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Universidade Estácio de Sá Direito do Trabalho

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Universidade Estácio de Sá – Campus: Madureira
MBA em Gestão Estratégica de Pessoas
Estudo Dirigido:
“Relações de trabalho, abordando o conceito de empregado e empregador, os principais direitos trabalhistas, o conflito mão de obra x capital e como flexibilizar os direitos trabalhistas sem prejudicar o empregado”.
As relações de trabalho são os vínculos que se estabelecem no âmbito do trabalho. De uma forma geral, fazem referência às relações entre o trabalho/a mão-de-obra (que presta o trabalhador) e o capital (pago pela entidade empregadora) no âmbito do processo de produção.
Nas sociedades modernas, as relações de trabalho são reguladas por meio de um contrato de trabalho, que estipula os direitos e as obrigações de ambas as partes. Por exemplo, o contrato laboral prevê uma cláusula de proteção no emprego, segundo a qual o trabalhador (ou assalariado) tem direito a auferir uma indenização caso seja despedido sem causa justa.
Por outro lado, deve-se ter em conta que as relações de trabalho podem ser materializadas sob a forma de negociações individuais ou coletivas. As negociações de trabalho individuais são aquelas que são estabelecidas entre um trabalhador isolado e a sua entidade patronal ou o seu representante direto. Por sua vez, as negociações de coletivas são as que estabelece um sindicato em representação dos trabalhadores com uma empresa ou uma organização patronal.
Observei a diferença entre empregado e empregador, conforme CLT:
Empregado. Vide art. 3º da CLT. Define a norma supracitada que “ considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. Nesta definição encontraremos cinco requisitos essenciais para a caracterização da figura jurídica em cotejo: pessoa física, não eventualidade na prestação dos serviços, dependência, pagamento de salário e prestação pessoal de serviços. Esclareça-se, por oportuno, que o parágrafo único do art. 442 da CLT, com a nova redação dada pela Lei 8.949/94, nos define que não existe relação empregatícia entre o cooperado e a sociedade cooperativa, nem entre aqueles e os tomadores de serviço desta.
Empregador: Vide art. 2º da CLT. Para a CLT empregador é a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Ainda, complementa a norma celetista, que se equiparam ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados.
Ambos caminham lado a lado, e firma os direitos trabalhistas nas relações de trabalho tanto do empregado e do empregador.
O conflito entre a mão de obra e capital existe e são fundamentais para o resultado corporativo. Os custos que envolvem incertezas e riscos desses dois fatores são importantes a serem considerados, pois o mundo corporativo necessita da mão de obra qualificada e para ser executada, o mercado necessita de investimento. Seja ele em pessoas ou insumos para que a produção com condições de competição, crescimento e resultados positivos. Esses resultados podem ser tanto do empregado quanto do empregador.
 A flexibilização pode ser vista com o intuito de preservar a relação de emprego mediante a crise política e econômica, as mudanças neste cenário poderão ser vistas com benéficas. Entretanto, as garantias legais já adquiridas por lei aos trabalhadores não poderão ser reduzidas ou suprimidas. Acredito que o empregadores devem se comprometer as leis trabalhistas.
A flexibilização não pode acarretar nenhum prejuízo ao trabalhador, retirando-lhe qualquer direito já adquirido em lei. Citamos como exemplo a implantação de banco de horas, instituído com o objetivo de diminuir o pagamento de horas extras e que resulta em ausência de descanso e de remuneração. Fatos como estes não podem ser vistos como flexibilização favorável ao empregado, mas apenas e tão somente ao empregador.
Se cada um fazer a sua parte, acreditamos em resultados positivos do empregador e empregado.

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