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Estrutura logística se refere ao conjunto de instalações (fábricas e pontos de armazenagem) e de meios de transporte usados pela rede de suprimentos para atingir os objetivos. Normalmente, estruturas logísticas mais descentralizadas tem menos eficiência, mas proporcionam maior nível de serviço, enquanto estruturas mais centralizadas beneficiam-‐se de efeitos como o risk pooling e as economias de escala, sendo mais eficientes, mas, normalmente, com menores níveis de serviço. Há três funções básicas dos armazéns: manuseio de produtos, armazenagem de produtos e serviços agregados. O objetivo do armazém é reduzir o manuseio e o tempo gasto do manuseio. O objetivo da função armazenagem é otimizar o uso de espaço de armazenagem, guardando mais em menos espaço. Entretanto, há de respeitar a restrição de obsolescência ou idade. Por isso, é muito comum o uso da lógica FIFO. Algumas atividades de valor agregado que são realizadas em armazéns são: Rotulagem/etiquetamento, embalagem, montagem final, mistura e recebimento de devoluções. É importante mencionar que o aumento de números de pontos de armazenagem em geral traz: • aumento de custos com estoques pelo efeito perdido de risk pooling; • aumento do nível de serviço pelo menor tempo de espera pelo cliente; • aumento dos custos indiretos, como economias de escala; • aumento do custo de transporte para novos centros; • diminuição dos custos de transporte dos novos centros para o cliente. Todavia, temos de considerar que, no sistema descentralizado, a probabilidade de haver falha é no armazém local e, no centralizado, é de falha no armazém central. O problema é que a demanda ocorre no ponto de consumo e não no armazém central. Para contrabalancear essa diferença, o sistema logístico deve ser muito ágil quando o sistema é centralizado. A decisão de localização é crítica para a diferenciação da empresa no mercado. Avalia-‐se o desempenho logístico, mercados fornecedores de insumos ou consumidores de produtos, composição acionária da empresa, pressões competitivas por redução de custos, malhas de transporte, novos atores como os provedores de serviços logísticos, dentre outros. Vale ressaltar que decisões erradas de localização custam caro para a empresa e são normalmente difíceis e caras de serem revertidas. Também, a natureza do negócio definirá quais fatores deveriam ser relevantes na decisão de localização. São considerados fatores como: volume; perecibilidade; mão de obra, tanto intensiva quanto de conhecimento; clientes; preço; qualidade; disponibilidade do espaço físico; utilidades; entre outros. A operação também deve ser atraente para os olhos dos funcionários visando conseguir os mais ideais para a empresa. Outro aspecto é que muitas comunidades recebem bem novos negócios, visto que trazem empregos, impostos e outros benefícios, entretanto, as comunidades podem impor restrições conforme a atividade. Já unidades globais devem considerar o aspecto cultural, isso pode causar restrições como de oportunidades a explorar. Também há o risco político. Por isso, as corporações deveriam desenhar e continuamente reavaliar suas estratégias quando estabelecem subsidiárias no exterior. Decisões de macrolocalização são apoiadas por técnicas de ponderação de fatores e pelo método do centro de gravidade. Há também a programação matemática. A ponderação de fatores confronta e avalia alternativas de macrolocalização, ponderando vários fatores locacionais. A localização por unidade operacional verifica as fontes de insumos e demanda, além dos volumes/pesos a serem transportados entre esses locais. Muitas vezes utilizada para localizar armazéns intermediários ou de distribuição. (Parágrafo muito específico, só por conhecimento mesmo) Há seis estágios que as subsidiárias podem encontrar em relação à contribuição estratégica que trazem á corporação: • Offshore factory: fábrica específica para produzir itens específicos a custos baixos; • Source factory: produção de baixo custo, mas o escopo é maior que o da Offshore Factory; • Server factory: serve especificamente o mercado de um país ou de uma região; • Contributor factory: estabelecida localmente para servir a um mercado específico, mas com escopo maior que as Server factory; • Outpost factory: coletar informação; • Lead factory: cria novos processos, produtos e tecnologias para a corporação como um todo. Transporte é a atividade que através da movimentação de bens ou pessoas, cria utilidade de localização e de tempo. Transporte é atividade essencial na análise e desempenho da estrutura logística da rede de suprimentos, pois, se é feito de forma ágil, confiável e barata, abre a possibilidade de que se obtenham suprimentos de locais mais distantes e de se conseguir mais eficiência na rede pela consolidação de unidades logísticas. Aumentar a eficiência