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n a M arinha, após terem siclo oficiainuente supriniiclos c o m a pm ’oc’lam ação da R epública, fbram reintroduzidos por u m der elo d iBgo. lreviam até 25 chibatadas de c a stigos para faltas graves.já se Preparava u m m o vim c’nt o co n u 1-a a m edida, diIuíilldd) u nia pum niçào cio n ada A A flIR T IJR .\ P A R . O M U N D O 1 1 4 ‘1 D A P 0 1 1 rIC A i\ilg lislo M alta lót’oltcida Ciijticitci — — iiictiiiilic’jioS ciiiituiiidos ci 601(10 do tiarce R ahi. e m 6 de janeiro de 1 I_flQ FO T O G R A FIA . R IO D E JA N I IR((, 1 9 1 0 A RQUIVo G . E R M A 001F F , 01(1 ElE J IN F IR O m e n ° 5 que 250 a c oites, lem brando as punicões de e s ra v o s c rim inosos n o período im perial. precipitou a re’.’cIt a. Sob a li doranç a dejoao C ándido, 2 ,4 m il m ,u ’inhc’i ro s to m aram quatro o nibarcacoes de guerra.Em u m m a nitési o e sc rito, n o qual se m dciiiificavam c o m o “ m o rto hoircis. cidadãos brasileiros e republiciiiios “ . OS re v oltosos pediam o fim dos c a stigos lisicos n a M arH’dhLi J e a m 0,tC W om bom bardear a c apital. M ci 6 o s dos iald L s jornais dc) Rio do janeiro c o n sideraram justa a Ç reivindic’0ão dos m a rinheiros, m e sm o quando 021) a p ro v a v a m o s m élo dos adotados. O presidente lierm es da Fonseca e se u opositor n a s eleições re cém -realizadas, Rui B arbosa, tam bém e ra m favoráveis a o pleito, o que perm itiu o atendim ento da dem anda de proibição dos c a stigos fisicos e a aprovilC ão de a nistia a o s re v oltosos pelo co ngresso.A M arinha,porem , não se c o nform ou c o m o re sultado. N a e closão do levante, haviam sido m o rtos cinco oficiais que se re c u sa ra m a deixar o s n a vios e alguns m a rinheiros que não aderiram à re v olta. R apidam ente. u m n o v o decreto foiposto e m vigor perm itindo afastarda A rm ada o s que fossem c o n siderados “Inconvenientes à disciplina”. U m a segunda re v olta, se m adesão de João C ãndido, a c abou por e ngendrar a decreticcão do e stado de sitio, provocando violeniissim c repressão, c o m gravissim as violações dos direitos civis dos m a rinheiros im plicados. João C ãndido foi preso e quase m o rto n a prisão tia Ilha das C obras, tendo sido e xpulso da M arinha.C onform e e nfalizou a historiadora Silvia C apanem a, a leitura ra cializacla da re v olta e steve presente n a época e predom inou n a m e m ória do a c o n tecim ento produzida a pilrur da segunda m etade do se c ulo x x , C onhecido c o m o o A lm im ’ante N egro,João Cc’indido só foi a nisi:iado post-tttollc’nljunto a o s dem ais pcirticipantes do m o vim ento por lei federal de 24 cio julho de 2 0 0 3 . As m obilizações pehi efetivação tios direitos civis re c o nhecidos pela C onstituicão de 1 8 9 1 . e specialm ente de c u nho a ntirracisl:c tom am u m a dim ensão p01 it ica im portante tia prim eira e xperiéncia republicana. N a jovem R epública, e ntro o s gnm pos n egros u rbanos alfabetizados e, portanto, eleicores,desdi’ c edo se form ou u m a im prensa a n tirracislil, que falava e m n o m e dos cham ados “hom ens de c o r” , Em se u livro hegroos epolítica. l’livio G om os m e n ciona P ° 1° m e n o s O ito til ulos cio JO i’O illS n egros ptthlictdos 00111’ a últim a década cio século xix e a década de 1920. l)c’nunciando príticas de discrim inação ra cial, foram publicados c’in cicladc’s de diversos e stados, e spoctalnw nt o São Paulo, Rio G rande é Sim1 e Pernam htm co .A cc’iebracã o da m e n w ria (la A bolição fLindLlm onl O V O , i1(’Sses 01’fliiis, a c o n sirucãc) da icieniiciodc’ de “h o iy ien s de co r”, q c’fdlavun e m 11)011’ ciii “ ro c a n e g ra ” e de su a c o nt ribcução à so ciedade brasileira. A A 0(E IU R A (‘ARA O M U N D O 1 ‘ o / E /1 ” b A V ID A P O lÍT IC A 1 1 7 . _ -1 I’4 . 14 1 * “ ? “ 1 ° 1’iIE Eni 1909, o re c :o nhecim c’nto da eleição cio pnm eiro deputado n egro n o o ngresso N acional republicano m i alvo de i portant e cim w anha de m o bilizacão. Segundo a historiadora C arolina V ianna D antas, M onteiro Lopes era advogado, abolicionista, so cialista e tc’ptiblicaito bistorico. Participavit das ai iviclades da Sociedade 1Jiiiito dos 1 jom ens de C or cio Rio dejaneiro, e ra m e m bro ativo da Irm andade dc’São B enedito e N ossa Senhora cio R osário e m a n tinha relacões politic’as e streitas c o m O C entro internacional(lper;ii-io. Eleito depittado fedei’al em 1909. c o rre ra m . e tu retan to , ru m o re s n a im pren sa de que se u m a ndato não se ria re c o nhecido e m ftinção de su a co r.C onvo c o u e n tão u rn a grande re u nião de hom ens de c o r n o C entro internacional O perário, o nde foi c riada u rn a c o m issão perm anente c o n tra a e x clusão de M onteiro Lopes e decidida u m a ação judicial e m favor do deputado eleito. A c a m panha de m obilização que se seguiu, co m reportagem n o s jornais e telegram as e n viados por ciiiidades form adas por n egros de várias partes do B rasil a pohticos influentes n o processo de re c o nhecim ento dos m a nda tos c o m o R ui B arbosa e Pinheiro M achado, a c abou por garantir a posse do deputado. O o rador da se ssão solene de posse dos eleitos declarou e m se u discurso “que a e n trada de M onteiro Lopes para o P arlam ento brasileiro e ra u m a afirm ação de que o preto. através cio desenvolvim ento do B rasil, aparecia s e m pre c o rn o elem ento de força e de civism o e m todos o s poderes da pátria”. M onteiro i.opes c elebrou a vitória