Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
Fundamentos Histórico Teórico 
Metodológicos do Serviço Social – 
dimensão metodológica 
 
 
 
Aula 5 
 
Professora Neiva Silvana Hack 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
Caro(a) aluno(a), nesta aula vamos discutir os instrumentais e 
instrumentalidade no Serviço Social. Conheceremos abordagens e técnicas 
possíveis no cotidiano profissional do Assistente Social. Situaremos a atuação 
profissional na contemporaneidade e destacaremos o compromisso profissional 
com uma intervenção crítica fundamentada teórica, política e eticamente. Temos 
como objetivos desta aula: 
 Conhecer e aplicar o conceito de instrumentalidade; 
 Identificar os principais instrumentais do Serviço Social utilizados na 
atualidade; 
 Desenvolver a correlação entre a aplicação de técnicas e o suporte 
teórico-político; 
 Compreender a fundamental correlação entre a prática e a ética 
profissional; 
 Conhecer e distinguir os tipos de documentos de registro da prática 
profissional. 
Para alcançar estes objetivos, contaremos com diferentes recursos 
educativos, por meio de textos explicativos; videoaulas; indicações de leituras e 
atividades. Vamos aproveitar cada um deles! 
Boa aula! 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Contextualizando 
Para iniciar nossa aula, vamos discutir um caso no qual uma Assistente 
Social prestou atendimento à uma família de um município do interior do Brasil. 
A Assistente Social é servidora pública da Prefeitura Municipal e há cinco 
anos atua no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS. Lá, atende 
famílias em situação de vulnerabilidade e risco social. 
Há cerca de três meses chegou ao CRAS uma solicitação do Conselho 
Municipal de Assistência Social de que fossem intensificados os atendimentos 
às famílias beneficiárias dos Programas de Transferência de Renda (neste caso, 
eram os programas Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada e um 
Programa Municipal chamado Ação Cidadã). Por causa dessa solicitação, foram 
feitas várias visitas domiciliares e inseridas 20 novas famílias em um serviço de 
acompanhamento familiar. Neste serviço, a Assistente Social realizava, todos os 
meses, um atendimento à família no CRAS, uma visita domiciliar e organizava 
um grupo socioeducativo quinzenal, no qual participavam todas as famílias. 
Uma outra Assistente Social, quando soube das atividades que ela estava 
desenvolvendo junto às essas 20 famílias, disse que achava que sua prática 
estava antiquada. Dizia que, se ela atende de forma individual e coletiva e dentro 
de um território específico (abrangência do CRAS), ela está usando a 
metodologia antiga do Serviço Social, que era do “Serviço Social de caso, grupo 
e comunidade”. 
Temos aqui uma importante problematização! 
Você consegue imaginar o desenrolar desta conversa entre estas duas 
Assistentes Sociais? 
Os métodos utilizados neste caso são mesmo de Serviço Social de caso, 
grupo e comunidade? 
Não responda agora! Vamos aprender mais sobre metodologia do Serviço 
Social e voltar a esta questão ao final da aula! 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
Pesquise 
Tema 1 – O que é instrumentalidade 
Para compreender melhor o que é instrumentalidade, partiremos da 
diferenciação entre “instrumental” e “instrumentalidade”. 
É comum, no Serviço Social, nos referirmos ao uso dos “instrumentais 
técnico-operativos”. 
 Instrumentais ou, mais especificamente, instrumentais técnico-
operativos do Serviço Social, são o conjunto de técnicas relacionadas 
à operacionalização cotidiana do trabalho profissional. 
São exemplos: visitas domiciliares, entrevistas e reuniões. 
Constituem processos especializados de trabalho, que materializam a 
ação do Assistente Social. 
 Instrumentalidade é um conceito mais complexo. Está relacionado à 
habilidade do profissional de imprimir intenção na técnica. Não repetir um 
modelo técnico, um procedimento ou um protocolo, mas utilizar-se da 
técnica para alcançar objetivos previamente definidos. (GUERRA, 2016). 
 
Observemos com atenção o que afirma a assistente social Yolanda 
Guerra, profissional que discute amplamente esta temática: 
 
...Podemos afirmar que a instrumentalidade no exercício profissional refere-se, não ao 
conjunto de instrumentos e técnicas (neste caso, a instrumentação técnica), mas à uma 
determinada capacidade ou propriedade construtiva da profissão, construída e 
reconstruída no processo sócio-histórico. 
[A instrumentalidade] possibilita que os profissionais objetivem sua intencionalidade em 
respostas profissionais.[… Ao alterarem o cotidiano profissional e o cotidiano das classes 
sociais que demandam sua intervenção, modificando as condições, os meios e os 
instrumentos existentes, e os convertendo em condições, meios e instrumentos para o 
alcance dos objetivos profissionais, os assistentes sociais estão dando instrumentalidade 
às suas ações. (GUERRA, 2016, p. 02) 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
 A instrumentalidade está diretamente relacionada à exigência da 
qualidade da atuação do profissional assistente social na contemporaneidade. 
Desde a década de 1980, e mais fortemente consolidado com a aprovação dos 
novos Código de Ética Profissional do(a) Assistente Social (1993), Lei de 
Regulamentação da Profissão (1993) e Diretrizes Curriculares para o Curso de 
Serviço Social (1999), a categoria vem constituindo-se e pautando-se em um 
Projeto Ético-político Profissional. Este Projeto pauta a compreensão da 
sociedade a partir de uma vertente crítica, fundamentada na teoria social de 
Marx, que considera as contradições próprias do sistema capitalista e do conflito 
“capital x trabalho”, reconhecendo que as demandas que se expressam ao 
profissional são expressões diversas deste mesmo conflito. O Projeto Ético-
político Profissional também supera a visão da neutralidade do profissional e 
afirma uma opção da categoria pela defesa de direitos da classe trabalhadora e 
democracia. Sua fundamentação teórica conduz para uma apreciação da 
realidade dentro de seus contextos, relações, história e participação social. 
(GUERRA, 2016; SOUZA, 2008; FERNANDES, 2016). 
 Essa nova fundamentação teórica, ética e política da profissão, 
exige também novas atitudes dos profissionais. Embora se perceba tanto no 
Serviço Social tradicional (aquele praticado no início da história da profissão) 
quanto no Serviço Social contemporâneo, a utilização dos mesmos 
instrumentos, há uma mudança fundamental nos objetivos que se quer atingir, 
enquanto profissional. Exige-se assim, a criatividade profissional. Nenhum 
instrumento será reconhecido como pronto e acabado, e os passos de aplicação 
devem ser replicados rigorosamente. Antes, cada instrumento se desdobrará em 
diversas possibilidades de intervenção. 
Ao descuidar da instrumentalidade e tão somente replicar técnicas, o 
profissional tende a contribuir para a reprodução das condições sociais dos 
usuários e da sociedade, tais como se apresentam: a reprodução da miséria, da 
desigualdade, da violência, da exploração do trabalho, da criminalização da 
pobreza, etc. (GUERRA, 2016). 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
Reduzir o fazer profissional à sua dimensão técnico-instrumental significa tornar o Serviço 
Social meio para o alcance de qualquer finalidade. Significa também limitar as demandas 
profissionais às exigências do mercado de trabalho. É também equivocado pensarque 
para realizá-las o profissional possa prescindir de referências teóricas e ético-políticas. 
(GUERRA, 2016, p. 10) 
 
A instrumentalidade tem o papel de ser uma mediação no exercício 
profissional do Assistente Social. Desta forma, ela contribui para a superação 
das avaliações e intervenções imediatistas e possibilita uma análise ampliada e 
uma ação comprometida com a mudança da realidade. Entender 
instrumentalidade como mediação é fundamental para o exercício profissional 
crítico e competente (GUERRA, 2016) 
A instrumentalidade, enquanto mediação, exige o compromisso do 
profissional com o conhecimento teórico. A definição de objetivos do 
atendimento não se dá a partir do olhar focado no indivíduo ou na situação que 
gerou a necessidade de atendimento, mas na compreensão destes à luz da 
análise sócio-histórica da sociedade e de constantes reflexões com suporte 
teórico. Imprime-se, assim, a articulação necessária das três competências 
fundamentais ao exercício da profissão do Serviço Social: competências ético-
políticas, teórico-metodológicas e técnico-operativas. Consolida-se, desta forma, 
a superação da dicotomia teoria-prática. (FERNANDES, 2016; SOUZA, 2008) 
 
Ora, isso pressupõe que, mais do que copiar e seguir manuais de instruções, o que se 
coloca para o Assistente Social hoje é sua capacidade criativa, o que inclui o potencial de 
utilizar instrumentos consagrados da profissão, mas também de criar outros tantos que 
possam produzir mudanças na realidade social, tanto em curto quanto em médio e longo 
prazos. (SOUZA, 2008, p. 124) 
 
O conhecimento teórico subsidia o planejamento da ação, o 
estabelecimento de objetivos e a definição dos métodos a serem adotados na 
intervenção. Deve-se levar em conta, contudo, que ainda que exista excelência 
teórico-metodológica e técnico-operativa, não há garantias de alcance pleno dos 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
objetivos pré-determinados. As transformações sociais desejadas estão sujeitas 
aos contextos históricos e sociais às quais se relacionam. Contudo, tem-se em 
vista aproximar-se ao máximo de tais objetivos. Destacando sempre que, 
segundo o Projeto Ético Político Profissional, tais objetivos relacionam-se à 
autonomia, emancipação, dignidade, liberdade e protagonismo do usuário, bem 
como à construção de transformações societárias. Não se tratam mais de 
objetivos delimitados tão somente na pessoa do usuário.(SOUZA, 2008; 
SUGUIHIRO et. al., 2009) 
Observa-se, assim, que a qualidade da metodologia profissional na área 
do Serviço Social exige o conhecimento, discussão e aplicabilidade da 
instrumentalidade. 
 
Tema 2 – Principais instrumentais do Serviço Social 
Existe um conjunto amplo de instrumentais que podem ser utilizados pelo 
Assistente Social em seu exercício profissional. Alguns historicamente adotados 
e outros com características inovadoras. Mesmo os métodos mais tradicionais 
recebem novas estratégias e particularidades distintas que os tornam mais 
adequados aos tempos, espaços, pessoas e objetivos compreendidos no 
processo de intervenção. 
A utilização de instrumentais deve considerar a perspectiva da 
instrumentalidade, ou seja, deve contar com fundamentação ético-política e 
teórico-metodológica, capaz de estabelecer objetivos de efetiva transformação 
social e de materializá-los a partir das técnicas escolhidas. 
A escolha dos instrumentos não é simples. Não há um “passo a passo” 
previamente definido. Deve-se, sim, contar com uma eleição adequada de 
objetivos, estratégias e linguagens. (SOUZA, 2008; FERNANDES, 2016). 
Se o profissional pretende atuar com uma postura crítica e comprometida 
com a emancipação do usuário, não pode replicar técnicas de controle ou abuso 
do poder (ex.: visitas domiciliares fiscalizatórias, focadas na quantidade de 
equipamentos existentes na casa ou no grau de higiene desta); técnicas 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
8 
autoritárias (ex.: reunião de grupos ou entrevistas em que apenas o Assistente 
Social fala e sua opinião é tida como a correta, em detrimento da opinião do 
usuário); linguagens pejorativas sobre o usuário (exs.: “cliente”, “menor”, 
“prostituição infantil”). (FERNANDES, 2016). 
Entende-se que a linguagem é um aspecto fundamental para escolha dos 
instrumentais adequados a cada intervenção. Partindo da análise da linguagem, 
é possível adotar a seguinte classificação: 
 
... podemos identificar duas categorias de linguagens comumente utilizadas pelo Serviço 
Social: a linguagem oral ou direta e a linguagem escrita ou indireta, e com elas, estabelecer 
as interações. Desse modo, podemos classificar os instrumentos de trabalho como 
instrumentos diretos (ou “face a face‘) e instrumentos indiretos (ou “por escrito”).” (SOUZA, 
2008, p. 126) 
 
De acordo com essa classificação, é possível destacar os seguintes 
instrumentais: 
 Instrumentos de trabalho “face a face”: 
- Observação do participante; 
- Entrevista individual e grupal; 
- Dinâmica de grupo; 
- Reunião; 
- Mobilização de comunidades; 
- Visita domiciliar; 
- Visita institucional. 
 Os instrumentos de trabalho indiretos ou ”por escrito” 
- Atas de reunião; 
- Livros de registro; 
- Diários de campo; 
- Relatório social; 
- Parecer social. 
Adaptado de SOUZA, 2008. 
 
Dentre os instrumentos até aqui apresentados, ganham especial atenção 
a entrevista, a visita domiciliar e o trabalho em grupos, pela sua utilização nos 
mais diversos espaços de intervenção profissional. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
9 
Entrevista 
A entrevista é a técnica de diálogo realizada entre o profissional e o 
usuário. Pode acontecer na sala de atendimento técnico, como também durante 
uma visita domiciliar, ou em outras circunstâncias que promovam a aplicação 
deste instrumental. 
Trata-se de um processo de escuta do usuário e de suas demandas, que 
vai sendo interpretado a partir do conhecimento teórico e do referencial ético e 
político do profissional. Exige atenção, observação e cooperação. Não se parte 
do princípio de que o profissional detém as verdades finais sobre as melhores 
atitudes a serem adotadas pelo usuário. Pelo contrário, deve ser estabelecido 
um processo conjunto de reinterpretação da realidade. A acolhida, a abordagem, 
a escuta, os questionamentos, as informações e as orientações que 
compreendem este momento devem convergir para a promoção da autonomia e 
protagonismo do usuário, bem como para a defesa de seus direitos. 
(LAVORATTI, 2016; LEWGOY e SILVEIRA, 2007; SOUZA, 2008) 
 
Visita domiciliar: 
A visita domiciliar compreende a abordagem profissional realizada 
diretamente na residência do usuário. Seu uso permite uma aproximação com a 
realidade do indivíduo e da família; com suas dinâmicas sociais, culturais e 
relacionais; bem como promove a intervenção em um ambiente em que o usuário 
sente-se mais protegido e à vontade. (SILVA e MOURA, 2016; SOUZA, 2008) 
Contudo, tal instrumental tem um histórico de utilização para o controle 
institucional sobre as populações pobres, conforme práticas do Serviço Social 
tradicional. Neste, o profissional assumia um papel de interferir no curso de vida 
dos indivíduos. Era exercido numa postura de superioridade do profissional em 
relação às famílias. Na perspectiva contemporânea da profissão, tal atitude é 
contraria à ética profissional, bem como aos objetivos do Projeto Ético Político 
da profissão (SILVA e MOURA, 2016; SOUZA, 2008): 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
10 
Como instrumental técnico reconstruído criticamente e utilizado à luz dos princípioséticos 
da profissão, a visita domiciliar pode ser utilizada com várias finalidades. Seja para 
elaboração do estudo social, para fazer a busca ativa dos usuários, para dar retornos e 
agilizar o encaminhamento de procedimentos institucionais, para realizar o 
acompanhamento ou para estimular a adesão aos serviços. (SILVA e MOURA, 2016, p. 
113) 
 
Trabalho em grupos 
O trabalho com grupos envolve a realização da intervenção profissional 
de forma coletiva, com otimização das possibilidades de intervir na dinâmica das 
relações sociais. Este tipo de intervenção pode ser demandado pelas mais 
distintas necessidades ou interesses dos usuários, instituições ou dos próprios 
profissionais. Mas, destaca-se que não somente as técnicas de intervenção, mas 
também objetivos e resultados do trabalho em grupo são distintos das 
abordagens individuais. (VILEIRINE, 2016). 
Instrumentais relacionados ao trabalho em grupos permitem a aplicação 
de técnicas que estimulem e valorizem a participação, a autonomia e o 
protagonismo. 
Para melhor compreensão a utilização deste instrumental pelo Serviço 
Social, vale destacar parte do texto de Vileirine (2016, p. 129), sobre o assunto: 
 
Inicialmente, temos que ter como premissa que o trabalho com grupos há de se 
desenvolver numa perspectiva emancipatória dos sujeitos. Esta perspectiva pode ser 
construída nas relações grupais como fortalecimento dos sujeitos como protagonistas da 
sua história. O assistente social, antes de tudo, precisa acreditar que as pessoas têm 
potenciais, que estes podem ser desenvolvidos através da reflexão sobre sua realidade 
social e que tudo pode apontar para a modificação desta realidade. Promover o acesso a 
serviços, programas, projetos e benefícios, fortalecer os vínculos sociais e comunitários, 
promover o trabalho socioeducativo numa concepção freiriana de ação-reflexão, reflexão-
ação, será possível num trabalho de grupo educativo, balizado pelo projeto ético-político 
da profissão, tendo como horizonte a cidadania e a justiça social.” 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
11 
Tema 3 – Técnica x pensamento crítico 
Conforme vimos na aula 02, o Serviço Social contou com uma fase de 
ampla valorização da técnica, em detrimento das demais dimensões 
constitutivas da profissão. Tal fase ficou conhecida como tecnicismo. A crítica ao 
tecnicismo, no Serviço Social, envolve a discussão de que a mera replicação da 
técnica, ainda que da forma mais exemplar, não responde às demandas de 
transformação social, mas implica na reprodução das condições de pobreza, 
discriminação e exploração, bem como tendem a colaborar na consolidação do 
projeto societário da classe dominante. Assim, a técnica isolada, ainda que 
qualificada, repercute em resultados que já não satisfazem a intenção da 
categoria profissional do Serviço Social, segundo seu Projeto Ético Político. 
Na origem da história do Serviço Social, o estudo e a dedicação para a 
qualificação da técnica estiveram bastante voltadas ao seu perfil enquanto 
profissão predominantemente interventiva. Tal concepção foi sendo superada 
principalmente a partir do Movimento de Reconceituação, quando se passa a 
reconhecer as dimensões da pesquisa e da produção de conhecimento como 
inerentes ao exercício profissional do Assistente Social. (SOUZA, 2008) 
Contudo, houve um arrefecimento na discussão da técnica durante parte 
do período em que se construía uma proposta de renovação do Serviço Social e 
de superação do conservadorismo. Tal debate retoma força com a discussão da 
instrumentalidade, a partir da década de 1990. A partir deste período, tal temática 
passa “...a compor a pauta nas instâncias de discussão, organização, pesquisa 
e formação profissional do Serviço Social no Brasil.” (FERNANDES, 2016, p. 15) 
A discussão da instrumentalidade tornou-se fundamental para aliar a 
necessidade de adoção de uma postura crítica, teoricamente fundamentada e 
posicionada ética e politicamente em favor da classe trabalhadora, à também 
necessária qualidade técnica do atendimento. Se por um lado, a técnica isolada 
desvirtua as competências profissionais esperadas pelo novo Projeto Ético 
Político, por outro, a ausência de habilidade profissional no uso adequado das 
técnicas gera resultados de ineficácia e mau atendimento. Assim, tanto a 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
12 
superestimação quanto a subestimação da técnica repercutem em ações 
profissionais que não respondem ao comprometimento ético-político desejado. 
A discussão da instrumentalidade torna-se complementar à discussão dos 
instrumentais, atribuindo qualidade à prática profissional e, principalmente, 
rompendo com a “dicotomia teoria x prática”. Assim, a capacidade de escolha e 
uso adequado dos instrumentais deve compor as habilidades do assistente 
social, de forma a contribuir para que sejam alcançados objetivos que são 
delineados a partir de uma compreensão crítica do real, de embasamento teórico 
sobre a sociedade capitalista e suas contradições e comprometimento ético-
político. (FERNANDES, 2016) 
Ficam definidas, assim, as necessárias competências profissionais, 
classificadas em dimensões constitutivas da profissão, que devem compor, de 
forma articulada, a atuação do assistente social: 
- A dimensão ético-política; 
- A dimensão teórico-metodológica; e 
- A dimensão técnico-operativa. 
A articulação de tais dimensões e a aplicabilidade da instrumentalidade 
durante uma mediação na prática profissional permitem que objetivos, técnicas 
e resultados estejam em convergência para a promoção de um novo projeto 
societário. 
Em resumo: a crítica não dispensa a técnica e a técnica não dispensa a crítica. 
O profissional precisa estar habilitado em ambas! 
 
Tema 4 – Ética na intervenção profissional 
Percebemos que a qualidade do atendimento técnico do assistente social 
está diretamente ligada à articulação entre as competências que se relacionam 
às dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas do 
Serviço Social. Tal como se pode observar na denominação de tais dimensões, 
teoria e técnica dependem da ética! Assim, toda a intervenção na área do Serviço 
Social deve estar fundamentada em sua ética profissional. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
13 
O documento fundamental, neste aspecto, é o Código de Ética 
Profissional do(a) Assistente Social, que foi aprovado no ano de 1993. O Código 
de Ética estabelece os princípios éticos fundamentais da profissão, bem como 
define direitos e responsabilidades dos Assistentes Sociais. 
 Conheçamos os princípios fundamentais, segundo o Código de Ética 
do/a Assistente Social: 
 
I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela 
inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; 
II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; 
III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda 
sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes 
trabalhadoras; 
IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação 
política e da riqueza socialmente produzida; 
V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de 
acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua 
gestão democrática; 
VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à 
diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das 
diferenças; 
VII. Garantia dopluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas 
existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento 
intelectual; 
VIII. Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova 
ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero; 
IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos 
princípios deste Código e com a luta geral dos(as) trabalhadores(as); 
X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o 
aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; 
XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de 
inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, 
identidade de gênero, idade e condição física.” (CFESS, 1983, p.23-24) 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
Toda escolha de instrumental, bem como sua aplicação, deve possuir 
coerência com as disposições do Código de Ética. Portanto, não cabem posturas 
autoritárias, assistencialistas, culpabilizadoras, coercitivas ou discriminatórias. 
Observamos ainda que a própria qualidade do atendimento e o constante 
aprimoramento profissional são inerentes à ética profissional do Serviço Social. 
 
Tema 5 – Documentos – estudos, pareceres e laudos sociais 
Dentre os instrumentais utilizados no exercício profissional do Assistente 
Social, existe um conjunto de alternativas que estão relacionadas ao registro 
escrito da prática. Tratam-se de relatórios, atas, sistematizações, dentre outros. 
Alguns agregam uma característica de maior formalidade, por serem produtos 
de uma intervenção técnica especializada. Podemos citar, neste caso, os 
estudos, laudos e pareceres sociais. Vamos conhecer um pouco mais destes 
documentos e elementos do fazer profissional. 
Inicialmente é preciso situar que “estudos”, “pareceres” e “laudos”, quando 
dizem respeito à matéria do Serviço Social, só podem ser realizados por 
Assistentes Sociais. Essa é uma prerrogativa do artigo 5º da Lei de 
Regulamentação da Profissão do Serviço Social, a Lei 8.662, de 07 de junho de 
1993. Portanto, outros profissionais também podem fazer estudos, pareceres e 
laudos dentro de sua área de conhecimento, mas não estão habilitados a utilizá-
los nos campos que exigem conhecimento específico do Serviço Social. 
(BRASIL, 1993). 
Vamos iniciar com uma distinção simples entre estudos, pareceres e 
laudos sociais: 
- o estudo social é um processo de investigação e acompanhamento de uma 
situação específica, desenvolvido pelo profissional de Serviço Social; 
- o parecer social é a opinião técnica construída pelo profissional diante da 
situação estudada, fundamentada na realidade observada, na teoria e na 
legislação; 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
15 
- o laudo é um documento sintético em que se descrevem os pontos principais 
do estudo realizado e se registra o parecer social sobre a situação. 
Um exemplo para facilitar: 
 Estudo social: o Assistente Social pode ser designado para fazer o 
estudo social sobre um conjunto de seis famílias que residem em área de 
risco (potencial de deslizamento e enchentes) e deverão ser realocadas 
para outros imóveis, tanto para regularizar sua situação de habitação, 
quanto para evitar riscos físicos e sociais à família. O profissional 
desenvolve várias atividades de aproximação, observação e 
acompanhamento junto às famílias; correlaciona a realidade apreendida 
com conhecimentos teóricos e com a legislação vigente sobre o caso. 
 
 Parecer social: o estudo realizado no exemplo acima, vai subsidiar a 
construção de uma opinião técnica. Neste caso, o Assistente Social pode, 
por exemplo, concluir que o processo de relocação precisa ser feito de 
forma coletiva, abrangendo as seis famílias ao mesmo tempo, porque 
identificou forte vinculação entre estas que já construíram uma história de 
cooperação e interdependência. Assim, recomenda-se que sejam 
relocadas para domicílios próximos, para que não se percam os vínculos 
comunitários já estabelecidos. O profissional pode também alertar sobre 
a quantidade de crianças, gestantes e pessoas idosas compreendidas 
nestas famílias e que dependeram de acesso a serviços públicos na 
região em que forem residir, tais como matrículas em escola e creche e 
acompanhamento na área da saúde. 
 
 Laudo social: este será o documento síntese a ser apresentado a quem 
solicitou o estudo social. Neste caso, identificará a situação (caso de 
relocação), as famílias (dados principais), os métodos do estudo (visitas 
domiciliares, entrevistas, análise teórica e legal), bem como apresentará 
de forma objetiva o parecer social desenvolvido (indicação de relocação 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
16 
conjunta, com atenção às necessidades de vagas de creche e escola e 
atendimentos de saúde, na rede pública). 
 
Alguns aspectos que merecem atenção nesta temática: 
- Estudo social é diferente de estudo socioeconômico. 
Podemos ver esta diferenciação de forma clara na descrição a seguir: 
 
“Cabe ressaltar que [o estudo social] é um processo metodológico que é utilizado pelo 
Serviço Social diferenciado do estudo socioeconômico que é desenvolvido por diferentes 
profissões. O estudo social tem por finalidade conhecer com profundidade e de forma 
crítica uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção 
profissional – especialmente nos seus aspectos socioeconômicos e culturais, que 
demanda tempo de organização, planejamento de investigação, conhecimento e análise 
de documentos já produzidos, operacionalização de diferentes instrumentos e técnicas, 
podendo constar nos mesmos impressões e dúvidas que motivarão novos 
aprofundamentos para melhor manifestação conclusiva.” (COSTA e OLIVEIRA, 2016, p. 
210). 
 
- O conteúdo do estudo social é material do Assistente Social. 
O profissional é responsável por guardar o sigilo das informações que 
obtém durante o exercício de suas atividades junto aos usuários. Não pode 
transmitir para outras informações pessoais que exponham o direito à 
privacidade do usuário. Portanto, o conjunto de informações obtidas ao longo do 
estudo social e seus registros, compõem material de uso exclusivo do Serviço 
Social, não podendo ser divulgado. O resultado do estudo social deverá ser 
socializado por meio de relatório ou do laudo social, constando apenas as 
informações relevantes para identificação da situação avaliada. (COSTA e 
OLIVEIRA, 2016; CFESS, 1993). 
 
- O parecer social precisa de fundamentação teórica e 
comprometimento com o desdobramento do atendimento da situação 
estudada. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
17 
O parecer social não pode fundamentar-se apenas na observação da 
realidade e na opinião do profissional. Ainda que seja um profissional experiente, 
seria inadequado um parecer respaldado apenas em seus critérios pessoais. O 
desenvolvimento de um parecer exige que a realidade apreendida seja 
confrontada com a teoria, problematizada e ressignificada. Deve também 
compreender coerência com a legalidade e a defesa de direitos de cidadania do 
usuário. (SOUZA, 2008; COSTA e OLIVEIRA, 2016) 
E ainda, deve ser produzido com comprometimento com os 
encaminhamentos futuros sobre a situação estudada, conforme podemos 
observar na afirmação a seguir: 
 
Mas para além de uma avaliação do passado, o parecer social também deve realizar uma 
análise prospectiva, isto é, apontar quais desdobramentos determinada situação podetomar. Com o rigor teórico necessário, conhecendo profundamente a realidade social na 
qual determinada situação está sendo avaliada, o Assistente Social terá a capacidade de 
levantar hipóteses sobre possíveis consequências da situação. Assim, o parecer social 
deve também conter sugestões de novas ações que precisam ser desenvolvidas junto 
àquela situação – ações estas que serão desenvolvidas ou pelo próprio Assistente Social, 
ou por outros agentes profissionais.” (SOUZA, 2008, p. 131) 
 
Trocando Ideias 
Neste momento, vamos iniciar uma troca de ideias sobre os diferentes 
instrumentais do Serviço Social. 
Você está se preparando para o exercício desta profissão e, certamente, 
irá se deparar com situações que exigirão a utilização de diferentes técnicas de 
trabalho. 
De acordo com o que foi aprendido nesta aula, compartilhe com os 
colegas o instrumental com o qual você acredita que terá mais facilidade de 
trabalhar e também aquele que você imagina que será um maior desafio. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
18 
Na Prática 
Agora vamos exercitar nosso aprendizado. 
Leia com atenção o seguinte caso: 
 
Uma assistente social está atendendo um adolescente de 16 anos que acaba 
de ingressar em uma unidade de internamento para cumprir uma medida 
socioeducativa de privação de liberdade por, no mínimo, 06 meses. 
Ela soube, por meio de leitura do processo de ingresso do menino na unidade, 
que ele cometeu um furto contra uma senhora, levando dela a carteira que foi 
colocada sobre o balcão do mercado, enquanto ela ajeitava suas compras. 
Soube também que ele mora com uma avó e outros três primos (12, 8 e 6 
anos), em uma das regiões mais pobres de seu município, e que não frequenta 
a escola desde os 12 anos. 
Não conseguiu mais informações, pois o processo estava bastante incompleto. 
Agora, a Assistente Social deverá começar o atendimento técnico junto a este 
adolescente, para acompanhá-lo no período em que estiver internado e 
cumprindo medida socioeducativa. 
 
Sobre este caso, desenvolva as duas tarefas a seguir: 
1. Identifique quais instrumentais podem ser utilizados para os 
atendimentos que a Assistente Social realizará a este adolescente. 
2. Agora, faça uma pesquisa e indique 3 referenciais teórico-legais que 
podem ser utilizados pela Assistente Social para subsidiar a sua prática de 
maneira crítica e em acordo com o Projeto Ético Político Profissional, sendo: 
- Um referencial que trate sobre “adolescentes e pobreza” ou 
“adolescentes e desigualdade social”; 
- Uma legislação que se aplique ao caso; 
- Um outro referencial que você acredite que possa contribuir nesse caso. 
 
Dica: para encontrar os referenciais teóricos você pode procurar por livros ou 
artigos científicos que tratem do assunto! 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
19 
Síntese 
Caro(a) aluno(a), nesta aula nós estudamos a instrumentalidade e os 
instrumentais na área do Serviço Social. Pudemos diferenciar estes dois 
conceitos fundamentais, bem como compreender sua complementariedade. A 
instrumentalidade assegura uma prática social comprometida com o Projeto 
Ético Político Profissional. Foi possível conhecer tipos de instrumentais e discutir 
sua aplicabilidade de forma crítica. 
Iniciamos a aula com uma problematização em que se questionava se 
realizar atendimento individual, visita domiciliar e ações em grupos, significa 
utilizar o método do “Serviço Social de Caso, Grupo e Comunidade”. Podemos 
concluir que, embora as práticas se assemelhem, mudam as intenções, os 
objetivos profissionais, as linguagens e as posturas. Os próprios instrumentais 
são qualificados por um constante compromisso de articulação da dimensão 
técnica com as dimensões teórica, ética e política. 
Foi um grande aprendizado sobre o fazer profissional do Assistente Social 
na contemporaneidade! 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
20 
Referências 
BRASIL. CASA CIVIL. Lei Federal nº 8.662, de 07 de junho de1993. Dispõe 
sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Disponível 
em http://www.cfess.org.br/arquivos/L8662.pdf. Acesso em 02 de junho de 2016. 
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Resolução nº 273, de 13 de 
março de 1993. Institui o Código de Ética Profissional do/a Assistente 
Social e dá outras providências. Disponível em 
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf. Acesso em 02 de junho 
de 2016. 
COSTA, Dorival. OLIVEIRA, Márcia Terezinha de. Reflexões técnico-
operativas sobre a perícia social. In LAVORATTI, Cleide. COSTA, Dorival 
(orgs.). Instrumentais técnico-operativos no Serviço Social: um debate 
necessário. Ponta Grossa: Estúdio Texto, 2016. Ebook. Disponível em: 
http://www.uepg.br/proex/Documents/Ebooks/INSTRUMENTAIS%20TECNICO-
OPERATIVOS%20NO%20SERVICO%20SOCIAL.pdf . Acesso em 02 de junho 
de 2016. 
FERNANDES, Odete.Categorias fundamentais para a compreensão da 
instrumentalidade no trabalho do assistente social. In LAVORATTI, Cleide. 
COSTA, Dorival (orgs.). Instrumentais técnico-operativos no Serviço Social: um 
debate necessário. Ponta Grossa: Estúdio Texto, 2016. Ebook. Disponível em: 
http://www.uepg.br/proex/Documents/Ebooks/INSTRUMENTAIS%20TECNICO-
OPERATIVOS%20NO%20SERVICO%20SOCIAL.pdf . Acesso em 02 de junho 
de 2016. 
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade no trabalho do Assistente Social. 
(artigo publicado originalmente nos Cadernos do Programa de Capacitação 
Continuada para Assistentes Sociais, “Capacitação em Serviço Social e Política 
Social”, Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais, 
CFESS/ABEPSS- UNB, em 2000, foi revisado e atualizado. Ele serviu como 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
21 
base para a palestra ministrada no Simpósio Mineiro de Assistentes Sociais, BH, 
maio, 2007, promovido pelo CRESS-6ª. Reg.) Disponível em 
http://www.cedeps.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Yolanda-Guerra.pdf. 
Acesso em 02 de junho de 2016. 
LAVORATTI, Cleide. A entrevista no Serviço Social: características, usos e 
significados. In LAVORATTI, Cleide. COSTA, Dorival (orgs.). Instrumentais 
técnico-operativos no Serviço Social: um debate necessário. Ponta Grossa: 
Estúdio Texto, 2016. Ebook. Disponível em: 
http://www.uepg.br/proex/Documents/Ebooks/INSTRUMENTAIS%20TECNICO-
OPERATIVOS%20NO%20SERVICO%20SOCIAL.pdf . Acesso em 02 de junho 
de 2016. 
LAVORATTI, Cleide. COSTA, Dorival (orgs.). Instrumentais técnico-
operativos no Serviço Social: um debate necessário. Ponta Grossa: Estúdio 
Texto, 2016. Ebook. Disponível em: 
http://www.uepg.br/proex/Documents/Ebooks/INSTRUMENTAIS%20TECNICO-
OPERATIVOS%20NO%20SERVICO%20SOCIAL.pdf . Acesso em 02 de junho 
de 2016. 
LEWGOY, Alzira Maria Baptista. SILVEIRA, Esalba Maria Carvalho. A 
entrevista nos processos de trabalho do assistente social. Revista Textos 
e Contextos. Porto Alegre. V.6. n.2. p. 233-251. Jul./dez. 2007. 
MEC. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Superior. 
Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, de 26 de fevereiro 
de 1999. Disponível em 
http://www.cfess.org.br/arquivos/legislacao_diretrizes.pdf . Acesso em 02 de 
junho de 2016. 
SILVA, Maria Salete da. MOURA, Reidy Rolim de. Considerações sobre a 
visita domiciliar: instrumento técnico-operativo do Serviço Social. In 
LAVORATTI, Cleide. COSTA, Dorival (orgs.). Instrumentais técnico-operativos 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
22 
no Serviço Social: um debate necessário. Ponta Grossa: Estúdio Texto, 2016. 
Ebook. Disponível em: 
http://www.uepg.br/proex/Documents/Ebooks/INSTRUMENTAIS%20TECNICO-OPERATIVOS%20NO%20SERVICO%20SOCIAL.pdf . Acesso em 02 de junho 
de 2016. 
SOUZA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, 
instrumentalidade e intervenção profissional. Revista Emancipação. Ponta 
Grossa, 8 (1): 119-132, 2008. 
SUGUIHIRO, Vera Lucia Tiekoet al. O Serviço Social em debate: 
fundamentos teórico-metodológicos na contemporaneidade. Saber 
Acadêmico. N. 07. Jun.2009. 
VILEIRINE, Reginaldo Miguel de Lima. Os instrumentais técnicos no trabalho 
com grupos. In LAVORATTI, Cleide. COSTA, Dorival (orgs.). Instrumentais 
técnico-operativos no Serviço Social: um debate necessário. Ponta Grossa: 
Estúdio Texto, 2016. E-book. Disponível em: 
http://www.uepg.br/proex/Documents/Ebooks/INSTRUMENTAIS%20TECNICO-
OPERATIVOS%20NO%20SERVICO%20SOCIAL.pdf . Acesso em 02 de junho 
de 2016.

Mais conteúdos dessa disciplina