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propagandistas republicanos, c o m o L opes frovão e Silva Jardim , e ra m o radores que tinham su a perforinance política ligada à praça pública. o que o s aproxim ava de operãriús e trabalhadores u rbanos, A c a m panha abolicionista re u niu boa part e desses intelectuais em c o m ícios. fli’i’tjnid5 e c o nferências, e levou m uitos a a rriscar alianças pltiriclassist as, dom o a c ’i)nstniçao de redes pura a c olher e sc ra v o s fttgidos. A abolição da e sc ra vidão, c o m a a ssinatura da I.ei A urea pela princesa regente e m 13 de m a io de 1888, foi c o nquistada n u m m o vim ento de deso beditncia civil se m precedentes e gerou a e xpectativa de n o v a s reform as, ainda que não se so ubesse bem c o m o se riam feitas. Federalism o o u pelo m e n o s descentralização, abolição cio C onselho de E stado e do Senado vitalicio, separação da Igreja e do E stado, c riação do registro civil(institu ído pela M onarquia ainda e m 1888), m aior participação política eleitoral, m e ritocracia e o fim dos privilégios n obiliárquicos e stavam n a o rdem do dia. A lguns falavam m e sm o , c o m o o e ngenheiro liberal A ndré R ebouças, em c o n c e ssão de terras a o s libertos e e m dem ocracia ru ral. O aprofuncluim ento das reform as n o ãm bito do regim e m o nárquico pareceu u m a possibilidade c o n c reta depois da Lei Áurea. R ui B arbosa, e m inente jurista, principal a u to r da prim eira C onstituição republicana e prim eiro m inistro da Fazenda do governo provisório, foi u m r e fo rm ista m o n a rquista do Partido Liberal até a últim a hora. M as as reform as vinham lentas e e ra m grandes as c o n tradições. M uitos dos re cém -libertos, agora cidadãos, to rn aram -se c o n victos m o n a rquistas. to m ando parte da G uarda N egra, c riada após a abolição e m defesa da princesa e dos direitos dos libertos, c o m apoio de José do Patrocínio. P aralelarnente, boa parte dos se u s e x -se nhores se transform ava e m republicanos e e xigia indenização. Eram o s republicanos do 14 de M aio, Por otit ro lado, e m m$$6 e 1887, a c u m ulai’am -se c o nflitos disciplinares e n tre as a u to ridades civis n o M inistério da G uerra e oficiais do E xército, n o Rio de f000iro e n o Rio G rande do Sul, o nde s e c o n c e ntrava a m aioria dos t’li.’t ivos. 1Jiiia reproeii S iO do governo 205 c o ro néis ( u nha M atos e Sena M aclureii’,i por declarações n a im prensa re s ultou n a e x o n e ração do n tarechal IJeocloro da Fonsoca (que saíra e m delesa dos oficiais punidos( cio c o m a ndo das A rm as o cIo e x e rcício interino da presidência da pi’ovínc’ta cIo Rio G rande cio Sul. A c rise que s e seguiit 1 otnoti— se c o nliecidui c o m o “questão m ilitar” e aproxim ou o v elho oficial, a m igo cio im perador dos jovens oficiais rc ’pitblic’anos rediniclos e m to rn o de llen(aniin C onst a n t n a s iseinbleias cIo C lube M ilitar, A pesar disso, a c rise foi basicam ente co rpO rO n ’a e pa rc’c’ia e st a r i e rm in ada e m 1$87. M as o s jovens oficiais republicanos rn o st lavam -se cleciclidam enic’ clis postos a aproveitar o s brios feridos dos oficiais de c a rreira para c o n spirar pela R epU blicl. Segundo C elso C astro, e specialista n o e studo dos m ilitares brasili’05 no pc’nodo, ‘ ‘toda a uiçao da ‘m o cidade m ilitar’ agora c o nt uin do c o m o en v olvirnd’tltc) de lienjarnin (,onstant - — seio n o se ntido de forjar u nia c o n tinuidade da Questão M ilitar de 1386— 1887” (Castro. 2000:531. Eni setem bro de 1889. a dem issão de u m oficial a u se nte do se u posto n o T esouro N acional pelo visconde de O uro Preto, chefe do últim o gabinete cIo Im pério, e a chegada de D eodoro a o Rio do Janeiro, vindo de m issão n M ato G rosso e descontente c o m as decisões políticas cio governo para o Rio G rande cIo Sul, abriram n o v a s perspectivas para o s que so nhavam c o m u m golpe. Em n o v e m bro, o descontentam ento m ilitar tom ou cu es decididam ente golpistas e n v olvendo D eodot’o e liderariças civis e m c o n spirações republi c a n a s, m a s ainda a ssim o desenrolar final dos a c o n tecim entos não seguiu qualquer plano a rticulado. A pesar das m ilitas c o n tro vérsias ititerpreta tivas sobre o episódio, é c o n se n so e n tre o s pesquisaclores que boatos de que havia u m a o rdem de prisão c o n tra ele próprio e B enjam in C onstant a c abaram por c o n v e n c e r u m D eodoro que se e n c o n trav a e m c a sa c o m pro blem as de saúde a liderar as tropas sublevadas. Em parada m ilitar, o v elho m a re chal dirigiu-se a o C am po de Santana, e e n trando tio quartel-general o nde e stavam i’eunidos o s t’epresentuintes do governo. destituiu o últim o gabinete m o nárquico. As tropas legalistas, m uito m ais n u m e ro sa s, sob o C o m an d o cio general Floriano Peixoto. não esboçam ’atii re ação. A pesar da C onspiração republicana que prepai’ou O ato, n adluele prirneii’o m o m e n to D eodoro htnitou-se a derrubar o gabinete. Só ficou claro para todos que s e tratavui de m ais do que isso dldiuitldo, n a Cu’iniuirui de \‘ereadoi’es do Rio deJaneit-o, algitnias horas depois, o m ui representação liderada por José cio Patrocínio declarou, e m n o m e do povo, c o n s u m ada a qitecla da M onarquia e proclam uidui a R epública ‘ o m o n o v a lõrnia de govei’no do lli’uisi1. A penas a n oite inst aluo se tini governo provisnri. O i m pei’aclor foi iiltim acli> a deixai’ o país e m 24 horas. A pat’t ida da Lim ília im perial l’oi realizaclut de m adrugadut e