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Jean-Paul Sartre 1905-1980 Seu pensamento passa por três fases fundamentais sendo na primeira, através da sua principal obra, O Ser e o Nada (1943) que se constituem as reflexões que o aproximam ao Existencialismo. Sartre divide o ser em duas regiões ontológicas distintas, de acordo com seu modo de ser. O ser em si refere-se às coisas em si mesmas, sem relação com sentido. Já o para-si refere-se ao mundo da consciência, à existência. Má fé: “esquecimento do para- si acerca do nada que é seu fundamento, para identificar-se de alguma forma com o em si. O homem é habitado por uma falácia: o desejo de ser, de fundamentar-se a partir do outro que não ele mesmo. O homem é o “fundamento sem fundamento de todos os valores”. (Por isso Sartre defende que o Existencialismo é um Humanismo.) A angústia se relaciona ao fato de que o homem é condenado a escolher sem o apoio e a orientação de ninguém. É puro desamparo. “Desamparado também porque não há mais desculpas para o homem. Porque se é livre, projeto de si mesmo, autor de seu destino, ele é inteiramente responsável por si mesmo.” Referências Bibliográficas 1 – Bornheim, Gerd.. O Existencialismo de Sartre. In: Rezende, Antônio(Org.) Curso de Filosofia. 15ª Edição, Editora Zahar, 2012. 2- Giles, Thomas Ransom. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989. 3 - Heidegger, Martin. Ser e tempo. Vl. I, II. Petrópolis: Vozes, 1989. 4 - Heidegger, Martin. Seminários de Zollikon. Petrópolis: Vozes, 2001. 5 - Marins, Jesiane. Introdução ao Existencialismo. Em Teorias e Sistemas Psicológicos. Rio de Janeiro: SESES, 2015.
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