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CIRURGIA DA OBESIDADE aspectos gerais Obesidade A obesidade é definida como um excesso de tecido adiposo no organismo; tal excesso dá-se, segundo conceito generalizado, por uma ingestão calórica que ultrapassa o gasto calórico Doença universal, de prevalência crescente e que vem adquirindo proporções alarmantes, epidêmicas, sendo um dos principais problemas de saúde pública da sociedade moderna Garrido Jr e cols, 2001 2 Obesidade A Obesidade está relacionada com diversos estados de comorbidez que incluem: doenças cardiovasculares diabetes dislipidemias (triglicerídeos e colesterol) colelitiáse (calculo da vesícula) câncer apnéia do sono artropatias O aparecimento de complicações pode levar ao óbito precoce – pacientes muito obesos tem uma taxa de mortalidade 12x maior que a população em geral – a obesidade é a segunda maior causa de morte evitável nos EUA Garrido Jr e cols, 2001 3 A expressão OBESIDADE MÓRBIDA foi introduzida pela primeira vez por Payne e cols em 1963 Obesidade Mórbida A obesidade mórbida é uma das doenças que mais matam no mundo. Na América Latina é provável que 200.000 pessoas morram anualmente em consequência das comorbidades relacionadas à obesidade Categoria IMC Abaixo do peso Abaixo de 18,5 Peso normal 18,5 - 24,9 Sobrepeso 25,0 - 29,9 Obesidade Grau I 30,0 - 34,9 Obesidade Grau II 35,0 - 39,9 Obesidade Grau III 40,0 e acima Garrido Jr e cols, 2001 Obesidade no Brasil DADOS DE INCIDÊNCIA 70 milhões brasileiros ou 40% - 45% da população acima do peso, tal número deverá duplicar em 30 anos 17,5 milhões ou 10% de Obesos mórbidos Um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) indica que 15% das crianças no país são obesas. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), enquanto nos EUA, nessa faixa de idade, ela aumentou em 66% em duas décadas, no Brasil, subiu 240%. Os custos da obesidade no Brasil estão em torno de: 1,5 bilhão de reais por ano Garrido Jr e cols, 2001 Obesidade: Fatores Causais A obesidade é uma doença multifatorial, é difícil se avaliar cada um dos fatores ou mesmo identificar um fator isolado como sendo sua causa, com ela estão envolvidos: Fatores Demográficos: idade, sexo e raça Fatores Socioculturais: renda familiar e escolaridade; estado civil Fatores Biológicos: paridade, genética Fatores comportamentais ou ambientais: tabagismo,etilismo, dieta, atividade física e sedentarismo Garrido Jr e cols, 2001 Obesidade: Status Atual Cada vez mais crianças e adolescentes são vítimas do sobrepeso e da obesidade Sua incidência tem alcançado níveis alarmantes nas últimas duas décadas, decorre de uma série de fatores que não podem sem tratados individualmente – atinge hoje níveis epidêmicos envolvendo países desenvolvidos e em desenvolvimento Deve ser encarado como um problema de saúde pública de espectro mundial, de causa multifatorial, campanhas de conscientização e orientação devem ser feitas É uma doença grave com sequelas físicas, emocionais, econômicas e sociais Garrido Jr e cols, 2001 Classificação e Diagnóstico da Obesidade DIAGNÓSTICO QUANTITATIVO (MASSA CORPÓREA) IMC = Peso/Kg Altura²/m (Quetelet-1835) O Índice de Massa Corporal (IMC) é reconhecido como padrão internacional para avaliar o grau de obesidade. O IMC é calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em m). http://www.abeso.org.br/revista/revista11/metodos.htm Classificação e Diagnóstico da Obesidade DIAGNÓSTICO QUANTITATIVO (MASSA CORPÓREA) Classificação obesidade de acordo com a SACB (Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica) Grau IMC(kg/m²) Normal < 25 Sobrepeso 25 – 27 Ob. pequena 27 – 30 Ob. moderada 30 – 35 Ob. grave 35 – 45 Ob. Mórbida 40 – 50 Superobesidade 50 – 60 Super/Superob. > 60 http://www.abeso.org.br/revista/revista11/metodos.htm Classificação e Diagnóstico da Obesidade DIAGNÓSTICO QUALITATIVO (DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORAL) http://www.abeso.org.br/revista/revista11/metodos.htm Classificação e Diagnóstico da Obesidade Atualmente existem evidências concretas de que a obesidade traz consigo um aumento da probabilidade do aparecimento de outras doenças também conhecidas como comorbidades. Diabetes mellitus Hipertensão Arterial Sistêmica Acidente vascular encefalico Infarto agudo do miocárdio Dislipidemias (hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia) Distúrbios respiratórios (síndrome da apnéia obstrutiva do sono) Distúrbios do Aparelho digestivo ( Hernia hiatal, Colelitíase) Doenças músculo - esqueléticas (artrite, gota) Câncer (mama, intestino grosso, próstata, etc) Distúrbios psicossociais Pobre qualidade de vida http://www.abeso.org.br/revista/revista11/metodos.htm Classificação e Diagnóstico da Obesidade GRAVIDADE DA OBESIDADE (OMS) E SUA RELAÇÃO COM O RISCO DE COMORBIDADES ASSOCIADAS Categoria IMC Abaixo do peso Abaixo de 18,5 Peso normal 18,5 - 24,9 Sobrepeso 25,0 - 29,9 Obesidade Grau I 30,0 - 34,9 Obesidade Grau II 35,0 - 39,9 Obesidade Grau III 40,0 e acima Risco de Comorbidez BAIXO BAIXO AUMENTADO MODERADO GRAVE MUITO GRAVE Garrido Jr e cols, 2001 Cirurgia da Obesidade A cirurgia da obesidade surgiu na década de 50 e com o passar dos anos as técnicas foram sendo aperfeiçoadas Nas últimas décadas,vem sendo amplamente difundida e realizada em todo o mundo, sendo que sua “explosão” no Brasil ocorreu principalmente nos últimos cinco anos. Muitos cirurgiões se qualificaram nas mais diversas técnicas cirúrgicas, como: restritivas (enfatizando a explosão da banda gástrica), derivativas e mistas, tanto em cirurgias “a céu aberto” quanto por videolaparoscopia. Garrido Jr e cols, 2001 Cirurgia da Obesidade POR OUTRO LADO, NÃO É INFREQÜENTE O CIRURGIÃO BARIÁTRICO SER PROCURADO POR PACIENTES COM SOBREPESO OU GRAUS MODERADOS DE OBESIDADE, EM BUSCA DE ALÍVIO PARA SUAS DIFICULDADES EXISTÊNCIAIS – COMO NÃO SE DISPÔE DE OPERAÇÕES IDEAIS, SEM INCOVENIENTES E RISCOS, NESSES CASOS, A APLICAÇÃO DE QUALQUER PROCEDIMENTO CIRÚRGICO É DESCABIDA Garrido Jr e cols, 2001 Cirurgia da Obesidade - INDICAÇÕES NECESSIDADE DE DIRETRIZES PARA A INDICAÇÃO CORRETA DE CIRURGIA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE Nos EUA elaboraram-se consensos sobre a gravidade da obesidade e os critérios de aplicação de seu tratamento cirurgico, referendados pela Federação Internacional para Cirurgia da Obesidade (IFSO) e pela sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica grau de obesidade acentuado resistência a tratamento clínico presença de doenças associadas risco cirúrgico aceitável capacidade do paciente em compreender as implicações da operação Garrido Jr e cols, 2001 Cirurgia da Obesidade - INDICAÇÕES NECESSIDADE DE DIRETRIZES PARA A INDICAÇÃO CORRETA DE CIRURGIA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE COWAN (1989) faz uma excelente revisão crítica das diferentes diretrizes que devem orientar o cirurgião bariátrico nas indicações do tratamento cirúrgico. Atêm-se a duas possibilidades básicas: O PACIENTE DEVE SER PORTADOR DE OBESIDADE CRÔNICA, COM IMC DOCUMENTADO ATUAL OU PRÉVIO DE 40 OU MAIS SE O IMC ESTIVER ENTRE 35 E 40 DEVE-SE HAVER ALGUMA COMORBIDEZ ASSOCIADA, SEJA MÉDICA, PSICOLÓGICA OU DE OUTRA NATUREZA, GRAVE O SUFICIENTE PARA JUSTIFICAR OS RISCOS DA OPERAÇÃO PROPOSTA É DE IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL QUE A INDICAÇÃO CIRURGICA SEJA FEITA SEMPRE APÓS DIÁLOGO FRANCO COMO PACIENTE, FAMILIARES, AMIGOS OU RESPONSÁVEIS, EM QUE OS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO MÉTODO A SER EMPREGADO SEJAM CLARAMENTE ABORDADOS Garrido Jr e cols, 2001 Cirurgia da Obesidade - INDICAÇÕES NECESSIDADE DE DIRETRIZES PARA A INDICAÇÃO CORRETA DE CIRURGIA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE NO BRASIL, A PARTIR DE 1999, O MINISTÉRIO DA SAÚDE, APÓS CONSULTAS A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA, RECONHECEU A NECESSIDADE DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DOS OBESOS MÓRBIDOS E INCLUI A GASTROPLASTIA ENTRE OS PROCEDIMENTOS COBERTOS PELO SUS. ESTABELECEU OS SEGUINTES CRITÉRIOS PARA SUA INDICAÇÃO: OBESIDADE DE DURAÇÃO SUPERIOR A DOIS ANOS, COM IMC MAIOR QUE 40, RESISTENTE A TRATAMENTOS CONSERVADORES (DIETA, MEDICAMENTOS, EXERCÍCIOS, PSICOTERAPIA) OBESOS COM IMC SUPERIOR A 35 PORTADORES DE DOENÇAS ASSOCIADAS (DIABETES, HAS, APNÉIA DO SONO, ARTROPATIAS, HÉRNIA DE DISCO ...) E QUE TENHAM SITUAÇÃO CLÍNICA AGRAVADA PELA OBESIDADE Garrido Jr e cols, 2001 Pré-operatório Equipe Multidisciplinar Cirurgião Nutricionista Enfermeiro Psicólogo Psiquiatra Fisioterapeuta Cardiologista Pneumologista Endocrinologista Assistente Social Pré-operatório Informações ao paciente e seu Consentimento Reuniões pré-operatórias Informações pós-operatórias Teste de entendimento Consentimento informado Termo de conscientização das conseqüências da cirurgia da obesidade Garrido Jr e cols, 2001 Pré-operatório Avaliação Clínica e Complementar História Clínica / Exame Físico Interrogatório sobre diversos aparelhos e sistemas deve ser minuncioso Avaliar hábitos alimentares Buscar distúrbios neurológicos, psicológicos ou psiquiátricos Uso de fumo, bebidas ou drogas Antecedentes de doenças graves ou operações, em especial digestivas Medicações em uso e outros tratamentos Garrido Jr e cols, 2001 Pré-operatório Avaliação Clínica e Complementar Exames Complementares Sangue: hemograma, coagulograma, eletrólitos, uréia, creatinina, glicemia, Hbglicosilada, TGO, TGP, GamaGT, proteínas totais e frações, ferro, TSH, T3/T4, perfil lipidico e ácido úrico Sorologias para Hepatites B, C e HIV EAS e EPF USG Abdome / EDA com pesquisa e H.pylori Rx de Tórax / ECG / Eco Doppler / Espirometria ... Garrido Jr e cols, 2001 Pré-operatório Avaliação Clínica e Complementar SUPER-OBESOS Pacientes com IMC > 50kg/m2 ou os que respiram com dificuldade estão sujeitos a maiores riscos de complicações e óbito peri-operatórios, conseqüentes maior número e maior gravidade de comorbidez 10% de perda ponderal Garrido Jr e cols, 2001 Técnicas operatórias Tratamento Cirúrgico Restritivas Disabsortivas Mistas ( Derivação bilio pancreática) Técnicas operatórias Tratamento Cirúrgico Marca Passo Gástrico Banda Gástrica Sleeve Gástrico Cirurgia Fobi-Capella Cirurgia de Scopinaro Duodenal Switch Técnicas operatórias Marca-passo Gástrico O marca-passo, produz estímulos ao estomago, causando alterações que diminuem a sensação de fome. Indicação: Pacientes obesos. Contra-indicação: Dependência de drogas e álcool. % perda de peso: 15% do peso total. Riscos: Deslocamento do marca passo, infecção. Falhas: Perda de peso insuficiente. Internação hospitalar: 12 horas; tempo cirúrgico aproximado: 40 min.; recuperação anestésica: 1 hora. Dieta: Líquida e pastosas por 15 dias. Acompanhamento: Ajuste periódico do marca passo; orientação nutricional e atividade física. http://www.institutogarrido.com.br/ Técnicas operatórias Banda Gástrica Ajustável prótese de silicone com material inflável colocada na porção superior do estômago formando um anel de constrição que pode ser ajustado externamente. Esta conectada a um reservatório de metal e plástico e facilmente alcançado por uma fina agulha por onde se injeta água destilada e desta forma obtém-se o controle da passagem do alimento. O procedimento é feito por via laparoscópica, com anestesia geral e o tempo médio de cirurgia é de 1 hora . O ajuste da banda é feito ambulatorialmente . http://www.institutogarrido.com.br/ Técnicas operatórias Banda Gástrica Ajustável Indicação: Pacientes obesos mórbidos. Contra-indicação: Compulsivos por doces, dependência de drogas e álcool, cirrose hepática. % perda de peso: 20% do peso total em média. Riscos: Deslizamento da banda, migração, rejeição da prótese, infecção. Falhas: Perda de peso insuficiente. Internação hospitalar: 24 horas; tempo cirúrgico aproximado: 1 hora.; recuperação anestésica: 3 horas. Dieta: Líquida 30 dias. Acompanhamento: Ajuste periódico da banda; orientação nutricional e atividade física. http://www.institutogarrido.com.br/ Técnicas operatórias http://www.institutogarrido.com.br/ Técnicas operatórias Sleeve Gástrico Convencional ou Laparoscópica A região esquerda do estômago é removida, do que resulta um órgão com uma capacidade bastante inferior. A parte do estômago que é removida é aquela que possui maior capacidade de distensão, adaptando-se à entrada de novos alimentos. Atualmente, pensa-se também que é responsável pela secreção de substâncias relacionadas com a estimulação do apetite e com a obesidade. Trata-se de um procedimento recente, considerado como uma alternativa importante à banda gástrica ajustável. Nos casos de obesidade muito grave, a gastrectomia em sleeve é hoje mesmo usada com frequência com a intenção de reduzir o peso até um grau que permita mais facilmente, numa segunda intervenção, associar um procedimento indutor de mal absorção. Técnicas operatórias Sleeve Gástrico Convencional ou Laparoscópica As vantagens deste procedimento incluem: possibilidade de realização por via laparoscópica tecnicamente simples não altera a anatomia e fisiologia intestinais não exige a colocação de um corpo estranho na cavidade abdominal conversão fácil num procedimento misto ou indutor de mal absorção período de recuperação curto Técnicasoperatórias Sleeve Gástrico Convencional ou Laparoscópica Técnicas operatórias Sleeve Gástrico Convencional ou Laparoscópica Técnicas operatórias Indicação: Pacientes obesos imc de 35 a 40 Contra-indicação: Histórico de cirurgia bariatrica, hernia de hiato, hepatite e ICC % perda de peso: 25 a 40% do peso total em média. Riscos: Ganho de peso novamente, fistula embolia. Falhas: Perda de peso insuficiente. Internação hospitalar: 48 - 72 horas; tempo cirúrgico aproximado: 2 hora.; recuperação anestésica: 4 horas. Dieta: Líquida 20 a 30 dias. Acompanhamento: Acompanhamento medico; orientação nutricional e atividade física. http://www.institutogarrido.com.br/ Técnicas operatórias Gastroplastia em Y de Roux (Cirurgia de “Fobi-Capella“ ou “Capella) Convencional ou Laparoscópica Derivação gástrica ("gastric bypass"), método mais eficaz e mais utilizado no mundo. Consiste em reduzir o volume do estômago a não mais do que 30 ml e conectá-lo ao intestino. Além de reduzir o volume gástrico diminui a velocidade de esvaziamento já que é colocado um pequeno anel de contenção em torno de 6.4cm. http://www.institutogarrido.com.br/ Técnicas operatórias Gastroplastia em Y de Roux (Cirurgia de "Capella") http://www.geocities.com/bariatrica/ciro.htm HUJM/FCM/UFMT 30cm 140cm Técnicas operatórias Gastroplastia em Y de Roux (Cirurgia de "Capella") Indicação: Pacientes obesos mórbidos. Contra-indicação: Dependência de drogas e álcool, Cirrose % perda de peso: 40% do peso total em média. Riscos: Fístulas, embolia pulmonar. Falhas: Perda de peso insuficiente rara. Internação hospitalar: 72 horas; tempo cirúrgico aproximado: 2 1/2 horas.; recuperação anestésica: 4 horas. Dieta: Líquida 30 dias. Acompanhamento: Consultas periódicas. http://www.institutogarrido.com.br/ Técnicas operatórias Derivação Bileo Pancreática: "Scopinaro“, "Duodenal Switch de Hess e Marceau" Nestas técnicas realiza-se uma gastrectomia subtotal associada a um desvio intestinal objetivando causar um efeito dissabsortivo. Podem ser realizadas por via laparoscópica ou aberta. Diferem quanto ao tipo de ressecção gástrica, na primeira distal, na segunda vertical, com cotos gástricos de diferentes capacidades volumétricas. Utilizam idênticos 250cm de íleo entre o remanescente gástrico e a válvula íleo-cecal; diferem entretanto no que diz respeito a extensão da alça comum – na técnica de Scopinaro a enteroanastomose do Y de Roux é feita a 50cm da válvula íleo-cecal, no duodenal switch a 100cm da mesma http://www.institutogarrido.com.br/ Técnicas operatórias Cirurgia de Scopinaro 250cm http://www.geocities.com/bariatrica/ciro.htm 50cm 250cm 50cm HUJM/FCM/UFMT Técnicas operatórias Duodenal Switch 250cm 100cm Técnicas operatórias Derivação Bileo Pancreática: "Scopinaro“, "Duodenal Switch" Indicação: Pacientes obesos mórbidos. Contra-indicação: Evacuações diarrêicas freqüentes. % perda de peso: 40% do peso total em média. Riscos: Desnutrição, diarréias, flatulência. Benefícios: Melhor ingestão de alimentos. Falhas: Perda de peso insuficiente rara. Internação hospitalar: 96 horas; tempo cirúrgico aproximado: 3 horas.; recuperação anestésica: 4 horas. Dieta: Líquida 15 dias. Acompanhamento: Consultas mensais, exames regulares. http://www.institutogarrido.com.br/ Pós-operatório Complicações Tromboembolismo (TVP / TEP) Fístulas Coleções cavitárias Migrações do anel / banda gástrica Hemorragia na linha de sutura Infecção do Sítio Cirúrgico / Sepse Desnutrição Estenose Anastomótica Hérnia incisional Garrido Jr e cols, 2001. Pós-operatórioAntibiótico-profilaxia Cefazolina 2g EV – repique 3h Ceftriaxona 2g EV – dose única Garrido Jr e cols, 2001. Pós-operatório Dieta pós-operatório Cirurgia de Capella 30 primeiros dias A dieta é exclusivamente líquida, deve ser tomada em pequenos goles, no início cerca de 20 ml a cada 20 minutos em pequenos goles Água, sem gás e chás. Suco de frutas ralos, coados. Caldos coados e não batidos (legumes, carne magra, frango sem pele, peixe), temperados normalmente. Água de coco ou gatorade (nos não diabéticos) ,até 300ml por dia. Gelatina dietética. Leite e iogurte natural, desnatados (podem ser batidos com frutas, desde que sejam ralos e coados). http://www.institutogarrido.com.br/ O tratamento cirúrgico da obesidade mórbida não somente melhora a qualidade de vida como também previne a morte
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