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1 – Indicação Bibliográfica Mantoan, Maria Teresa Eglér. A integração de pessoas com deficiência. 1997, Inclusão Escolar, 2003 Mazzotta, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil, 2005 Declaração de Salamanca, 1994 Arruda; Almeida, 2004, Cartilha de inclusão escolar 2 – Resumo O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todo cidadão à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais , os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir. As politicas educacionais descreve uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Considerando que, cada aluno em uma sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos. Dessa forma, pretende-se enfatizar uma educação inclusiva para alunos com necessidades especiais dentro do contexto social da escola. 3 – Citações Mazzotta (2005) É possível destacar três atitudes sociais que marcaram o desenvolvimento da educação especial no tratamento dado às pessoas com necessidades especiais especialmente no que diz respeito às pessoas com deficiência: marginalização, assistencialismo e educação/reabilitação. - Marginalização – atitudes de total descrença na capacidade de pessoas com deficiência, o que gera uma completa omissão da sociedade na organização de serviços para esse grupoda população. - Assistencialismo – atitudes marcadas por um sentimento filantrópico, paternalista e humanitário, que buscam apenas dar proteção às pessoas com deficiência, permanecendo a descrença no potencial destes indivíduos. - Educação/reabilitação – atitudes de crenças nas possibilidades de mudança e desenvolvimento das pessoas com deficiência e em decorrência disso, a preocupação com a organização de serviços educacionais. Mantoan (2003) a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais é um movimento que tem sido muito polemizado por diferentes segmentos, mas essa inserção nada mais é do que garantir o direito constitucional que todos independentes de suas necessidades, tenha uma educação de qualidade, e que a inclusão vai depender da capacidade de lidarmos coma diversidade e as diferenças. 4 – Comentários A politica de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades. O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da educação básica. SALAMANCA, 1994, p.6 – Há um emergente consenso de que as crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devem ser incluídas nos planos educativos feitos para a maioria das crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva. O desafio para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiências e desvantagens severas. O envolvimento da família no processo educacional da criança é uma necessidade e de muita importância. A família deve ser orientada e motivada a colaborar e participar do programa educacional, promovendo desta forma uma interação maior coma criança. Também é fundamental que a família incentive a pratica de tudo que a criança assimila. ARRUDA; ALMEIDA, 2004 – A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não se restringe aos esforços da escola, inclui também a construção de redes de colaboração, coma família e a sociedade fortalecendo o combate a intolerância e às barreiras atitudinais, bem como a compreensão da diversidade no desenvolvimento infantil. 5 – Ideação Para que a inclusão seja uma realidade, será necessário rever uma série de barreiras, além da politica e praticas pedagógicas e dos processos de avaliação. É necessário conhecer o desenvolvimento humano e suas relações com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno. Devemos utilizar novas tecnologias e investir em capacitação, atualização, sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar. Concluímos que para o processo de inclusão escolar é preciso que haja uma transformação no sistema de ensino que vem beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações.
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