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SIMONE CARNEIRO NASCIMENTO 
BIOMEDICINA 
 
 HISTAMINA E ANTI-HISTAMINICOS 
 
 
O que são histaminas? São autacóides, substancias produzidas e liberadas 
localmente, capazes de aumentar ou diminuir a atividade de células adjacentes. Não só 
a histamina, mas mediadores da inflamação como leucotrienos, prostaglandina e 
serotonina (age no TGI) também são autacoides. 
Chamada de -aminoetilimidazol foi primeiramente utilizada na 
Hipersensibilidade imediata e lesão celular. Liberada localmente tinha papel de 
mediador na alergia. Só que o papel da histamina não era apenas esse. Foi chamada 
agora de substancia H (histo) liberada pelo tecido, com 3 principais características: 
 
- resposta alérgica imedita; 
- regular secreção gástrica ácida; 
- papel no SNC definida (vigília e saciedade). 
 
Obs.: Biotônico Fontoura bloqueia a ação da histamina, promove fome. 
 
Por apresentar diferentes funções, não obrigatoriamente apresenta receptores 
diferentes para cada função. São 4 receptores: H1, H2, H3 E H4. 
Não existem drogas com ação terapêutica em H3 e H4. 
 
 
Sendo a histamina um autacóide, ela vai agir em vários compartimentos: 
Tecidos, Plasma e LCR. 
 
A principal estrutura que apresenta a maior quantidade de histamina é o 
mastócito. Presente no pulmão, na pele e TGI. 
 
Sendo assim, se eu tenho vários centros de armazenamento, 
conseqüentemente a síntese da histamina vai ser diferenciada. 
No nosso sistema temos sítios de renovação lenta e rápida. 
 
Sítio de Renovação Lenta: a histamina é produzida, fica armazenada por um 
tempo, mas só é liberada quanto estimulada. Ocorre a nível de mastócito. Essa célula 
produz a histamina pelo AA precussor que é a histidina, que sofre uma descarboxilação 
pela L-histidina descarboxilase, e se transforma na histamina. 
SIMONE CARNEIRO NASCIMENTO 
BIOMEDICINA 
 
 
 
 
Porque a histamina fica guardada? Porque o papel dela no mastócito é na 
alergia. Se a gente produzir e liberar logo, todo mundo ia ficar alérgico. Quem não tem 
alergia produz normalmente, mas ela fica guardada. Se não for liberada vai ser 
produzida mais histamina para renovação. 
 
Sítio de Renovação Rápida: ocorre a nível das células enterocromafins símiles e 
nos neurônios histaminérgicos. Há produção pela mesma reação de descarboxilação. 
Só que a histamina produzida é imediatamente liberada. 
 
A síntese, independente da região vai ser a mesma, o que vai mudar é o tempo 
de liberação. Até porque no sítio de renovação lenta pra juntar aquele pool de 
histamina novamente, demora. 
 
SIMONE CARNEIRO NASCIMENTO 
BIOMEDICINA 
 
 
 
 
No paciente asmático, seus mastócitos são hipersensibilizados, e facilmente 
liberam histamina. A falta de ar é porque a histamina, a nível de pulmão, promove 
broncoconstricção. 
 
A ação da histamina no músculo liso vascular, no endotélio vascular e nos 
nervos periféricos juntos, configura o que se chama REAÇÃO TRIPLICE DE LEWIS (RTL), 
uma reação alérgica. 
1. Um ponto vermelho localizado: vasodilatação pela histamina 
2. Rubor vermelho mais intenso: estimulação de reflexos axônicos que promovem 
dilatação 
3. Pápula: aumento da permeabilidade capilar 
 
Eritema = vermelhidão, prurido = coceira, e edema. 
 
As células endoteliais são muito superficiais e muito próximas. A partir do 
momento em que há contração, há extravasamento de líquido, que constitui o edema. 
Esse edema é uma forma de trazer células de outros locais e amplificar a resposta 
inflamatória. A histamina só vai ser liberada se houver algo estranho. 
 
Sem histamina não há produção de HCl. 
Existe 3 substancias que participam da síntese e secreção do ácido gástrico 
(gastrina, acetilcolina e histamina), entretanto só a histamina é crucial. 
 
 
TECIDO EFEITO DA HISTAMIMA MANIFESTAÇÃO CLINICA RECEPTOR 
PULMÕES Broncoconstrição Sintomas semelhantes a 
asma 
H1 
M.LISO 
VASCULAR 
Dil. das vênulas pós-capilares; 
Dil. das arteríolas terminais; 
Eritema H1 
ENDOTÉLIO 
VASCULAR 
Contração e separação das 
células endoteliais 
Edema e reação de 
pápula 
H1 
NERVOS 
PERIFÉRICOS 
Sensibilização das terminações 
nervosas 
Prurido, dor H1 
CORAÇÃO Pequeno ↑ da frequência e 
contratilidade cardíaca 
Insignificante H2 
ESTOMAGO ↑ da secreção de HCl Doença ulcerosa péptica H2 
SNC Neurotransmissor Estados de vigília H1 
SIMONE CARNEIRO NASCIMENTO 
BIOMEDICINA 
 
LIBERAÇÃO DA HISTAMINA 
 
- mediação por IgE 
- radiação solar 
- moléculas de alto peso molecular 
 
 
 
 FISIOPATOLOGIA DA REAÇAO DE HIPERSENSIBILIDADE MEDIADA POR IgE 
 
 
 
 
 
 
O que acontece? Quanto eu tenho um contato com o alérgeno, para que eu 
libere a histamina do mastócito, é necessário que o mastócito seja sensibilizado por 
IgE. Quanto eu entro em contato com um corpo estranho, meu organismo vai produzir 
anticorpos contra o alérgeno. O anticorpo vai se ligar a superfície do mastócito, 
sensibilizando-o. Se eu não entrar em contato com aquele alérgeno nunca mais, 
aquela memória vai ficar guardada, com aquele mastocito sensibilizado. Entretanto, se 
entrar em contato novamente, o mastocito desgranula liberando histamina, que vai 
gerar a resposta inflamatória. 
 
A radiação solar é um fato que libera histamina do mastócito sem necessidade 
prévia de IgE. Não é uma reação imunológica. 
 
Da mesma forma acontece com o contato com venenos, que são moléculas de 
alto peso molecular, que se entram em contato com a membrana fina do mastócito, 
pode acabar rompendo. 
SIMONE CARNEIRO NASCIMENTO 
BIOMEDICINA 
 
PAPEL DA HISTAMINA 
 
 
Receptores H1 - contração celular, responsável pelo extravasamento de 
plasma; estimulo de secreção de prostaciclina e NO, responsável pelo relaxamento da 
musculatura vascular lisa (vasodilatação), para atrair o fluxo sanguíneo e as células do 
sistema imune. 
Obs.: A ação da histamina na resposta inflamatória é rápida. 
 
 
Receptores H2 – secreção de HCl 
 
 
 
 
 
A bomba de prótons é responsável por retirar K+ das células parietais, em troca 
de H+. O Cl- tem passagem livre pela célula. H+ se junta com Cl- e HCl é sintetizado. 
 
Se eu tenho 3 substancias necessárias para liberação de HCl, por que só a 
histamina é a essencial? 
A histamina é liberada pelas células enterocromafins símiles, agindo em H2; 
Acetilcolina é liberada pelo nervo colinérgico, agindo em M3; 
Gastrina é liberada pelo estomago agindo em CCK2. 
Quem ta dando energia, AMPc, é a histamina. 
Ach e Gastrina vão aumentar a atividade da célula, estimulando as 
proteinocinases. Se tira eles, HCl continua sendo liberada. Se tira histamina, pára a 
secreção, porque a atividade da célula vai estar aumentada, mas não vai ter energia 
para trocar H+ e K+ na bomba. 
 
 
SIMONE CARNEIRO NASCIMENTO 
BIOMEDICINA 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS 
 
 
Cromolin e Nedocromil impedem que a histamina seja liberada pelo mastocito. 
 
 
O anti-histaminico pode ser tanto: 
- Agonista inverso – para a atividade celular 
- Antagonista competitivo – deixa a atividade da célula no estado basal 
 
CASO: Em um choque anafilático por ingestão de crustáceo, no qual se é 
alérgico, é recomendável tratar com adrenalina ao invés de anti-histaminico. A 
adrenalina age em receptores diferentes, com ação antagônica, promovendo 
broncodilatação. A droga anti-histaminica vai primeiro competir com a histamina e 
desloca-la para agir. A adrenalina é mais rápida. 
 
Obs.: A diminuição de secreção no resfriado comum não é um efeito 
terapêutico direto, é um efeito colateral que a indústria farmacêutica tomou proveito. 
Mas se a dose for muito alta pode ressecar muito e causar sangramento. 
 
 
 
ANTAGONISTAS H1 
 
 inibe efeito vasoconstritor e broncoconstrictor da histamina. diminui permeabilidade capilar e formação de edema e pápulas. 
 
 
1ª geração: tem como efeito colateral sedação. Por ser mais lipossolúvel 
atravessa a barreira hemato-encefálica, bloqueando a ação da histamina em H1. 
2ª geração: agem em H1. Por não serem tão lipofílicos, não atravessam a 
barreira hemato-encefálica e, portanto, não promovem sedação como efeito colateral. 
 
Sedação é efeito colateral e não ação terapêutica. 
 
 
ESTRATÉGIA EXEMPLO DE AGENTE 
FARMACOLGICO 
DOENÇA 
TRATADA 
Administração de agonistas inversos do 
receptor da histamina 
Difenidramina Alergia 
Prevenção da desgranulação do mastócito Cromolin, nedocromil Asma 
Administração de antagonistas fisiológicos 
p/ anular os efeitos patológicos da 
histamina 
Epinefrina Anafilaxia 
SIMONE CARNEIRO NASCIMENTO 
BIOMEDICINA 
 
O QUE É UMA DROGA DE 1ª GERAÇÃO E DE 2ª GERAÇÃO? 
QUAL A DIFERENÇA? 
 
 
As drogas de 1ª geração têm menor especificidade, por isso tem mais efeitos 
adversos. Pode causar náusea, vomito desconforto gástrico, constipação e diarréia. 
Apesar de ser uma droga anti-emetico, seu efeito adverso é o oposto. E pode causar 
também efeitos anti colinérgicos como dilatação da pupila, ressecamento dos olhos, 
boca seca, retenção urinária. 
As drogas de 2ª geração que podem causar cardiotoxicidade (letal) foram 
retiradas do mercado. 
 
(V) AS DROGAS DE 2ª GERAÇÃO PODEM CAUSAR EFEITOS CARDIACOS. 
 
 
 
ANTAGONISTAS H2 
 
 efeito anti-emético: inibi a ação da histamina sobre o centro do vômito na medula 
oblonga ou tem ação antimuscarinica (diminuição do tônus, e de secreções). 
 
 
CASO: Se uma pessoa já está vomitando, não se dá drogas anti-eméticas, pois a 
pessoa pode se engargar. Com anti-eméticos a secreção em si vai ser diminuída, mas o 
reflexo do vomito ainda vai continuar, e no forçar a vomitar, sem ter nada, pode ficar 
sem ar e morrer. Tem que tomar antes de vomitar. 
 
Cimetidina e Ranitidina são antagonistas de H2 e usados no tratamento das ulceras 
pépticas, impedem a produção e secreção de HCl. 
 
(F) drogas de 2ª geração agem em H2 
 
(F) Rapamicina age em H2 e são utilizadas no tratamento da ulcera péptica. 
(Rapamicina é antibiótico). 
 
 
Qual o malefício de se usar droga bloquadores de H2 na produção de HCl? 
Pode dar a longo prazo? 
Minha célula parietal produz HCl. A acão da histamina é o principal 
estimuladores dessa produção. Se eu não estimulo a célula na produção de HCl por 
muito tempo ela pode atrofiar, perder sua função. Pode fazer o uso a curto prazo. Se 
não funcionar pode utilizar um inibidor da bomba de prótons, como o omeprazol. A 
ação da célula vai funcionar, a histamina vai chegar em H2, vai fornecer energia, mas a 
bomba não vai estar funcionando, vai estar bloqueada. O uso de bloqueador de H2 é 
só se o paciente estiver com muito desconforto. Não pode deixar de produzir HCl, 
porque existe um macronutriente que necessita dele para ser metabolizado, a 
proteína. Pode diminuir a secreção, não anular. 
SIMONE CARNEIRO NASCIMENTO 
BIOMEDICINA 
 
 Não existe nenhum fármaco de ação seletiva contra H3 e H4; 
 RECEPTOR H3: inibição por retroalimentação de certos efeitos da histamina no 
SNC e nas células ECL. Promove melhora da atenção e induzem um estado de 
vigília 
 RECEPTOR H4: está expresso nos basófilos, eosinófilos e mastócitos. 
Antagonistas de H4: tratamento de processos inflamatórios.

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