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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 pedagogia
JULIANA DO CARMO SILVA ALMEIDA 
Produção textual Interdisciplinar
ARTES VISUAIS: SUA IMPORTÂNCIA E CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
	
Rui Barbosa- Bahia
2014
JULIANA DO CARMO SILVA ALMEIDA 
Produção textual Interdisciplinar
ARTES VISUAIS: SUA IMPORTÂNCIA E CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas:Organização e didática na educação infantil; Arte, educação e música; Ludicidade e educação; Prática pedagógica interdisciplinar-Infância e sua linguagem; Seminário Interdisciplinar IV.
Professores: Edilaine Vagula; Laura Célia Cabral Cava; Marlizete Steinle; Rosely Montagnini; Cyntia Simioni.
Rui Barbosa- Bahia
2014
ARTES VISUAIS: A SUA IMPORTANCIA NA FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO E DA ESTÉTICA.
Vivemos num mundo cercado de diversos tipos de artes, sua definição é de extrema amplitude, porque não existe somente um único jeito de se entender as manifestações artísticas no mundo, cada sociedade em épocas e lugares diferentes define seus padrões artísticos e compreende a arte de modos distintos.
Se olharmos atentamente a nossa volta, podemos detectar a presença desta, diariamente percorrendo através de música, arquitetura, dança, teatro, literatura, artes plásticas, artes cênicas, desenhos, modelagem, escultura, fotografia etc. Ela pode contar histórias, educar, causar reflexão, pode imitar a realidade ou critica-la, quando em contato com o público pode gerar reações visíveis além das sensações físicas.
Considerando o seu ensino e todas suas manifestações no cotidiano do indivíduo, não foi por acaso que a arte em todas as suas facetas passou a ter um papel de suma importância na formação do conhecimento da sociedade. 
As artes visuais, como o próprio nome diz, é uma linguagem que gera uma experiência estética visual, que envolvem o sentido da visão. Sendo assim, podemos dizer que as artes visuais tem o mundo como objeto de estudo, pois este é rodeado de imagens e sensações.
Ao falarmos de estética nos dias atuais é muito associada a salões de beleza, cirurgias plásticas, tratamentos corporais etc. A ideia não é errônea pois essa palavra tem relação com beleza mas, para a arte, a mesma atribui um significado mais amplo. A experiência estética é um olhar mais intenso que vai além de padrões e do superficial, vai além da aparência física ela procura compreender as emoções, sentimentos, ideias e juízos que são despertados ao se deparar com uma bela obra de arte.
Nesse sentido, o presente trabalho trata da importância da arte na construção do conhecimento e estética de cada pessoa, com isso trabalhar artes visuais com os indivíduos facilita a interação entre culturas, arte também expressa emoções, prazer, sentimentos também ligados a experiência estética logo a mesma também está ligada a sensibilidade ou seja razão e emoção.
Outro importante aspecto abordado nessa pesquisa é a oportunidade de conhecer e apreciar a vida e obra de Vitalino Pereira dos Santos ou “Mestre Vitalino” carinhosamente chamado por todos, ele um artista brasileiro, nordestino nascido no estado de Pernambuco com suas produções tridimensionais feitas de barro ou cerâmicas, sua arte retratava a cultura e folclore do povo nordestino especialmente os pernambucanos e dos sertanejos, produções essas que ficou conhecida como arte figurativa.
MESTRE VITALINO: DO BARRO SURGE UM HERÓI
Em Sitio Campos zona rural de Caruaru no agreste de Pernambuco no dia 10/07/1909 nasce Vitalino Pereira dos Santos, homem simples que modelando no barro o dia dia do povo nordestino se tornou um dos mais importantes ceramistas do país, seu pai humilde lavrador e sua mãe artesã, ainda pequeno começou a ter contato com a matéria prima (o barro) que seria o seu sustento e reconhecimento por todo país com o passar dos anos.
Ainda criança aproximadamente aos seis anos de idade começou a brincar de modelar pequenos animais com as sobras de barro que sua mãe utilizava para criar os utensílios domésticos que ela vendia na feira de caruaru para ajudar no orçamento da família, barro esse que eles encontravam as margens do rio Ipojuca.
O menino vai crescendo e ainda continua a fazer miniaturas de barro, dotado de forte senso estético cria obras que no futuro atrairiam a atenção de críticos e colecionadores de todo mundo. Ele nunca se interessou em confeccionar utensílios domésticos como sua mãe e a tradição daquela região, mas suas obras inicialmente eram voltadas para o lúdico, ele confeccionava bichinhos em miniatura: cavalos, bois, vacas, jegues, bonecos para brincar, nota-se que naquela época ainda não se via brinquedos industrializados para as crianças, como nos dias atuais elas não tinha acesso a essa tecnologia, portanto cada escultura daquela fazia muita criança feliz. 
Na década de trinta começa a modelar seus primeiros grupos humanos constituído de vaqueiros, soldados, cangaceiros, violeiro, lavadeira, ritos de passagem como nascimento, casamento e morte, temas como: seca, migração, religião, imagem que retrata o crime e a lei também eram simbolizado nas suas esculturas, ele mostrava cenas da vida dos sertanejos, divulgando hábitos e costumes da região que vivia. 
Vitalino também conquistou o prestigio através de outro talento, o de tocar pífanos (espécie de flauta transversal aguda similar a um flautim) tocava com a mesma agilidade que construía seus bonecos, participou de algumas bandas e aos quinze anos de idade ele montou sua própria banda a Zabumba Vitalino. Sua banda tocava de tudo, em festejos de casamentos, batizados, acompanhava procissão da igreja etc. sua banda agradou tanto que acabou gravando seis músicas nos estúdios da rádio MEC.
No final dos anos quarenta Vitalino muda-se para o povoado Alto do Moura, já casado com Joana Maria da Conceição e com seis filhos, ficou mais perto da feira de Caruaru, feira que tinha várias barracas de diferentes tipos de produtos para se comercializar. Seu sucesso como “bonequeiro” teve grande repercussão que outros artistas do ramo passaram a admirar o seu trabalho e talento e começaram a esculpir bonecos como Vitalino entre eles destacaram-se: Zé Caboclo, Manuel Eudócio, Elias Francisco dos Santos, Zé Rodrigues, Manoel Galdino e Luiz Antônio da Silva atualmente conhecidos como seus “discípulos”. Essa relação era tão amigável que muitos copiavam as suas peças, observava o seu jeito de modelar o barro, mas vitalino não se incomodavam e nem se preocupava com a concorrência. Eles sempre tiveram o apoio e a ajuda do seu mestre, ele repassava seus ensinamentos e suas técnicas. 
O barro que usava em suas peças era tirado das margens do rio Ipojuca, transportado de burrico em cestos grande de palha, molhado, reservado por dois dias e depois amassado e modelado dando formato as cenas e acontecimentos do seu cotidiano e suas imaginações. De início seus bonecos não tinha marca de autoria pois ele era analfabeto, posteriormente aprendeu a escrever seu nome e começou a assinar suas peça com lápis e tinta preta as iniciais do seu nome de batismo V.P.S.
Sua arte como ceramista permanece desconhecida do imenso público até 1947, quando incitado pelo seu amigo e artista plástico Augusto Rodrigues, que apreciava a sua originalidade permite que algumas de suas esculturas fizesse parte da 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana no Rio de Janeiro organizada por Augusto, evento que lhe deu fama. 
No ano de 1955 suas esculturas agrega a exposição de arte primitiva e moderna brasileira em Neuchatel, na Suíça fazendo muito sucesso nesse mesmo período conhece Abelardo Rodrigues arquiteto e colecionador que junta uma quantidade bem considerável de peças do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular atualmente conhecido como Museu do Barro de Caruaru.
Na década de 60 algumas de suas obrasforam leiloadas em prol da construção do Museu de Arte Popular de Caruaru, organizados pelos irmãos Condé, participa de muitas entrevistas, programas de televisão recebe homenagem e no ano de 1961 a pedido da Prefeitura de Caruaru ele doa 250 peças para a inauguração do museu de Arte Popular de caruaru.
Apesar de ter tido fama e reconhecimento até no exterior, para a tristeza da arte popular brasileira em 20 de Janeiro de 1963 ele vem a óbito na cidade natal, pobre e vítima de Varíola. Mesmo após a morte sua memória continuou a ser lembrada e cultivada por muitos, suas obras ganharam mais reconhecimento, importância e notoriedade.
Algumas de suas obras podem ser apreciadas: Museu do Folclore Edison Carneiro, Museu da Chácara do Céu, Museu Nacional de Belas Artes e Casa do Pontal-Museu de Arte Popular Brasileira no Rio de Janeiro, no Recife no Museu do Homem do Nordeste, em Caruaru no Museu do barro e no Alto do Moura na Casa Museu do Mestre Vitalino, dirigido pelos seus familiares casa construída em 1959 onde ele viveu, trabalhou, morreu e seu filho Severino ainda cria cópias de algumas de suas obras.
Dentre tantas obras desse mártir as mais famosas são: o violeiro, o boi, o trio pé de serra, o caçador de onça, lampião e Maria Bonita, família lavrando a terra, os noivos a cavalo, dentre outras, a uma que se destaca por ser um dos seus primeiros trabalhos profissionalmente que fez muito sucesso que é “Gatos Maracajás”, 
Através das artes, produzimos pensamentos e conhecimentos sobre o mundo. Ao falar de artes no plural estamos nos referindo a quatro linguagens diferentes: artes visuais, música, dança e teatro, linguagens essa que devem fazer parte das experiências da sociedade.
A arte mexe com emoções e sentimentos, proporcionando assim experiências estéticas nos tornando pessoas mais sensíveis. Tratar de artes como conhecimento é o ponto de extrema importancia 
Nesse processo, Vitalino é o principal agente de renovação visual, criando diversos motivos, e dono de um estilo pessoal marcante, que se revela na expressividade das feições e gestos e posturas corporais, na composição teatralizada das cenas. Embora todos esses aspectos de sua arte justifiquem a notoriedade alcançada por Vitalino, em certa medida seu sucesso está relacionado a uma tendência cultural mais ampla de valorização dos traços populares, considerados originais e exemplos de brasilidade. Inegavelmente sua produção é interpretada como representativa dessas manifestações "autênticas" e "simples" que muitos intelectuais e artistas, na primeira metade do século XX, elegem como modelo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.infoescola.com/artes/estetica/>.Acesso em 02/09/2014 as 17:27 
http://artepopularbrasil.blogspot.com.br/>.Acesso em 02/09/2014 as 17:30
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mestre_Vitalino>.Acesso em 02/09/2014 as 22:00
http://www.onordeste.com/>.Acesso em 25/08/2014 as 19:18
http://www.museucasadopontal.com.br/pt-br/mestre-vitalino>.Acesso em 29/08/2014 as 15:00
http://maniadehistoria.wordpress.com/mestre-vitalino/>.Acesso em 02/09/2014 as 22:23
Fonte: Gaspar, Lúcia. Vitalino. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: 02/09/2014 as 21:33

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