Buscar

sistema urogenital langman e moore

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Autor: Mª Layane Cerqueira 
 
EMBRIOLOGIA MÉDICA – LANGMAN e EMBRIO CLÍNICA – MOORE 
Resumo: SISTEMA UROGENITAL 
Os dois sistemas originam-se dos pedúnculos dos somitos, também chamados de mesoderma 
intermediário, que se situam entre os somitos e o mesoderma lateral. Uma elevação longitudinal 
de mesoderma, a saliência ou crista urogenital, forma-se a cada lado da aorta dorsal. 
 
A parte da crista urogenital que origina o sistema urinário é o cordão nefrogênico. Com a 
evolução do embrião, o desenvolvimento do cordão nefrogenico, na espessura da porção mais 
cranial inicia-se o processo de formação de túbulos renais que progride gradualmente em 
direção caudal. 
SISTEMA URINÁRIO 
Desses túbulos renais, formam-se três sistemas renais que se sobrepõem levemente em uma 
sequência crânio caudal durante a vida intrauterina: o pronefro – rudimentar e não funcional, 
mesonefro – funciona por um curto tempo, metanefro origina os rins permanentes. 
 
Pronefro 
É representado por 7 a 10 sólidos grupos de células na região cervical no início da 4ª semana. 
Originam-se a partir de unidades excretórias vestigiais, os nefrótonos, que regridem antes 
que se formem outros mais caudais. Até o final da 4ª semana todos os indícios de sistema 
pronéfrico desaparecem. 
Mesonefro – aparecem no fim da quarta semana, são órgãos excretores, grandes e 
alongados. São bem desenvolvidos e funcionam como rins provisórios por cerca de 
quatro semanas. 
Junto com os ductos mesonefricos derivam do mesoderma intermediário. Durante a 
regressão do sistema pronefrico, aparecem os primeiros túbulos excretores do mesonefro, 
que se alongam rapidamente e formam uma alça em feitio de “S”, envolvendo o tufo de 
capilares que formará o glomérulo em sua extremidade medial. Ao redor do glomérulo, os 
túbulos formam a capsula de Bowman. Lateralmente, o túbulo desemboca no ducto coletor 
lateral, o ducto mesonéfrico ou wolffiano. No final do 2º mês a maioria dos túbulos caudais e 
glomérulos apresentam alterações e degeneram. No homem, alguns túbulos caudais e o 
ducto mesonéfrico persistem e participam na formação do sistema genital, tornando-se 
ductos eferentes dos testiculos; nas mulheres, ao contrário, eles desaparecem. 
Metanefro – o rim definitivo 
Aparecem na 5ª semana. Suas unidades excretórias se desenvolvem a partir do mesoderma 
metanéfrico. Os rins permanentes desenvolvem-se a partir de duas fontes: 
• O divertículo metanefrico (broto uretérico): é uma evaginação do ducto mesonefrico, 
próximo a sua entrada na cloaca. 
• A massa metanéfrica de mesoderma 
intermediário – blastema metanéfrico: a 
massa metanéfrica de mesoderma 
intermediário é derivada da parte caudal do 
cordão nefrogênico, 
A medida que se alonga, o divertículo 
metanefrico penetra na massa metanefrica de 
mesoderma intermediário. O pedículo do 
divertículo metanéfrico torna-se o ureter e sua 
extremidade cranial passa por eventos repetitivos 
de ramificação que se diferenciam em túbulos 
coletores do metanefro. As quatro primeiras 
gerações de túbulos aumentam e se tornam 
confluentes para formar os cálices maiores e as quatro gerações seguintes para formar os 
cálices menores. As gerações restantes formam os túbulos coletores. 
A extremidade de cada túbulo coletor arqueado induz grupos de células mesenquimais 
da massa metanefrica de mesoderma a formarem pequenas vesículas metanéfricas que dao 
origem a pequenos túbulos com formato de S, túbulos metanefricos. Conforme capilares 
crescem na extremidade proximal desses túbulos eles se diferenciam em glomérulos. Os 
túbulos se diferenciam em proximal e distal, e a alça de Henle com o glomérulo e sua 
capsula formam um nefron. 
 
Sistema coletor 
Os ductos coletores se desenvolvem a partir do broto ureteral, um brotamento do ducto 
mesonefrico próxima a sua entrada na cloaca. O broto penetra o tecido metanéfrico e 
subsequentemente o broto se dilata formando a pelve renal primitiva, se divide nas porções 
cranial e caudal, os futuros cálices maiores. Os túbulos de segunda ordem aumentam e 
absorvem os de terceira e quarta gerações, formando os cálices menores. Com a progressão 
do desenvolvimento, os túbulos coletores da quinta e sexta geração se alongam 
consideravelmente e convergem para o cálice menor, formando a pirâmide renal. O broto 
ureteral dá origem ao ureter; a pelve renal, aos cálices maiores e menores e aprox. 1 a 3 
milhoes de túbulos coletores. 
Tumor de Wilms é um câncer renal que também pode ocorrer no feto. Decorrente de 
mutações no gene WT1 no 11 p13. 
Displasias e agenesias renais exigem dialise e transplantes nos primeiros anos de vida. 
No rim displásico multicístico numerosos ductos estão cercados por células 
indiferenciadas. Os nefrons não se desenvolvem e o broto ureteral não se ramifica, 
de modo que os ductos coletores nunca se formam. Em alguns casos, esses defeitos 
causam involução dos rins e agenesia (atrofia de órgão causada por parada de 
desenvolvimento embrionário) renal, que também pode ocorrer se a interação entre o 
mesoderma metanéfrico e o broto ureteral não ocorrer. 
Na doença policística congênita numerosos cistos se formam e pode ser herdada por 
distúrbio autossômico recessivo ou dominante. 
 
A duplicação do ureter resulta da divisão precoce do broto ureteral. Pode ser parcial 
ou completa e o tecido metanefrico pode ser dividido em duas partes, cada uma com 
sua própria pelve renal e ureter. 
Posição do rim 
Inicialmente na região pélvica e desloca-se mais tarde para uma posição mais cranial no 
abdome. Essa ascensão do rim é causada pela diminuição na curvatura corporal e pelo 
crescimento do corpo nas regiões lombar e sacral. 
Função renal 
O rim definitivo se torna funcional a partir da 12ª semana. A urina é depositada na cavidade 
amniótica e se mistura ao líquido amniótico que é engolido pelo feto e reciclado pelos rins. 
Durante a vida fetal os rins não são responsáveis pela excreção de escórias metabólicas uma 
vez que a placenta realiza essa função. 
Bexiga e uretra 
 
 
Entre a 4ª e 7ª semanas do desenvolvimento, a cloaca se divide em seio urogenital 
anteriormente e em canal anal posteriormente. O septo urorretal é uma camada de 
mesoderma entre o canal primitivo e o seio urogenital. A ponta do septo formará o corpo 
perineal, local de inserção de vários músculos perineais. Podem ser distinguidas três porções 
do seio urogenital: porção superior e maior é a bexiga urinária. Inicialmente, a bexiga é 
contínua ao alantoide, mas quando o lumen do alantoide é obliterado permanece um cordão 
fibroso espesso, o úraco que conecta o ápice da bexiga ao umbigo. No adulto, ele forma o 
ligamento umbilical médio. a próxima porção é um canal relativamente estreito, a porção 
pélvica do seio urogenital que no homem origina as porções prostática e membranosa da 
uretra. A ultima parte é a porção fálica do seio urogenital, na qual o desenvolvimento difere 
enormemente entre os dois sexos. 
Durante a diferenciação da cloaca, as porções caudais dos ductos mesonéfricos são absorvidas 
pela parede da bexiga urinária. Consequentemente os ureteres penetram separadamente na 
bexiga. Assim como os ductos mesonefricos e ureteres, a mucosa da bexiga formada pela 
incorporação dos ductos também é mesodérmica. 
O epitélio da uretra de ambos os sexos é originado no endoderma; os tecidos conjuntivo e 
muscular liso circunjacentes derivam do mesoderma visceral. No final do terceiro mês, o 
epitélio da uretra prostática começa a proliferar e formar vários brotamentos, que no homem 
formam a próstata e na mulher a porção cranial da uretra dá origem as glândulas uretrais e 
parauretrais. 
 
Quando o lúmen da porção intraembrionária do alantoide persiste, uma fístulauracal 
faz com que a urina drene a partir do umbigo – im A. Se apenas uma área do 
alantoide persistir, a atividade secretória do seu revestimento resultará em uma 
dilatação cística, um cisto uracal - B. Quando o lumen na porção superior persiste, ele 
forma o seio uracal que em geral é contínuo a bexiga. 
Extrofia da bexiga é um defeito da parede corporal anterior em que a mucosa da 
bexiga é exposta. Decorrente de falhas no dobramento e na fusão mediana das pregas 
da parede corporal lateral na região pélvica. 
Extrofia da cloaca é um defeito que a progressão e fechamento das pregas da parede 
corporal lateral são interrompidos em maior grau do que o observado na extrofia da 
bexiga. Além disso, o desenvolvimento do septo urorretal é alterado de modo que 
ocorre malformação no canal anal e anus imperfurado. 
SISTEMA GENITAL 
A diferenciação sexual é um processo complexo que envolve até genes autossômicos. O gene 
determinante de testículos para o dimorfismo sexual é o SRY no cromossomo Y. 
Ductos genitais 
Estágio indiferenciado 
 
Inicialmente, o embrião tem dois pares de ductos genitais: os ductos mesonéfricos 
(wolffianos) e os ductos paramesonéfricos (mullerianos). Este último surge como uma 
invaginação longitudinal do epitélio na superfície anterolateral do sulco urogenital. Na região 
caudal primeiro ele passa lateralmente ao ducto mesonéfrico e então atravessa 
ventralmente para crescer caudomedialmente. Na linha media ele se encontra se une ao 
ducto paramesonefrico do lado oposto. A ponta caudal dos ductos unidos se projeta na parede 
posterior do seio urogenital causando uma pequena protuberância, o tubérculo do seio. Os 
ductos mesonéfricos se abrem no seio urogenital em cada lado do tubérculo do seio. 
Ductos genitais no homem 
 
São estimulados a se desenvolverem pela testosterona e são derivados do sistema renal 
mesonéfrico. Alguns dos túbulos excretórios originais, os túbulos epigenitais estabelecem 
contato com os cordões da rede testicular e formam os dúctulos eferentes dos testículos. O 
paradidimo são vestígios dos túbulos paragenitais que não se unem aos cordões da rede 
testicular. 
Exceto no apêndice epididimal, a porção mais cranial, os ductos mesonefricos persistem e 
formam os ductos genitais principais. Imediatamente abaixo dos ductulos eferentes os ductos 
mesonéfricos se alongam e se tornam altamente convolutos, formando o epidídimo; da cauda 
do epidídimo até a protuberância da vesícula seminal os ductos mesonéfricos formam o ducto 
deferente. Sob a influência do hormônio antimulleriano (AMH; também chamado de 
substancia inibidora mulleriana – SIM) produzido pelas células de Sertolli, os ductos 
paramesonéfricos no homem degenera, exceto pela porção da extremidade cranial, o apêndice 
testicular. 
Ductos genitais na mulher 
Na presença do estrogênio e na ausência de testosterona e SIM, os ductos paramesonéfricos 
desenvolvem-se nos ductos genitais principais na mulher. Na ausência de testosterona na 
mulher os ductos mesonéfricos degeneram.

Continue navegando