Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito Tributário – Millena Nascimento 1 CONCEITO DE TRIBUTO Existe uma hipótese em que pode ocorrer o pagamento de um tributo sem ser em dinheiro, ela está descrita no art. 156, XI do CTN: Os frutos de atividade ilícita podem ser objeto de tributação, em razão do art. 118, I do CTN: ESPÉCIES DE TRIBUTO 1 – Impostos 2 – Taxas Estão previstas no art. 5º do CTN e 145 da CF; 3 – Contribuições de melhoria 4 – Contribuições Previstas no art. 149 da CF; 5 – Empréstimo Compulsório Previsto no art. 148 da CF; Art. 3º, CTN - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 156. Extinguem o crédito tributário: XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. Art. 118, CTN - A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; (Ex: Vendedor de drogas paga imposto de renda, pois foi praticado o fato gerador deste imposto, que é auferir renda) Direito Tributário – Millena Nascimento 2 COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR O DIREITO TRIBUTÁRIO CONCEITO: É a competência para criar normas e regras para disciplinar as relações jurídicas criadas em razão dos tributos. É uma competência concorrente entre a União, os Estados e o DF. Cabendo a União tratar sobre as normas gerais de Direito Tributário. Aos Estados e ao DF cabe suplementar a legislação federal, porém se a União não tratar sobre o assunto, cabe a estes a competência plena sobre o assunto. (Ex: IPVA) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CONCEITO:É a outorga de poderes concedidos pela Carta Magna aos Entes Federativos (União, Estados, DF e Municípios) para eles criarem e majorarem os tributos. É da competência para legislar o direito tributário. CARACTERÍSTICAS: 1 – INDELEGÁVEL/INTRANSFERÍVEL IMPOSTOS DA UNIÃO IPI – Imposto sobre produtos industrializados IE – Imposto sobre exportação IR – Imposto de renda por proventos de qualquer natureza II – Imposto de importação ITR- Imposto sobre a propriedade territorial rural IOF – Imposto sobre operações financeiras IGF – Imposto sobre grandes fortunas Imposto Residual Imposto Extraordinário Guerra Direito Tributário – Millena Nascimento 3 IMPOSTOS DOS ESTADOS E DF IPVA – Imposto sobre propriedade de veículos automotores ICMS - Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços ITCMD – Imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação de quaisquer bens ou direitos IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS ISS – Imposto sobre serviços IPTU – Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana ITBI – Imposto sobre a transmissão de bens imóveis por titulo oneroso EXCEÇÕES: a) - Contribuições sociais previdenciárias do servidor público são criadas pelo Ente a que pertencer o servidor público. b) - A COSIP (Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública) é de competência dos municípios e do DF. 2 – FACULTATIVIDADE: O Ente Federativo cria o tributo se ele quiser, pois a competência tributária é facultativa. (Ex: União em relação ao IGF) A Lei de Responsabilidade Fiscal obriga os Entes Federativos a criarem os tributos, porém como é uma lei complementar não prevalece diante da CF/88. A LRF também prevê uma sanção aos Entes que não criarem o tributo que é de sua competência, dizendo que não será permitido o repasse de receitas voluntárias para estes. 3 – INALTERAVEL POR LEI INFRACONSTITUCIONAL Via de regra, quem cria as contribuições é a União. O STF no julgamento de uma ADIN decidiu que essa sanção é constitucional, pois a sanção é em relação ao repasse de receitas VOLUNTÁRIAS e não obrigatórias. Todos os entes federativos podem criar taxas e contribuições de melhoria! Direito Tributário – Millena Nascimento 4 4 – INCADUCAVEL Como exemplo temos o IGF que até hoje não foi criado pela União, mas nem por isso ela perdeu o direito de criar este imposto, pois a competência tributária é incaducavel. 5 – IRRENUNCIÁVEL O Ente tem que aceitar que a competência para criar aquele determinado tributo é dele, se ele vai exercer ou não é diferente pois a competência tributária também é facultativa. EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Via de regra os tributos serão criados por meio de lei ordinária, masEXISTEM 4 TRIBUTOS QUE SÓ PODERÃO SER CRIADOS POR MEIO DE LEI COMPLEMENTAR. SÃO ELES: a) Contribuição Social Residual – Art. 195, § 4º, CF b) Empréstimo Compulsório – Art. 148 da CF c) IGF – Imposto Sobre Grandes Fortunas – Art. 153, VII, CF d) Imposto Residual – Art. 154, I, CF Segundo a CF/88 Medida Provisória só poderá criar e majorar IMPOSTOS, mas desde que observados 2 REQUESITOS: I – O imposto possa ser criado por meio de lei ordinária; II –Para que o imposto seja exigido no próximo exercício financeiro é necessário que a MP seja convertida em lei até o final do exercício financeiro em que ela foi editada. Segundo entendimento do STF, MP poderá criar e majorar qualquer espécie de tributo. Direito Tributário – Millena Nascimento 5 EXCEÇÃO DO PONTO II: Existem 5 impostos que não precisam esperar a conversão da MP em lei até o final do exercício financeiro em que ela foi editada. a) IEG – Imposto extraordinário guerra; (Não precisa esperar 90 dias, pode ser cobrado imediatamente) b) II – Imposto de importação; (Não precisa esperar 90 dias, pode ser cobrado imediatamente) c) IE – Imposto de exportação; (Não precisa esperar 90 dias, pode ser cobrado imediatamente) d) IOF – Imposto sobre operações financeiras; (Não precisa esperar 90 dias, pode ser cobrado imediatamente) e) IPI – Imposto sobre produtos industrializados. IEG – Imposto extraordinário guerra Não precisa esperar a conversão da MP em lei e nem os 90 dias II – Imposto de importação Não precisa esperar a conversão da MP em lei e nem os 90 dias IE – Imposto de exportação Não precisa esperar a conversão da MP em lei e nem os 90 dias IOF – Imposto sobre operações financeiras Não precisa esperar a conversão da MP em lei e nem os 90 dias IPI – Imposto sobre produtos industrializados. Não precisa esperar a conversão da MP em lei LIMITES DO PODER DE TRIBUTAR Nenhum tributo poderá ser criado em desafronta a CF/88, porém o rol de limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 150 da CF/88) não é taxativo. Os princípios e as imunidades tributárias são limitadores do poder de tributar. Direito Tributário – Millena Nascimento 6 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Segundo a CF/88 o ente só poderá criar e majorar tributos por meio de lei. Porém o CTNcita mais hipóteses onde é necessário o uso de lei, no art. 97, que tem um rol taxativo, ou seja, o que não constar nesse artigo, não precisa de lei. As penalidades no direito tributário são multas. Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. ATENUAÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: O Poder Executivo, que não faz lei, poderá Poderá ser feito pelo Poder Executivo, que não faz lei, mas sim decreto. Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto acima, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. (Poderá ser feito por meio de decreto) ENUNCIADO DA SÚMULA 160 DO STJ: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. Direito Tributário – Millena Nascimento 7 PRINCÍPIO DA ISONOMIA Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades. PRINCÍPIO IRRETROATIVIDADE NAS LEIS TRIBUTÁRIAS A lei tributária não pode alcançar fatos pretéritos, logo valerá da vigência da lei em diante. EXISTEM 3 EXCEÇÕES: 1 – A lei que for expressamente interpretativa, desde que não comine penalidade poderá retroagir; Vem explicando conteúdo de lei anterior. 2 – Poderá retroagir quando se tratar de ato NÃO definitivamente julgado e a lei excluir infração ou reduzir penalidade; Art. 150, CF - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II - Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; Art. 150, CF - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; ATENÇÃO, isso não ocorre em caso de redução do tributo, pois: Art. 144, CTN - O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. Direito Tributário – Millena Nascimento 8 3 – Em se tratando de lançamento tributário poderá retroagir a lei que criar novas métodos de fiscalização ou arrecadação. PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO Os tributos não poderão ser tão caros que inviabilizem o direito de propriedade dos contribuintes. O STF tem frequentemente demonstrado que às multas também não poderão ter caráter confiscatório. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO E O DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL Toda vez que uma lei INSTITUIR ou MAJORAR um tributo, esse tributo só poderá ser exigido no próximo exercício financeiro e desde que transcorridos mais de 90 dias a contar da data da publicação da lei que instituiu ou majorou esse tributo. TAIS PRINCÍPIOS SÃO EXIGIDOS CUMULATIVAMENTE. Art. 144, CTN - § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. EXERCÍCIO FINANCEIRO: Coincide com o ano civil, inicia no dia 1º de janeiro e se encerra no dia 31 de dezembro. ENUNCIADO SÚMULA VINCULANTE 50 DO STF: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade. Direito Tributário – Millena Nascimento 9 EXCEÇÕES: A) TEMOS TRIBUTOS QUE NÃO PRECISAM AGUARDAR O PRÓXIMO EXERCÍCIO E NEM 90 DIAS, OU SEJA, O TRIBUTO PODE SER COBRADO: IMEDIATAMENTE!!!! SÃO ELES: - Imposto extraordinário guerra (IEG) - Empréstimo Compulsório Guerra ou Calamidade Pública, - Imposto sobre importação (II) - Imposto sobre exportação (IE) - Imposto sobre operações financeiras (IOF) B) TRIBUTOS QUE PRECISAM AGUARDAR OS 90 DIAS: - Imposto sobre produtos industrializados (IPI) - Contribuições sociais - Hipóteses em que houver redução e restabelecimento das CIDE (Contribuições sociais de intervenção no domínio econômico) combustível e do ICMS combustível. C) TRIBUTOS QUE PRECISAM RESPEITAR A ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO: - Imposto de Renda (IR) - Quando houver modificação na base de cálculo de IPTU e IPVA Direito Tributário – Millena Nascimento 10 PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA O princípio da uniformidade geográfica VEDA a União “instituir TRIBUTO QUE NÃO SEJA UNIFORME EM TODO TERRÍTORIO NACIONAL ou que implique distinção ou preferência em relação à Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País”. (art. 151, I da CF). Também é vedada a União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Pois a regra no Brasil é que só pode isentar de um tributo o Ente que tem competência para cria-lo. Segundo entendimento do STF, os tratados internacionais podem conceder isenção de tributos estaduais, distritais e municipais. A EXCEÇÃO prevista na CF/88 é de que cabe a uma lei complementar da União trazer a isenção do imposto sobre serviços (ISS) quando o serviço é destinado ao exterior. Direito Tributário – Millena Nascimento 11 PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA Segundo a CF/88 sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados conforme a capacidade econômica do sujeito. Segundo entendimento do STF qualquer espécie tributária deverá respeitar este princípio. TRIBUTOS DIRETOS: Entre a ocorrência do fato gerador e o dever de pagar o tributo (obrigação tributária) não existe intercalação de sujeitos, de modo que aquele que pratica o fato gerador também tem o dever de pagar o tributo. Ex: IPTU, IPVA, IR TRIBUTO INDIRETO:Existe intercalação de sujeitos entre a ocorrência do fato gerador e o dever de pagar o tributo, isso por conta da possibilidade de repassar o encargo financeiro para o próximo da cadeira. Ex: IPI, ICMS, ISS – Pois pode-se embutir o que se pagou de tributo no preço da mercadoria vendida ou do serviço prestado. Muitos doutrinadores diziam que não era possível aplicar o princípio da capacidade contributiva em caso de tributos indiretos. Porém hoje é possívelessa aplicação, visto que em alguns tributos indiretos, em razão da seletividade do consumo, consegue-se atingir a capacidade contributiva. Ex: A alíquota em cima de iates é alta, tendo em vista que só compra um iate quem tem uma maior capacidade contributiva Art. 152. CF. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. Não podem os Entes terem uma tributação diferenciada em razão da origem do bem. Ex: Não podem querer cobrar mais IPVA de um veículo importado que um nacional Direito Tributário – Millena Nascimento 12 IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS Corresponde, a grosso modo, a uma dispensa constitucional do dever de pagar o tributo. Também a quem diga que corresponde a um limite ao poder de tributar. IMUNIDADE ISENÇÃO Dispensa constitucional ao pagamento do tributo. É uma dispensa legal ao pagamento do tributo. Trata-se de uma garantia fundamental e é irrevogável. Por ter previsão em lei, via de regra, poderá ser revogada a qualquer tempo. Frente a um caso de imunidade tributária, o contribuinte pode se valer de todos os métodos de interpretação existentes em nosso ordenamento jurídico. Só se pode interpretar as isenções de forma literal, ou seja, interpretar exatamente o que está previsto em lei. CLASSIFICAÇÕES DE IMUNIDADES Poderão ser classificadas em duas espécies: I) ESPECÍFICAS: São específicas de determinado tributo. Pode alcançar qualquer espécie tributária, desde que tenha previsão na CF/88. Hoje só não há previsão para as Contribuições de Melhoria e Empréstimos Compulsórios II) GENÉRICA: Quem tem essa imunidade não pagará apenas os impostos, mas as outras espécies tributárias sim. A isenção por prazo certo e com certas condições é irrevogável em nome da segurança jurídica. ENUNCIADO SÚMULA 544 DO STF:Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas. Direito Tributário – Millena Nascimento 13 IMUNIDADES GENÉRICAS 1 – IMUNIDADE RECÍPROCA Veda aos Entes Federativos cobrarem IMPOSTOS um dos outros com relação a renda, patrimônio e serviços. O STF já se manifestou para dizer que a imunidade reciproca vai alcançar todos os impostos de forma geral, via de regra.A exceção é com relação aos tributos indiretos (Permite o repasse do encargo financeiro para o próximo da cadeia) Essa imunidade é estendida para mais 2 pessoas, conforme previsão constitucional, as Autarquias e Fundações Públicasdesde que atendam 4 requisitos: a) Cumpram as suas finalidades essenciais ou qualquer uma delas decorrentes; b) Devem ser instituídas e mantidas pelo Poder Público; c) Não podem cobrar preço ou tarifas; d) Não podem entrar na concorrência privada. ATENÇÃO: O STF tem considerado que algumas Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista gozam de imunidade tributária quando elas prestam serviço público de caráter obrigatório em forma de monopólio. Ex: Empresa de correios e telégrafos (Correios) 2 – IMUNIDADE DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO Visando tutelar a liberdade religiosa, tudo que está em nome da instituição e cumpri sua finalidade social estará imune de impostos. Ex’s: 1 - A instituição tem um imóvel alugado para terceiros e usa o dinheiro do aluguel para cumprir sua finalidade social, este imóvel será imune de IPTU. 2 – Cemitério em nome de instituição religiosa tem imunidade tributária. ATENÇÃO: Para o STF a maçonaria não é religião ou credo e sim uma ideologia de vida, sendo assim, não faz jus à imunidade tributária. Direito Tributário – Millena Nascimento 14 3 – IMUNIDADE SUBJETIVA NESSE CASO QUEM GOZA DE IMUNIDADE SÃO 4 PESSOAS JURÍDICAS, SÃO ELAS: a) Entidades de educação sem fins lucrativos; b) Entidades de assistência social sem fins lucrativos;(Também imune das contribuições sociais) c) Partidos políticos e suas fundações; d) Sindicato dos trabalhadores. OS PARTIDOS POLÍTICOS DEVERÃO CUMPRIR MAIS 2 REQUISITOS: I) Estar devidamente registrados no TSE; II) Não poderão atentar contra princípios e costumes do ordenamento jurídico brasileiro. (Perderá a imunidade enquanto estiver violando) Mas deverão fazer o cumprimento de 3 requisitos: I) Elas não podem distribuir lucros; II) Não encaminhar dinheiro para o exterior; III) Devem manter os livros contábeis em dia. ENUNCIADO SÚMULA VINCULANTE 52 DO STF: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas. ENUNCIADO SÚMULA 730 DO STF: A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários. Direito Tributário – Millena Nascimento 15 4 – IMUNIDADE OBJETIVA Quem goza de imunidade são objetos: LIVROS (Apostilas e álbum de figurinha também) Segundo julgado do STF de março de 2017, os livros eletrônicos assim como os suportes para leitura gozam de imunidade tributária. JORNAIS As cartilhas que vem junto com o jornal que são 100% publicitárias não têm imunidade. PERIÓDICOS Periódicos que são totalmente publicitários também não têm imunidade. PAPEL DESTINADO A IMPRESSÃO DOS OBJETOS CITADOS ACIMA ENUNCIADO SÚMULA 657 DO STF:A imunidade prevista no art. 150, VI, "d", da Constituição Federal abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos. 5 – IMUNIDADE TRAZIDA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 75 DE 2013 É para os CDS e DVDS de artistas nacionais. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. Direito Tributário – Millena Nascimento 16 CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 1 – EMPRESTIMOS COMPULSÓRIOS A sua previsão legal está no art. 148 da CF/88: COMPETÊNCIA CRIAÇÃO FINALIDADES Apenas a União poderá criar e majorar. Será por meio de lei complementar a) Guerra externa ou sua iminência; b) Calamidade Pública; c) Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.ATENÇÃO: O empréstimo compulsório guerra e calamidade pública não precisa respeitar a anterioridade do exercício e nem a anterioridade nonagésima, podendo ser cobrado imediatamente. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - Para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Direito Tributário – Millena Nascimento 17 2 – CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA A sua previsão está no art. 145, III da CF/88 e arts. 81 a 82 do CTN: COMPETÊNCIA CRIAÇÃO FINALIDADES LIMITES Todos os Entes Federativos Por meio de lei ordinária. Toda vez que se estiver frente a uma obra pública e que decorra em valorização imobiliária. LIMITE TOTAL: O quanto foi gasto efetivamente com a obra; LIMITE INDIVIDUAL: O quanto valorizou para cada contribuinte. ATENÇÃO: A contribuição de melhoria só poderá ser cobrada após finalizada a obra! Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Direito Tributário – Millena Nascimento 18 3 – TAXAS Estão previstas no art. 145, II da CF/88 e arts. 77 a 80 do CTN: COMPETÊNCIA CRIAÇÃO FINALIDADES Todos os entes federativos podem criar e majorar. Será por meio de lei ordinária. a) Em razão do exercício regular do poder de polícia; b) Pela utilização efetiva ou potencial de serviço específico e divisível. 4 - CONTRIBUIÇÕES Existem 4 tipos de contribuições: I) CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Previstas no art. 149 e 195 da CF/88, criada, via de regra, pela União, porém existe uma exceção que é a da Contribuição Social Previdenciária do Servidor Público que será criada pelo Ente a que ele pertencer. Serão criadas, via de regra, por lei ordinária, porém, existe uma contribuição social que precisa de lei complementar que é a Contribuição Social Residual (Pois não está prevista na CF/88). Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. ENUNCIADO SÚMULA VINCULANTE 29 DO STF:É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. - Só poderá ser criada pela União; - Precisa de lei complementar; - Deverá ser não cumulativa; - Deverá ter base de cálculo e fato gerador diferente das Contribuições Sociais já previstas na CF/88. Direito Tributário – Millena Nascimento 19 A contribuição social será criada para custear a Previdência, Assistência Social e a Saúde. Apresentam as alíquotas ad valorem (vão variar de acordo com faturamento, lucro, receita da pessoa jurídica, geralmente vem em %) e também alíquotas específicas (correspondem a uma unidade de medida adotada – Ex: 5 reais por litro). II) CIDE - CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO Previstas no art. 149 da CF/88, criadas pela União por meio de lei ordinária para intervir no domínio econômico. Também apresentem alíquotas ad valorem e alíquotas específicas. ATENÇÃO: As CIDES combustíveis, previstas na CF/88 poderão ter suas alíquotas reduzidas e reestabelecidas por meio de decreto e não precisarão respeitar a anterioridade do exercício, mas deverão respeitar a anterioridade nonagesimal. III) CONTRIBUIÇÕES DE INTERESSE DE CATEGORIA PROFISSIONAL OU ECONÔMICA Prevista no art. 149 da CF/88, criada pela União por meio de lei ordinária para agir no interesse da categoria profissional ou econômica. Exs: CMR, CREA, CRO... Já a contribuição sindical é tributo e será cobrada de todos, no entanto, a contribuição confederativa não é tributo e só será exigida de quem estiver filiada a sindicato. IV) COSIP – CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Prevista no art. 149 A da CF/88, criada apenas pelos Municípios e Distrito Federal por meio de lei ordinária para custear o serviço de iluminação pública. Essa contribuição poderá ser cobrada juntamente com a fatura de energia elétrica. Direito Tributário – Millena Nascimento 20 5 – IMPOSTOS I) IMPOSTOS MUNICIPAIS e DF Previsto nos art. 156 da CF/88, são eles: a) IPTU – Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana; Previsto no art. 156, I da CF/88 e arts. 32 a 34 do CTN, e segundo Carta Magna seu fato gerador é ser proprietáriode imóvel urbano. O CTN inclui também o caso do possuidor ou detentor de domínio útil de imóvel urbano, mas só farão jus a pagar o IPTU quando tiverem animus domini (animus de ser dono da coisa). Cabe a lei municipal dizer o que é zona urbana: ATENÇÃO: O IPTU é um imposto progressivo em razão do valor do imóvel, ou seja, quando aumenta a base de cálculo a alíquota é majorada junto. Além do IPTU temos o IR, ITR e o ITCMD que também são impostos progressivos. Art. 32, § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - Meio-fio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - Abastecimento de água; III - Sistema de esgotos sanitários; IV - Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - Escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 Se o imóvel tiver na zona urbana mas tiver destinação econômica rural, deverá ser recolhido o ITR e não o IPTU. O IPTU poderá ter alíquotas diferenciadas em razão do uso ou da localização do imóvel. Ex: A alíquota é diferenciada para quem usa o imóvel como residência e para quem usa para comércio. Direito Tributário – Millena Nascimento 21 b) ITBI - Imposto de Transmissão de Bens Imóveis porTítulo Oneroso; Previsto no art. 156, II da CF/88 e arts. 35 a 42 do CTN, é de competência dos Municípios e Distrito Federal em decorrência da Carta Magna, já que no CTN diz que é de competência dos Estados. Existem 3 hipóteses para incidência do ITBI, são elas: A imunidade específica do ITBI está no art. 156, §2º, I da CF/88: CRITÉRIOS PARA INCIDÊNCIA DO ITBI: CRITÉRIO TEMPORAL: O momento que deve ser recolhido o ITBI é quando houver o registro em cartório – na transmissão - e não na compra e venda do imóvel. No mero contrato de promessa de compra e venda não incide o ITBI. I) Incidirá sobre a transmissão ‘’inter vivos’’, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física; II) Na transmissão de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia; III) Com relação à cessão de direitos a sua aquisição. Ex: dação em pagamento de bem imóvel. Segundo entendimento do STJ se houver arrematação de bem imóvel em hasta pública, ainda que se trate de aquisição originária, ocorre incidência do ITBI. Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; Direito Tributário – Millena Nascimento 22 CRITÉRIO ESPACIAL: O local eleito pelo legislador em que se considera ocorrido o fato gerador é no Município onde estiver situado o bem imóvel. CRITÉRIO PESSOAL: Sujeito Ativo: É aquele que tem o direito de exigir o tributo O Município onde está situado o bem imóvel. Sujeito Passivo: É aquele que tem o dever de pagar o tributo Cabe a Lei Municipal dizer quem deve pagar o ITBI (se o comprador ou o vendedor). CRITÉRIO QUANTITATIVO: Quando deverá ser pago de tributo estará ligado a base cálculo e a alíquota. A base de cálculo do ITBI é o valor de mercado do bem imóvel, quanto vale aquele bem. A alíquota do ITBI vai depender do Município. c) ISS – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. A incidência do ISS é sobre: a) Serviços de qualquer natureza;(Serviço é uma obrigação de fazer) b) Desde que não sejam competência do ICMS; (Serviços de transporte interestaduais ou intermunicipais e os serviços de comunicação são de competência do ICMS) OBS: Se o serviço de transporte ficar em um único município, incidirá o ISS c) A lei complementar deverá estabelecer que serviço é esse. Quando ocorre a arrematação de um bem imóvel em hasta pública a base de cálculo será o valor da arrematação e não o valor da avaliação. ENUNCIADO SÚMULA 656 DO STF: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel. ENUNCIADO SÚMULA VINCULANTE 31 DO STF: É inconstitucional a incidência do ISS sobre operações de locação de bens móveis. Direito Tributário – Millena Nascimento 23 CRITÉRIO ESPACIAL: A regra é de que o Município competente para ficar com o ISS é onde está localizado o estabelecimento do prestador do serviço. Se o prestador do serviço não tiver estabelecimento será competente o Município de seu domicílio. EXCEÇÃO: Existem alguns serviços que o ISS será devido no local da prestação do serviço. Ex: realização de construção civil, de demolição, elaboração de congressos. CRITÉRIO TEMPORAL: O ISS deve ser pago no momento da prestação do serviço. CRITÉRIO PESSOAL: Sujeito Ativo: Via de regra é o Município onde estiver o estabelecimento do prestador de serviço e como exceção o Município onde foi prestado o serviço. Sujeito Passivo: O prestador do serviço é que deverá recolher o ISS. CRITÉRIO QUANTITATIVO: A base de cálculo é o valor do serviço, em regra. Porém alguns prestadores de serviço, são esses os de profissão regulamentada, podem optar em recolher o ISS fixo. Ex: advogados. A alíquota também poderá variar entre os Municípios. Porém a CF/88 determinou que cabe a lei complementar fixar as alíquotas mínimas e máximas do ISS. (Lei complementar 116/03) Alíquota mínima do ISS é de 2% e a máxima é de 5% Direito Tributário – Millena Nascimento 24 II) IMPOSTOS ESTADUAIS E DO DF a)ITCMD – IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS OU DOAÇÃO DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS Está previsto no art. 155, I da CF/88 e arts. 35 a 42 do CTN e incide na transmissão causa mortis ou doação de quaisquer bens ou direitos. ITCMD ITBI De competência dos Estados e DF De competência dos Municípios e DF Transmissão a título gratuito Transmissão a título oneroso Bens móveis e imóveis Apenas bens imóveis O fato gerador (momento do pagamento) do imposto de transmissão em decorrência da causa mortis é na abertura da sucessão. CRITÉRIO ESPACIAL Quem é competente para ficar com o ITCMD Se foi transmitido um bem imóvel, não importa a que título ocorra a transmissão (causa mortis ou doação), o estado competente para ficar com o valor do ITCMD é onde está situado o imóvel. Caso ocorra a transmissão de um bem móvel por causa mortis, ficará com o imposto o estado em que for processado o inventário ou o arrolamento, já se ocorrer por meio de doação ficará com o estado que tiver domicílio o doador. Se o doador tiver domicilio ou residência no exterior ou o inventário/arrolamento for processado no exterior, cabe a lei complementar determinar qual é o estado competente para ficar com o ITCMD (Por enquanto, não existe uma lei complementar, logo, o que ocorre é que cada estado está legislando da forma que acha melhor) CRITÉRIO PESSOAL Sujeito Ativo: Coincide com o critério espacial, logo é de acordo com o bem transmitido. ENUNCIADO SÚMULA 112 DO STF: O imposto de transmissão "causa mortis" é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão. Direito Tributário – Millena Nascimento 25 Sujeito Passivo: Se tratando de transmissão por causa mortis, os herdeiros. Já na doação, cabe a lei do estado determinar quem vai recolher o ITCMD (Na maioria dos estados é o donatário) CRITÉRIO QUANTITATIVO A base de cálculo corresponde ao valor venal dos bens transmitidos, ou seja, o valor de mercado. Com relação à alíquota, cabe a resolução do Senado Federal fixar as alíquotas máximas do ITCMD. A resolução 9/92 fixou em 8%. Sendo assim, cada estado poderá determinar a sua alíquota, que não poderá ser superior a fixada pela resolução do Senado Federal, que é de 8%. Em dezembro/2013 o STF considerou possíveis as alíquotas progressivas do ITCMD. b) ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS OU SERVIÇOS Previsto no art. 155, II da CF/88 e na LC 87/96. CRITÉRIO MATERIAL Sobre o que incide. a) Realização de operações de circulação de mercadorias;Trata-se de operações jurídicas com transferência de titularidade b) Prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal; Se o serviço de transporte ficar em apenas 1 município, não incidirá ICMS e sim ISS. c) Prestação de serviço de comunicação; O ICMS incidirá sobre os serviços fim de comunicação e não sobre os serviços meio. Em dezembro/2013 o STF considerou possíveis as alíquotas progressivas do ITCMD. ENUNCIADO SÚMULA 166 DO STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte. ENUNCIADO SÚMULA 334 DO STJ: O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet. ENUNCIADO SÚMULA 350 DO STJ: O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de telefone celular. Direito Tributário – Millena Nascimento 26 d) Sobre a energia elétrica; e) Sobre a importação de bens. Todo mundo que importar deverá pagar o ICMS na importação, independentemente de ser contribuinte habitual ou não. (EC nº 33) O STF entende que para que haja realmente a incidência do ICMS sobre a importação por contribuintes não habituais deve existir a previsão em lei complementar (LC 87/96), e deve existir uma lei estadual que assim determine. 4 IMUNIDADES ESPECÍFICAS DO ICMS I) O ICMS não incidirá quando mercadorias e serviços são destinados ao exterior; II) Sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; III) Não incide sobre o ouro ativo financeiro (papel moeda); IV) Quando se tratar de serviço de comunicação livre e gratuita. PRINCÍPIOS DO ITCMD a) PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE Toda vez que eu puder compensar tudo que eu paguei de tributo na cadeia anterior com a cadeia posterior, diz-se que o tributo é não cumulativo. B) PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE c) IPVA – IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEICULO AUTOMOTOR ENUNCIADO SÚMULA 391 DO STJ: O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada.
Compartilhar