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ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B E RESPOSTA IMUNE HUMORAL Imunidade humoral: Mediada por anticorpos; neutraliza e elimina microrganismos extracelulares e toxinas microbianas; principal mecanismo de defesa contra bactérias encapsuladas (polissacarídeos e lipídeos); Antígenos reconhecidos pelos linfócitos B: proteínas, ácidos nucleicos, polissacarídeos, lipídeos. células B virgens apenas reconhecem o microrganismo mas não produzem anticorpos contra eles; Plasmócitos (células B diferenciadas) produzem os anticorpos Imunidade humoral: Como os linfócitos B que expressam receptores são ativados e transformados em células secretoras de anticorpos? Como ocorre o processo de ativação das células B regulada de modo que os tipos mais úteis de anticorpos sejam produzidos em resposta a tipos diferentes de microrganismos? FASES DAS RESPOSTAS IMUNES HUMORAIS 1 célula B ativada 4.000 plasmócitos produção 1012 moléculas de anticorpos por dia! Imunidade humoral: Dependente de células T: antígenos proteicos (processamento por APC identificação pelas células T ativação células B e induzem troca de isótipo); Independente de células T: antígenos polissacarídeos, lipídeos e outros antígenos não proteicos – pequenas substâncias químicas (anticorpos produzidos possuem afinidade de maturação relativamente baixa = respostas menos efetivas) SUBGRUPOS DE CÉLULAS B Diferem quantitativa e qualitativa- mente As respostas imunes humorais têm início quando os linfócitos B antígenos-específicos no baço, linfonodo e tecidos mucosos linfoides reconhecem os antígenos. Porta de entrada e migração inicial dos antígenos: alguns entram nos tecidos ou no sangue concentrados nas regiões de compartimentalização das células B dos órgãos linfoides periféricos. Macrófagos (cavidade sucapsular) podem apresentá-los nos órgãos linfoides periféricos. Linfócitos B reconhecem antígenos em sua conformação nativa através de seus receptores (Ig- imunoglobulina = anticorpos de membrana) = Acs específicos reconhecem microrganismo em sua conformação nativa ou produtos microbianos. Ativação das células B: Reconhecimento antigênico e ativação de célula B Receptor do linfócito B (BCR) Ligação cruzada do receptor ao antígeno: duas ou mais moléculas de Ag em um agregado ou repetição de epítopos em um Ag. IgM e IgD: reconhecem Ags para iniciar resposta (altamente variável) Reconhecimento antigênico e ativação de célula B Regiões variáveis Os anticorpos ou imunoglobulinas são os receptores dos linfócitos B. Reconhecimento antigênico e ativação de célula B Região constante Pontes dissulfídicas PAPEL DE C3d NA ATIVAÇÃO DO LINFÓCITO B Microrganismos e Acs ligados ao microrganismos Microrganismos ativam complemento Dois sinais para ativação: reconhecimento Ag pelo Ac e ativação complemento CONSEQUÊNCIAS DA ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS B Ativação do Linf B: varia de acordo com a natureza do antígeno Antígenos TI epítopos idênticos (ligação cruzada) Antígenos TD proteínas ( poucos epítopos por molécula) processamento por APCs e apresentação para células T Requerem a cooperação do linfócito T para geração da RI humoral. Ativação das células B: Antígenos T-independentes Não induzem memória imunológica Lipídeos, polissacarídeos e ácidos nucléicos Antígenos T-dependentes Origem proteica Induzem memória imunológica Anticorpos com alta afinidade ao antígeno multivalentes Requerem o auxilio das Th. 1. Expansão clonal 2. Mudança de isótipo 3. Maturação da afinidade 4. Geração de células B de memória R.I. humoral para Ag protéicos Processo de ativação e diferenciação dos linfócitos B por antígenos T-dependentes ocorre nos órgãos linfóides secundários RESPOSTAS DE ANTICORPOS DEPENDENTES DE CÉLULAS T Área interfolicular CXCR5 CXCR5 CCR7 CCR7 APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS PELOS LINFÓCITOS B LB são APCs eficientes para Ag que reconhecem ESPECIFICA- MENTE LB são ineficientes para iniciar as respostas de LT virgens LB e LT identificam epítopos diferentes do mesmo Ag ATIVAÇÃO DO LINFÓCITO B MEDIADA PELOS LINFÓCITOS T AUXILIARES LT estimulam também: troca de classe de cadeia pesada e maturação de afinidade Processo de ativação e diferenciação dos linfócitos B por antígenos T-dependentes ocorre nos órgãos linfóides secundários RESPOSTAS DE ANTICORPOS DEPENDENTES DE CÉLULAS T Área interfolicular TROCA DE CLASSE DE CADEIA PESADA DA IMUNOGLOBULINA Sem CD40L não há troca de isótipo Síndrome da Hiper- IgM ligada ao X SELEÇÃO DE ALTA AFINIDADE Maturação de afinidade: afinidade dos Acs produzidos em resposta a um Ag proteico aumenta com uma exposição prolongada ou repetida ao Ag. 1. Ags: polissacarídeos, lipídeos, ácidos nucleicos e toxinas. 2. Ags: multivalentes ligação cruzada 3. Céls B-1 (tecidos mucosos e peritônio) e céls B (zonas marginais no baço). R.I. humoral para Ag independentes de células T CARACTERÍSTICAS DAS RESPOSTAS DOS ANTICORPOS NÃO MULTIVALENTES MULTIVALENTES: Ligação cruzada REGULAÇÃO DAS RESPOSTAS HUMORAIS Homeostasia; Retroalimentação de Acs. PATÓGENO Anticorpos Neutralização de toxinas e patógenos Opsonização e fagocitose Ativação do sistema complemento pela via clássica ação pró-inflamatória Lise do patógeno Opsonização e fagocitose Citotoxicidade celular dependente de anticorpo Anticorpos IgG Anticorpos IgE Anticorpos IgG ou IgM Anticorpos IgG Anticorpos IgG. IgM, IgA e IgE Receptor para C3b Recrutamento e ativação celular Células NK Eosinófilos fagócito helminto Mecanismos efetores da Imunidade Humoral PROPRIEDADES DOS ANTICORPOS QUE DETERMINAM A FUNÇÃO EFETORA Os anticorpos agem por todo o corpo e nos lumens dos órgãos da mucosa. Os anticorpos protetores são produzidos durante a primeira resposta a um microrganismo e em maiores quantidades durante respostas subsequentes. Os anticorpos utilizam suas regiões de ligação de antígenos para ligar-se e bloquear os efeitos nocivos dos microrganismos efetores que eliminam esses microrganismos e toxinas A troca de isótipo de cadeia pesada e a maturação da afinidade aumentam as funções protetoras dos anticorpos (imunizações múltiplas com mesmo Ag). A troca para o isótipo IgG prolonga a duração de um anticorpo no sangue e, portanto, aumenta a atividade funcional do anticorpo. Região variável Região constante Classes Função efetora Diversidade Ligação ao Ag TROCA DE CLASSE DE CADEIA PESADA DA IMUNOGLOBULINA Cada classe de anticorpo tem uma distribuição diferente e desempenha função distinta IgG: sangue e tecidos (no feto) IgM: sangue IgA monomérica: sangue IgA dimérica: cavidade oral e nasal (saliva e lágrimas), lúmen das vias aéreas e digestivas, e glândulas mamárias (leite) IgE: pele e submucosas (associada aos mastócitos) Mecanismos efetores da Imunidade Humoral NEUTRALIZAÇÃO DE MICRORGANISMOS E TOXINAS Quais os mecanismos usados pelos anticorpos circulantes no combate a diferentes tipos de agentes infecciosos e suas toxinas?Os anticorpos são capazes de ligar, bloquear ou neutralizar a infectividade dos microrganismos e as interações das toxinas microbianas com células hospedeiras. NEUTRALIZAÇÃO DE MICRORGANISMOS E TOXINAS OPSONIZAÇÃO MEDIADA POR ANTICORPOS E FAGOCITOSE Os anticorpos revestem microrganismos e promovem sua ingestão pelos fagócitos. CITOTOXICIDADE CELULAR DEPENDENTE DE ANTICORPOS (ADCC) As células NK e outros leucócitos podem ligar-se a células revestidas por anticorpos e destruí-las. Eliminação de células tumorais, céls. com certos tipos de virus. ELIMINAÇÃO DE HELMINTOS MEDIADA POR IgE E EOSINÓFILOS Os anticorpos de imunoglobulina E ativam reações mediadas por mastócitos e eosinófilos, que proporcionam defesa contra parasitas helmínticos e estão envolvidos em doenças alérgicas. ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO Qual o papel do sistema complemento na defesa contra os microrganismos? ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO IMUNIDADE NEONATAL Como os anticorpos protegem o feto e o recém-nascido das infecções? Acs maternos são ativamente transportados através da placenta para o feto e através do epitélio intestinal dos recém-nascidos, protegendo os bebês contra infecções. IgG e IgA. TRANSPORTE DE IgA PELO EPITÉLIO REGULAÇÃO DAS RESPOSTAS IMUNES HUMORAIS
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