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Ética na administraççao Publica

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Administração Pública p/ AFRFB
Teoria e exercícios comentados
Profs. Rodrigo Rennó e Sérgio Mendes - Aula 13
Aula 13: Ética na Administração Pública
Olá pessoal, tudo bem?
Na aula de hoje iremos cobrir os seguintes itens:
> Ética no exercício da função pública.
Irei trabalhar com muitas questões da ESAF, mas incluirei algumas 
questões da FGV, da Cespe ou da FCC quando não tiver questões da ESAF 
do tema trabalhado, ok? Espero que gostem da aula!
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Sumário
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Ética................................................................................................3
Ética da Convicção e Ética da Responsabilidade............................................. 5
Código de Ética do Servidor Público Federal................................................ 8
Lista de Questões Trabalhadas na Aula.........................................................32
Gabarito......................................................................................... 42
Bibliografia..................................................................................... 42
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Ética.
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A Ética pode ser definida como um estudo ou uma reflexão, 
científica ou filosófica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas1. De 
certa forma, a ética vem de "dentro" do ser humano. Assim sendo, 
relaciona-se com os valores que cada pessoa tem.
Já a moral, termo relacionado com a ética (mas não sinônimo, em 
sentido restrito), é relativa aos costumes e normas de comportamento 
considerados consensuais na sociedade no momento. O termo "moral" é 
derivado do latim (moris). Já a palavra "ética" é derivada do grego 
"ethos".
Os dois conceitos, em sentido amplo, buscam apresentar os 
comportamentos considerados aceitáveis em uma determinada sociedade 
e em determinado tempo. Entretanto, em sentido mais restrito, os 
dois conceitos são distintos.
A moral se relaciona, em sentido restrito, com os costumes 
aceitos em cada sociedade ou grupo humano. Como os costumes vão 
mudando, a moral também se altera com o tempo.
Assim, o que era considerado imoral no Brasil dos anos 50 (por 
exemplo: o beijo "de língua" na televisão) atualmente é considerado 
aceitável. A mesma dinâmica ocorre quando falamos de sociedades 
diferentes.
Algo pode ser considerado perfeitamente aceitável em uma 
sociedade e imoral em outros lugares (muitos países proíbem a venda de 
bebidas alcoólicas, por exemplo).
Já a ética, em sentido estrito, é considerada como o "estudo da 
moral". Seria, portanto, o estudo das razões que levaram certos 
comportamentos a serem aceitos e quais poderiam ser os 
comportamentos universalmente aceitáveis.
As questões éticas nos envolvem a todo o momento. Quais são os 
comportamentos aceitáveis em nossa sociedade? Como devemos nos 
portar em relação ao próximo ou em nosso trabalho? Todas estas dúvidas 
estão ligadas ao conceito de ética.
Se a ética e a moral (em sentido amplo) estão ligados aos costumes 
e valores de uma sociedade, não deixam de se transformar quando estes 
costumes e valores mudam. Assim, a ética (ou a moral) não é uma só, 
algo universal. É derivada dos valores e costumes de cada sociedade e 
evolui com o passar do tempo.
Vamos ver uma questão?
1 (Valls, 2008)
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1 - (ESAF - ANEEL - ANALISTA - 2006) Assinale a opção correta.
a) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras sinônimas. 
Referem-se aos valores que regem a conduta humana, tendo 
caráter normativo ou prescritivo.
b) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras sinônimas. 
Referem-se ao estudo dos princípios que explicam regras de 
conduta consideradas como universalmente válidas.
c) A ética, num sentido restrito, está preocupada na construção de 
um conjunto de prescrições destinadas a assegurar uma vida em 
comum justa e harmoniosa.
d) A ética, num sentido restrito, diz respeito aos costumes, 
valores e normas de conduta específicas de uma sociedade ou 
cultura.
e) A moral, num sentido restrito, está preocupada em detectar os 
princípios que regem a conduta humana.
A letra A está correta. A palavra "ética" é derivada do termo grego 
"ethos", ao passo que a palavra "moral" é derivada do termo latino 
"moris".
Esses termos são, realmente, muitas vezes utilizados como 
sinônimos e são, em sentido amplo, conceitos conexos, com uma 
característica de prescrição. Tanto a ética quanto a moral buscam 
apresentar os comportamentos considerados aceitáveis em uma 
sociedade.
A letra B está errada, pois o "estudo dos princípios que explicam 
regras de conduta consideradas como universalmente válidas" diz 
respeito ao conceito de ética, em sentido restrito. A letra C está incorreta, 
pois este é o conceito de moral em sentido restrito (e de ética no sentido 
amplo). Do mesmo modo, a letra D está incorreta.
Finalmente, a letra E também está errada. É a ética, em sentido, 
restrito, que estudará e detectará os princípios que regem a conduta 
humana. O gabarito é, assim, a letra A.
2 - (FESMIP-BA - MPE-BA - ANALISTA - 2011) Examine as 
assertivas abaixo.
I. Assim como a palavra "moral" vem do latim (mos, moris), a 
palavra "ética" vem do grego (ethos) e ambas se referem a 
costumes, indicando as regras do comportamento, as diretrizes de 
conduta a serem seguidas.
II. A moral social trata dos valores e das normas de conduta que
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são exigidas do indivíduo para realizar sua personalidade.
III. As normas éticas são aquelas que prescrevem como o homem 
deve agir.
IV. A norma ética possui, como uma de suas características, a 
impossibilidade de ser violada.
Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas.
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
A primeira frase está correta, pois tanto a ética quanto a moral 
estão ligadas aos costumes e aos comportamentos esperados em uma 
sociedade.
Já a segunda frase está incorreta, pois a ética não está ligada a este 
objetivo de que o indivíduo "realize sua personalidade". Se cada um fizer 
o que "der na telha", não teremos uma sociedade ética, não é mesmo? 
Desta maneira, a terceira frase está certa.
A última frase está equivocada, pois a ética pode sim ser violada, 
não é mesmo? (essa estava de graça...). O gabarito é mesmo a letra B.
Ética da Convicção e Ética da Responsabilidade
Vamos ver agora a diferença entre estes dois tipos de ética: a ética 
da responsabilidade e a ética da convicção (ou do valor absoluto). 
Quem criou estes dois conceitos foi Weber. Para ele, a ética da convicção 
adotaria os valores como absolutos.
Desse modo, se temos a vida humana como um valor absoluto, não 
poderíamos atentar contra a vida em nenhuma situação. O aborto de 
fetos anencéfalos (que nascem sem cérebro), por exemplo, seria um 
assassinato para quem se baseia neste tipo de ética.
De acordo com o autor, este tipo de ética seria baseado em valores 
inegociáveis, que deveriam ser cegamente
observados por todos os 
indivíduos. Estes valores seriam observáveis principalmente na religião e 
na política (entendida como a defesa de ideologias).
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De acordo com Weber2,
"a ética absoluta simplesmente não pergunta 
quais as conseqüências. Esse ponto é decisivo"
Ou seja, neste tipo de ética não podemos "negociar" nossos valores. 
Não importa que o resultado de nossas convicções nos resulte em um 
cenário catastrófico - teremos de segui-las!
Já a ética da responsabilidade colocaria os valores em um tipo de 
hierarquia. Nada seria absoluto. O valor da vida, como qualquer outro, 
teria de ser colocado em análise quanto aos outros valores envolvidos no 
caso em questão (por exemplo, a vida da mãe).
Tivemos esta discussão há pouco na nossa sociedade, não é 
verdade? De um lado estavam as pessoas que acreditam que o aborto 
nestes casos não seria aceitável e de outro lado pessoas que pensavam 
que o melhor seria preservar a mãe nos casos em que a vida da criança 
seria impossível.
Assim, a ética da responsabilidade seria preocupada com os 
resultados derivados das nossas escolhas. Muitas vezes, temos escolhas 
que são difíceis e teríamos de escolher visando o melhor resultado final, 
mesmo que tenhamos de tomar decisões que não nos agradam.
A ética da responsabilidade nos levaria a tentar fazer o "melhor 
possível", buscar o resultado de acordo com as contingências do 
momento. Este seria o tipo de ética prevalente nas atividades 
parlamentares e no ato de governar.
O político poderia ter uma convicção muito grande da importância 
da defesa do meio ambiente, por exemplo. O problema é que não deteria 
o poder de, sozinho, definir a política pública para a defesa dos seus 
interesses.
Como depende do apoio de outros parlamentares, este político 
depende de negociações e deverá fazer concessões para que tenha pelo 
menos parte do que deseja. Essas concessões são normais no Congresso 
Nacional. Esse tipo de negociadpo seria baseado então na ética da 
responsabilidade.
Muitos autores criticam a ética da responsabilidade, que consideram 
como a ética do "oportunismo" ou da conveniência. Mas Weber era muito 
crítico da ética da convicção. Para ele, este tipo de ética teria causado 
diversas guerras e decisões catastróficas, pois não há preocupação com 
os resultados finais, apenas em manter vivos os valores.
De acordo com Weber3,
2 (Weber, 1967)
3 (Weber, 1967)
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"Devemos ser claros quanto ao fato de que toda 
conduta eticamente apropriada pode ser guiada 
por uma de duas máximas fundamentalmente e 
irreconciliavelmente diferentes: a conduta pode 
ser orientada para uma "ética das últimas 
finalidades", ou para uma "ética da
responsabilidade". Isso não é dizer que uma 
ética das últimas finalidades seja idêntica à 
irresponsabilidade, ou que a ética de 
responsabilidade seja idêntica ao oportunismo sem 
princípios. Naturalmente, ninguém afirma isso. 
Há, porém, um contraste abismal entre a 
conduta que segue a máxima de uma ética 
dos objetivos finais - isto é, em termos 
religiosos, "o cristão faz o bem e deixa os 
resultados ao Senhor" - e a conduta que 
segue a máxima de uma responsabilidade 
ética, quando então se tem de prestar contas 
dos resultados previsíveis dos atos 
cometidos"
Vamos voltar então para o caso dos políticos. De acordo com o 
autor, a ética da convicção seria seguida pelo político em sua campanha 
política - quando defende seus valores arduamente.
Já na sua atuação governamental, ele teria de atender a diversos 
interesses, entrar em acordo com pessoas que não pensam como ele, etc. 
Assim sendo, acabaria seguindo a ética das responsabilidades.
Já a burocracia (os agentes públicos) teria "em teoria" de seguir a 
ética da responsabilidade. Isto decorre do fato de que a burocracia é 
baseada no caráter racional-legal. Ou seja, deveria utilizar seus recursos 
buscando os fins desejados.
Na prática, no entanto, o que vemos é que a burocracia - os 
agentes públicos - se apegam demasiadamente as normas legais, aos 
regulamentos, sem preocupa cão com os resultados deste 
comportamento.
Vamos ver algumas questões agora?
3 - (ESAF - TCU - AFC - 2002) A racionalização burocrática 
consolidou, entre os funcionários do Estado, a ética da convicção, 
traduzida pelo predomínio de uma visão tecnicista do processo 
legislativo; já entre os políticos prevalecia a ética das 
responsabilidades, mais afeita às negociações e soluções de 
compromisso entre demandas conflitantes. Isso dificultava as 
relações entre Executivo e Legislativo, gerando conflitos 
institucionais e paralisia decisória.
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A primeira parte da frase está correta. O predomínio de uma "visão 
tecnicista do processo legislativo", ou seja, a interpretação técnica das 
leis existentes leva a uma "obediência cega" aos regulamentos. Este 
ponto está mesmo ligado a uma ética da convicção.
A segunda parte da questão também está correta. As negociações 
políticas no ambiente do parlamento realmente estão inseridas dentro da 
ética da responsabilidade.
Entretanto, a frase final está incorreta. Como a burocracia segue 
"fielmente" a legislação, não ocorrem estes conflitos entre os políticos e 
os agentes públicos. O gabarito, portanto, é questão incorreta.
4 - (ESAF - TCU - AFC - 2002) O caráter racional-legal está 
diretamente relacionado à ética da convicção ou do valor absoluto.
A questão está incorreta porque o caráter racional-legal está ligado 
a gestão dos recursos na busca dos fins desejados. Se existe uma 
preocupação central com os resultados, estamos nos referindo a uma 
ética da responsabilidade - e não de uma ética da convicção. Dessa 
forma, o gabarito é questão errada.
Código de Ética do Servidor Público Federai
Continuando, a grande maioria das questões de concurso sobre este 
tema se baseia no Decreto 1.171 de 19944. Desta forma, irei comentar o 
Código de Ética do Servidor Público Federal e algumas questões 
ligadas a ele, além do Decreto 6.029/20075. Abaixo, deixo o link para 
quem quiser baixar a "lei seca".
Infelizmente, as questões ligadas a este tema são quase todas 
"decoreba", como irão ver abaixo. Assim sendo, recomendo uma leitura 
do decreto um pouco antes da prova, para que estes assuntos estejam na 
"memória quente" de vocês.
Seção I
"Das Regras Deontológicas
4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm
5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm
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I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais
são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do 
cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder 
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da 
honra e da tradição dos serviços públicos."
Vejam que, para o código de ética,
não basta que o servidor se 
comporte de modo ético apenas dentro do setor público onde 
trabalha. É necessário se manter ético também em sua vida privada, 
pois este representa o serviço público perante a sociedade.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o 
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre 
o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal.
Esta parte mostra que o servidor público sempre deve estar atento 
aos desvios éticos, mesmo que venham "revestidos" de legalidade. Veja 
como o próximo inciso confirma esta noção:
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o 
mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O 
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que 
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
Desta forma, não basta ser legal. Deve ser legal e moral ao 
mesmo tempo.
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta 
ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como 
contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento 
indissociável de sua aplicação e de sua fíinalidade, erigindo-se, como conseqüência em 
fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve 
ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, 
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior 
patrimônio
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na 
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na 
conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu 
bom conceito na vida funcional.
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Vejam novamente este noção de que, para o servidor público, a 
conduta privada integra a vida funcional. Assim sendo, o servidor deve se 
manter ético em todas as instâncias de sua vida.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse 
superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo 
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato 
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua 
omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, 
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder 
corruptivo do hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até 
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
Vejam que, fora os casos em que a publicidade deve ser 
resguardada legalmente, esta é requisito de eficácia e moralidade.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus 
tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma 
forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, 
por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às 
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua 
inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao 
setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou 
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas 
atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano 
moral aos usuários dos serviços públicos.
Como vimos, os servidores devem tratar a todos de maneira cortês. 
Deste modo, não só o descuido com a coisa pública, como os atrasos 
injustificados são considerados falta de ética.
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a 
conduta negligente Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, 
às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da 
função pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações 
humanas.
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, 
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber 
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o 
engrandecimento da Nação.
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Estes últimos três incisos tratam do comportamento do servidor 
perante seus chefes e colegas de trabalho. Assim sendo, deve existir 
respeito e atenção às ordens dos superiores. Além disso, o servidor não 
deve se ausentar do serviço sem justificativa, pois isto também é 
considerado uma atitude antiética.
Vamos ver algumas questões sobre este tema?
5 - (FCC - ALESP - CONHECIMENTOS GERAIS - 2010) Ética é o 
conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um 
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A respeito de 
ética, considere:
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos 
princípios morais são primados maiores que devem nortear o 
servidor público.
II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do 
servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato 
administra tivo.
III. A moralidade na Administração Pública se limita à distinção 
entre o bem e o mal, não devendo ser acrescida da ideia de que o 
fim é sempre o bem comum.
IV. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, 
portanto, se integra na vida particular de cada servidor público.
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a 
comunidade não deve ser entendido como acréscimo ao seu 
próprio bem-estar, embora, como cidadão, seja parte integrante 
da sociedade.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II, e IV.
(B) I, III e IV.
(C) II, III e V.
(D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.
Vejam como esta questão é um "ctrl-c ctrl-v" do Decreto 1.171. 
Portanto, as duas primeiras frases estão corretas. Na terceira frase, a 
banca retirou o "não" do terceiro inciso. De acordo com o texto legal:
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à 
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da 
idéia de que o fim é sempre o bem comum. O
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do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do 
ato administrativo."
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Assim sendo, esta assertiva está incorreta. Já a quarta frase está 
correta. Entretanto, a quinta frase está errada. O
trabalho desenvolvido 
pelo servidor deve sim ser entendido como acréscimo de seu próprio 
bem-estar. Desta forma, o nosso gabarito é a letra A.
6 - (CESPE - STM - ANALISTA - 2011) A ausência de publicidade 
nos atos administrativos enseja, necessariamente, 
comprometimento ético.
Esta questão tem uma "pegadinha". O princípio da publicidade tem 
algumas exceções, como assuntos de segurança nacional. Assim, não é, 
necessariamente, antiético deixar de tornar público um ato 
administrativo. O gabarito é questão errada.
7 - (FCC - ALESP - CONHECIMENTOS GERAIS - 2010) Considere 
as seguintes afirmativas:
O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de 
seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, 
assim, evitando a conduta negligente
PORQUE
os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, 
às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo 
imprudência no desempenho da função pública.
É correto concluir que
(A) as duas afirmativas são falsas.
(B) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.
(C) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a 
primeira.
(E) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica 
a primeira.
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Esta questão nada mais é do que o inciso XI da primeira seção do 
Decreto 1.171. Veja abaixo o texto original:
"XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às 
ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando 
a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o 
acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir 
e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da 
função pública."
Como as duas frases da questão estão corretamente descritas, as 
duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Deste modo, o 
gabarito é a letra D.
8 - (CESPE - STM - ANALISTA - 2011) Os integrantes da comissão 
de ética deverão, durante o desempenho das atividades de 
membro da comissão, se afastar do exercício de outras funções.
Questão incorreta! Não existe esta necessidade de afastamento 
para a participação em uma comissão de ética. O gabarito é questão 
errada.
9 - (FCC - DNOCS - AGENTE ADM - 2010) No que concerne às 
Regras Deontológicas estabelecidas no Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
é correto afirmar que
(A) o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a 
comunidade deve ser entendido como obrigação, 
independentemente do seu próprio bem-estar, já que, como 
funcionário público, integrante do Poder Executivo, o êxito desse 
trabalho é requisito essencial à manutenção de seu cargo, não 
dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular.
(B) a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos 
pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por 
isso se exige, como contrapartida, que a moralidade 
administrativa se integre no Direito, sendo dissociável de sua 
aplicação e de sua finalidade.
(C) a moralidade da Administração Pública não se limita à 
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de 
que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade 
e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá 
consolidar a moralidade do ato administrativo.
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(D) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor 
poderá omiti-la, caso seja contrária aos interesses da própria 
pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado 
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo da 
opressão, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana 
quanto mais a de uma Nação.
(E) deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução 
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a 
formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na 
prestação do serviço, é comum e normal e, portanto, não causa 
dano moral aos usuários dos serviços públicos e nem mesmo 
configura atitude contra a ética ou ato de desumanidade.
No caso da primeira frase, o êxito de seu trabalho deverá ser 
considerado seu maior patrimônio, de acordo com o inciso n° 5. Assim 
sendo, a letra A está errada. O erro da letra B está na palavra 
"dissociável". A palavra correta é indissociável.
Entretanto, a letra C está correta. Já a letra D é absurda, pois 
obviamente o servidor não poderá omitir uma informação se for contrária 
ao interesse do administrado. O mesmo ocorre na letra E, pois a 
ocorrência de filas e demoras não é normal nem ético. Portanto, o nosso 
gabarito é mesmo a letra C.
Continuando nossa aula, vamos ver mais uma parte do Código de
Ética:
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de 
que seja titular;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim 
ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente 
diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo 
setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais 
vantajosa para o bem comum;
Prestem bastante atenção nesta última frase. Entre duas opções, 
deve ser escolhida aquela mais vantajosa para o bem comum. Portanto, 
se cair na prova que deverá ser escolhido o melhor para o Estado ou a
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Administração Pública ou até mesmo o órgão em que você trabalha, a 
questão estará errada, ok?
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da 
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a 
capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem 
qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, 
religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano 
moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar
contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder 
Estatal;
Vejam que, apesar de ter de respeitar a hierarquia, o servidor pode 
e deve representar contra seus superiores quando estes faltarem com a 
ética. Vejam como o próximo inciso confirma isso:
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, 
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou 
vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá- 
las;
j) zelar, no exercício
do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa 
da vida e da segurança coletiva;
Desta forma, mesmo que em greve, o servidor deve manter os 
serviços básicos de saúde e segurança pública funcionando 
adequadamente.
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca 
danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos 
mais adequados à sua organização e distribuição;
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o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do 
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da 
função;
Até a melhoria dos processos de trabalho está relacionada com o 
comportamento ético que um servidor deve apresentar. O mesmo ocorre 
em relação ao vestuário.
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a
legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as 
tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e 
rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe
sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos 
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com 
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades 
legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;
O servidor, obviamente, não pode se utilizar dos poderes e 
benesses do cargo para benefício próprio.
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste 
Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.
Vamos ver mais uma questão sobre o Código de Ética:
10 - (FCC - MRE - OFCHAN - 2009) NÃO é considerada regra 
deontológica, dentre outras, destinada ao servidor público civil do 
Poder Executivo federal:
(A) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui 
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a 
negar.
(B) O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de 
seus superiores, velando por seu cumprimento e evitando conduta
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negligente, sendo que o descaso e o acúmulo de desvios revelam 
imprudência no desempenho funcional.
(C) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de 
trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase 
sempre conduz à desordem nas relações humanas.
(D) Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o 
servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos 
interesses da própria pessoa interessada ou da Administração 
Pública.
(E) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao 
serviço público caracterizam o esforço pela disciplina, sendo que 
tratar mal uma pessoa que paga seus tributos é causa de dano 
moral.
Esta questão tem uma "maldade". Na verdade, o único erro é que, 
ao contrário do que está escrito na letra A, não são todos os atos que 
devem ser tornados públicos.
Como o próprio Decreto descreve, existem situações em que os atos 
devem ser mantidos em segredo (casos de segurança nacional, 
investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração 
Pública). Desta forma, o gabarito é a letra A.
Vamos continuar com os comentários ao Código de Ética:
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para 
obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos 
que deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a 
este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
Estes primeiros incisos são bastante óbvios e por isso mesmo, não 
costumam ser muito cobrados.
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por 
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister;
O inciso D se refere a atrasos injustificados. Além disso, se o 
servidor pode atender ao cidadão hoje, não deve deixar para amanhã. Já
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a letra "e" se mostra interessante. De acordo com ela, o servidor não 
pode deixar de utilizar os avanços científicos ao seu alcance no 
atendimento do seu dever.
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou 
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;
Assim sendo, o servidor deve ser imparcial com todas as pessoas 
com quem se relacionar dentro do trabalho (eu sei, é mais fácil falar do 
que fazer!).
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, 
gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, 
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para 
influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em 
serviços públicos;
Estes últimos itens também são bastante tranquilos, pois lidam com 
desvios penais, não é mesmo?
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em 
benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer iypstituição que atente contra a moral, a 
honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de 
cunho duvidoso.
Vejam novamente que mesmo os atos ocorridos quando o servidor 
estiver fora do seu trabalho não são permitidos e serão considerados 
infrações éticas.
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CAPÍTULO II
Das Comissões de Ética
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federai
direta, 
indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça 
atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, 
encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no 
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.
Assim sendo, todos os órgãos e entidades da Administração Federal 
e até entidades que exerçam atribuições delegadas pelo poder público 
devem ter uma comissão de ética.
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da 
execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta Ética, 
para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais 
procedimentos próprios da carreira do servidor público.
Se o caso for grave ou reincidente, a comissão poderá inclusive 
encaminhar o caso à entidade de classe que o servidor seja inscrito (Por 
exemplo: o CRO no caso dos servidores que sejam dentistas).
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e 
sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus 
integrantes, com ciência do faltoso.
Este é um dos itens mais cobrados em provas de concurso. A pena 
cabível nestes casos é apenas a censura! Não ocorrem suspensões, 
exonerações ou demissões. Esta é uma pegadinha recorrente em 
concursos.
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor 
público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, 
preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que 
sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades 
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado.
A noção de servidor público é lato senso, ou seja, qualquer pessoa 
que, mesmo eventualmente e sem receber por isso, esteja 
exercendo uma função pública.
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Decreto 6.029/07
Art. Ia Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal
com a finalidade de promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito 
do Executivo Federal, competindo-lhe:
I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública;
II - contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a transparência e o 
acesso à informação como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da 
ética pública;
III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a 
compatibilização e interação de normas, procedimentos 
técnicos e de gestão relativos à ética pública;
IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar 
procedimentos de incentivo e incremento ao 
desempenho institucional na gestão da ética pública do 
Estado brasileiro.
Art. 2o Integram o Sistema de Gestão da Ética do 
Poder Executivo Federal:
I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída 
pelo Decreto de 26 de maio de 1999;
II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto 
no 1.171, de 22 de junho de 1994; e
III - as demais Comissões de Ética e equivalentes nas 
entidades e órgãos do Poder Executivo Federal.
Assim sendo, este decreto criou um 
efetivo sistema "hierárquico", no qual congrega todas as Comissões de 
Ética dos órgãos públicos do Executivo Federal, sob coordenação, 
avaliação e supervisão da Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência 
da República!
Esta CEP será composta de sete membros, todos brasileiros, com 
idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em 
administração pública.
Os membros serão designados pelo Presidente da República, tendo 
mandatos de três anos, que não poderão ser coincidentes (será permitida 
apenas uma recondução ao cargo).
Apesar disso, a participação dos membros não gera nenhuma 
remuneração! Os trabalhos eventualmente prestados serão considerados 
como de relevante prestação de serviço público.
O presidente terá o voto de qualidade nas eventuais deliberações da 
comissão. A CEP conta com uma Secretaria Executiva vinculada à Casa 
Civil da Presidência da República, que deverá prestar apoio técnico e 
administrativo aos trabalhos da Comissão.
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Decreto de 26 de maio de 
1999i
Art 1° Fica criada a 
Comissão de Ética Pública, 
vinculada ao Presidente da 
República, competindo-lhe 
proceder à revisão das 
normas que dispõem sobre 
conduta ética na 
Administração Pública 
Federal, elaborar e propor a 
instituição do Código de 
Conduta das Autoridades, no 
âmbito do Poder Executivo 
Federal.
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Bom, vamos agora ver mais algumas questões na aula de hoje?
11 - (ESAF - MIN. TURISMO - ANALISTA - 2014) De acordo com o 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal, conforme Decreto n. 1.171/1994, é vedado ao 
servidor público, exceto:
a) o uso do cargo ou função para obter qualquer favorecimento, 
para si ou para outrem.
b) retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da 
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo.
c) permitir que perseguições, antipatias, ou interesses de ordem 
pessoal interfiram no trato com o público.
d) adulterar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências.
e) solicitar ao subordinado atendimento a interesse particular.
As vedações ao servidor público estão dispostas na Seção III do 
Decreto ° 1.171, de 1994, senão vejamos:
"XV - É vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, 
amizades, tempo, posição e influências, para 
obter qualquer favorecimento, para si ou 
para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de 
outros servidores ou de cidadãos que deles 
dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, 
conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar 
o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e 
científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento 
para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, 
antipatias, caprichos, paixões ou interesses 
de ordem pessoal interfiram no trato com o 
público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas 
hierarquicamente superiores ou inferiores;
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g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber 
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, 
prêmio, comissão, doação ou vantagem de 
qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer 
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou 
para influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos 
que deva encaminhar para providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que 
necessite do atendimento em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento 
a interesse particular;
l) retirar da repartição
pública, sem estar 
legalmente autorizado, qualquer documento, livro 
ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas 
no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora 
dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que 
atente contra a moral, a honestidade ou a 
dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o 
seu nome a empreendimentos de cunho 
duvidoso".
Percebam que de todas as alternativas da questão, a única que não 
conta nesse dispositivo é a letra B, que é o gabarito.
Um dos deveres fundamentais do servidor público é não permitir 
qualquer retardo nas prestações de contas, sendo uma condição essencial 
para a gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. 
Dessa forma, o gabarito é mesmo a letra B.
12 - (ESAF - MIN. TURISMO - ANALISTA - 2014) As comissões de 
ética pública, dispostas no Decreto n. 1.171/1994, constituem-se 
de:
I. órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta.
II. órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e 
indireta.
III. autarquias e fundações.
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IV. qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas 
pelo poder público.
V. órgãos e entidades da Administração Pública e Poder Judiciário. 
Está correto o que se afirma em:
a) I e II apenas.
b) II e IV apenas.
c) IV e V apenas.
d) I, II, III e IV apenas.
e) Todas estão corretas.
De acordo com o Decreto n° 1.171, de 1994, os órgãos e 
entidades da Administração Pública Federal direta e indireta 
autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que 
exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada 
uma Comissão de Ética.
Vejam que o Decreto não menciona o Poder Judiciário, logo apenas 
o item V está errado. O gabarito, portanto, é letra D.
13 - (ESAF - MIN. TURISMO - ANALISTA - 2014) De acordo com o 
Código de Ética, conforme Decreto n. 1.171, de 22 de junho de 
1994, assinale a opção incorreta.
a) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos 
princípios morais devem nortear o servidor público, seja no 
exercício do cargo ou função, ou fora dele.
b) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, 
portanto, não se integra na vida particular de cada servidor 
público.
c) A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção 
entre o bem e o mal.
d) Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou 
indiretamente significa causar-lhe dano moral.
e) A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é 
fator de desmoralização do serviço público.
A letra A está correta, pois a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia 
e a consciência dos princípios morais devem nortear o servidor público e 
os seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a 
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
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Pessoal, a letra B está errada e é o nosso gabarito. A função pública 
deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida 
particular de cada servidor público. Diante disso, os fatos e atos 
verificados em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom 
conceito na vida funcional, ok?
A letra C está correta. Deve-se atentar ao fato de que o bem 
comum é sempre o fim buscado, logo o equilíbrio entre a legalidade e a 
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a 
moralidade do ato administrativo.
A letra D está correta, pois é inadmissível tratar mal qualquer um 
que pague os seus tributos. Da mesma forma, não é permitido causar 
dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, 
por descuido ou má vontade. Isso constitui ofensa ao equipamento, às 
instalações, ao Estado, e a todos os homens de boa vontade que 
dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços 
para construí-los.
A letra E está correta. Vale apenas lembrar de que essa 
desmoralização quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
Dessa maneira, o gabarito é letra B.
14 - (ESAF - MIN. TURISMO - ANALISTA - 2014) Julgue os itens 
a seguir e assinale a opção correta.
I. A Comissão de Ética Pública será integrada por cinco brasileiros 
que preencham os requisitos de idoneidade moral e reputação 
ilibada e notória experiência, designados pelo Presidente da 
República, para mandatos de três anos, permitida uma única 
recondução.
II. A atuação na Comissão de Ética Pública enseja remuneração 
para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são 
considerados prestação de relevante serviço público.
III. Compete à Comissão de wÉtica Pública apurar condutas em 
desacordo com as normas nele previstas, quando praticadas pelas 
autoridades a ele submetidas.
IV. A Comissão de Ética Pública contará com uma Secretaria- 
Executiva, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, à 
qual competirá prestar o apoio técnico e administrativo aos 
trabalhos da Comissão.
V. À pessoa que esteja sendo investigada, é assegurado o direito 
de ter vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética, somente 
após ter sido notificada da existência do procedimento 
in vestigatório.
a) apenas I e IV estão corretos.
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b) apenas II, III e IV estão corretos.
c) apenas III e IV estão corretos.
d) apenas I, II e III estão corretos.
e) Todos estão corretos.
O item I está errado, pois a Comissão de Etica Pública será 
integrada por sete brasileiros e não cinco como afirma a banca. O item II 
está errado, pois a atuação não enseja qualquer remuneração para seus 
membros.
O item V está errado, pois o direito de ter vista dos autos pode se 
dar mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do 
procedimento investigatório. Dessa forma, o gabarito é letra C, pois 
apenas os itens III e IV estão corretos.
15 - (ESAF - RFB - AUDITOR - 2014) Segundo o Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
é vedado ao servidor público:
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição 
e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para 
outrem.
b) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de 
ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou 
vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer 
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar 
outro servidor para o mesmo fim.
c) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou 
autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo 
que observando as formalidades legais.
d) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu 
alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister.
e) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito 
interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de 
amigos ou de terceiros.
Questão mal formulada! A banca deveria ter utilizado o termo 
"dever" ao invés de "vedado", pois quase todas as alternativas são 
relacionadas
com práticas vedadas pelo código de ética. De acordo com o 
mesmo:
"XV - E vedado ao servidor público;
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a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, 
posição e influências, para obter qualquer favorecimento, 
para si ou para outrem;
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b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros 
servidores ou de cidadãos que deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente 
com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de 
Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício 
regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano 
moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu 
alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu 
mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, 
paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com 
o público, com os jurisdicionados administrativos ou com 
colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer 
tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, 
doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares 
ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou 
para influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva 
encaminhar para providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do 
atendimento em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a interesse 
particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente 
autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao 
patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito 
interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de 
amigos ou de terceiros;
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n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele 
habitualmente;
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o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra 
a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso."
Já a letra C refere-se a uma conduta relacionada nos "deveres" do 
agente público. Deste modo, a ESAF acabou anulando mesmo a questão, 
pois ela contém mais de uma alternativa correta.
16 - (ESAF - MPOG / EPPGG - 2009) No exercício da função, o 
servidor público civil do Poder Executivo Federal afronta o Código 
de Ética Profissional quando:
a) diante de duas opções, escolhe sempre a melhor e a mais 
vantajosa para o bem comum.
b) exige de seus superiores as providências cabíveis contra ato ou 
fato contrário ao interesse público de que lhes tenha dado ciência.
c) representa contra superior hierárquico, no caso de 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder 
Estatal.
d) apresenta-se ao trabalho com vestimentas inadequadas.
e) facilita a fiscalização, por quem de direito, de seus atos ou 
serviços.
Esta questão é bem fácil. Basicamente, a Esaf fez um "ctrl-c ctrl-v" 
do artigo XIV do Decreto 1.171/94. Entretanto, não precisava nem se 
lembrar do texto legal.
Vejam que a única opção que nos apresenta um comportamento 
reprovável é a letra D. De acordo com o Decreto 1.171/94, artigo XIV, 
todo servidor deve:
"p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas 
adequadas ao exercício da função;"
Obviamente, ninguém pode aparecer de calção de banho no órgão 
público para trabalhar, não é mesmo? Desse modo, o gabarito é mesmo a 
letra D.
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17 - (ESAF - MPOG / EPPGG - 2005) De acordo com o Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal:
I. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito 
de eficácia e moralidade, salvo nos casos em que a lei estabelecer 
o sigilo.
II. atenta contra a ética o administrador que não adota as 
medidas necessárias a evitar a formação de longas filas na 
repartição pública.
III. todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato 
jurídico, preste serviços de natureza temporária, ainda que sem 
retribuição financeira, mas desde que ligado direta ou 
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, é considerado 
servidor público.
IV. o servidor não deve deixar que simpatias ou antipatias 
influenciem os seus atos funcionais.
V. incide em infração de natureza ética o servidor que deixar de 
utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
d) apenas as afirmativas III, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, III e IV.
Esta questão é baseada no Decreto 1.171/94. Todas as alternativas 
estão corretas. De acordo com o Código de Ética:
VII - Salvo os casos de segurança nacional, 
investigações policiais ou interesse superior do 
Estado e da Administração Pública, a serem 
preservados em processo previamente declarado 
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de 
qualquer ato administrativo constitui 
requisito de eficácia e moralidade, ensejando 
sua omissão comprometimento ético contra o bem 
comum, imputável a quem a negar.
Vejam que a primeira afirmativa é corretíssima! Vamos a mais uma:
"X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à 
espera de solução que compete ao setor em que 
exerça suas funções, permitindo a formação de
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longas filas, ou qualquer outra espécie de 
atraso na prestação do serviço, não caracteriza 
apenas atitude contra a ética ou ato de 
desumanidade, mas principalmente grave dano 
moral aos usuários dos serviços públicos."
Ou seja, deixar o povo esperando horas enquanto você "bate papo" 
com o pessoal do setor atenta contra a ética, certo? A segunda afirmativa 
está ok! Vamos para mais uma:
"XXIV - Para fins de apuração do
comprometimento ético, entende-se por
servidor público todo aquele que, por força 
de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, 
preste serviços de natureza permanente, 
temporária ou excepcional, ainda que sem 
retribuição financeira, desde que ligado 
direta ou indiretamente a qualquer órgão do 
poder estatal, como as autarquias, as fundações 
públicas, as entidades paraestatais, as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista, ou 
em qualquer setor onde prevaleça o interesse do 
Estado."
Assim sendo, de acordo com o Código de Ética não são só os 
servidores estatutários os que devem seguir os princípios de ética do 
Decreto. A terceira afirmativa também está certa. Vamos para a próxima?
"XV - É vedado ao servidor público;
f) permitir que perseguições, simpatias, 
antipatias, caprichos, paixões ou interesses 
de ordem pessoal interfiram no trato com o
público, com os jurisdicionados administrativos 
ou com colegas hierarquicamente superiores ou 
inferiores;"
Desse modo,
os servidores roúblicos não podem deixar as emoções 
influenciarem em seu trabalho. A quarta frase está perfeita. Finalmente, a 
quinta frase também está certa, de acordo com o texto abaixo:
"XV - É vedado ao servidor público;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e 
científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister"
Portanto, o gabarito é mesmo a letra A.
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18 - (ESAF - MPOG / EPPGG - 2005) De acordo com o Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, são deveres fundamentais do servidor público:
I. quando estiver diante de mais de uma opção, escolher aquela 
que melhor atenda aos interesses do governo.
II. exigir de seus superiores hierárquicos as providências cabíveis 
relativas a ato ou fato contrário ao interesse público que tenha 
levado ao conhecimento deles.
III. zelar pelas exigências específicas da defesa da vida e da 
segurança coletiva, quando no exercício do direito de greve.
IV. materializar os princípios éticos mediante a adequada 
prestação dos serviços públicos.
V. resistir às pressões ilegais ou aéticas e denunciá-las, mesmo 
que os interessados sejam seus superiores hierárquicos.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II e V.
d) apenas as afirmativas I, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, III e IV.
Questãozinha maldosa! A Esaf nessa quis "pegar" os candidatos 
desavisados. Todas as alternativas estão corretas, menos a primeira 
frase. O decreto 1.171/94 diz que todo servidor público deve:
"c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando 
toda a integridade do seu caráter, escolhendo 
sempre, quando estiver diante de duas opções, a 
melhor e a mais vantajosa para o bem comum;"
Assim, entre duas alternativas o servidor deve escolher o que for 
melhor para o bem comum, não o que for melhor para o governo! Vejam 
que a finalidade é melhorar a vida do povo, da coletividade.
Os governos entram e saem, mas o Estado se mantém, ok? As 
demais alternativas estão corretas e o gabarito é a letra B.
19 - (ESAF - RFB / AFRF - 2003) De acordo com o Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
"a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção 
entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é 
sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
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finalidade, na conduta do servidor, é que poderá consolidar a 
moralidade do ato administrativo". Esse enunciado expressa:
a) o sentido do princípio da legalidade na Administração Pública.
b) que o estrito cumprimento da lei conduz à moralidade na 
Administração Pública.
c) que o ato administrativo praticado de acordo com a lei não 
pode ser impugnado sob o aspecto da moralidade.
d) que todo ato legal é também moral.
e) um valor ético que deve nortear a prática dos atos 
administra tivos.
Esta questão busca mostrar as conexões e diferenças entre a moral 
e a legalidade. Como estamos acostumados a ver no Brasil, muitas leis 
são imorais. Assim, um comportamento pode ser legal (por estar de 
acordo com a norma legal), mas ser considerado pela sociedade como 
imoral (a aposentadoria integral de governadores após apenas quatro 
anos de contribuição foi um caso que evidenciou isto).
Assim sendo, a letra B está errada, pois algo pode ser legal e imoral 
ao mesmo tempo. A letra A está igualmente incorreta, pois o enunciado 
expressa o conceito de moralidade, e não de legalidade.
A letra C está também errada, pois um ato dentro da legalidade 
pode sim ser impugnado sob o aspecto da moralidade. Do mesmo modo 
que a letra B, a letra D está errada. Já a letra E está perfeita (a ética aqui 
está sendo avaliada em seu sentido amplo - igual ao da moral) e é o 
gabarito da banca.
20 - (FCC - DNOCS - AGENTE ADM - 2010) Com relação às 
Comissões de Ética dispostas no Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, considere:
I. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública 
Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer 
órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder 
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética.
II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta ética 
para a Comissão de Ética, encarregada da execução do quadro de 
carreira dos servidores, para o efeito de instruir e fundamentar 
promoções e para todos os demais procedimentos próprios da 
carreira do servidor público.
III. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é 
a de censura e sua fundamentação constará do respectivo
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parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do 
faltoso.
IV. Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se 
por servidor público, exclusivamente, a pessoa que, por força de 
lei, preste serviços de natureza permanente condicionada ao 
recebimento de salário e esteja ligado direta ou indiretamente a 
qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias e as 
fundações públicas.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e III.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
A primeira e a terceira frase estão corretas. Já a segunda frase 
inverte o processo, pois é a comissão que deve enviar o registro de 
conduta para o seu órgão.
Em relação à quarta frase, é considerado servidor público mesmo 
quem eventualmente ou excepcionalmente exerça uma função pública. 
Desta forma, o gabarito é a letra A.
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1 - (ESAF - ANEEL - ANALISTA - 2006) Assinale a opção correta.
a) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras sinônimas. Referem-se 
aos valores que regem a conduta humana, tendo caráter normativo ou 
prescritivo.
b) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras sinônimas. Referem-se 
ao estudo dos princípios que explicam regras de conduta consideradas 
como universalmente válidas.
c) A ética, num sentido restrito, está preocupada na construção de um 
conjunto de prescrições destinadas a assegurar uma vida em comum 
justa e harmoniosa.
d) A ética, num sentido restrito, diz respeito aos costumes, valores e 
normas de conduta específicas de uma sociedade ou cultura.
e) A moral, num sentido restrito, está preocupada em detectar os 
princípios que regem a conduta humana.
2 - (FESMIP-BA - MPE-BA - ANALISTA - 2011) Examine as assertivas 
abaixo.
I. Assim como a palavra "moral" vem do latim (mos, moris), a palavra 
"ética" vem do grego (ethos) e ambas se referem a costumes, indicando 
as regras do comportamento, as diretrizes de conduta a serem seguidas.
II. A moral social trata dos valores e das normas de conduta que são 
exigidas do indivíduo para realizar sua personalidade.
III. As normas éticas são aquelas que prescrevem como o homem deve
agir.
IV. A norma ética possui, como uma de suas características, a
impossibilidade de ser violada.
Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas.
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
3 - (ESAF - TCU - AFC - 2002) A racionalização burocrática consolidou, 
entre os funcionários do Estado, a ética da convicção, traduzida pelo 
predomínio de uma visão tecnicista do processo legislativo; já entre os
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políticos prevalecia a ética das responsabilidades, mais afeita às 
negociações e soluções de compromisso entre demandas conflitantes. 
Isso dificultava as relações entre Executivo e Legislativo, gerando 
conflitos institucionais e paralisia decisória.
4 - (ESAF - TCU - AFC - 2002) O caráter racional-legal está diretamente 
relacionado à ética da convicção ou do valor absoluto.
5 - (FCC - ALESP - CONHECIMENTOS GERAIS - 2010) Ética é o conjunto 
de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um 
grupo social ou de uma sociedade. A respeito de ética, considere:
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios 
morais são primados maiores que devem nortear o servidor público.
II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor 
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
III. A moralidade na Administração Pública se limita à distinção entre o 
bem e o mal, não devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o 
bem comum.
IV. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, 
se integra na vida particular de cada servidor público.
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade 
não deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, 
embora, como cidadão, seja parte integrante da sociedade.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II, e IV.
(B) I, III e IV.
(C) II, III e V.
(D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.
6 - (CESPE - STM - ANALISTA - 2011) A ausência de publicidade nos 
atos administrativos enseja, necessariamente, comprometimento ético.
7 - (FCC - ALESP - CONHECIMENTOS GERAIS - 2010) Considere as 
seguintes afirmativas:
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O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, 
evitando a conduta negligente
PORQUE
os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às 
vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no 
desempenho da função pública.
É correto concluir que
(A) as duas afirmativas são falsas.
(B) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.
(C) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(E) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a 
primeira.
8 - (CESPE - STM - ANALISTA - 2011) Os integrantes da comissão de 
ética deverão, durante o desempenho das atividades de membro da 
comissão, se afastar do exercício de outras funções.
9 - (FCC - DNOCS - AGENTE ADM - 2010) No que concerne às Regras 
Deontológicas estabelecidas no Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal, é correto afirmar que
(A) o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade 
deve ser entendido como obrigação, independentemente do seu próprio 
bem-estar, já que, como funcipnário público, integrante do Poder 
Executivo, o êxito desse trabalho é requisito essencial à manutenção de 
seu cargo, não dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular.
(B) a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos 
direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, 
como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no 
Direito, sendo dissociável de sua aplicação e de sua finalidade.
(C) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre 
o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o 
bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do 
servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato 
administrativo.
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(D) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor poderá 
omiti-la, caso seja contrária aos interesses da própria pessoa interessada 
ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar- 
se sobre o poder corruptivo da opressão, que sempre aniquilam até 
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
(E) deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que 
compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de 
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, 
é comum e normal e, portanto, não causa dano moral aos usuários dos 
serviços públicos e nem mesmo configura atitude contra a ética ou ato de 
desumanidade.
10 - (FCC - MRE - OFCHAN - 2009) NÃO é considerada regra 
deontológica, dentre outras, destinada ao servidor público civil do Poder 
Executivo federal:
(A) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui requisito 
de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético 
contra o bem comum, imputável a quem a negar.
(B) O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando por seu cumprimento e evitando conduta negligente, 
sendo que o descaso e o acúmulo de desvios revelam imprudência no 
desempenho funcional.
(C) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator 
de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à 
desordem nas relações humanas.
(D) Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o servidor não 
pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria 
pessoa interessada ou da Administração Pública.
(E) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço 
público caracterizam o esforço pela disciplina, sendo que tratar mal uma 
pessoa que paga seus tributos é cgusa de dano moral.
11 - (ESAF - MIN. TURISMO - ANALISTA - 2014) De acordo com o 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, conforme Decreto n. 1.171/1994, é vedado ao servidor público, 
exceto:
a) o uso do cargo ou função para obter qualquer favorecimento, para si 
ou para outrem.
b) retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão 
dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo.
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c) permitir que perseguições, antipatias, ou interesses de ordem pessoal 
interfiram no trato com o público.
d) adulterar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências.
e) solicitar ao subordinado atendimento a interesse particular.
12 - (ESAF - MIN. TURISMO - ANALISTA - 2014) As comissões de ética 
pública, dispostas no Decreto

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