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ATPS D. trab. II BIM

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FACULDADE ANHANGUERA DO RIO GRANDE
DIREITO
DIREITO DO TRABALHO II
4º SEMESTRE
ETAPA 3º E 4º DA ATPS
PROFESORA:
 RIO GRANDE
19/11/13
1. Quais as principais normas que tratam de segurança e medicina do trabalho?
As normas regulamentadoras 5 que tratam sobre a CIPA;
A NR 6 que fala sobre EPI’s;
NR 7 que dispõe sobre PPRA, PCMSO e ASO;
NR 15 trata sobre a Insalubridade;
NR 16 fala sobre as atividades Perigosas;
As normas que tratam de segurança e medicina do trabalho são pertinentes aos empregadores, empregados e órgãos fiscalizadores e devem ser desempenhadas por:
Às empresas cabe cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
Orientar os trabalhadores, através de ordens de serviço, de como prevenir e evitar acidentes ou doenças;
Adotar procedimentos determinados pelo órgão regional;
Facilitar a fiscalização dos órgãos competentes.
Os empregados devem:
Seguir as normas de segurança e medicina do trabalho e outras instruções dadas pelo empregador;
Colaborar com a empresa de todas as formas no que tange as normas de segurança e medicina do trabalho.
E as Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego cabe:
Exigir o cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho através de fiscalização;
Praticar medidas que sejam exigíveis, em razão da segurança e medicina do trabalho, sobre obras ou reformas que se façam necessárias em qualquer local dentro da empresa;
Se descumpridas as normas aplicadas serão as penalidades cabíveis. 0055600-27.2007.5.03.0042 RO 
(00556-2007-042-03-00-6 RO)
Data de Publicação:23/08/2008
Órgão Julgador: Quarta Turma
Relator: Júlio Bernardo do Carmo
Revisor: Antônio Alvares da Silva
Tema:	ACIDENTE DO TRABALHO - RESPONSABILIDADE
Divulgação:	22/08/2008. DJMG . Página 16. Boletim: Não.
EMENTA: ACIDENTE DO TRABALHO - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - AUSÊNCIA DE MEDIDAS PREVENTIVAS POR PARTE DO EMPREGADOR - CULPA - DEVER DE INDENIZAR - Em matéria de saúde e segurança do trabalho, age com culpa a empresa que deixa de orientar e alertar, de forma contínua, o empregado quanto aos riscos de acidente do trabalho. A conduta que se exige do empregador é a de tomar todas as medidas possíveis para tornar o ambiente de trabalho seguro e saudável, com a adoção de medidas preventivas efetivas para afastar os riscos inerentes ao trabalho. Como bem ensina Oswaldo Michel: "O empregador tem uma série de obrigações com relação à segurança e medicina do trabalho, sendo que as principais são as seguintes: a) o empregador fica obrigado a cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho. Isto significa que não basta que ele cumpra as referidas normas, mas deve, também, exigir que seus empregados as cumpram. É possível concluir-se que o empregador poderá ser autuado pela fiscalização, caso fique constatado estar seu empregado desrespeitando uma norma de segurança do trabalho, pois nesse caso ele, empregador, não estava vigilante àquela sua obrigação legal de fazer cumpri-la; b) o empregador fica obrigado a instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais: é conveniente que a instrução aos empregados se faça através de ordens de serviço por escrito, para evitar, no futuro, discussões acerca da existência ou inexistência de uma orientação específica sobre a medida que deveria ter sido tomada para evitar o acidente do trabalho ou a doença ocupacional; (...))" (In Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. São Paulo: LTr, 2001, 2a.. ed. p. 111). Restando evidenciado nos autos que a reclamada não adotou as medidas de segurança preventivas necessárias ao exercício das atividades desempenhadas pelo autor na sua prestação de serviços, resta caracterizada sua culpa no acidente do trabalho sofrido pelo obreiro, devendo arcar com o pagamento de uma indenização por danos morais e pensão vitalícia, por ter restado caracterizada a redução da capacidade laborativa do autor para a função para a qual era habilitado. Recurso obreiro a que se dá provimento.
0002420-81.2011.5.03.0131 RO
 (02420-2011-131-03-00-1 RO)
Data de Publicação: 10/05/2013
Órgão Julgador: Segunda Turma
Relator: Sebastiao Geraldo de Oliveira
Revisor: Luiz Ronan Neves Koury
Tema:	ACIDENTE DO TRABALHO - INDENIZAÇÃO
Divulgação:	09/05/2013. DEJT. Página 75. Boletim: Sim.
EMENTA: ACIDENTE DO TRABALHO. DANOS MATERIAIS, MORAIS E ESTÉTICOS - A lei incumbe o empregador de zelar pela integridade física dos seus empregados. Nesse sentido, o art. 157 da CLT determina às empresas: "I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho". Assim também dispõe o § 1o. do art. 19 da Lei n. 8.213/91, depois de definir o acidente do trabalho: "A Empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador". O risco do negócio é sempre do empregador; assim sendo, deve ter os cuidados necessários quanto à prevenção de acidentes. Ao não oferecer à reclamante treinamento adequado para lidar com o equipamento causador do acidente, nem orientação a respeito dos riscos a que estava exposta, constata-se o descumprimento pela reclamada dos dispositivos legais sobreditos e do disposto pelo item 9.5.2 da Norma Regulamentadora nº. 9 do Ministério do Trabalho, assim como negligência de sua parte acerca dos procedimentos preventivos de segurança no trabalho. O artigo 184 da CLT versa que "As máquinas e equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental". Demonstrado que a ré não procedeu à adoção ou fiscalização quanto às medidas exigidas em lei, nem atendimento à Norma Regulamentadora n. 12 do Ministério do Trabalho, a determinar, no seu item 12.3.1, que haja, nas máquinas e equipamentos, isolamento de suas estruturas de força por anteparos adequados, têm-se, ao lado dos demais elementos, como presentes os requisitos exigidos pelos art. 186 e 927 do Código Civil/2002 para deferimento dos pleitos de indenizações por danos materiais, morais e estéticos. Ainda que assim não fosse, a natureza da atividade em si, executada em equipamento como a calandra, gera uma probabilidade maior de ocorrência de evento desditoso, o que atrai a aplicação da teoria do risco criado, em face da qual a reparação do dano seria devida pela simples criação do risco.
2. O fornecimento por si só de equipamentos de proteção é capaz de afastar o direito ao adicional de insalubridade?
Sim, é capaz de afastar o direito de insalubridade somente com o fornecimento de EPI’s, desde que através desses equipamentos reduzam a intensidade do agente que agride a saúde ou a segurança até os limites de tolerância e que os conservem dentro desses limites através da adoção de medidas no local do labor.
0000891-15.2012.5.03.0059 
RO (00891-2012-059-03-00-3 RO)
Data de Publicação: 11/11/2013
Órgão Julgador: Sexta Turma
Relator: Convocada Rosemary de O.Pires
Revisor: Fernando Antônio Viegas Peixoto
Tema:	ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - LIMPEZA DE SANITÁRIO
Divulgação:	08/11/2013. DEJT. Página 252. Boletim: Sim.
EMENTA: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - LIMPEZA DE BANHEIROS PÚBLICOS - SHOPPING CENTER - CARACTERIZAÇÃO - INAPLICABILIDADE DA OJ 04, II, DA SDI-1 DO TST. Constatado pelo perito que no exercício da atividade relacionada com a limpeza de banheiros públicos localizados em shopping center, os empregados mantinham contato com agentes biológicos, não obstante a utilização de EPI's, resta caracterizada a insalubridade em grau máximo, consoante Anexo 14 da NR-15 daPortaria 3.214/78. Assim sendo, não se aplica ao caso concreto o entendimento consubstanciado na OJ 04, II, da SDI-1 do TST, pois, não obstante excluir a atividade de limpeza de residências e escritórios da classificação normativa de lixo urbano, não se pode ampliar o critério estabelecido para além dos locais ali estritamente especificados, de modo a enfraquecer a proteção normativa da referida NR-15, por se tratar de regra para preservação da saúde e segurança do trabalho (art. 7º, XXII, da CF/88).
0001423-25.2012.5.03.0144 
RO (01423-2012-144-03-00-5 RO)
Data de Publicação: 23/10/2013
Órgão Julgador: Segunda Turma
Relator: Luiz Ronan Neves Koury
Revisor: Anemar Pereira Amaral
Tema:	ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - RUÍDO
Divulgação:	22/10/2013. DEJT. Página 61. Boletim: Não.
EMENTA: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. RUÍDO. TEMPO DE DURAÇÃO DO PROTETOR AURICULAR. Embora não existiam normas técnicas regulamentando a validade dos EPIs, não pode a reclamada deixar de observar as recomendações dos fabricantes no tocante ao uso, conservação e validade dos produtos por ela adotados e utilizados por seus empregados, porque se relacionam a questões envolvendo a saúde dos trabalhadores. Ultrapassado o período de validade recomendado pelos fabricantes, cabia à reclamada providenciar periodicamente a conferência do estado de conservação e qualidade dos EPIs fornecidos aos trabalhadores, de modo que os equipamentos de uso obrigatório sempre forneçam o mesmo nível de proteção de um equipamento novo e em perfeitas condições de uso.
3. Em caso de ação trabalhista, em que há a realização de perícia para apuração de insalubridade/periculosidade, o juiz está obrigado a decidir de acordo com o laudo?
O juiz não é obrigado a decidir de acordo com o laudo pericial, também depende de prévia classificação da atividade insalubre oficializada pelo Ministério do Trabalho, deve estar na portaria do Ministério, porém, se existir laudo que comprove a atividade insalubre, mas não se encontra oficialmente divulgada na portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, o juiz pode indeferir o processo. O juiz designará perito habilitado, caso não houver, requisitará ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Adicional de insalubridade será indevido apenas quando exposto eventualmente ao agente nocivo, caso fortuito e mesmo que habitual, porém em tempo muito reduzido. Mas se houver acordo ou convenção coletiva de trabalho, podem receber percentual de periculosidade inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco.
0001621-92.2012.5.03.0037 
RO (01621-2012-037-03-00-2 RO)
Data de Publicação: 14/11/2013
Órgão Julgador: Turma Recursal de Juiz de Fora
Relator: Convocada Maria Raquel Ferraz Zagari Valentim
Revisor: Eriberto de Castro
Tema:	ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - PERÍCIA
Divulgação:	13/11/2013. DEJT. Página 334. Boletim: Não.
EMENTA: PROVA PERICIAL. INSALUBRIDADE. O Juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base em outros elementos ou fatos provados nos autos e, até mesmo de ofício, determinar a realização de nova perícia, conforme art. 436 do CPC. Porém, existe uma presunção juris tantum de veracidade das informações prestadas pelo perito oficial, profissional de confiança do Juízo, cujos conhecimentos técnicos, aliados à experiência vivenciada em outras inspeções, acabam por embasar a conclusão do laudo técnico realizado. Não apresentados elementos de prova hábeis a desconstituir, de forma robusta, o laudo pericial sobre as condições de trabalho do autor, deve prevalecer a conclusão da perícia elaborada por perito oficial, da confiança do Juiz. Recurso ordinário obreiro desprovido neste aspecto.
0002140-87.2012.5.03.0095 
RO (02140-2012-095-03-00-5 RO)
Data de Publicação: 30/10/2013
Órgão Julgador: Primeira Turma
Relator: Convocado Cleber Lucio de Almeida
Revisor: Convocado Mauro Cesar Silva
Tema:	LAUDO PERICIAL - COMPLEMENTAÇÃO
Divulgação:	29/10/2013. DEJT. Página 49. Boletim: Não.
EMENTA: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INCOMPLETUDE DO LAUDO PERICIAL. Determinada a realização de perícia para a apuração da alegada insalubridade do labor exercido, o Perito deve fornecer os substratos fáticos e técnicos indispensáveis a instruir o Juízo, proporcionando-lhe o embasamento da decisão. Afinal, nos termos do art. 195 da CLT, "a caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia (...)". Por isso, omitindo-se o expert em elucidar aspecto controverso da lide que demanda conhecimento técnico, há de ser complementada a perícia.
A NR 5 regula a prevenção de acidentes do trabalho para que se mantenha a saúde do trabalhador e consequentemente a da empresa, empresa é considerada a da iniciativa privada, pública da administração direta, indireta, sociedades de economia mista, instituições beneficentes, recreativas, cooperativas e todas admitam empregados, tem representantes dos empregadores e dos empregados, tendo reuniões periódicas para avaliar o riscos se estão controlados e novos potenciais riscos.
NR 15 normatiza as atividades insalubres de trabalho, aplicando índices de porcentagem ao qual o trabalhador terá direito a receber de acordo com a atividade, impondo tolerância para ruídos continuados ou intermitentes, de impacto, de exposição ao calor, frio, umidade dentre tantas outras. O ambiente insalubre é quando o trabalhador está no labor exposto diretamente a algo.
NR 16 fala sobre atividades perigosas que é quando o empregado trabalha com o perigo que possa vir a acontecer em razão da função, como operações de transportes de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, sobre o adicional de 30% ao que tem direito ou optar pelo adicional insalubre que porventura tenha direito.
NR 17 aborda normas que facilitam a interação entre homem e máquina, aproximando-os para melhor entendimento e consequentemente maior produtividade com qualidade, o bem estar do trabalhador é fundamental para aperfeiçoar seu desempenho, isso se busca com fatores que amenizem o esforço do operador de forma a ter o mínimo possível de problemas de saúde em razão da função. NR 17 fala sobre levantar, transportar e descarregar individualmente os materiais, como deve ser a mobília no ambiente de trabalho, os equipamentos que serão utilizados no labor, condições exigíveis no ambiente de trabalho, e a própria organização do trabalho.
NR 32 tem por objetivo estabelecer diretrizes para programar medidas de proteção, saúde e segurança a todos os trabalhadores do ramo da saúde em todos os níveis, deve estar sempre avaliando a exposição ocupacional a agentes biológicos, dos riscos químicos que o trabalhador terá que manusear, das radiações ionizantes e além destas normas estabelecidas por esta NR, fica o empregador obrigado a observar ainda as normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, dos resíduos que devem ser coordenados seus devidos cuidados pelo empregador, das condições de conforto por ocasião das refeições deve atender o disposto na NR 24, zelar pelas boas condições de uma forma generalizada do local das refeições, das lavanderias que tem que seguir um padrão de divisão, uma onde recebe todo material sujo e outra onde lida somente com material limpo e todo equipamento de limpeza aferido, e com o devido cumprimento das normas, da limpeza e conservação que o empregador deve disponibilizar os meios certos e indispensáveis ao meio ambiente de trabalho dentro das condições exigidas e da manutenção das máquinas e equipamentos que devem seguir um cronograma preventivo de manutenção.
Conclui-se que a segurança e medicina do trabalho abrangem vários ramos disciplinares, envolvendo além do próprio direito, outras ciências como a medicina, psicologia e engenharia, por exemplo, as normas regulamentadoras asseguram aos trabalhadores que seja afetada o mínimo possível a sua integridade física,a OIT também dispõe de diversos aspectos relacionados à matéria, e o mais importante é que todos são responsáveis e responsabilizados por possíveis negligências em relação ao tema, tanto o empregado como o empregador e até mesmo os órgãos fiscalizadores, assim cumprindo e fazendo cumprir com todas as regras arroladas nas NR’s.
1. Há direitos imprescritíveis?
Não existe a prescrição do direito, o que prescreve é a pretensão na satisfação do direito violado. O direito do trabalho declara a existência de uma relação jurídica, por isso não sofre os efeitos da prescrição, só ações condenatórias sofrem prescrição.
 
00605-2004-091-03-00-8 RO 
(RO -27345/09)
Data de Publicação: 26/10/2009
Órgão Julgador: Sexta Turma
Relator: Anemar Pereira Amaral
Revisor: Jorge Berg de Mendonca
Tema:	DANO MORAL - PRESCRIÇÃO
Divulgação:	23/10/2009. DEJT. Página 166. Boletim: Não.
EMENTA: INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. DIREITOS DA PERSONALIDADE. PRESCRIÇÃO. Ao se dizer que os direitos da personalidade são imprescritíveis, tal afirmação se faz no sentido de que aqueles direitos em si não se extinguem pelo decurso do tempo, mas não a pretensão pecuniária dos efeitos da respectiva lesão. A tutela repressiva à violação do direito da personalidade, buscada por meio da ação reparatória, está sim sujeita ao instituto da prescrição, pelo que, ao contrário do alegado, a pretensão reparatória não pode ser intentada a qualquer tempo.
0037000-66.2008.5.03.0027 RO 
(00370-2008-027-03-00-5 RO)
Data de Publicação: 14/09/2009
Órgão Julgador: Quarta Turma
Relator: Luiz Otavio Linhares Renault
Revisor: ílio Bernardo do Carmo
Tema:	DANO MORAL - RESPONSABILIDADE
Divulgação:	11/09/2009. DEJT. Página 72. Boletim: Não.
EMENTA: RESPONSABILIDADE TRABALHISTA DA EMPREGADORA POR DESRESPEITO A DIREITO DA PERSONALIDADE - FALSA ACUSAÇÃO - DANO MORAIS - DIREITOS E DEVERES CONCENTRADOS NA MESMA PESSOA - SOLO E SUBSOLO DE UM NOVO ILUMINISMO PARA A PRODUÇÃO - INDIVIDUALIDADE E PLURALIDADE DE PESSOAS - EFEITOS DIFUSOS NO AMBIENTE DE TRABALHO - POSSIBILIDADE DE CARACTERIZAÇÃO COM RELAÇÃO À DETERMINADO EMPREGADO SINGULARMENTE CONSIDERADO - EDUCAR PARA O RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS É IMPRIMIR EFEITO ATRIBUTIVO DA EFICÁCIA HORIZONTAL DESSES DIREITOS - DIREITOS DOS EMPREGADOS E EMPREGADOS COM DIREITOS DIRETOS - "AGORA EU ERA O REI, ERA O BEDEL E ERA TAMBÉM JUIZ"- Em um sistema jurídico-trabalhista, como o nosso, no qual não se reconhece ao empregado o direito ao emprego, isto é, no qual o emprego é, por assim dizer, uma propriedade ilimitada da empresa - emprego sem jus in ré, despido de estabilidade, maiores devem ser os cuidados com referência à proteção vertical e horizontal da moral do trabalhador. Toda pessoa humana, que trabalha subordinada mente, deve ter direito a um relacionamento profissional minimamente digno com o seu subordinante, assim como com referência aos demais colaboradores, já que a moral é o maior patrimônio do ser humano, rico ou pobre, forte ou fraco, empregador ou empregado. A interpretação ética das relações interpessoais sócio jurídicas, como as trabalhistas, antecedem à interpretação ética do Direito. O Direito existe para as pessoas humanas, para a natureza, para os animais, e a elas se destina, tendo como centro o homem. Não existe Direito para disciplinar a vida dos anjos... Aliás, quanto mais forte a relação de poder, maior o rigor científico estrutural-normativo-axiológico, pois não há legitimidade sem base humanitária. A CLT, como de resto toda legislação trabalhista mundial, foi construída nos subsolos, nos solos e às vezes no solado da exploração do homem pelo homem, do capital pelo e para o capital em proveito exclusivo do capital, da máquina para a produção e para o lucro, sem muito respeito à pessoa humana. No entanto, os extremos se anulam e se aninham harmonicamente no mesmo espaço universal, desde que haja luzes e humanismo, desde que haja Rousseau e Locke. Todo homem tem direito a um tratamento digno no ambiente de trabalho, prolongamento de sua cidadania, assim como de sua personalidade, valores esses imprescritíveis e inalienáveis. O círculo da moral é concêntrico (tempo e espaço); ele é monogênico, é confluente; não há desvios; há realizações; e a sua transcendência é recíproca - homem/homem; homem/sociedade. Toda pessoa humana tem direito natural ao respeito, a uma dignidade e à boa fama, bases para a construção individual, familial e social. No tocante ao exercício da atividade econômica, diversos valores devem ser levados em consideração, a fim de que se alcance o triângulo cívico: vida, liberdade, dignidade. A propriedade também obriga. Todo grupo, inclusive o produtivo, simultânea e paralelamente, é um meio e um fim de irradiação da personalidade e é também um instrumento de poder, daí a importância de limitação da expansão do controle empregatício em face de eventual arbítrio. Juiz dentro e fora das relações jurídico-sociais. Na evolução das sociedades, microssistemas identificaram e disciplinaram vários flancos de possíveis abusos nas relações privadas, como, por exemplo, o CDC, a Lei Maria da Penha, a ECA, porque, na pós-modernidade, o Estado se permitiu substituir intensa e extensamente pela iniciativa privada, aumentando as desigualdades. Menos intervenção Estatal, maior participação das relações privadas; maior força do capital, transferência de poder, que não pode se concretizar sem que haja uma espécie semelhante de controle contra o abuso de direito entre particulares. Na atual quadra da história dos direitos humanos, nada tão sério quanto à eficácia horizontal desses direitos na esfera trabalhista. A CLT, sob certa ótica, é um microssistema jurídico: direito de classe, proteção ao homem contra o poderio do capital. Logo, mais um grande pioneirismo - finalidade social do contrato e centralidade do homem no ordenamento jurídico - mãos calejadas, corações justos e cabeças para além do tempo, presença de juristas pouco lembrados, como muitas outras personalidades brasileiras: Rego Monteiro, Oscar Saraiva, Dorival Lacerda, Segadas Viana e Arnaldo Sussekind. Direitos sociais fundamentais nas mãos dos trabalhadores; maior direito de resistência - "agora eu era o rei, era o bedel e era também juiz".
2. O que são condutas antissíndicais?
Referem-se às condutas que afrontam o livre e regular exercício da própria atividade sindical, trazendo alguns prejuízos aos titulares desses direitos. Temos também outras expressões como “foro sindical” que é muito utilizado em países da América latina, e é mais direcionado para proteger os dirigentes ou empregados que exercem atividades sindicais ou coletivas e temos a outra expressão que são as “práticas desleais” termo muito empregado nos estados unidos da América e significam condutas ilícitas do empregador, pois se refere a intervenções indevidas nas organizações dos trabalhadores, repudiando negociações coletivas, dificultando e impedindo o exercício de direitos sindicais.
Para assegurar o livre exercício da atividade a convenção de 98 da OIT prevê medidas de prevenção, para que se evite a lesão e se obtenha a reparação, tornando nula a dispensa ilícita, reintegrando o dirigente ou convertendo em indenização.
Tanto empregadores quanto empregados incorrem nesta conduta antissindical, sendo que na maioria das vezes são as organizações patronais, e até mesmo o Estado pode assumir essa postura, seja quando legisla de forma contrária as regras de liberdade sindical ou perseguindo servidores que as exercem.
0098100-30.2009.5.03.0013 RO
 (00981-2009-013-03-00-1 RO)
Data de Publicação: 30/03/2010
Órgão Julgador: Sétima Turma
Relator: Alice Monteiro de Barros
Revisor: Paulo Roberto de Castro
Tema:	DANO MORAL - CONDUTA ANTISSINDICAL
Divulgação:	29/03/2010. DEJT. Página 107. Boletim: Sim.
EMENTA: DISPENSA DE DIRIGENTE SINDICAL NO CURSO DA GARANTIA DE EMPREGO. CONDUTA ANTISSINDICAL. DANO MORAL. A Constituição da República de 1988 assegura, no seu artigo 8º, a liberdade de associaçãoprofissional ou sindical, a qual compreende não apenas o direito de constituir sindicato e de nele ingressar ou dele retirar-se, mas também o exercício das atividades sindicais, em sentido amplo. Para tornar efetivo o exercício desse direito subjetivo e eficaz o desenvolvimento da atividade sindical, os ordenamentos jurídicos, em geral, proíbem os atos antissindicais. O principal valor a ser protegido aqui é a liberdade sindical, que está exposta a vários tipos de lesão, gerando inúmeros comportamentos suscetíveis de serem enquadrados como antissindicais. O conceito de conduta antissindical é amplo e abrange os atos que "prejudicam indevidamente um titular de direitos sindicais no exercício da atividade sindical ou por causa desta ou aqueles atos mediante os quais lhe são negadas, injustificadamente, as facilidades ou prerrogativas necessárias ao normal desempenho da ação coletiva" (cf. Oscar Ermida Uri arte. A proteção contra os atos anti-sindicais. São Paulo: LTr, 1989, p. 35). A dispensa do reclamante, dirigente sindical, no curso da garantia de emprego, configura, sem dúvida alguma, conduta antissindical, pois prejudica o exercício da atividade sindical. Em situações como a dos autos em que a conduta antissindical se manifesta no curso da relação de emprego, a doutrina vem sustentando que, comprovada a lesão à liberdade sindical, o dano moral se presume. Isso porque se trata de lesão a um direito fundamental. Recurso ordinário provido para deferir ao reclamante compensação pelo dano moral decorrente da conduta antissindical adotada pela empresa.
Acórdão - Processo 0000116-10.2012.5.04.0661 (RO) 
Data: 13/06/2013		
Origem: 1ª Vara do Trabalho de Passo Fundo
Redator: ANDRÉ REVERBEL FERNANDES
DANO MORAL. SINDICATO. Não havendo prova da conduta antissindical da empresa, da prática de ato ilícito ou da ocorrência de efetivo dano extrapatrimonial, descabe a indenização postulada em benefício do sindicato profissional ou dos substituídos processualmente. (...)
Trecho pesquisado: ... Demais elementos que constam nos autos comprovam a conduta antissindical Da... O argumento de que esta praticou atos antissindicais, inibindo a...
3. Pode-se dizer que a liberdade sindical no Brasil é ampla?Justificar.
Não, pois a própria Constituição Federal de 1988 em seu artigo 8º, inciso II veda a criação de mais de uma organização sindical representante de categoria profissional ou econômica em uma mesma base territorial, pois é o sistema em vigor no Brasil que adota a unicidade sindical. A abrangência do ente sindical não pode ser inferior à área de um município, mas dependendo dos empregados e empregadores pode ser um sindicato para dois, três municípios ou mais.
Acórdão - Processo 0000544-60.2011.5.04.0003 (RO)
Data: 24/01/2013		
Origem: 3ª Vara do Trabalho de Porto Alegre
Redator: FRANCISCO ROSSAL DE ARAÚJO
RECURSO ORDINÁRIO EM AÇÃO INIBITÓRIA DE CRIAÇÃO DE NOVA ENTIDADE SINDICAL. REPRESENTATIVIDADE. Considerando a ausência de embasamento legal para a cisão da categoria profissional dos músicos regulamentada pela Lei nº 3.857/60, conclui-se que a incorporação ou o agrupamento de uma parcela da categoria dos Músicos Profissionais representada pelo sindicato autor, qual seja, dos Músicos Profissionais Práticos e Músicos Profissionais Técnicos, pelo sindicato réu, caracteriza violação ao princípio da unicidade sindical, bem como da anterioridade do registro sindical. (...)
Trecho pesquisado: ... Intérpretes, autores e titulares de direitos autorais de todo o Brasil... 8º, II, não pode ser tido senão como limitação à liberdade sindical, razão pela...
Acórdão - Processo 0026300-64.2007.5.04.0471 (RO) 
Data: 30/04/2013		
Origem: Vara do Trabalho de Lagoa Vermelha
Redator: RICARDO TAVARES GEHLING
CNA. AÇÃO MONITÓRIA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL RURAL. ENQUADRAMENTO BASEADO NA DIMENSÃO DA PROPRIEDADE. O Decreto-Lei nº 1.166/71, ao utilizar o critério do tamanho da propriedade rural (art. 1º, inciso II, alíneas "b" e "c") para distinguir trabalhador rural de empresário rural, afronta o conceito jurídico de categoria (econômica e profissional), para fins de enquadramento sindical, pois está defasado por legislação superveniente (Lei nº 5.889/73) e suplantado pelo ordenamento constitucional em vigor. O enquadramento sindical rural deve observar critérios de interesse, similitude de atividade e solidariedade, em detrimento de parâmetro ligado, tão somente, ao tamanho da propriedade. (...)
Trecho pesquisado: ... E profissional (teoria dualista, adotada no Brasil), o que se tem por compatível com o princípio constitucional da liberdade sindical, sem embargo...
4. Quais os limites da negociação coletiva?
É a própria lei que traça os limites das negociações coletivas de trabalho, da mesma maneira que tem autonomia para estabelecer normas coletivas de trabalho que são fontes formais no direito do trabalho devem também obedecer aos limites observados pelas normas coletivas.
0000004-50.2011.5.03.0064 RO
 (00004-2011-064-03-00-1 RO)
Data de Publicação:	04/10/2013
Órgão Julgador: Sétima Turma
Relator: Marcelo Lamego Pertence
Revisor: Fernando Luiz G.Rios Neto
Tema:	HORA IN ITINERE - NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Divulgação:	03/10/2013. DEJT. Página 93. Boletim: Não.
EMENTA: HORAS IN ITINERE. NEGOCIAÇÃO COLETIVA. LIMITES. A Constituição reconhece as convenções e acordos coletivos como legítimas fontes do Direito do Trabalho (art. 7º, inciso XXVI). Não há dúvida de que também assegurou, mediante o art. 8°, ampla liberdade sindical, com inegável fortalecimento das entidades representativas das categorias profissional e econômica. No entanto, esses dispositivos devem ser interpretados sistematicamente com os demais direitos e garantias fundamentais assecuratórios da dignidade obreira. A transação dos direitos trabalhistas, por meio da negociação coletiva, não é irrestrita, encontrando óbice intransponível quando se confronta com norma de ordem pública, cogente, imperativa, como é o caso das horas in itinere, nos termos do art. 58, § 2º, da CLT. Esse instituto não se relaciona apenas à duração do trabalho, configurando igualmente medida de proteção à saúde e à segurança do trabalhador (art. 7º, inciso XXII, da CR), que são direitos marcados por indisponibilidade absoluta, não comportando supressões, seja na esfera individual, seja no âmbito coletivo. Portanto, as cláusulas normativas que eliminam, parcial ou totalmente, a remuneração correspondente às horas de percurso devem ser consideradas nulas, por restringirem direito indisponível do empregado.
0001381-36.2012.5.03.0027 RO
 (01381-2012-027-03-00-9 RO)
Data de Publicação: 20/09/2013
Órgão Julgador: Oitava Turma
Relator: Marcio Ribeiro do Valle
Revisor: Convocado Eduardo Aurélio P. Ferri
Tema:	HORA EXTRA - TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO
Divulgação:	19/09/2013. DEJT. Página 150. Boletim: Não.
EMENTA: TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. NORMA COLETIVA. FIXAÇÃO DE JORNADA SUPERIOR A 8 HORAS DIÁRIAS EM FACE DA COMPENSAÇÃO DE JORNADA SEMANAL PARA QUE NÃO HAJA LABOR AOS SÁBADOS. IMPOSSIBILIDADE. Nos moldes preconizados pelo art. 7º, XIV, da CR/88 e pela Súmula 423 do C. TST tem-se que, não obstante seja possível a fixação, via norma coletiva, de jornada superior às 6h diárias para o labor em turnos ininterruptos de revezamento, esta norma não pode estabelecer jornada superior a 8h diárias, nem mesmo sob a justificativa de se proceder de forma concomitante à compensação semanal pela supressão do labor aos sábados. Isso porque a negociação coletiva não pode ultrapassar os limites impostos pela dignidade humana do trabalhador e o próprio valor social do trabalho. Entendimento contrário, no caso, seria permitir à absoluta precarização da condição social dos trabalhadores que laboram no desgastante sistema de turnos ininterruptos de revezamento. Em casos assim, portanto, são devidas, como extras, todas as horas que excederem a jornada de 6h diárias.
5. O direito de greve é assegurado constitucionalmente.Nesse aspecto, perguntam-se, quais os limites a este direito?
Excluindo-se os militares, os quais não tem direito a greve, todos podem fazer greve para reivindicar seus direitos que foram ou possam vir a ser violados, porém, a lei disporá sobre as atividades que não podem deixar de serem exercidas durante a paralização, pois são consideradas essenciais, indispensáveis, inadiáveis, irreparáveis senão atendidas, alguns exemplos são os que coloquem em risco a sobrevivência, saúde e segurança da comunidade como também máquinas e equipamentos que sem manutenção se deteriorem ou não se consiga prosseguir, retomar as atividades assim que finda a greve, e os que não cumprirem com tais determinações estarão sujeitos às penas da lei.
0001686-05.2012.5.03.0032 RO 
(01686-2012-032-03-00-6 RO)
Data de Publicação: 09/09/2013
Órgão Julgador: Terceira Turma
Relator: Camilla Pereira Zeidler
Revisor: Convocado Danilo Siqueira de C.Faria
Tema:	JUSTA CAUSA - GREVE
Divulgação:	06/09/2013. DEJT. Página 70. Boletim: Não.
EMENTA: DISPENSA MOTIVADA - GREVE - NATUREZA E EFEITOS - A paralisação é um direito que pode ser usado pelos empregados como meio de pressão ou como instrumento coercitivo, contudo não pode ser praticado sem os limites impostos pela lei e pelo seu próprio fim econômico social. Se o reclamante, ao encabeçar a greve, causou tumulto na empresa, sem a tutela do sindicato legítimo de sua categoria, não comunicou o empregador com antecedência mínima de 48 horas da paralisação, sendo que sequer ocorreu aprovação prévia pela assembleia geral do sindicato legitimado para este fim, impõe-se considerar ato abusivo do obreiro, configurando a falta grave, passível de dispensa por justa causa.
0002034-89.2012.5.03.0107 RO 
(02034-2012-107-03-00-7 RO)
Data de Publicação: 17/06/2013
Órgão Julgador: Quinta Turma
Relator: Lucilde D'Ajuda Lyra de Almeida
Revisor: Paulo Roberto Sifuentes Costa
Tema:	GREVE - DIAS PARADOS
Divulgação:	14/06/2013. DEJT. Página 138. Boletim: Sim.
EMENTA: GREVE. DESCONTOS DOS DIAS PARADOS. Diante da expressa disposição legal de suspensão do contrato de trabalho, na qual, pelo mesmo a princípio, cessam as obrigações recíprocas de empregados e empregadores não é aceitável a determinação de pagamento dos dias parados durante o movimento de greve. Por tais motivos, entendo que, não havendo negociação coletiva, os descontos desses dias não violam o legítimo exercício do direito de greve e podem ser realizados a critério do empregador.
Conclui-se que as normas coletivas de trabalho servem para proteger os trabalhadores dos abusos cometidos tanto pelo Estado quanto a classe patronal, pois através das normas se coíbe posturas excessivas e antiéticas que na maioria são por parte dos empregadores e não dos empregados, claro que a norma quer igualar as forças, visto que o trabalhador quase sempre tem menor poder econômico em relação ao patrão, sendo assim a lei impõe limites a todas as classes assegurando direitos e deveres de ambas as patres.

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