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AULA 18 ENTEROBÍASE

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PARASITOLOGIA CLÍNICA
ENTEROBÍASE
Também conhecida como enterobiose, oxiurose ou mesmo oxioríase, são os nome dados à infecção causada pelo verme Enterobius vermicularis, um nematódeo parasita de mamíferos e extremamente comum em países pobres (Fig. 1 e 2).
 Fig. 1- Enterobius vermiculares Fig. 2- Ovos de E. vermicularis
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AGENTE ETIOLÓGICO
É um helminto nematódeo de 0,3 a 1,0 cm, conhecido como oxiúrus. Morfologicamente, apresenta como característica do verme adulto um par de asas cefálicas (Fig. 3). Após o acasalamento, o macho é eliminado com as fezes e a fêmea adulta se dirige até o ânus para fazer a ovipostura, principalmente à noite.
Fig 3- Setas apontando o par de
Asas cefálicas
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CICLO
A transmissão de forma direta ocorre quando o indivíduo coça a região anal e, em seguida, coloca a mão infectada pelo verme na boca. A transmissão indiretamente ocorre pela ingestão de água contaminada ou alimento, ou mesmo ao cumprimentar uma pessoa que esteja com a mão suja contendo ovos do verme. É frequente em ambientes que possuam
pessoas que tenha a doença encontrar ovos do verme em roupas de cama, toalhas e objetos da casa, sendo comuns epidemias locais entre aqueles que habitam a mesma residência (Fig. 4).
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Fig 4- ciclo de vida e auto-contágio
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EPIDEMIOLOGIA:
Possui distribuição geográfica mundial, mas tem incidência maior nas regiões de clima temperado. Acredita-se que tenha sido originada no continente africano, sendo disseminada com as migrações ocorridas no passado para outros continentes.
 PROFILAXIA:
A higiene permite reduzir a probabilidade de contaminação, assim como a limpeza frequente dos quartos. Outro grande cuidado deve ser o banho diário e o lavar as mãos antes de qualquer refeição para evitar a reinfecção. Todos os materiais infectados ou em contato com o corpo de alguém infectado deve ser lavado com água morna (superior a 55° C) e sabão diariamente.
O uso de água sanitária diluída em água serve para desinfetar brinquedos e roupas. A contaminação entre pessoas da mesma casa é comum.
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DIAGNÓSTICO:
Utiliza-se a técnica dos "swabs anais", também denominada de método da fita de celofane adesiva e transparente, ou da fita gomada, reportada por Graham.
A outra técnica não habitual descrita na literatura é chamada de vaselina-parafina (VASPAR), onde se adota como padrão da colheita do material o horário no período matutino, antes de o paciente defecar ou tomar um banho. Com estas técnicas, aumenta-se sensivelmente a positividade do achado dos ovos e, se realizado em dias consecutivos, com no mínimo três coletas.
TRATAMENTO:
O tratamento de escolha é o pamoato de pirantel. Como terapia alternativa à participação dos benzi-midazólicos (albedazol) de uso em humanos.
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