ​e-commerce​. 
 
Os Smartphones se tornaram uma poderosa fonte de marketing online por hospedar 
aplicativos personalizados que combinados com as informações armazenadas no 
dispositivo do usuário proporcionam uma gama de serviços, tais como: banco, viagens, 
 
compras, notícias, esporte, blogs, jogos, mídias sociais, mapas e músicas. De todo 
aplicativo distribuído gratuitamente, a Apples era responsável por 60% desta distribuição. 
 
O ​Facebook ​é uma rede social que foi disponibilizada para o público em 2005, mas seu 
crescimento ocorreu em 2009. Anos mais tarde, em 2011, já tinha 153 milhões de pessoas 
como usuários único por mês, isso representava ¾ dos usuários online. Algo que chama a 
atenção é o tempo que os usuários gastam online nesta plataforma, mas apesar disto deste 
fato, esta rede social levou mais tempo para atrair o interesse de anunciantes online em 
comparação ao Google, ainda sim a maior para da receita gerada na plataforma vinha da 
venda de anúncios. 
 
Em 2012 é criado o Facebook Exchange, uma rede que ofertava anúncios por segmentação 
e permitia que os membros desta rede colocassem cookies de rastreamento nos 
navegadores dos visitantes, fazendo com que estes fossem impactadoscada vez que 
acessasse Facebook. 
 
O Facebook tem um perfil de usuários que passavam mais tempo acessando a plataforma, 
do que qualquer usuário de outros anunciantes, isso fez com que as estatísticas o 
favorecessem diante dos anunciantes. Vale ressaltar que metade dos acessos eram 
realizados por dispositivos móveis, uma forma de acesso desfavorável a propagandas, mas 
o sistema de propaganda reversa (responsiva), desenvolvido pela mesma, lhe permitia 
lucrar com os anúncios. 
 
O ​Marketing ​no mercado americano gastavam cerca de US$ 174 bilhões por ano em 
mídias off-line (TV, Rádio, Impressos) e US$ 169 bilhões por anos em propagandas diretas. 
Ao mesmo tempo investiam US$ 37 bilhões em mídia online, um perfil em que os usuários 
passavam em torno de 26% de seu tempo e as empresas investiam cerca de 20% do seu 
orçamento. Após o ano de 2007, os dispositivos móveis passam a ter acesso à internet o 
que reflete diretamente nas estatísticas fazendo com que metade das mídias sociais 
passem a ser acessados por esses dispositivos. 
 
O Google era o dominante no mercado de busca por aplicativo móvel. Apesar de todo o 
crescimento das vendas online, esta ainda representava 5% de todas as vendas nos EUA. 
 
Conclusivamente essas quatro grandes empresas da era da internet extraordinárias, de 
acordo com a revista The Economist, são referência de empresas que cresceram em uma 
velocidade acelerada, trouxeram enormes benefícios a consumidores, empresários e 
empreendedores, promoveram a liberdade de expressão e expansão da democracia por 
onde passaram. 
 
É possível dizer que: assim como as grandes transformações no mundo alteraram o 
comportamento dos consumidores do século passado, a nova plataforma de marketing 
também transformou o forma como os profissionais de marketing desenvolvem seu projetos, 
um novo perfil de consumidor surgiu, o consumidor empoderado. 
 
 
Diante de todo o exposto, uma certeza que é possível ter é que o mundo, os mercados, 
usuários e o marketing ainda passarão por profundas e inimagináveis mudanças advindas 
da tecnologia.

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