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Civil Conrado 18 01 2013 Parte1

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SUCESSÕESSUCESSÕES
Prof. Ms. Conrado Paulino da Rosa
contato@conradopaulinoadv.com.br
Herança
Universalidade (única massa de bens)
Todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
Herança
Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à
propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-
se-á pelas normas relativas ao condomínio. (1.791 CC).
O herdeiro não responde por encargos superiores às forçasO herdeiro não responde por encargos superiores às forças
da herança (1.792 CC).
Princípio da saisine: 
Ficção jurídica.
Transmissão automática dos direitos sucessóriosTransmissão automática dos direitos sucessórios
aos herdeiros no momento da morte de seu
titular, independentemente de aceitação.
1.784 CC
Aberta a sucessão, a herança transmite-se,
desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
Nomenclatura:
�Autor da herança
“De cujus”�“De cujus”
�Hereditando
�Inventariando
Art. 5° XXX CF: é garantido o direito de
herança
Sistemas:
� Concentração obrigatória
� Liberdade testamentária
� Divisão necessária
No Brasil: divisão necessária (existem herdeiros
necessários que o autor da herança não pode
afastá-los).
1.789 CC
Havendo herdeiros necessários, o testador só
poderá dispor da metade da herança.
1.845 CC
São herdeiros necessários os descendentes, os
ascendentes e o cônjuge.
1.846 CC
Pertence aos herdeiros necessários, de pleno
direito, a metade dos bens da herança,
constituindo a legítima
1.847 CC
Calcula-se a legítima sobre o valor dos bens
existentes na abertura da sucessão, abatidas
as dívidas e as despesas do funeral,
adicionando-se, em seguida, o valor dos bensadicionando-se, em seguida, o valor dos bens
sujeitos a colação
544 CC
A doação de ascendentes a descendentes, ou de
um cônjuge a outro, importa adiantamento do
que lhes cabe por herança.
544 CC
A doação de ascendentes a descendentes, ou de
um cônjuge a outro, importa adiantamento do
que lhes cabe por herança.
2.002 a 2.012 CC
I - INVENTÁRIO JUDICIAL
Prof. Ms. Conrado Paulino da Rosa
contato@conradopaulinoadv.com.br
I - INVENTÁRIO JUDICIAL
Art. 982 a 1.030 CPC
� Não existir consenso sobre a partilha� Não existir consenso sobre a partilha
� Existência de herdeiros incapazes
� Presença de testamento
PRAZOS
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PRAZOS
Prazo para início do inventário: 
� 30 dias (1.796 CC) 
� 60 dias (983 CPC) 
983 CPC
O processo de inventário e partilha deve ser
aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da
abertura da sucessão, ultimando-se nos 12
(doze) meses subseqüentes, podendo o juiz(doze) meses subseqüentes, podendo o juiz
prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento
de parte.
COMPETÊNCIA
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COMPETÊNCIA
Competência:
1.785 CC
A sucessão abre-se no lugar do último domicílioA sucessão abre-se no lugar do último domicílio
do falecido.
Competência:
96 CPC
O foro do domicílio do autor da herança, noO foro do domicílio do autor da herança, no
Brasil, é o competente para o inventário, a
partilha, a arrecadação, o cumprimento de
disposições de última vontade e todas as ações
em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha
ocorrido no estrangeiro.
Competência:
96 § único CPC
É, porém, competente o foro:É, porém, competente o foro:
I - da situação dos bens, se o autor da herança
não possuía domicílio certo;
Competência:
96 § único CPC
É, porém, competente o foro:É, porém, competente o foro:
II - do lugar em que ocorreu o óbito se o autor
da herança não tinha domicílio certo e possuía
bens em lugares diferentes.
Até o compromisso do inventariante, a administração
da herança caberá (1.797):
� ao cônjuge ou companheiro;
� ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e,
se houver mais de um nessas condições, ao mais velho;se houver mais de um nessas condições, ao mais velho;
� ao testamenteiro;
� a pessoa de confiança do juiz.
986 CPC
O administrador provisório representa ativa e
passivamente o espólio, é obrigado a trazer aopassivamente o espólio, é obrigado a trazer ao
acervo os frutos que desde a abertura da
sucessão percebeu, tem direito ao reembolso das
despesas necessárias e úteis que fez e responde
pelo dano a que, por dolo ou culpa, der causa.
LEGITIMIDADE
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LEGITIMIDADE
987 CPC
A quem estiver na posse e administração do
espólio (...)espólio (...)
988 CPC
Tem, contudo, legitimidade concorrente:
I - o cônjuge supérstite;
II - o herdeiro;II - o herdeiro;
III - o legatário;
IV - o testamenteiro;
V - o cessionário do herdeiro ou do legatário;
988 CPC
Tem, contudo, legitimidade concorrente:
Vl - o credor do herdeiro, do legatário ou do
autor da herança;
Vll - o síndico da falência do herdeiro, doVll - o síndico da falência do herdeiro, do
legatário, do autor da herança ou do cônjuge
supérstite;
Vlll - o MP, havendo herdeiros incapazes;
IX - a Fazenda Pública, quando tiver interesse.
989 CPC
O juiz determinará, de ofício, que se inicie o
inventário, se nenhuma das pessoas
mencionadas nos artigos antecedentes o requerermencionadas nos artigos antecedentes o requerer
no prazo legal.
NOMEAÇÃO DO 
INVENTARIANTE
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INVENTARIANTE
990 CPC
I – o cônjuge ou companheiro sobrevivente,
desde que estivesse convivendo com o outro ao
tempo da morte deste;tempo da morte deste;
II – o herdeiro que se achar na posse e
administração do espólio, se não houver cônjuge
ou companheiro sobrevivente ou estes não
puderem ser nomeados;
990 CPC
III - qualquer herdeiro, nenhum estando na posse
e administração do espólio;
IV - o testamenteiro, se Ihe foi confiada aIV - o testamenteiro, se Ihe foi confiada a
administração do espólio ou toda a herança
estiver distribuída em legados;
990 CPC
V - o inventariante judicial, se houver;
Vl - pessoa estranha idônea, onde não houver
inventariante judicial.inventariante judicial.
Parágrafo único. O inventariante, intimado da
nomeação, prestará, dentro de 5 (cinco) dias, o
compromisso de bem e fielmente desempenhar o
cargo.
993 CPC
No prazo de 20 dias, prestará as primeiras
declarações que, em síntese, se restringem a:
� Indicar os herdeiros;
� Arrolar os bens;
� Arrolar as dívidas e encargos.
999 CPC
O juiz mandará citar:
� o cônjuge;
os herdeiros;� os herdeiros;
� os legatários;
� a Fazenda Pública;
� o MP, se houver herdeiro incapaz ou ausente;
� o testamenteiro, se o finado deixou testamento .
1.000 CPC
No prazo de 10 dias poderão:
I - argüir erros e omissões;I - argüir erros e omissões;
II - reclamar contra a nomeação do inventariante;
III - contestar a qualidade de quem foi incluído no
título de herdeiro.
1.014 a 1.016 CPC
No mesmo prazo deverão trazer à colação as
doações recebidas em vida.
2.002 a 2.012 CC
1.002 CPC
A Fazenda terá 20 dias para se manifestar
acerca do valor atribuído aos bens imóveis.
1.008 CPC
Não havendo concordância pelos herdeiros
quanto ao valor atribuído, será realizada
avaliação dos bens.avaliação dos bens.
1.011 CPC
Aceito o laudo ou resolvidas as impugnações
suscitadas a seu respeito lavrar-se-á em seguida
o termo de últimas declarações, no qual oo termo de últimas declarações, no qual o
inventariante poderá emendar, aditar ou
completar as primeiras.
1.012 e 1.013 CPC
Ouvidas as partes sobre as últimas declarações
no prazo comum de 10 dias,proceder-se-á ao
cálculo do imposto.cálculo do imposto.
Sobre ele serão ouvidas todas as partes no prazo
comum de 5 dias, e em seguida, a Fazenda
Pública .
1.017 e 1.021 CPC
Pagas as dívidas, inicia-se a partilha.
1.022 CPC
As partes, no prazo de 10 dias, formulam seus
pedidos de quinhão.
O despacho de deliberação da partilha,
resolvendo os pedidos das partes e designando
os bens que devam constituir quinhão de cada
herdeiro e legatário .
1.023 e 1.024 CPC
O partidor organizará o esboço da partilha.
Feito o esboço, dirão sobre ele as partes noFeito o esboço, dirão sobre ele as partes no
prazo comum de 5 dias. Resolvidas as
reclamações, será a partilha lançada nos autos.
1.026 CPC
Pago o imposto de transmissão a título de
morte, e junta aos autos certidão ou informação
negativa de dívida para com a Fazenda Pública, onegativa de dívida para com a Fazenda Pública, o
juiz julgará por sentença a partilha.
1.027 CPC
Após o trânsito em julgado, cada herdeiro
receberá um formal de partilha.
No caso de ser atribuída a herança a apenas um
herdeiro, expede-se carta de adjudicação.
1.040 CPC
Ficam sujeitos à sobrepartilha os bens:
(...)(...)
II - da herança que se descobrirem depois da
partilha;
1.041 CPC
Observar-se-á na sobrepartilha dos bens o
processo de inventário e partilha.
Parágrafo único. A sobrepartilha correrá nos
autos do inventário do autor da herança.
1.043 CPC
Falecendo o cônjuge meeiro supérstite antes da
partilha dos bens do pré-morto, as duas heranças
serão cumulativamente inventariadas eserão cumulativamente inventariadas e
partilhadas, se os herdeiros de ambos forem os
mesmos.
1.043 CPC
1o Haverá um só inventariante para os dois
inventários.
§ 2o O segundo inventário será distribuído por
dependência, processando-se em apenso ao
primeiro.
1.045 CPC
(...) prevalecerão as primeiras declarações, assim
como o laudo de avaliação, salvo se se alterou o
valor dos bens.valor dos bens.
1.044 CPC
Ocorrendo a morte de algum herdeiro na
pendência do inventário em que foi admitido e
não possuindo outros bens além do seu quinhãonão possuindo outros bens além do seu quinhão
na herança, poderá este ser partilhado
juntamente com os bens do monte.
II - ARROLAMENTO SUMÁRIO
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II - ARROLAMENTO SUMÁRIO
Art. 1.031 a 1.035 CPC
� Existe consenso sobre a partilha� Existe consenso sobre a partilha
� Somente herdeiros capazes
2.015 CC
Se os herdeiros forem capazes, poderão fazer
partilha amigável, por escritura pública, termo nos
autos do inventário, ou escrito particular,autos do inventário, ou escrito particular,
homologado pelo juiz.
1.031 CPC
A partilha amigável será homologada de plano
pelo juiz, mediante a prova da quitação dos
tributos relativos aos bens do espólio e às suastributos relativos aos bens do espólio e às suas
rendas.
Havendo herdeiro único, basta o pedido de
adjudicação dos bens.
1.032 CPC
Na petição de inventário os herdeiros:
� Indicar os herdeiros;
Indicar o inventariante;� Indicar o inventariante;
� Arrolar os bens;
� Arrolar as dívidas e encargos.
1.034 CPC
É desnecessária a citação da Fazenda Pública.
Como a partilha é feita segundo o valor estimadoComo a partilha é feita segundo o valor estimado
pelos herdeiros, reconhecendo o fisco a
existência de diferenças, deverá utilizar processo
administrativo para complementação (§ 1º).
III - ARROLAMENTO COMUM
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III - ARROLAMENTO COMUM
Art. 1.036 CPC
� O valor dos bens do espólio devem ser de� O valor dos bens do espólio devem ser de
pequeno valor
1.036 CPC
Quando o valor dos bens do espólio for igual ou
inferior a 2.000 (duas mil) Obrigações do Tesouro
Nacional - OTN, o inventário processar-se-á naNacional - OTN, o inventário processar-se-á na
forma de arrolamento, cabendo ao inventariante
nomeado, independentemente da assinatura de
termo de compromisso, apresentar, com suas
declarações, a atribuição do valor dos bens do
espólio e o plano da partilha.
� E a pessoa jurídica?
Qual é o 
valor de 
2.000 OTN’s?
OFÍCIO-CIRCULAR Nº 289/06-CGJ
R$ 31.336,00 
(TRINTA E UM MIL, TREZENTOS E TRINTA E
SEIS REAIS), ATUALIZADO PELO IGP-M .SEIS REAIS), ATUALIZADO PELO IGP-M .
Pode ser utilizado mesmo existindo testamento e
herdeiros incapazes ou ausentes, intervindo
nestes casos o MP.
1.036 § 5º CPC
Provada a quitação dos tributos relativos aos
bens do espólio e às suas rendas, o juiz julgará a
partilha.partilha.
OAB 2007/3 – Questão 5
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OAB 2007/3 – Questão 5
Joel e Marta faleceram em um acidente automobilístico, não
tendo sido possível supor ou provar qual deles faleceu primeiro.
Casados pelo regime da comunhão parcial de bens, Joel e
Marta, que não tinham descendentes, deixaram os seguintes
bens a inventariar: um imóvel residencial de propriedade do
casal, no valor de R$ 150.000,00, e um apartamento decasal, no valor de R$ 150.000,00, e um apartamento de
propriedade exclusiva de Marta, no valor de R$ 80.000,00.
Os pais de Joel estão vivos e Marta tem como parentes, ainda
vivos, a mãe, a avó materna e duas irmãs.
Considerando a situação hipotética acima e diante do fato de
que os parentes dos falecidos, todos maiores e capazes,
pretendem a abertura do inventário pelo rito do arrolamento
sumário, redija, na condição de advogado constituído, um texto
argumentativo acerca da sucessão de Joel e Marta,
apresentando esboço da partilha amigável dos dois bens
imóveis.imóveis.
�Imóvel do casal – R$ 150.000,00
�Exclusivo de Marta – R$ 80.000,00�Exclusivo de Marta – R$ 80.000,00
Joel Marta
Joel Marta
Avô de Marta
MartaJoel Irmãs de Marta
Pais de Joel Mãe de Marta
Herdeiros necessários (1.845):
� Descendentes
Ascendentes� Ascendentes
� Cônjuge
Herdeiros legítimos (1.829):
Ordem de vocação hereditária
Descendentes� Descendentes
� Ascendentes
� Cônjuge
� Colaterais
Art. 1.836 CC
Na falta de descendentes, são chamados à
sucessão os ascendentes, em concorrência com o
cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais
próximo exclui o mais remoto, sem distinção de
linhas
Avô de Marta
MartaJoel Irmãs de Marta
Pais de Joel Mãe de Marta
�Imóvel do casal – R$ 150.000,00
�Exclusivo de Marta – R$ 80.000,00�Exclusivo de Marta – R$ 80.000,00
ESBOÇO DE PARTILHA
Do imóvel do casal (R$ 150.000,00) caberá
metade (R$ 75.000,00) aos herdeiros de Joel e
metade (R$ 75.000,00) a herdeira de Marta (sua
mãe).mãe).
Os herdeiros de Joel são os seus ascendentes,
de modo que o pai herdará metade (R$
37.500,00) e mãe metade (R$ 37.500,00).
ESBOÇO DE PARTILHA
A herdeira de Marta, herdará metade do imóvel
comum (R$ 75.000,00), mais a totalidade do
apartamento exclusivo de Marta, qual seja, R$
80.000,00, totalizando o montante de R$80.000,00, totalizando o montante de R$
155.000,00.
IV – INVENTÁRIO E PARTILHA 
EXTRAJUDICIAIS 
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EXTRAJUDICIAIS 
982 CPC
Havendo testamento ou interessado incapaz,
proceder-se-á ao inventário judicial; se todos
forem capazes e concordes, poderá fazer-se oforem capazes e concordes, poderá fazer-se o
inventário e a partilha por escritura pública, a
qual constituirá título hábil para o registro
imobiliário.
982 § 1º CPC
O tabelião somente lavrará a escritura pública se
todas as partes interessadas estiverem assistidas
por advogado comum ou advogados de cada umapor advogado comum ou advogados de cadauma
delas ou por defensor público, cuja qualificação e
assinatura constarão do ato notarial.
982 § 2º CPC
A escritura e demais atos notariais serão gratuitos
àqueles que se declararem pobres sob as penas
da lei.da lei.
Art. 982 CPC
� Consenso sobre a partilha� Consenso sobre a partilha
1.808 CC
Não se pode aceitar ou renunciar a herança
em parte, sob condição ou a termo.
Art. 982 CPC
� Somente herdeiros capazes� Somente herdeiros capazes
5° § único CC
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do
outro, mediante instrumento público, independentemente
de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o
tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela
existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha
economia própria.
1.798 CC
Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas
ou já concebidas no momento da abertura da
sucessão.sucessão.
Art. 982 CPC
� Ausência de testamento� Ausência de testamento
1.881 CC
Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante
escrito particular seu, datado e assinado, fazer
disposições especiais sobre o seu enterro,disposições especiais sobre o seu enterro,
sobre esmolas de pouca monta a certas e
determinadas pessoas, ou,
indeterminadamente, aos pobres de certo lugar,
assim como legar móveis, roupas ou jóias, de
pouco valor, de seu uso pessoal
1.857 § 2° CC
São válidas as disposições testamentárias de
caráter não patrimonial, ainda que o testador
somente a elas se tenha limitado.somente a elas se tenha limitado.
� Presença de advogado
� A quitação dos tributos incidentes� A quitação dos tributos incidentes
1.793 § 3° CC
Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização
do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de
bem componente do acervo hereditário,bem componente do acervo hereditário,
pendente a indivisibilidade.
Resolução n. 35 / 2007 - CNJResolução n. 35 / 2007 - CNJ
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DISPOSIÇÕES DE CARÁTER 
GERALGERAL
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Art. 1º - Res. 35/2007 CNJ
Para a lavratura dos atos notariais de que trata a
Lei nº 11.441/07, é livre a escolha do tabelião
de notas, não se aplicando as regras de
competência do Código de Processo Civil.competência do Código de Processo Civil.
Art. 2 - Res. 35/2007 CNJ
É facultada aos interessados a opção pela
via judicial ou extrajudicial; podendo ser
solicitada, a qualquer momento, a suspensão,
pelo prazo de 30 dias, ou a desistência da viapelo prazo de 30 dias, ou a desistência da via
judicial, para promoção da via extrajudicial.
Art. 3º - Res. 35/2007 CNJ
As escrituras públicas de inventário e partilha,
separação e divórcio consensuais não dependem
de homologação judicial e são títulos hábeis
para o registro civil e o registro imobiliário,
para a transferência de bens e direitos, bem comopara a transferência de bens e direitos, bem como
para promoção de todos os atos necessários à
materialização das transferências de bens e
levantamento de valores (DETRAN, Junta
Comercial, Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
instituições financeiras, companhias telefônicas,
etc.)
Art. 4º - Res. 35/2007 CNJ
O valor dos emolumentos deverá corresponder
ao efetivo custo e à adequada e suficiente
remuneração dos serviços prestados, conforme
estabelecido no parágrafo único do art. 1º daestabelecido no parágrafo único do art. 1º da
Lei nº 10.169/2000, observando-se, quanto a sua
fixação, as regras previstas no art. 2º da citada lei.
Art. 1 Lei 10.169/2000
Os Estados e o Distrito Federal fixarão o valor
dos emolumentos relativos aos atos praticados
pelos respectivos serviços notariais e de
registro, observadas as normas desta Lei.registro, observadas as normas desta Lei.
Parágrafo único. O valor fixado para os
emolumentos deverá corresponder ao efetivo
custo e à adequada e suficiente remuneração
dos serviços prestados
Art. 2 Lei 10.169/2000
Para a fixação do valor dos emolumentos, a Lei
dos Estados e do Distrito Federal levará em conta
a natureza pública e o caráter social dos
serviços notariais e de registro, atendidas aindaserviços notariais e de registro, atendidas ainda
as seguintes regras:
Art. 2 Lei 10.169/2000
I – os valores dos emolumentos constarão de
tabelas e serão expressos em moeda corrente
do País;
II – os atos comuns aos vários tipos de serviços
notariais e de registro serão remunerados por
emolumentos específicos, fixados para cada
espécie de ato;
Art. 2 Lei 10.169/2000
a) atos relativos a situações jurídicas, sem
conteúdo financeiro, cujos emolumentos
atenderão às peculiaridades socioeconômicas
de cada região;
b) atos relativos a situações jurídicas, com
conteúdo financeiro, cujos emolumentos serão
fixados mediante a observância de faixas que
estabeleçam valores mínimos e máximos, nas
quais enquadrar-se-á o valor constante do
documento apresentado aos serviços notariais e
de registro.
Art. 616-A CNNR
Os emolumentos pela lavratura de escritura
pública de partilha de bens serão cobrados
como sendo um único ato com conteúdo
financeiro, tendo como base de cálculo a
soma do valor de todos os bens que
constituirão o monte mor, limitado ao valor deconstituirão o monte mor, limitado ao valor de
emolumentos contido no número 1, letra i, da
Tabela de Emolumentos.
LEI ESTADUAL 12.692/06
- de valor até 1.000,00 R$ 89,80
50.000,01 até 60.000,00 R$ 373,80
100.000,01 até 120.000,00 R$ 594,80
180.000,01 até 200.000,00 R$ 916,40
220.000,01 até 240.000,00 R$ 1.077,20220.000,01 até 240.000,00 R$ 1.077,20
240.000,01 até 260.000,00 R$ 1.157,00
260.000,01 até 280.000,00 R$ 1.238,00
280.000,01 até 300.000,00 R$ 1.318,50
400.000,01 até 500.000,00 R$ 1.961,40
acima de 500.000,01 R$ 2.209,30
Fonte: www.colegioregistralrs.org.br
Art. 5º - Res. 35/2007 CNJ
É vedada a fixação de emolumentos em
percentual incidente sobre o valor do
negócio jurídico objeto dos serviços notariais
e de registro (Lei nº 10.169, de 2000, art. 3º,e de registro (Lei nº 10.169, de 2000, art. 3º,
inciso II).
Art. 6º - Res. 35/2007 CNJ
A gratuidade prevista na Lei n 11.441/07
compreende as escrituras de inventário,
partilha, separação e divórcio consensuais.
Art. 7º - Res. 35/2007 CNJ
Para a obtenção da gratuidade de que trata a
Lei nº 11.441/07, basta a simples declaração
dos interessados de que não possuem
condições de arcar com os emolumentos,condições de arcar com os emolumentos,
ainda que as partes estejam assistidas por
advogado constituído.
Art. 8º - Res. 35/2007 CNJ
É necessária a presença do advogado,
dispensada a procuração, ou do defensor
público, na lavratura das escrituras decorrentes
da Lei 11.441/07, nelas constando seu nome eda Lei 11.441/07, nelas constando seu nome e
registro na OAB.
Art. 9º - Res. 35/2007 CNJ
É vedada ao tabelião a indicação de advogado
às partes, que deverão comparecer para o ato
notarial acompanhadas de profissional de sua
confiança. Se as partes não dispuserem deconfiança. Se as partes não dispuserem de
condições econômicas para contratar advogado, o
tabelião deverá recomendar-lhes a Defensoria
Pública, onde houver, ou, na sua falta, a Seccional
da Ordem dos Advogados do Brasil.
Art. 10 - Res. 35/2007 CNJ
É desnecessário o registro de escritura pública
decorrente da Lei n 11.441/2007 no Livro "E" de
Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais,
entretanto, o Tribunal de Justiça deveráentretanto, o Tribunalde Justiça deverá
promover, no prazo de 180 dias, medidas
adequadas para a unificação dos dados que
concentrem as informações dessas escrituras
no âmbito estadual, possibilitando as buscas,
preferencialmente, sem ônus para o
interessado.
DISPOSIÇÕES REFERENTES AO 
INVENTÁRIO E À PARTILHAINVENTÁRIO E À PARTILHA
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Art 11 - Res. 35/2007 CNJ
É obrigatória a nomeação de interessado, na
escritura pública de inventário e partilha, para
representar o espólio, com poderes de
inventariante, no cumprimento de obrigaçõesinventariante, no cumprimento de obrigações
ativas ou passivas pendentes, sem
necessidade de seguir a ordem prevista no
art. 990 do Código de Processo Civil.
NOMEAÇÃO DO 
INVENTARIANTE
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INVENTARIANTE
990 CPC
I – o cônjuge ou companheiro sobrevivente,
desde que estivesse convivendo com o outro ao
tempo da morte deste;tempo da morte deste;
II – o herdeiro que se achar na posse e
administração do espólio, se não houver cônjuge
ou companheiro sobrevivente ou estes não
puderem ser nomeados;
990 CPC
III - qualquer herdeiro, nenhum estando na posse
e administração do espólio;
IV - o testamenteiro, se Ihe foi confiada aIV - o testamenteiro, se Ihe foi confiada a
administração do espólio ou toda a herança
estiver distribuída em legados;
990 CPC
V - o inventariante judicial, se houver;
Vl - pessoa estranha idônea, onde não houver
inventariante judicial.inventariante judicial.
Parágrafo único. O inventariante, intimado da
nomeação, prestará, dentro de 5 (cinco) dias, o
compromisso de bem e fielmente desempenhar o
cargo.
Art. 613-C CNNR
O meeiro e os herdeiros poderão, antes da
confecção de escritura pública definitiva de
partilha, prestarem declarações por meio de
instrumento público, nomeando
representante ao espólio com poderes para
representar este perante estabelecimentosrepresentar este perante estabelecimentos
bancários e instituições fiscais, seja para
possibilitar o acesso a dados bancários e fiscais
que possam ser relevantes à partilha, seja para
tornar viável a transferência de titularidade de
conta bancária da pessoa falecida.
Art. 613-C CNNR
A escritura referida no caput conterá o
comprometimento do meeiro e dos herdeiros
de realizarem a escritura pública de partilha
definitiva em prazo máximo de 60 dias, sob
pena de remessa pelo tabelião de cópia do
documento público formalizado ao cartório dadocumento público formalizado ao cartório da
direção do foro local, para encaminhamento
ao juízo competente, em atendimento ao art.
989 do CPC.
Art. 12 - Res. 35/2007 CNJ
Admitem-se inventário e partilha extrajudiciais
com viúvo(a) ou herdeiro(s) capazes, inclusive
por emancipação, representado(s) por
procuração formalizada por instrumento
público com poderes especiais, vedada apúblico com poderes especiais, vedada a
acumulação de funções de mandatário e de
assistente das partes.
Art. 13 - Res. 35/2007 CNJ
A escritura pública pode ser retificada desde
que haja o consentimento de todos os
interessados. Os erros materiais poderão ser
corrigidos, de ofício ou mediantecorrigidos, de ofício ou mediante
requerimento de qualquer das partes, ou de
seu procurador, por averbação à margem do
ato notarial ou, não havendo espaço, por
escrituração própria lançada no livro das
escrituras públicas e anotação remissiva.
Art. 14 - Res. 35/2007 CNJ
Para as verbas previstas na Lei n 6.858/80,
é também admissível a escritura pública de
inventário e partilha.
Art. 15 - Res. 35/2007 CNJ
O recolhimento dos tributos incidentes
deve anteceder a lavratura da escritura.
Art. 614 CNNR
A escritura pública de partilha, que será
antecedida do pagamento do tributo
correspondente, deverá conter os
requisitos estabelecidos pelo art. 993 dorequisitos estabelecidos pelo art. 993 do
CPC.
Art. 16 - Res. 35/2007 CNJ
É possível a promoção de inventário
extrajudicial por cessionário de direitos
hereditários, mesmo na hipótese de cessão
de parte do acervo, desde que todos osde parte do acervo, desde que todos os
herdeiros estejam presentes e concordes.
Art. 17 - Res. 35/2007 CNJ
Os cônjuges dos herdeiros deverão
comparecer ao ato de lavratura da escritura
pública de inventário e partilha quando houver
renúncia ou algum tipo de partilha que importe
em transmissão, exceto se o casamento seem transmissão, exceto se o casamento se
der sob o regime da separação absoluta.
Art. 613-A CNNR
A renúncia de herdeiro poderá constar na
própria escritura de partilha e, se comprovada
em declaração anterior, judicialmente ou por
escritura pública, dispensará a presença do
renunciante quando da lavratura do ato.renunciante quando da lavratura do ato.
Art. 18 - Res. 35/2007 CNJ
O(A) companheiro(a) que tenha direito à
sucessão é parte, observada a necessidade de
ação judicial se o autor da herança não deixar
outro sucessor ou não houver consenso de
todos os herdeiros, inclusive quanto aotodos os herdeiros, inclusive quanto ao
reconhecimento da união estável.
Art. 19 - Res. 35/2007 CNJ
A meação de companheiro(a) pode ser
reconhecida na escritura pública, desde
que todos os herdeiros e interessados na
herança, absolutamente capazes, estejam
de acordo.de acordo.
Art. 20 - Res. 35/2007 CNJ
As partes e respectivos cônjuges devem estar,
na escritura, nomeados e qualificados
(nacionalidade; profissão; idade; estado civil;
regime de bens; data do casamento; pacto
antenupcial e seu registro imobiliário, se houver;antenupcial e seu registro imobiliário, se houver;
número do documento de identidade; número
de inscrição no CPF/MF; domicílio e residência).
Art. 21 - Res. 35/2007 CNJ
A escritura pública de inventário e partilha
conterá a qualificação completa do autor da
herança; o regime de bens do casamento; pacto
antenupcial e seu registro imobiliário, se houver;
dia e lugar em que faleceu o autor da herança;dia e lugar em que faleceu o autor da herança;
data da expedição da certidão de óbito; livro,
folha, número do termo e unidade de serviço
em que consta o registro do óbito; e a menção
ou declaração dos herdeiros de que o autor da
herança não deixou testamento e outros
herdeiros, sob as penas da lei.
Art. 22 - Res. 35/2007 CNJ
Na lavratura da escritura deverão ser
apresentados os seguintes documentos:
a) certidão de óbito do autor da herança;
b) documento de identidade oficial e CPF dasb) documento de identidade oficial e CPF das
partes e do autor da herança;
c) certidão comprobatória do vínculo de parentesco
dos herdeiros;
d) certidão de casamento do cônjuge sobrevivente e
dos herdeiros casados e pacto antenupcial, se
houver;
Art. 22 - Res. 35/2007 CNJ
Na lavratura da escritura deverão ser
apresentados os seguintes documentos:
e) certidão de propriedade de bens imóveis e
direitos a eles relativos;
f) documentos necessários à comprovação da
titularidade dos bens móveis e direitos, se houver;
g) certidão negativa de tributos;
h) Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR,
se houver imóvel rural a ser partilhado.
Art. 613-B CNNR
Quando se tratar de partilha por direito de
representação ou contemplar herdeiros da
classe posterior na ordem da vocação
hereditária, será exigida certidão de óbito do
representado e dos herdeiros pré-mortos.representado e dos herdeiros pré-mortos.
Art. 23 - Res. 35/2007 CNJ
Os documentos apresentados no ato da
lavratura da escritura devem ser originais ou
em cópias autenticadas, salvo os de
identidade das partes, que sempre serão
originais.originais.
Art. 24 - Res. 35/2007 CNJ
A escritura pública deverá fazer menção aos
documentos apresentados.Art. 25 - Res. 35/2007 CNJ
É admissível a sobrepartilha por escritura
pública, ainda que referente a inventário e
partilha judiciais já findos, mesmo que o
herdeiro, hoje maior e capaz, fosse menor ou
incapaz ao tempo do óbito ou do processoincapaz ao tempo do óbito ou do processo
judicial.
1.040 CPC
Ficam sujeitos à sobrepartilha os bens:
(...)(...)
II - da herança que se descobrirem depois da
partilha;
Art. 26 - Res. 35/2007 CNJ
Havendo um só herdeiro, maior e capaz, com
direito à totalidade da herança, não haverá
partilha, lavrando-se a escritura de inventário
e adjudicação dos bens.
Art. 27 - Res. 35/2007 CNJ
A existência de credores do espólio não
impedirá a realização do inventário e
partilha, ou adjudicação, por escritura pública.
Art. 28 - Res. 35/2007 CNJ
É admissível inventário negativo por
escritura pública.
Art. 1.792
O herdeiro não responde por encargos
superiores às forças da herança; incumbe-lhe,
porém, a prova do excesso, salvo se houver
inventário que a escuse, demostrando o valor
dos bens herdados.dos bens herdados.
Art. 1.593 CC
Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge
falecido, enquanto não fizer inventário dos bens
do casal e der partilha aos herdeiros;do casal e der partilha aos herdeiros;
Art. 1.641 CC
É obrigatório o regime da separação de bens
no casamento:
I - das pessoas que o contraírem com
inobservância das causas suspensivas dainobservância das causas suspensivas da
celebração do casamento;
Art. 29 - Res. 35/2007 CNJ
É vedada a lavratura de escritura pública de
inventário e partilha referente a bens
localizados no exterior.
Art. 30 - Res. 35/2007 CNJ
Aplica-se a Lei n.º 11.441/07 aos casos de
óbitos ocorridos antes de sua vigência.
Art. 31 - Res. 35/2007 CNJ
A escritura pública de inventário e partilha pode
ser lavrada a qualquer tempo, cabendo ao
tabelião fiscalizar o recolhimento de eventual
multa, conforme previsão em legislaçãomulta, conforme previsão em legislação
tributária estadual e distrital específicas.
Prazo para início do inventário: 
� 30 dias (1.796 CC) 
� 60 dias (983 CPC) 
983 CPC
O processo de inventário e partilha deve ser
aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da
abertura da sucessão, ultimando-se nos 12
(doze) meses subseqüentes, podendo o juiz(doze) meses subseqüentes, podendo o juiz
prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento
de parte.
Art. 32 - Res. 35/2007 CNJ
O tabelião poderá se negar a lavrar a escritura
de inventário ou partilha se houver fundados
indícios de fraude ou em caso de dúvidas
sobre a declaração de vontade de algum dos
herdeiros, fundamentando a recusa porherdeiros, fundamentando a recusa por
escrito.
NulidadeNulidade
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Art. 205 CC
A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei
não lhe haja fixado prazo menor
Art. 171 CC
Além dos casos expressamente declarados na
lei, é anulável o negócio jurídico:
II - por vício resultante de erro, dolo, coação,II - por vício resultante de erro, dolo, coação,
estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores.
Art. 171 CC
É de o prazo de decadência para pleitear-se a
anulação do negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que elaI - no caso de coação, do dia em que ela
cessar;
II - no de erro, dolo, fraude contra credores,
estado de perigo ou lesão, do dia em que se
realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que
cessar a incapacidade.
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