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Geologia das Bacias do Brasil

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Aula 08
semestre 2017-1 
29/08/2017
Geologia do Brasil
0800055
Bacia do Acre
 Esta bacia integra o sistema de Bacias de Antepaís Retroarco, da
Cordilheira dos Andes.
 O seu limite oriental com a Bacia do Solimões é o Arco de Iquitos;
 A bacia possui aproximadamente 6.000 m de rochas sedimentares,
distribuídas em quatro supersequências principais: carbonífero-
permiana, jurássica, cretácea e terciária.
 Logo, percebe-se que a bacia possui evolução basal desde o Paleozoico, e
em alguns sistemas, é classificada como tal (Bacia Paleozoica). No
entanto, como a supersequência cretácea e a terciária somam mais de
3.000 m de espessura, sendo as mais expressivas, por vezes esta aparece
como Cenozoica.
Bacia do Acre
Seção Geológica
Influência da Evolução dos Andes na Bacia do Acre:
Carta Cronoestratigráfica
Bacias Mesozoicas Tipo Rifte ou Interiores
 O registro mais expressivo deste sistema é a bacia do Recôncavo-
Tucano-Jatobá, porém há algumas outras bacias interiores de idade
mesozoica de menor extensão:
Bacia do Tacutu;
Bacias da região do Vale do Cariri:
(Araripe, Rio do Peixe, Iguatu e correlatas)
De uma forma geral, as bacias interiores do tipo rifte inserem-se no
contexto da transição após a formação das grandes sinéclises Paleozoicas,
registrando o início dos processos de extensão e ruptura relacionados à
quebra do Gondwana.
Reativação Wealdeniana (Almeida): estágios de ruptura continental
(200-130 Ma).
Registra a fase de 
evolução inicial 
(pré-rifte) 
relacionada à 
Depressão Afro-
Brasileira
Formação de sistemas rifte em crosta continental: 
“RIFT VALLEY”
• Exemplo atual: rift valley do leste Africano.
• Como consequência, tem-se a formação de lagos de origem tectônica.
O sistema pode evoluir formando crosta oceânica, ou ficar registrado como um
sistema de rifte abortado (Aulacógeno)
Junção Tríplice no Oriente Médio a. riftes do Golfo de Aden, do Mar 
Vermelho e do interior da África; b. Junção Tríplice entre a América do 
Norte, África e América do Sul, no início da fragmentação do Pangea. 
A bacia do Recôncavo-Tucano-Jatobá está localizada próximo à costa
nordeste do Brasil, nos estados da Bahia, Sergipe e Pernambuco, sendo
interpretada como um braço abortado da abertura do Atlântico Sul, a partir da
fragmentação do Gondwana (Mesojurássico – Eocretáceo).
Constitui um rifte estruturado segundo um arranjo de sucessivos
hemigrabens assimétricos. De norte para sul, essa estrutura muda a sua
orientação, posicionando-se segundo N-S, com forte inflexão para ENE-WSW na
sua terminação norte, denominada de Bacia de Jatobá e seguindo para sul,
aproximadamente, na direção N-S compondo a Bacia do Tucano, e na
extremidade sul do rifte, na Bacia do Recôncavo.
Primeira bacia produtora de óleo no BR (exploração em 1937): rochas
geradoras e selos  folhelhos dominantemente lacustres; reservatórios 
arenitos flúvio eólicos, deltaicos e turbiditos.
Bacia Recôncavo-Tucano-Jatobá
Fases de sedimentação nas bacias do Recôncavo, 
Tucano e Jatobá.
A geometria da bacia apresenta a assimetria característica dos hemigrabens
gerados por uma falha de borda principal (main boundary fault), denominada
de Falha de Salvador.
Paleogeografia durante a fase sin-rifte
Estruturação
regional
Carta Cronoestratigráfica
Bacia do Tacutu
Bacia do Tacutu
O rifte do Tacutu está situado na região de fronteira entre o Brasil e a Guiana,
desenvolvendo-se na área central do Escudo das Guianas.
Também é constituiída por um hemigraben com largura média de 30 a 50 km
e direção geral NE-SW, por aproximadamente 280 km.
No Brasil, nas seções sísmicas, observa-se o espessamento predominante na
bacia de noroeste para sudeste, devido ao forte controle tectônico exercido
pelas falhas na borda, localizadas a SE.
O registro de vulcanismo na bacia também é mais expressivo na parte
brasileira Aproximadamente 200 Ma, abertura do Atlântico Norte.
 Bacia de Tacutu: seção sísmica 
(controle pela falha de borda)
Carta Cronoestratigráfica
Bacias Interiores do NE – Vale do Cariri
Constituem uma série de pequenos riftes no interior do Nordeste brasileiro
que teriam inicialmente se individualizado como pequenos lagos de origem
tectônica captando as redes de drenagem, e, apesar de apresentarem uma
evolução tectono-sedimentar própria, poderiam ter tido eventual ligação física.
A estreita semelhança litofaciológica entre os depósitos das diversas bacias
refletiria o mesmo regime tectônico, climático e processos sedimentares
similares nelas atuantes
Controladas por expressivos lineamentos!
 Bacias do Rio do Peixe
As bacias do Rio do Peixe localizam-se no estado da Paraíba, com os
principais tipos litológicos representados por brechas e conglomerados
brechoides, arenitos, siltitos, argilitos e folhelhos.
O registro sedimentar mais antigo nestas bacias é do Devoniano Inferior,
todavia, o preenchimento sedimentar (Bacia de Sousa) é composto
predominantemente por sedimentos terrígenos continentais fluvio-lacustres de
idade eocretácica (Grupo Rio do Peixe), em sistemas de rifte.
 Bacia do Araripe
Corresponde à região de maior área de exposição de rochas cretáceas dentre
as bacias interiores do Nordeste. Localiza-se nas regiões sul do Ceará e oeste de
Pernambuco.
As unidades litológicas sedimentares que a preenchem são constituídas por
conglomerados, arenitos conglomeráticos, arenitos, siltitos, folhelhos, argilitos,
margas, calcários, gipsita e anidrita (evaporitos).
 Bacias do Iguatu
As bacias sedimentares de Iguatu,
Malhada Vermelha, Lima Campos e
Icó (Ceará) são áreas sedimentares
adjacentes, as quais são fortemente
controladas por estruturas
tectônicas, correspondentes à
estruturação do embasamento Pré-
cambriano.
Bacias Meso-Cenozoicas em contexto de margem passiva
Bacias da Margem Continental Brasileira
Delimitam-se por altos regionais (Arcos) ou áreas de Platô
 Características Gerais das Bacias da Margem Continental
O Brasil é um país com uma das maiores extensões de margem continental do
mundo, englobando diversos segmentos de bacias sedimentares com
características geológicas distintas. No Mesozóico, a formação destas bacias
estará sob controle dos processos de ruptura continental;
O sistema de riftes da margem continental brasileira formou-se como
consequência destes processos extensionais, datados do Jurássico Superior ao
Cretáceo Inferior;
Os riftes ao longo da margem continental, que evoluíram até formar as bacias
sedimentares da margem passiva, formam um conjunto de bacias sedimentares
que se estende desde o limite com a Guiana, até o limite com as águas territoriais
do Uruguai.
Estas bacias são agrupadas regionalmente de acordo com a área de
ocorrência em três regiões principais:
Bacias da Margem Equatorial
Bacias da 
Margem Leste (PP 
a Cumuruxatiba)
Bacias da Margem
Sul
Variações na 
batimetria do fundo 
oceânico
Variações na 
batimetria do fundo 
oceânico
Reconstrução tectônica 
das bacias sedimentares 
na configuração pré-
deriva continental
Bacias Sedimentares da Margem equatorial Transformante
Bacias sedimentares da 
Margem Continental 
Divergente
Margem equatorial Transformante
 Três estágios:
• Pré;
• Sin e;
• Pós-
transformante;
Evolução tectono-sedimentar 
genérica das bacias de 
margem passiva brasileiras –
contexto divergente
 De uma forma geral, a evolução estratigráfica nas bacias da margem 
brasileira apresenta quatro grandes estágios principais: 
- Megassequência Pré-Rifte
Representa a fase de evolução ainda intracontinental do Supercontinente
Gondwana, precedendo o rifteamento do Atlântico, sendo formadopor amplas e
suaves depressões preenchidas por sedimentos de águas rasas.
Esta supersequência na verdade é expressiva nas bacias paleozóicas
(intracratônicas), mas ocorre na base de algumas bacias da margem.
Um novo pulso de subsidência neste estágio resultou no desenvolvimento de
depressões regionais relacionadas ao estiramento litosférico inicial que
precedeu a fase principal de rifteamento (no Jurássico) e por vezes estão
correlacionadas a derrame de lavas do Jurássico Superior–Cretáceo Inferior.
- Megassequência Sin-Rifte
Depositada em ambiente continental (fluvial e lacustrino), durante o
rifteamento crustal associado à movimentação divergente entre as placas Sul-
americana e Africana, principalmente no Jurássico Superior a Cretáceo Inferior.
Em muitas bacias, esta megasequência é de extrema importância por
condicionar a área de ocorrência de rochas lacustres, potencialmente geradoras
de hidrocarbonetos.
- Megassequência Transicional
Marca a transição da megassequência sinrifte (continental) para a
megassequência pós-rifte ou drifte, ou seja, da fase de deriva continental,
essencialmente marinha. A sucessão litológica inicia-se com rochas
siliciclásticas e termina com sedimentos evaporíticos.
Desempenha importante papel como a principal camada selante para a
movimentação de fluidos gerados na megassequência sin-rifte. Além disso, a
tectônica salífera (halocinese) controla a migração e distribuição de
hidrocarbonetos para os reservatórios superiores.
As primeiras ingressões marinhas do Oceano Atlântico culminaram com a
deposição da sequência de evaporitos, notadamente na região entre as bacias
de Santos e Sergipe–Alagoas. O limite sul da bacia evaporítica corresponde à
Zona de Fratura do Rio Grande (Lineamento de Florianópolis) e o limite norte,
ao lineamento de Pernambuco.
- Megassequência Pós-rifte
A passagem da fase anterior para a Megasseqüência pós-rifte ou marinha
(carbonática a siliciclástica) é gradacional, pontuada por várias pequenas
discordâncias. É subdividida em uma super-sequência marinha transgressiva,
com registros de sedimentação carbonática importante, e outra regressiva, com
espessa seção sedimentar siliciclástica.
Na fase regressiva, durante o Terciário, o maior aporte sedimentar numa área
com cada vez menos espaço de acomodação, produz cunhas progradantes bem
definidas e a formação de amplos complexos turbidíticos, produto da
instabilidade, e colapso gravitacional de depósitos arenosos;
 movimentações por tectônica de sal e eventos magmáticos,
resultando numa maciça transferência de sedimentos como fluxos de massa na
direção da bacia profunda, formando lençóis de turbiditos e fluxos de detritos.
É também nesta fase que, entre a região da Bacia de Santos e a Bacia do
Espírito Santo, há a intrusão de vários focos magmáticos alcalinos, tanto na
região de crosta oceânica como na região de crosta continental, principalmente
na região de Cabo Frio e Abrolhos, ao longo de zonas de fraturas e lineamentos
oceânicos e continentais.
Principais feições das bacias de Margem Continental 
Brasileira Equatorial
FOZ DO AMAZONAS
- Registro das Fases Rifte I e 
II:
I) Relacionada à fase de
abertura do Atlântico
Norte;
II) No Cretáceo, relacionada
ao Atlântico Sul;
Não apresenta uma fase de 
Transição (não há a formação 
de evaporitos, por exemplo)
Principais feições das bacias de Margem Continental 
Brasileira Equatorial
PARÁ-MARANHÃO
- Registro apenas do Rifte
Cretáceo (II);
- Sedimentação carbonática
expressiva (azul);
- Apresenta um embasamento raso, e altos vulcânicos relacionados a zonas de 
fratura importantes, com alguns dobramentos possivelmente vinculados a 
processos de colapso gravitacional
Principais feições das bacias de Margem Continental 
Brasileira Equatorial
BARREIRINHAS
- Principais diferenças: 
apresenta uma sequência 
anterior ao Rifte II 
(Cretáceo), em fase de 
sinéclise correlacionado 
ao extravasamento de 
material da Bacia do 
Parnaíba (“embasamento 
sedimentar”);
- Registro de rochas 
vulcânicas expressivas –
Fm. Sardinha - Cretáceo
- Extensão x Compressão
Principais feições das bacias de Margem Continental 
Brasileira Equatorial
BACIA DO CEARÁ
- Divisão em sub-bacias
(Camocim, Acaraú, Icaraim, 
Piauí, Mundaú) 
- Registro Fase Rifte
Cretácea, Transicional 
pouco expressiva e margem 
passiva abundante 
Principais feições das bacias de Margem Continental 
Brasileira Equatorial
BACIA POTIGUAR
- Apresenta boa área de 
exposição onshore (em 
terra)
- Alto de Touros: ampla 
região elevada de origem 
vulcânica;
- Vulcanismo expressivo 
recente com cones 
vulcânicos (Fm. Macau –
relacionada à processos de 
rotação na deriva das 
placas)
- Rifte + Transição + Margem 
passiva
- Apresenta uma porção emersa expressiva, 
controle estrutural pretérito (Borborema) 
Bacias da Margem 
Equatorial
Bacias da 
Margem Leste (PP 
a Cumuruxatiba)
Bacias da Margem
Sul
Principais Bacias da Margem Leste
Principais bacias da Margem Leste
PERNAMBUCO-PARAÍBA:
- Rifte Cretáceo;
- Fase de margem passiva
Grandes lineamentos E-W: Lineamento Pernambuco
Principais bacias da Margem Leste
SERGIPE-ALAGOAS:
- Apresenta uma evolução 
bastante completa, com o 
registro de todos os 
principais estágios 
deposicionais
(desde o Pré-Rifte ao Drift, 
com as sequências de margem 
passiva);
A estruturação geral das bacias é marcada por grandes riftes assimétricos, com 
exposição emersa importante
Principais Recursos: Óleo e Gás
Bacia do Ceará
G – folhelho 
gerador 
R – reservatórios 
flúvio-deltáicos e 
marinhos
Ubarana, Produção offshore
Bacia Potiguar
Canto do 
Amaro, 
onshore
Bacia de Sergipe-
Alagoas
• Óleo alojado também em sistemas de fraturas no 
embasamento

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