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Os estudos sobre gêmeos-2-des1

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Os estudos sobre gêmeos 
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A discussão sobre a influência da hereditariedade X ambiente, também chamada de discussão do inatismo X empirismo, tem sido importante no estudo do desenvolvimento humano.
 Os psicólogos do desenvolvimento se interessam em compreender os padrões ou inclinações inatas e ao mesmo tempo as possibilidades de mudança em função do ambiente, da experiência. Essa área que estuda as influências da herança genética chama-se genética do comportamento.
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Genética do comportamento
Utiliza métodos de pesquisa em que compara gêmeos idênticos e gêmeos fraternos e também compara crianças adotadas e filhos biológicos;
Aponta que os fatores genéticos explicam bem mais do que as diferenças físicas e provavelmente respondem por diferenças em níveis de inteligência e capacidade de leitura; fatores ligados à depressão, dependência química, ansiedade e temperamento, é fortemente influenciado pela herança genetica.
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Desde o nascimento...
Desde o nascimento, os bebês reagem seletivamente às estimulações sociais, comunicando-se e interagindo;
Apresentam forte tendência ao reconhecimento individual e à formação de vínculos afetivos 
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O ambiente natural e o ambiente de desenvolvimento
“A consideração do ambiente evolucionário natural em que o comportamento foi selecionado assume papel importante, na medida em que esse abriga as condições que foram essenciais para a evolução e que são essenciais para o desenvolvimento do traço”
(Bussad, 2000)
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O ambiente natural e o ambiente de desenvolvimento
O ambiente natural abrange mais do que o ambiente físico;
Em decorrência da perspectiva evolucionária, possíveis contrastes do ambiente natural com o ambiente atual de desenvolvimento do indivíduo devem ser considerados cuidadosamente;
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Como são feitos os estudos de gêmeos?
Os gêmeos idênticos são os que possuem o mesmo padrão genético porque foram gerados a partir do mesmo óvulo fertilizado;
Os gêmeos fraternos foram gerados a partir de óvulos que foram fecundados separadamente por isso não têm exatamente o mesmo material genético;
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Como são feitos os estudos de gêmeos?
Estudos realizados por Wilson (1983) mostraram que durante o primeiro ano de vida, gêmeos idênticos não eram mais similares que os gêmeos fraternos nas avaliações de desenvolvimento mental. Entretanto, quando tinham um ano e meio as diferenças já eram percebidas, no sentido de que os gêmeos idênticos apresentavam desempenhos mais parecidos do que os gêmeos fraternos. Estes estudos mostraram que os gêmeos idênticos eram muito parecidos em seu desempenho intelectual durante uma fase da vida, que compreendia dos 3 aos 15 anos. Os gêmeos fraternos já não eram tão parecidos em termos do desempenho intelectual.
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Os estudos de gêmeos
Gêmeos parecem preencher todos os requisitos para atender ao raciocínio básico dos estudos de genética do comportamento;
 Gêmeos idênticos X Gêmeos fraternos;
A idéia de igualdade de ambiente requer a consideração de aspectos muito diferenciados;
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Teoria do apego
Desenvolvida por Bowlby e Ainsworth;
Há uma tendência da espécie para desenvolver relações de apego. Esta característica teria uma clara função biológica de sobrevivência da espécie e teria se consolidado no ambiente evolucionário de adaptação.
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Teoria do apego
“A função biológica é definida de maneira mais restrita: trata-se daquela conseqüência que, no
decorrer da evolução, levou o comportamento em questão a incorporar-se ao equipamento biológico da espécie” (Bowlby, 1984, p. 240- 241).
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Teoria do apego
Segundo Bowlby (1984), a sobrevivência das crianças, particularmente em uma espécie que precisa do cuidado do outro, depende da manutenção da proximidade de adultos que desempenhem funções de proteção e fornecimento de alimentação, conforto e segurança;
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Teoria do apego
desempenhem funções de proteção e fornecimento de alimentação, conforto e segurança. Integrando conceitos etológicos à sua teoria;
Tendência em estabelecer vínculos com determinados indivíduos é um componente básico da natureza humana, que já está presente ao nascer;
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Apego
Relacionamento mãe-bebê nos primeiros meses;
estilo de apego da criança a partir do primeiro ano: seguro ou inseguro, depende da sensibilidade da mãe aos sinais do bebê e do ajuste interacional ou sincronia mãe-bebê
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Apego
Diferenças nos comportamentos sociais das crianças têm sido entendidas como decorrentes de diferenças nos cuidados dos pais (Eckerman, 1996);
Evidentemente, tais interpretações têm se apoiado em resultados estatísticos de correlações significativas. 
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Apego
“Dizer que um padrão de comportamento é produto de seleção natural, é o mesmo que dizer que este padrão foi selecionado por ter apresentado conseqüências adaptativas (...). No meio ambiente em que foi selecionado, o apego típico humano deve ter conferido vantagens de sobrevivência aos indivíduos de tal modo que acabou sendo moldado geneticamente na espécie”
(Bussad, 2000) 
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Apego
“Sabe-se que as crianças desenvolvem diferentes estilos de vinculação. As crianças seguras choram menos e têm menor ansiedade nas pequenas separações cotidianas, saúdam a mãe mais positivamente depois de ausência e ficam mais contentes de ser colocadas no chão depois de pegas no colo, ao mesmo tempo em que respondem positivamente ao serem carregada (...). As crianças inseguras ansiosas/resistentes são mais ansiosas, mesmo na presença da mãe e ficam muito mais perturbadas na separação. É como se tivessem um sistema de apego altamente ativado e uma expectativa de frustração (Ainsworth, 1982). As crianças inseguras evitadoras apresentam um quadro mais complexo: perturbam-se menos na separação e evitam contato na reunião. Apresentam episódios de raiva inexplicáveis, menos afeto positivo e mais indicadores de conflito interno motivacional, como comportamentos estereotipados” 
(Bussad, 2000)

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