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casos concretos de civil V

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CASO CONCRETO 2
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirm ando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta.
 R: Ainda que sejam irmãos unilaterais, Camila e Gabriel são parentes consanguíneos, em linha colateral de 2 o gra u. Portanto, Camila não tem razão, conforme os Art.s 1.593 e 1.594, do CC
Lisbela possui um irmão chamado Gregório que é casado com Silmara. Lisbela, em razão de desavenças com Silmara, insiste em afirmar que não possui grau de parentesco com ela, mas resolveu estudar o assunto com sua vizinha Magda, advogada. Magda respondeu para Lisbela que, de acordo com o Código Civil brasileiro, Silmara é sua parente
c) por afinidade em linha colateral de segundo grau.
Caso Concreto 3
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obriga ções matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização
R; Segundo o vigente código civil em seu art. 1517, somente a partir dos 16 anos, se pode contrair matrimônio com autorização de ambos os pais, no entanto o art. 1520 ventila a possibilidade do casamento de adolescente menor de dezesseis anos se amesma estiver grávida. Como este não é o caso de Luana, não é possível, pela lei,que esta se case com Danilo. No entanto, há precedentes na jurisprudência que têm levado em consideração mais do que a idade do nubente, mas principalmente, se já mantém uma vida em comum 
Questão objetiva
(PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir.
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento.Art. 1.518.
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz.Art. 1.519
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil apenas em caso de gravidez Art. 1.52 0.
Assinale:
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
CASO CONCRETO 4
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes , as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede aseguir:
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente?
 RESPOSTA ;Sim , ressaltando que até mesmo poderia se dar o seguimento da Celebraç ão por pessoa sem competência exigIda por lei, em consonância ao disposto no art 1.554 do CC. 
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados?
RESPOSTA; Sim , uma vez que fora declarada a aceitaç ão dos nubentes, de forma pública, perante testemunhas e de autoridade competente , em concretizar o matrimônio . Nos termos do artigo 1. 514 do CC.
(MPE-MG-2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que:
a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz Correto: Art. 1.526. A habilita
b) é dever do oficial do registro civil esclarecer aos nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens.Correto: Art. 1.528. 
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada,instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas. Correto: Art. 1.529.
d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o certificado Errado: Art. 1.532. A efic ác ia da habilitação será de noventa dias , a c ontar da data em que foi ex tra ído o c ertific ado. (CC)
 Caso Concreto 5
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não pode acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. 
 RESPOSTA; Sim, o Ministério Público tem legitimidade para propor a ação de nulidade de casamento de afins de linha reta, assim também como qualquer interessado. Não há o que se falar em prescrição, já que se trata de um impedimento, podendo ser alegado a qualquer momento. O vínculo existente entre os dois é o de afinidade em linha reta, sendo, portanto, impedidos de casar ou constituir união estável um com o outro, mesmo que dissolvido o vínculo anterior, já que o art. 1.595, §2º do CC, diz que a afinidade não se extingue nem mesmo com a dissolução do casamento ou fim da união estável.
Questão objetiva 2 (TJPE 2013) São impedidos de casar:
(E) o adotado com quem o foi do adotante.
Caso concreto 6
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram -se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o merointeresse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da açãO
RESPOSTA; Sim, o Agricultor poderá pedi r a anulação do casamento, visto que o mesmo logrou em erro essencial na pessoa do seu consorte . A constatação da nítida moti vação em puro interesse s e proveitos financeiros na efetivação do matrimônio, no entendimento consolidado nos tribunais pátrios, caracteriza-se o erro quanto a pess oa do cônjuge em relação consorte inoce nte. O prazo para propor a açã o anulatória é de três anos. Nesses termos os artigos 1.550, III, 1.557, I, 1 .560, III, todos do código civil.
(MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento:
X b. O casamento com infringência de impedimento; Correto: Art. 1.548. É nulo o casamento contraído: II - por infringência de impedimento. (CC) 
Caso Concreto 7
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
RESPOSTA : Não obstante a regra prevista no Art. Art. 1.536 CC, ser clara, há exceções. Neste caso, poderá o interessado valer -se de ação judicial para retificação do nome, com a modificação ou acréscimo do patronimico do o utro, não adotado anteriormente.
Questão objetiva
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública.
Art. 1.640. Não ha vendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos be ns entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. Parágrafo único - Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à Forma, reduzir -se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas.
Caso Concreto 8
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e durante o casamento constituíram considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a C arlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido, abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido terreno. Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão.
RESP. O caso concreto aborda o regime de comunhão parcial de bens. Regime legal. Os bens adquiridos na constância do casamento, com ou sem esforço comum, em re gra serão objeto de meação. O art. 1.659 do CC, 
Questão objetiva
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens,assinale a alternativa INCORRETA:
(d). Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.
Caso Concreto 9
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas.
 RESPOSTA ; Conforme a lei 12.874/13 que modificou a LICC, possibilita a realização de divórcio consensual através de autoridade consulares brasileiros, onde o casal deve estar sendo assistido por seus advogados , trata-se de um divórcio cartórial ou administrativo.
Questão objetiva 1
(Defensor Público AM 2013) O divórcio:
(d) . pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante Art. 1.709. O no vo casamento do cônjug e devedor não extingue a obrigação constante da sentençade divórc io.
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda . Em fevereiro de 2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente
RESPOSTA: verifica -se a união estável é válida , visto qu e fora atendido o requisito disposto no artigo 1 .723 , parágrafo 1º d o C C , qual seja , a separação de fato de João . nota -se que não o correra qualquer estipulação de contrato excrito em relação ao regime de bens que seria adotado pelo casal, com isso , artigo 1.725 do mesmo regramento, a união estável do caso sob análise será a do regime de comunhão parcial de bens. comunhão parcial, art . 1.6 59, I, do CC houve a compra do imóvel por Maria, restando em nítido fato de bem Adquirido de forma onerosa na constância da união estável, mesmo que a compra tenha sido efetuada tão somente no nome d e Maria , nesse sentido é o teor do ar igo 1.66 0, I , d o C C . 
Questão objetiva
(normas que regem o instituto da união estável e o entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta.MPES 2013)
X b. A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união. Art. 1641,II CC

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