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NOÇÕES INTRODUTÓRIAS No módulo anterior, vimos a importância do controle estratégico dentro das organizações. Seja uma empresa bem estruturada ao longo dos anos ou nascente. Dessa forma, como saber se as expectativas foram atingidas? Antes de responder questão, vale a pena discutir alguns conceitos: Clique nas informações a seguir. Eficiência Significa fazer bem feito, otimizando os recursos disponíveis. É uma medida de avaliação de desempenho dos processos executados. Quando medimos a eficiência, fazemos uma relação entre o objetivo pretendido e os recursos gastos para atingi-lo. Eficácia Significa fazer o que deve ser feito, atingir os objetivos estratégicos traçados. Quando medimos a eficácia, fazemos uma relação entre o objetivo pretendido e o objetivo alcançado. Efetividade Significa fazer efeito, atender às apostas e às expectativas dos stakeholders. Está relacionada ao que esperamos da organização e definida em sua missão. Não conhecer claramente as expectativas quanto à efetividade, à eficácia e à eficiência podem afastar os que atuam na organização dos resultados desejáveis. Esse afastamento leva à desmotivação no âmbito interno, à descrença e à desqualificação pelo público externo. Por isso, torna-se tão importante: Entender as expectativas. Transformar as expectativas em objetivos. Elaborar um plano de ação que otimize o uso dos recursos para o alcance das expectativas. Tomar ações corretivas para atingir os objetivos propostos. Embora os controles internos desempenhem um papel importante na redução de muitos tipos de risco, os controles também podem ter consequências não intencionais que afetam negativamente a empresa e seus funcionários. Os efeitos psicológicos não intencionais de um controle podem refletir na execução dos controles implementados; portanto, é importante que as empresas entendam quais atributos estão associados a resultados negativos, a fim de projetar e executar com eficácia seus sistemas de controle interno. Se os controles, em geral, aumentam sua efetividade, também aumentam a quantidade de recursos necessários para concluir uma tarefa, deixando os indivíduos com menos força de vontade restante para outras tarefas de autocontrole e trazendo as consequências negativas à organização. Exemplo Por exemplo, os controles podem minar a confiança, diminuir o esforço de trabalho dos funcionários e reduzir a cooperação dos funcionários. Você sabia A Síndrome de Burnout (estresse de trabalho) parece se tornar um fenômeno de massa, recebendo atenção constante da mídia. Hoje, vemos um funcionário ocupando a posição que até pouco tempo atrás era exercida por três ou quatro pessoas. A ansiedade e a pressão para manter o emprego também aumentam consideravelmente. Ou seja, o excesso de trabalho e a preocupação demasiada trazem consequências negativas para a saúde das pessoas. TIPOS DE CONTROLE DE PLANEJAMENTO É essencial entender cada tipo de controle existente dentro do planejamento e qual é o melhor momento para implementar novos critérios de avaliação frequente. Veremos, a seguir, os tipos de controles dentro das empresas, de acordo com Chiavenato (2000): Nível da Empresa Tipo de Controle Conteúdo Tempo Amplitude Institucional Estratégico Genérico e sintético Direcionado para longo prazo Macro-orientado. Aborda a empresa como uma totalidade, um sistema. Intermediário Tático Menos genérico e mais detalhado Direcionado para médio prazo Aborda isoladamente cada unidade da empresa (departamento) ou conjunto de recursos. Operacional Operacional Detalhado e analítico Direcionado para curto prazo Micro-orientado. Aborda isoladamente cada tarefa ou operação. A hierarquia existente nos departamentos e atividades da empresa se estende aos tipos de controle. Os controles são mais vagos e amplos à medida que avançamos na escala hierárquica da empresa. O controle do nível estratégico macro-orientado visa os aspectos globais que envolvem a empresa. A empresa possui uma gama de atividades variadas, dificultando o controle em sua totalidade. Daí a necessidade de que muitas pessoas se envolvam em tarefas relacionadas com o acompanhamento e a avaliação das atividades frequentes, dividindo por departamentos e visando olhar o todo para que todos trabalhem em busca do mesmo objetivo. O controle estratégico voltado para a organização busca sempre analisar a longo prazo e pode envolver as seguintes características básicas: Clique nas informações a seguir. Abrangência Tempo Tomada de decisão Podemos considerar três motivos essenciais para a existência de um controle macro das decisões da empresa: O planejamento estratégico é aplicável à empresa como uma totalidade no sentido de alcançar objetivos empresariais globais. Na medida em que ocorre descentralização da autoridade, as unidades se transformam em semiautônomas, exigindo controles globais capazes de evitar o caos decorrente de problemas complexos. Controles globais permitem medir o esforço total da empresa ou de uma área integrada, em vez de medir simplesmente parte dela. São considerados itens de controle geral: Relatórios contábeis Metas de custo e lucro Filosofia de liderança que orienta todas as ações Análise de retorno de investimentos O próximo nível de controle é o tático, que representa a fase intermediária da empresa, correspondente a um departamento de análise mais gerencial. Sua dimensão de tempo é o médio prazo, e pode envolver as fases: 1. Controle orçamentário 2. Contabilidade de custos 3. Mensuração 4. Ação corretiva Todas elas são importantes para assegurar que o desempenho da execução corresponda aos objetivos traçados anteriormente. Para Chiavenato (2000), o nível do controle tático baseia-se em dois principais conceitos: Clique nas informações a seguir. Retroinformação Homeostase O controle no nível operacional atinge a execução das tarefas e operações mais específicas. O controle operacional é bem específico no que diz respeito a tarefas e operações: o tempo é de curto prazo e trabalha com objetivos imediatos. A avaliação operacional e seu sistema, por sua vez, são mais voltados para realidade cotidiana da empresa. Entre os tipos mais importantes de controle operacional, Chiavenato (2000) nos apresenta: Clique nas barras para ver as informações. PRODUÇÃO EM LINHA DE MONTAGEM Mecanismo impessoal que exerce mais do que hierarquia administrativa; QUADROS DE PRODUTIVIDADE São quadros que abordam aspectos quantitativos e qualitativos do desempenho dos subordinados, sendo colocados em lugares públicos; AUTOMAÇÃO O sistema e o método de tornar-se um processo automático, sem interferência ou ação humana; CONTROLE DE QUALIDADE Consiste em assegurar que a qualidade do produto ou serviço atenda aos padrões prescritos; CONTROLE DE QUALIDADE TOTAL Onde a totalidade dos itens deve ser comparada ao padrão para verificação de erros ou desvios. Entretanto, apresenta elevado custo para execução; CONTROLE POR AMOSTRAGEM Por ser mais acessível economicamente, é bastante utilizado. Nele, são recolhidas amostras aleatoriamente para análise; CONTROLE DE QUALIDADE ALEATÓRIO Onde a inspeção é realizada, de modo aleatório, em apenas uma percentagem dos produtos ou serviços. Para refletir Após coletar e analisar dados obtidos na organização, é importante fazer a análise da produtividade e da qualidade dos resultados alcançados durante a implantação do planejamento. Como já falamos anteriormente, mensurar e acompanhar os resultados é uma das etapas mais importantes do ciclo. No entanto, isso é feito, geralmente, por meio de uma análise de relatórios operacionais e financeiros regulares sobre as atividades da empresa. Por outro lado, esses dados mostram em quais aspectos a empresa está indo bem e em quais ela precisa melhorar. Por fim, verificamos que o controle estratégico é dividido entre os tipos: estratégico, tático e operacional, e que deve ser implementado durante o desenvolvimento das atividades para obter os melhores resultados. image1.jpeg
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