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Políticas de Segurança Pública: Teorias e Espaços Urbanos Seguros

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POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 1 
Aula 2: Discussão e análise crítica das concepções de Política de Segurança 
. ........................................................................................................................................ 2 Pública
 ............................................................................................................................. 2 Introdução
 ................................................................................................................................ 3 Conteúdo
Controle da criminalidade ............................................................................................... 3 
Controle dos indivíduos ................................................................................................... 3 
Teoria rousseauniana ....................................................................................................... 4 
Construção da segurança estatal ................................................................................... 4 
Escola de Criminologia Clássica ..................................................................................... 5 
Escola Positivista da Criminologia .................................................................................. 6 
Diferença entre as teorias ................................................................................................ 6 
Ecologia social da cidade ................................................................................................. 7 
Teorias do conflito ............................................................................................................ 7 
Nova criminologia ............................................................................................................. 8 
Construção de espaços urbanos seguros ..................................................................... 9 
Definição de espaços urbanos seguros ....................................................................... 10 
Definições de crime ........................................................................................................ 10 
Estruturação do espaço público ................................................................................... 11 
Atividade proposta .......................................................................................................... 11 
........................................................................................................................... 12 Referências
 ......................................................................................................... 13 Exercícios de fixação
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 20 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 2 
 
Introdução 
Nesta aula, apresentaremos a construção das relações entre Estado e cidadão, 
passando por caminho histórico-teórico que, inclusive, aponta para bases 
conceituais de programas atuais como os espaços urbanos seguros, com suas 
vantagens e problemáticas. 
 
Objetivo: 
1. Definir o caminho teórico-histórico percorrido para chegar aos modelos de 
políticas de segurança pública conhecidos na atualidade; 
2. Compreender o que são espaços urbanos seguros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 3 
Conteúdo 
 
Controle da criminalidade 
As políticas atuais pensadas para controlar a criminalidade urbana no mundo 
estão baseadas nas teorias construídas ao longo da história do pensamento 
social, particularmente em suas concepções sobre as relações sociedade-
indivíduo e sobre as ideias de consenso e conflito. A relação entre o Estado e a 
administração da violência vem sendo abordada, de formas diversas, por 
filósofos e cientistas sociais. A problemática que envolve a relação entre 
violência e Estado foi introduzida no pensamento social moderno por Thomas 
Hobbes e Nicolau Maquiavel. 
 
1 - Nicolau Maquiavel tratou o tema da violência desnudando as hipocrisias 
vigentes e trazendo à luz o fato de que a força é o recurso elementar e 
inevitável do poder. Segundo suas teses, a violência ocupa função destacada 
nas disputas e estratégias para comover o povo ou acuá-lo, e produzir reações 
de acordo com as conveniências políticas. 
 
2 - A tese hobbesiana atravessou, com revisões e mudanças, os séculos do 
pensamento social, baseando-se na ideia-chave de que a concentração 
despótica da violência no Leviatã-Estado representa condição indispensável 
para a domesticação da violência selvagem e ilimitada – concebida como 
ameaça, por excelência, à ordem social. 
 
Controle dos indivíduos 
A violência por parte do Estado não é subsidiária à ordem social estabelecida 
entre os indivíduos. Pelo contrário, os indivíduos necessitam ser controlados, de 
forma ostensiva, para viverem em sociedade com harmonia ou, no mínimo, 
sem a guerra generalizada de todos contra todos. Para Hobbes, o meio 
encontrado para concentrar esse poder central foi o estabelecimento do Estado 
político. 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 4 
Hobbes propôs, então, a necessidade de criação do Leviatã: monstro que 
morreria se não realizasse sua missão – proporcionar a segurança dos súditos, 
isto é, evitar a guerra. Leviatã é considerado um ser artificial e age de acordo 
com sua vontade, porque sua autoridade foi consentida pelos membros da 
sociedade. Dessa cláusula, Hobbes deduz que todos os atos do Leviatã-Estado 
representam, necessariamente, os desejos de toda a coletividade e, como 
consequência, quem o contestasse estaria se opondo a si mesmo. 
 
Teoria rousseauniana 
Quando o estado de natureza – ou seja, a situação anárquica, sem Estado – 
corresponde à guerra generalizada, em que o ser humano se torna lobo do ser 
humano, a solução autoritária e centralizadora (o Estado-Leviatã) emerge, via 
contrato social, como uma derivação da natureza humana – mediada pela razão 
e animada pelo desejo de viver e o medo de morrer – enquanto realidade 
coletiva. 
 
Por outro lado, o francês Jean Jacques Rousseau entendeu a ordem social 
como um direito sagrado que serve a todos, mas que não advém da natureza, e 
sim de convenções – a base de toda autoridade legítima entre os homens. Na 
teoria rousseauniana, o Estado constitui uma pessoa moral, cuja vida 
consiste na união de seus membros por meio do pacto social, que dá ao corpo 
político poder sobre todos. Esse mesmo poder – dirigido pela vontade geral – 
recebe o nome de soberania. 
 
Construção da segurança estatal 
Essas diferentes teorias sobre a relação entre Estado e violência mostram-se 
como o reflexo da preocupação a respeito de como poderia ser construída uma 
forma de proporcionar segurança estatal para os indivíduos em sociedade e 
quais as repercussões que ela teria no poder do próprio Estado. 
 
Vemos que, historicamente, o Estado foi entendido, por filósofos e cientistas 
sociais e políticos, como detentor da força e regulador das relações tidas como 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 5 
potencialmente violentas. Ainda hoje, esse tema está sendo abordado de forma 
analítica no que tange às possíveis repercussões da utilização de mecanismos 
controladores ou estimuladores da coação física do Estado em relação à 
população. 
 
Escola de Criminologia Clássica 
As teorias clássicas de Maquiavel, Hobbes e Rousseau serviram de base para 
novas perspectivas de análise da relação entre Estado, violência e população. 
Exemplo disso é a Escola de Criminologia Clássica, que teve sua origem na 
filosofia iluminista, na qual os direitos do homem tinham de ser protegidos dacorrupção e dos excessos das instituições, como penas arbitrárias e delitos mal 
definidos. 
 
Nesse contexto, César Beccaria, em sua obra Dos delitos e das penas, 
formulou, pela primeira vez, os princípios da criminologia clássica, baseados nas 
teorias de Hobbes, Rousseau e Montesquieu, e escreveu o primeiro texto sobre 
prevenção do delito: Dos meios de prevenir o crime. 
 
A ideia principal defendida pelo autor é a de que é melhor prevenir os crimes 
do que ter de puni-los, e todo o legislador sábio deve procurar antes impedir o 
mal do que repará-lo. Beccaria afirma ainda que uma boa legislação é a arte de 
proporcionar aos homens o maior bem-estar possível e preservá-los de todos os 
sofrimentos que se lhes possam causar, segundo o cálculo dos bens e dos 
males da vida. 
 
Os princípios clássicos da criminologia se limitaram à concentração do foco no 
ato delitivo, desdenhando as diferenças individuais entre os atores tidos como 
delinquentes. Isso fez com que advogados e penalistas da época imprimissem 
esforços e expandissem suas ideias, desenvolvendo o que se convencionou 
denominar Escola Neoclássica, que forneceu os parâmetros para a maioria 
dos regimes jurídicos do Ocidente. 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 6 
Os neoclássicos focaram sua preocupação em introduzir a ideia de que o 
contexto dos atos delitivos, os antecedentes do autor do delito e sua 
capacidade de atuar livremente exigiam a atenção prioritária dos magistrados 
no momento de impor penalidades. 
 
Da mesma forma que a clássica, a teoria neoclássica entende que o homem 
deve responder por seus atos, mas introduz a importância de seus 
antecedentes e as circunstâncias em que foi cometido o ato delitivo como 
determinantes da possibilidade da pena. Em outras palavras, o delinquente não 
era mais o indivíduo isolado e racional da teoria clássica pura. 
 
Escola Positivista da Criminologia 
O modelo em questão trouxe a ampliação da forma de abordar a relação entre 
o delito e a pena, entendendo o homem dentro de um contexto complexo, e 
não de forma isolada da sociedade. Foi a partir dessa nova abordagem que 
surgiu a Escola Positivista da Criminologia, que teve o papel de desvincular 
o estudo do delito do funcionamento e da teoria do Estado. 
 
Nesse contexto, outra teoria importante é a positivista radical, que rompe 
com a ideia, até então tida como pressuposto pela teoria criminológica, de que 
o delito é fundamentalmente uma atividade própria de pessoas jovens, do sexo 
masculino, pertencentes à classe trabalhadora, para entendê-lo como 
manifestação de desvio em todos os setores da sociedade. Essa linha teórica 
compreendeu que a eficácia do controle social, em toda sociedade, não era tão 
grande quanto parecia, e que os juízes não aplicavam critérios científicos, 
baseados no consenso moral incorporado à legislação nas decisões tomadas 
sobre o destino dos delinquentes. 
 
Diferença entre as teorias 
A diferença entre as duas teorias é que a teoria clássica determina que o 
caráter delitivo dos atos realizados livremente define-se pelas normas 
morais implícitas no contrato social e supõe que quem age de forma delituosa é 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 7 
malvado e ignorante, e assim faz por ser impulsionado por forças de que nem 
ele próprio tem consciência. Disso resulta a importância de se investigar a 
motivação. Por outro lado, os teóricos positivistas entendem que a vida social 
deve-se explicar por si só, e as causas dos atos delituosos não estão 
relacionadas a questões morais, mas o delito pode ser explicado cientificamente 
– da mesma forma que os fenômenos, seres ou objetos do mundo natural. 
 
Ecologia social da cidade 
Na mesma linha de raciocínio, um grupo de sociólogos da Universidade de 
Chicago iniciou estudos sobre as condições sociais urbanas e as 
possibilidades de formulação de políticas públicas na cidade. Essas 
investigações focavam o que foi batizado de ecologia social da cidade. 
 
A ideia da cultura diferente ou subcultura foi desenvolvida também pela 
Escola de Chicago, a partir da hipótese de que a sociedade não era consensual, 
e os valores que não faziam parte do consenso também existiam como tais. Em 
outras palavras, essa teoria importante, que surgiu no começo do século XX, 
repelia a tese segundo a qual haveria um grupo de pessoas culturalmente 
organizado e outro desorganizado, que não possuía normas culturais ou 
valores. 
 
Teorias do conflito 
A partir disso, surgem questionamentos que não mais se baseiam na ideia de 
consenso, e sim de conflito, negando o pressuposto de que a sociedade se 
estrutura com o objetivo de manter-se funcionando em harmonia. Trata-se das 
chamadas teorias do conflito, que surgem em razão de acontecimentos reais, 
e não do intuito de reexaminar teorias criminológicas clássicas. A teoria do 
conflito pressupõe a inexistência de um consenso ou um acordo valorativo 
entre as pessoas em sociedade. 
 
Seus teóricos, como o sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, estavam 
interessados em elaborar uma teoria que desse conta dos atos delituosos ou 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 8 
desviados. A teoria do conflito de Dahrendorf (1974) introduziu novas questões 
que, até então, não haviam sido abordadas, mas foi apenas a partir da teoria 
denominada nova criminologia que o político passou a fazer parte das 
origens e processos dos atos desviados. 
 
Nova criminologia 
A nova criminologia, citada anteriormente, tem como proposta ser uma 
teoria normativa que possa oferecer possibilidades de resolver, teórica e 
socialmente, questões relacionadas ao delito. Para tanto, essa teoria se 
dividiu em duas tendências: a social-democrática e a revolucionária (de ação 
direta). A primeira tem seu alicerce na premissa de que a função dos 
criminologistas é indicar os problemas, e não solucioná-los. Essa tendência 
também entende que os cientistas sociais são semelhantes aos artistas e aos 
escritores – trabalhadores da cultura que apenas observam e problematizam a 
sociedade. 
 
Por outro lado, a tendência revolucionária da ação direta entende que as 
causas do delito estão diretamente relacionadas aos ordenamentos sociais de 
seu contexto. Nesse sentido, a intenção é a de que, além de investigar as 
causas do delito, deve-se investir em mudanças sociais estruturais para aboli-lo, 
considerando-o não algo anormal ou patológico, mas uma simples manifestação 
a mais da diversidade humana e cultural da sociedade. 
 
Dessa forma, a partir da nova criminologia e da emergência da problemática da 
criminalidade urbana, surgiram pesquisas que buscavam descobrir não só o 
papel do Estado relativo às condutas desviantes, mas também formas 
alternativas de abordar o tema na prática. 
 
Diferente de outras teorias criminológicas – como a clássica e a positivista, para 
as quais os atos delituosos contaminavam a estrutura social, e o consenso 
valorativo estabelecido entre os indivíduos deveria ser mantido –, a nova 
criminologia sustenta-se na ideia de diversidade de valores na sociedade, 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 9 
concebendo-os como vinculados a interesses econômicos e sociais não apenas 
diferentes, mas contraditórios – o que configura a distinção básica com a Escola 
de Chicago. Além disso, do ponto de vista da nova criminologia, quando fala em 
desvios de conduta, o cientista social não pode negar as questões político-
estruturais. Por isso, a proposta é a de que se procure, além de observar e 
problematizar as questões sociais, construir alternativas para solucionar os 
problemas atinentes à criminalidade. 
 
Por meio do reconhecimento das distintasformas de abordagem do papel do 
Estado no que tange ao controle da violência, a conclusão a que chegamos é a 
de que, em consequência dessa heterogeneidade, consolidam-se, também, 
formas distintas de se conceber as Políticas de Segurança Pública. 
 
Sendo assim, entendemos que, a partir dessas diferentes teorias a respeito do 
que representa o ato desviante e delituoso para um grupo social, configuram-
se, nesse contexto, concepções sobre o papel do aparato estatal enquanto 
responsável por garantir a segurança aos indivíduos. 
 
Construção de espaços urbanos seguros 
As influências das diversas escolas podem ser percebidas em algumas formas 
de intervenção do estado para a prevenção do delito. Apresentaremos uma 
delas, relacionada a mudanças na paisagem do local. Falaremos aqui sobre 
a construção de espaços urbanos seguros. 
 
Conforme Nota Técnica elaborada pela equipe do Fórum Brasileiro de 
Segurança Pública, a relação das cidades contemporâneas com a insegurança 
também é marcada por outras características que precisam ser destacadas. No 
caso do Brasil, por exemplo, considerando o perfil de suas grandes metrópoles, 
é possível afirmar que possuem um padrão de segregação espacial que as 
dividem entre centro X periferia, com territórios apartados dentro da mesma 
cidade, nos quais parte da população não tem acesso às políticas públicas e 
direitos básicos. A distribuição de crimes violentos letais também segue esse 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 10 
padrão, distribuindo-se de maneira desigual pelas cidades, concentrando-se nos 
locais com maior vulnerabilidade social. 
 
Definição de espaços urbanos seguros 
De acordo com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, espaços urbanos 
seguros seriam “ambientes públicos planejados, projetados e administrados de 
forma participativa com vistas a reduzir a incidência de delitos e da violência, 
aumentar a sensação de segurança das pessoas que o utilizam, bem como a 
sua permanência no local e a apropriação da comunidade para atividades de 
convivência, melhorando, assim, a qualidade de vida da população”. 
 
No Brasil a temática começou a encontrar ecos a partir da transição de 
paradigma de segurança, com as discussões sobre Segurança Cidadã. No 
entanto, o tema é alvo de estudos desde a década de 60, iniciando-se com os 
trabalhos da escritora e ativista política americana Jane Jacobs e, 
posteriormente, sendo aprofundado pelas obras do arquiteto e urbanista Oscar 
Newman, em 1972, e pelo Dr. C. Ray Jeffery em 1977, ex-presidente da 
Sociedade Americana de Criminologia. 
 
Definições de crime 
Para compreender melhor a questão, devemos voltar às próprias definições de 
crime, como a de Paul e Patrícia Brantingham (1981), onde este é caracterizado 
por quatro dimensões: a lei, o infrator motivado, a vítima/alvo 
vulnerável e o ambiente favorável. Desse modo, metodologias de 
prevenção deveriam abordar todos esses pontos de forma analítica e 
consistente. 
 
Assim, a partir desses estudos deu-se início a uma linha de pesquisa com 
ingerência nas políticas criminais de algumas regiões, como veremos adiante, 
visando à prevenção criminal a partir da arquitetura local. Algumas teses foram 
levantadas nesses trabalhos, que serviram de subsídio para algumas políticas 
públicas implantadas em importantes capitais do nosso país, como foi o caso do 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 11 
Programa Espaços Urbanos Seguros, desenvolvido nos Jogos Pan-americanos 
no Rio de Janeiro, ou o Projeto Praças da Paz Sulamerica, realizado em uma 
região periférica de São Paulo. 
 
Estruturação do espaço público 
Corroborando com o ideal de Jacobs, Oscar Newman abordou a importância da 
estruturação do espaço público, a partir da percepção dos moradores sobre o 
local, bem como seu potencial na prevenção criminal. As principais ideias do 
autor são encontradas em seu livro, lançado em 1972, Defensible Space: Crime 
Prevention Through Environmental Design, onde concentra a sua análise nos 
bairros sociais. 
 
O autor abordava a importância de outorgar o sentimento de propriedade aos 
residentes locais, isso faria com que estes tomassem o ambiente de forma 
protetiva. De acordo com o autor, o Defensible Space é um conjunto de 
estratégias capazes de reestruturar os espaços residenciais das cidades, 
tornando-os controlados pela comunidade que os partilha. Essas estratégias 
englobam barreiras simbólicas ou reais, as áreas de influência fortemente 
definidas e o aumento das oportunidades de vigilância, tudo articulado para 
criar um espaço capaz de ser controlado pelos seus residentes (NEWMAN, 
1996, p. 2). 
 
Atividade proposta 
A partir do conteúdo visto em aula, escolha um ambiente próximo a sua 
residência (pode ser uma praça, um parque, um estacionamento, etc.) e 
proponha um projeto para transformá-lo em um espaço urbano seguro. 
 
Chave de resposta: Uma possibilidade para tal seria a utilização do método 
CPTED, a partir de medidas de que aprimorem os cinco eixos importantes do 
método. Controle natural dos acessos do local, vigilância natural, a partir dos 
olhos vivos e/ou permanentes do local, medidas que intensifiquem o 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 12 
sentimento de territorialidade e prever meios de manutenção do espaço novo 
ou recuperado. 
 
Referências 
JACOBS, Jane. The Death and Life of Great American Cities - Vida e Morte 
das Grandes Cidades, 1961. 
 
JEFFERY, Ray. Crime Prevention Through Environmental Design, 1971. 
 
NEWMAN, Oscar. Defensible Space - Espaço defensável: prevenção do crime 
pelo desenho ambiental, 1972. 
 
NEWMAN, O. Creating defensable space. EUA: Center for Urban Policy 
Research Rutgers University, U.S. Department of Housing and Urban 
Development Office of Policy Development and Research, 1996. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 13 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Segundo filósofo inglês Thomas Hobbes, a natureza humana era constituída 
pelo caos, uma guerra generalizada de todos contra todos. Uma de suas frases 
mais marcantes fora “Homo homini lupus”, que significa “O homem é o lobo do 
homem”. Desse modo, assinale a alternativa CORRETA, que corresponda à 
teoria hobbesiana. 
a) Para Thomas Hobbes, o Estado advém de um pacto entre os homens com o 
intuito de organizar a vida em sociedade e possibilitar o convívio e a paz entre 
os homens. 
b) Para Thomam Hobbes, o Estado é o disseminador de todo o processo evolutivo 
social, prejudicando o convívio em sociedade. 
c) Para Thomas Hobbes, o Estado não é necessário, podendo os indivíduos serem 
homens livres e viverem em harmonia na sociedade. 
d) Para Thomas Hobbes, o Estado serviu como regulador de terras, organizando 
as propriedades privadas que foram outorgadas pelos deuses. 
e) Para Thomas Hobbes, à medida que o estado de natureza sofre um processo 
de evolução, o Estado surge. No entanto, este é completamente desnecessário 
para a constituição de uma vida em sociedade. 
 
Questão 2 
Segundo o filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, John Locke, o Estado 
advém de um contrato entre os homens mediante a necessidade de regular as 
propriedades privadas, que foram outorgadas divinamente. Assim, assinale a 
alternativa CORRETA em relação à diferença das teorias entre John Locke e 
Thomas Hobbes. 
a) A diferença entre a teoria de John Locke e Thomas Hobbes refere-se ao 
momento de instauração do Estado. Para Locke, ele é uma ação social 
desnecessária; já para Hobbes é o único meio de organização da vida em 
sociedade. 
b) A diferença entre a teoria de John Lockee Thomas Hobbes refere-se ao 
momento de instauração do Estado. Para Locke, ele é o único meio de 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 14 
intervenção política na sociedade, enquanto que para Hobbes a questão política 
está presente apenas no estado de natureza do homem. 
c) A diferença entre a teoria de John Locke e Thomas Hobbes refere-se ao estado 
de natureza. Para Locke, esse momento é relativamente harmônico, onde todos 
os homens convivem com suas propriedades privadas; já para Hobbes é um 
momento de pura destruição, uma vez que considera a natureza humana 
desordeira. 
d) A diferença entre a teoria de John Locke e Thomas Hobbes refere-se se ao 
estado de natureza. Para Locke, esse momento é de destruição, pois os 
homens não conseguem lidar com suas diferenças e vivem em pura guerra; já 
para Hobbes ambos os momentos são harmônicos. 
e) Não há nenhuma diferença entre as teorias, ambos os autores conferem ao 
Estado a necessidade de regular a relação entre os homens, possibilitando que 
futuramente eles se desenvolvam a ponto de não necessitarem de forças do 
Estado. 
 
Questão 3 
Para Wanderley Guilherme dos Santos, cientista político brasileiro, as políticas 
públicas no Brasil são formuladas de um modo específico. Assinale a alternativa 
CORRETA que corresponda à teoria do autor: 
a) Para Wanderley Guilherme dos Santos, todas as políticas públicas no Brasil são 
originadas exclusivamente através de demandas da sociedade. 
b) Para Wanderley Guilherme dos Santos, as políticas públicas no Brasil são 
originadas, na maioria das vezes, por uma elite legitimada pela instituição que 
representa. 
c) Para Wanderley Guilherme dos Santos, todas as políticas públicas no Brasil são 
originadas pela união das forças estatais e sociedade. 
d) Para Wanderley Guilherme dos Santos, as políticas públicas no Brasil são 
originadas, na maioria das vezes, por instituições filantrópicas. 
e) Para Wanderley Guilherme dos Santos, não existem políticas públicas no Brasil, 
sendo utilizado apenas procedimentos do direito administrativo para excluí-las 
do hall de atribuições do Estado. 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 15 
Questão 4 
Assinale a alternativa CORRETA no que se refere à realização de análises 
teóricas no estudo de quaisquer objetos: 
a) Em todas as análises é necessário levar em consideração exclusivamente a 
escola de formação do autor. 
b) Em todas as análises é necessário levar em consideração unicamente o tempo 
em que as reflexões foram realizadas. 
c) Em todas as análises é necessário levar em consideração seus interesses de 
seus autores, seus contextos históricos e ambições com suas obras. 
d) Em todas as análises é necessário levar em consideração apenas a 
intencionalidade das reflexões. 
e) Não há a necessidade de atenção na realização de análises teóricas, elas já 
constituem todo o poder de reflexão do autor. 
 
Questão 5 
De acordo com a matéria vista em aula, assinale a alternativa CORRETA no que 
se refere a problemas sociais no Brasil: 
a) Não possui uma simples causa, trata da compilação de fatores que corroboram 
e déficits sociais que culminam em uma estratificação social. 
b) Não existem em âmbito nacional, tendo sido superados a partir da implantação 
da República. 
c) É causado exclusivamente pela ineficiência do Estado, que não provém os bens 
necessários para a sociedade. 
d) É causado exclusivamente pelo capitalismo, o que ocasionou com uma 
estratificação social e econômica. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 6 
Em 1971, o presidente da Associação Americana de Criminologia, Ray 
Jeffery, desenvolveu o conceito CPTED. Assinale a alternativa CORRETA que 
contém sua definição: 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 16 
a) É um modelo que passa a admitir que a execução de determinadas ações 
criminais seja decidida a partir de um processo racional de tomada de decisões 
por parte dos criminosos. 
b) É uma política pública nacionalmente reconhecida pelo grande potencial bélico 
dos países que dela fazem uso. 
c) É um modelo de gestão da segurança cidadã, que desenvolve técnicas 
operacionais de qualificação dos agentes, com o intuito de intensificar as 
medidas repressivas de combate ao crime. 
d) É um modelo que passa a admitir que a execução de ações criminais 
dependem, exclusivamente, da interação governamental em sua tratativa. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 7 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa CORRETA que defina 
as questões implicadas no modelo de CPTED sobre controle natural de 
acessos. 
a) Tal ação visa arranjar o espaço de modo a dificultar ou inibir operacionalmente 
uma prática criminosa, canalizando a circulação para determinados locais onde 
exista uma maior vigilância, por exemplo, é um meio de monitorar e controlar 
possíveis ações criminosas. 
b) Trata-se da vigilância natural dos olhos postos à rua. Pode se dar através de 
personagens permanentes no território, como comerciantes locais ou, até 
mesmo, através da disposição de janelas que possibilitam uma visibilidade 
efetiva do espaço. 
c) Trata-se da admissão de um sentimento de propriedade sobre o local, o que 
possibilita uma grande gerência na responsabilização social sobre as 
ocorrências no local. A degradação local propicia um sentimento de terra sem 
dono, o que afasta a participação social em sua preservação. Desse modo, é 
necessário que se invista na territorialidade para que a comunidade se aproprie 
de suas questões. 
d) É importante que todas essas medidas sejam passíveis de manutenção. Se não 
pelos entes governamentais, pelos próprios residentes da localidade. Assim, 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 17 
versam sobre os meios de manutenção das reformas estruturais do ambiente, 
fazendo com que ele não se deteriore e, consequentemente, evitando o 
sentimento de abandono que pudera possuir anteriormente. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 8 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa CORRETA que defina 
as questões implicadas no modelo de CPTED sobre vigilância natural: 
a) Tal ação visa arranjar o espaço de modo a dificultar ou inibir operacionalmente 
uma prática criminosa, canalizando a circulação para determinados locais onde 
exista uma maior vigilância, por exemplo, é um meio de monitorar e controlar 
possíveis ações criminosas. 
b) Trata-se da vigilância natural dos olhos postos à rua. Pode se dar através de 
personagens permanentes no território, como comerciantes locais ou, até 
mesmo, através da disposição de janelas que possibilitam uma visibilidade 
efetiva do espaço. 
c) Trata-se da admissão de um sentimento de propriedade sobre o local, o que 
possibilita uma grande gerência na responsabilização social sobre as 
ocorrências no local. A degradação local propicia um sentimento de terra sem 
dono, o que afasta a participação social em sua preservação. Desse modo, é 
necessário que se invista na territorialidade para que a comunidade se aproprie 
de suas questões. 
d) É importante que todas essas medidas sejam passíveis de manutenção. Se não 
pelos entes governamentais, pelos próprios residentes da localidade. Assim, 
versam sobre os meios de manutenção das reformas estruturais do ambiente, 
fazendo com que ele não se deteriore e, consequentemente, evitando o 
sentimento de abandono que pudera possuir anteriormente. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 9 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa CORRETA que defina 
as questões implicadas no modelo de CPTED sobre territorialidade: 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 18 
a) Tal ação visaarranjar o espaço de modo a dificultar ou inibir operacionalmente 
uma prática criminosa, canalizando a circulação para determinados locais onde 
exista uma maior vigilância, por exemplo, é um meio de monitorar e controlar 
possíveis ações criminosas. 
b) Trata-se da vigilância natural dos olhos postos à rua. Pode se dar através de 
personagens permanentes no território, como comerciantes locais ou, até 
mesmo, através da disposição de janelas que possibilitam uma visibilidade 
efetiva do espaço. 
c) Trata-se da admissão de um sentimento de propriedade sobre o local, o que 
possibilita uma grande gerência na responsabilização social sobre as 
ocorrências no local. A degradação local propicia um sentimento de terra sem 
dono, o que afasta a participação social em sua preservação. Desse modo, é 
necessário que se invista na territorialidade para que a comunidade se aproprie 
de suas questões. 
d) É importante que todas essas medidas sejam passíveis de manutenção. Se não 
pelos entes governamentais, pelos próprios residentes da localidade. Assim, 
versam sobre os meios de manutenção das reformas estruturais do ambiente, 
fazendo com que ele não se deteriore e, consequentemente, evitando o 
sentimento de abandono que pudera possuir anteriormente. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 10 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa CORRETA que defina 
as questões implicadas no modelo de CPTED sobre manutenção do espaço 
novo ou recuperado. 
a) Tal ação visa arranjar o espaço de modo a dificultar ou inibir operacionalmente 
uma prática criminosa, canalizando a circulação para determinados locais onde 
exista uma maior vigilância, por exemplo, é um meio de monitorar e controlar 
possíveis ações criminosas. 
b) Trata-se da vigilância natural dos olhos postos à rua. Pode se dar através de 
personagens permanentes no território, como comerciantes locais ou, até 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 19 
mesmo, através da disposição de janelas que possibilitam uma visibilidade 
efetiva do espaço. 
c) Trata-se da admissão de um sentimento de propriedade sobre o local, o que 
possibilita uma grande gerência na responsabilização social sobre as 
ocorrências no local. A degradação local propicia um sentimento de terra sem 
dono, o que afasta a participação social em sua preservação. Desse modo, é 
necessário que se invista na territorialidade para que a comunidade se aproprie 
de suas questões. 
d) É importante que todas essas medidas sejam passíveis de manutenção. Se não 
pelos entes governamentais, pelos próprios residentes da localidade. Assim, 
versam sobre os meios de manutenção das reformas estruturais do ambiente, 
fazendo com que ele não se deteriore e, consequentemente, evitando o 
sentimento de abandono que pudera possuir anteriormente. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 20 
Aula 2 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - A 
Justificativa: Segundo a teoria de Thomas Hobbes, no estado de natureza, que 
faz referência a uma sociedade que convive sem a instituição de um Estado, os 
homens não têm a capacidade de se relacionarem de forma harmônica, sendo 
necessário a instauração de um terceiro ente que regule essa relação. 
 
Questão 2 - C 
Justificativa: Thomas Hobbes afirma que o estado de natureza é um momento 
de caos entre os homens, constante guerra, pois sua natureza é originada da 
desordem. Já John Locke afirma que o estado de natureza é um momento de 
harmonia, onde os homens possuem suas propriedades privadas e o Estado 
advém com o intuito de garantir esta igualdade. 
 
Questão 3 - B 
Justificativa: O autor afirma que existe um grupo de pessoas, uma elite na 
sociedade brasileira, que regula a autoria e desenvolvimento das políticas 
públicas. 
 
Questão 4 - C 
Justificativa: Em quaisquer estudos devemos estar sempre atentos aos 
interesses de seus autores, seus contextos históricos e ambições com suas 
obras, pois serão eles que nos auxiliarão na interpretação da obra como um 
todo. 
 
Questão 5 - A 
Justificativa: Devemos sempre ter em mente que todos os problemas sociais 
são multifatoriais, ou seja, envolvem uma série de problemáticas e de 
responsáveis. 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 21 
Questão 6 - A 
Justificativa: Em 1971, o presidente da Associação Americana de Criminologia, 
Ray Jeffery, desenvolveu o conceito CPTED, publicando-o na obra Crime 
Prevention Through Environmental Design. Esse novo modelo passa a admitir 
que a execução de determinadas ações criminais seja decidida a partir de um 
processo racional de tomada de decisões por parte dos criminosos. Assim, é 
possível elaborar e desenvolver medidas que incentivem o ator criminal a 
desistir da presente ação. Desse modo, Jeffery aborda a possibilidade de o 
ambiente externo ter grande influência nessa tomada de decisões do criminoso, 
podendo diminuir e até mesmo desestimular a ação a partir da arquitetura do 
local. 
 
Questão 7 - A 
Justificativa: O Crime Prevention Through Environmental Design passa a admitir 
que a execução de determinadas ações criminais seja decidida a partir de um 
processo racional de tomada de decisões por parte dos criminosos. Assim, o 
CPTED é composto de diversas estratégias a partir de quatro princípios básicos 
de arranjo arquitetônico e social dos ambientes, dentre eles o controle natural 
de acessos. 
 
Questão 8 - B 
Justificativa: O Crime Prevention Through Environmental Design passa a admitir 
que a execução de determinadas ações criminais seja decidida a partir de um 
processo racional de tomada de decisões por parte dos criminosos. Assim, o 
CPTED é composto de diversas estratégias a partir de quatro princípios básicos 
de arranjo arquitetônico e social dos ambientes, dentre eles a vigilância natural. 
 
Questão 9 - C 
Justificativa: O Crime Prevention Through Environmental Design passa a admitir 
que a execução de determinadas ações criminais seja decidida a partir de um 
processo racional de tomada de decisões por parte dos criminosos. Assim, o 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 22 
CPTED é composto de diversas estratégias a partir de quatro princípios básicos 
de arranjo arquitetônico e social dos ambientes, dentre eles a territorialidade. 
 
Questão 10 - E 
Justificativa: O Crime Prevention Through Environmental Design passa a admitir 
que a execução de determinadas ações criminais seja decidida a partir de um 
processo racional de tomada de decisões por parte dos criminosos. Assim, o 
CPTED é composto de diversas estratégias a partir de quatro princípios básicos 
de arranjo arquitetônico e social dos ambientes, dentre eles a manutenção do 
espaço novo e recuperado.

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