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TRABALHO SERIES INICIAIS 1+2 +3PROF.MARIA CRISTINA ENVIADO

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Debora Augusta Samuel de Carvalho
 
Cabo Frio
Fevereiro/2014
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental sob a orientação da Professora Maria Cristina De Lima.
 
 
 Curso: Pedagogia
Cabo Frio
Fevereiro/2014
 
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................... 04
2 - CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA 
OBSERVADA .......................................................................................................... 05
2.1 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ................................................................. 05
2.2 - CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E ASPECTOS A SEREM
OBSERVADOS ........................................................................................................ 06
3 - CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES
 OBSERVADAS E REALIZADAS ......................................................................... 08
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 10
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 12
6 - ANEXOS ............................................................................................................ 13
INTRODUÇÃO
Este relatório irá descrever uma experiência de estágio nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, realizado na Escola Municipal Domingos Gouvêa, no período de 26/11/2013 a 16/12/2013.
No primeiro capítulo serão descritos a caracterização desta escola e da turma observada, ou seja, um breve histórico da Instituição, sua localização, sua estrutura e funcionamento, além do Projeto Político Pedagógico que ela utiliza e as formas de avaliação. E também serão descritos os aspectos observados na turma estagiada, como, planejamento do professor, metodologia utilizada, posturas, condutas, avaliação, disciplina em sala de aula, organização e utilização pedagógica na sala de aula.
Iniciei o estágio com grandes expectativas, muita vontade de aprender, de aumentar meus conhecimentos no setor educacional, e com base teórica, vivenciar a prática do dia a dia de uma escola, experimentar suas alegrias e vitórias, suas conquistas, suas dificuldades, sua busca de soluções e alternativas para os problemas que surgem no decorrer do processo, enfim, explorar este universo maravilhoso que é o processo educativo.
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA
A Escola Municipal Domingos Gouvea, é uma instituição de ensino que desenvolve um trabalho do 1º das series iniciais ,até o 5º ano do ensino fundamental, que prioriza a Valorização da formação de alunos de acordo com os Pilares da Educação: Aprender a ser aprender a conviver. Adequando assim às Diretrizes Curriculares Nacionais.
- CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
	 A Escola Municipal Domingos Gouvêa é uma Instituição pública e está situada à Rua Henrique Terra, 154 – Portinho – Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro, tendo como atual diretora Cristiane Ribeiro de Rezende e está inscrita no CNPJ sob o número 01917620/0001-52. Em conformidade com a Lei nº 9.394/96 e com a Deliberação E/CME nº15/2007 da Secretaria Municipal de Educação, oferece atendimento do 1º das series iniciais até o 5º ano do ensino fundamental.
	 Possui excelente infraestrutura, como, alimentação escolar para os alunos, acesso à internet, internet Banda Larga, cozinha, sala de leitura, televisão, DVD, computadores, impressoras, dependências adequadas a alunos portadores de deficiência, sanitário adequado a alunos com deficiência, água filtrada, água em rede pública, laboratório de informática, sala de recursos (sala de atendimento educacional especializado), sala de diretoria, sala de professores, esgoto em rede pública, energia em rede pública, coleta de lixo periódica e sanitário dentro do prédio. Não possui laboratório de ciências, biblioteca, reciclagem de lixo. As instalações físicas foram adaptadas ao fim a que se destina. O imóvel é amplo e apresenta condições adequadas de localização, acesso, segurança, salubridade e iluminação. As instalações são de excelente qualidade, tudo funcionando, e revisada sempre que necessário.
4
	Funciona em dois turnos, tem 300 alunos. Os critérios adotados para a organização das turmas são de acordo com o nível escolar e os professores são concursados. Possui 2 pessoas na parte administrativa, e 2 técnico-pedagógicas, 12 professores de sala de aula, 2 professores de educação física, 1 professora da sala de leitura, 2 responsáveis pela limpeza, 3 pela alimentação, e 1 nutricionista. Funciona o Programa mais Educação, com 1 monitor de xadrez, 1 monitor de dança, 1 monitor de teatro, 1 monitor de matemática, 1 monitor de ciências e 1 monitor de percussão.
	Existe projeto político-pedagógico na escola e os professores têm conhecimento do projeto. Os professores trabalham na construção deste projeto e existe coerência entre a proposta pedagógica e a prática, e é compatível com o que é descrito no PPP. A pedagoga dá ênfase em reconhecer a importância das inteligências múltiplas no dimensionamento da sala de aula, no dia-a-dia da escola, associando às Diretrizes e aos Parâmetros Curriculares. Valoriza-se com prioridade a formação de alunos de acordo com os Pilares da Educação: Aprender a ser aprender a conviver.
- CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS
	 O estágio foi realizado em uma turma do 5º ano do ensino fundamental. A turma é composta por 18 crianças, todos moradores da localidade, cujo perfil sócio econômico é de classe média e baixa. No inicio de cada aula tem um momento para as notícias, a professora realiza a chamada, e após, cada um conta como foi seu dia anterior. Passa-se para o momento da correção dos deveres de casa ou dos trabalhos propostos para casa. Logo após inicia-se a matéria do dia, proposta pela coordenação pedagógica no início do ano letivo.
	Todas as salas possuem muitos livros, e brinquedos livres e pedagógicos, que ficam guardados em um baú na sala. Três vezes por semana eles vão à sala de leitura, escutam histórias da professora desta sala e leem à vontade o que quiserem. 
	 A professora Rita de Cassia da Silva Santos é muito carinhosa e paciente, por isso as crianças gostam muito dela, e os pais sentem confiança em deixar as crianças com ela, sempre recebe elogios dos pais e da direção, e mesmo com essas características, carinhosa e paciente, não perde o controle da turma e mantém a disciplina, pois trabalha muito o lado emocional e social da criança, quando fazem algo inadequado, brigam ou xingam, ela conversa bastante e o faz entender como o outro amigo está se sentindo, e o que fez acaba se sentindo culpado e sempre pede desculpas.
	A escolha do meu projeto pedagógico foi através da minha observação, percebi que a professora não trabalhava muito essa parte de coordenação motora, e não realizava muitas atividades no pátio, então propus a ela essa atividade, que foi “brincando de desafiar o corpo”. Foi muito gratificante, aprendemos juntas, num aprendizado recíproco. A avaliação é feita com prova escrita, deveres de casa e trabalhos propostos em grupo, individual, em sala de aula ou para casa. Ela anota tudo de relevante, de novo, de cada aluno em umcaderno todos os dias, e possui uma ficha individual que anota ao final da semana os pontos mais importantes que anotou no seu caderno todos os dias. Ela possui um modelo pronto, feito pela pedagoga da escola para realizar as anotações.
Exemplo do Modelo:
1.Como chega à escola?
2.Como se adapta ao ambiente?
3.Como se alimenta?
4.Como brinca?
5.Como se relaciona: colegas/educadora
6.Como está se movendo?
7.Como se comunica?
8.Atende as solicitações da educadora?(guarda-guarda)
9.O que faz quando contrariado?
 6
10.Gosta dos colegas e os identifica?
11.Tem capacidade de resolver conflitos e tomar iniciativas?
12.É crítica e criativa? Curiosa e inventiva?
13.É participativa e cooperativa? 
	 Além de servir para ser transmitido em reuniões de pais e para constar na ficha do aluno, também é útil para avaliar o desenvolvimento da criança, e procurar trabalhar os pontos de maior dificuldade para que desenvolvam e trabalhem seu processo de aprendizado.
3 - CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
 Observei e participei de um projeto de ciências realizado pela professora. O projeto foi chamado de “Meu Jardim”. Quando iniciei o estágio este projeto já tinha iniciado, porém colhi informações a respeito da ideia deste projeto. Então esta ideia surgiu quando uma aluna chegou com uma flor, linda, no cabelo, e chamou a atenção dos colegas, todos se interessaram queriam a flor, então a professora indagou as crianças, se gostariam de ter uma igual, saber como elas nascem, crescem, e conhecer outros tipos. Daí surgiu a ideia do jardim. Pedimos aos pais sementes de flores diversas e iniciaram seu jardim, ou seja, colocaram a “mão na terra”.
 Segundo Anísio Teixeira é de grande importância de se planejar as atividades de acordo com os interesses da criança, “Democracia sem educação e educação sem liberdade são antinomias em teoria, que desfecham, na prática, em fracassos inevitáveis” (Teixeira, 1973, p. 82). Para o pragmatismo, o mundo em transformação requer um novo tipo de homem consciente e bem preparado para resolver seus próprios problemas acompanhando a tríplice revolução da vida atual: intelectual, pelo incremento das ciências; industrial, pela tecnologia; e social, pela democracia.
 Me baseando nas palavras de Anísio Teixeira, a professora de classe trabalhou dentro dessa perspectiva, pois, na escola progressiva as matérias escolares – Matemática, Ciências, Artes etc. – são trabalhadas dentro de uma 
atividade escolhida e projetada pelos alunos, fornecendo a eles formas de desenvolver sua personalidade no meio em que vivem. Nesse tipo de escola, estudo é o esforço para resolver um problema ou executar um projeto, e ensinar é guiar o aluno em uma atividade.
 Durante as atividades dentro deste projeto, que incluiu aguar as plantinhas todos os dias, conversar com elas, retirar folhinhas secas, entre outros, a professora anotava tudo que se passava durante e após a ida ao jardim, nos fundos da escola. A resposta das crianças foi positiva, eles estavam sempre muito interessados e se divertiam muito com tudo aquilo. 
	Dahlberg, Moss e Pence apresentam uma concepção divergente da observação, que é a documentação pedagógica. E apontam como os enfoques se diferenciam:
	[...] a “observação da criança” diz respeito principalmente à avaliação do fato de ela estar 	adaptada a um conjunto de padrões. A “documentação pedagógica”... diz respeito principalmente à tentativa de enxergar e entender o que está acontecendo no trabalho pedagógico e o que a criança é capaz de fazer sem qualquer estrutura predeterminada de 	expectativas e normas. (2003, p. 192).
	As anotações são muito importantes, pois são extremamente necessárias para avaliar a criança, a resposta delas, ela como educadora, e a proposta da atividade.
 A professora sempre respeita o tempo pensamento-linguagem das crianças, sua metodologia vai de acordo com o estudo de Jean Piaget e Vigotsky, que estudam paralelamente o desenvolvimento cognitivo, o julgamento moral e a linguagem e consegue perceber a relação entre as estruturas cognitivas e o desenvolvimento social. A professora apresenta sensibilidade para perceber as contribuições das crianças, sabe e muito bem despertar entusiasmo nas crianças, conhece suas características individuais, e inclusive me falou de como é cada um, assim que cheguei ao meu primeiro dia de estágio.
 O espaço físico e mobiliário da escola e da sala favorece o desenvolvimento de brincadeiras livres e dirigidas, pois tanto a sala quanto o pátio externo de 
Atividades é amplo e bem distribuído.
	Para finalizar o projeto “Meu Jardim” a escola agendou um dia com as famílias, e todos puderam fazer umas visita ao jardim que as próprias crianças fizeram e cuidaram com todo o carinho, aprenderam nomes de flores, cores diversas, e de uma forma bem agradável, numa atividade livre dirigida, mediada pela professora, elas mesmas iam dizendo os nomes das flores, e foi incrível a facilidade com que elas aprenderam os nomes das flores.
 
Como diz Paro:
[...] escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim, a família irá se sentir comprometida com a melhoria da qualidade escolar e com o desenvolvimento de seu filho como ser humano. (1997, p. 30).
 Compreendemos com Lançam (1980 apud BOCK, 1989, p.143) que “a importância da primeira educação é tão grande na formação da pessoa que podemos compará-la ao alicerce da construção de uma casa”. Depois, ao longo da sua vida, virão novas experiências que continuarão a construir a casa/indivíduo, relativizando o poder da família.
 São questões que merecem, por parte de todos os envolvidos, uma reflexão, não só mais profunda, mas também mais crítica. Portanto, também não se pode continuar ignorando a importância fundamental da família na formação e educação de crianças e adolescentes.
 Quando se fala em vida escolar e sociedade, não há como não citar o mestre Paulo Freire, quando diz que:
[...] a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se opção é progressista, se não se está a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não se tem outro caminho se não viver a opção que se escolheu. Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que se diz e o que se faz. (1999, p. 18).
 
	Diante das palavras do sábio Paulo Freire, pouco se tem para dizer, pois ele, através de seu universo incrivelmente vasto, nos esclarece de forma clara e precisa o que representa sermos educadores de qualidade. Este mestre nos orienta a amarmos nossa profissão, educar com amor, com emoção, com o coração, conhecimento teórico sim, mas com o amor caminhando lado a lado.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	
Foi uma experiência incrível a que realizei durante meu estágio. Minha experiência no campo de estágio superou minhas expectativas, contribuirá muito para minha formação profissional.
	Para a vida pessoal levo comigo a graça, a pureza e a beleza interior das crianças, pois não existe nada mais sublime do que o sorriso de uma criança, o fato de nós educadores podermos propiciar isto nelas, é algo que não dá pra se explicar com palavras, somente sentindo é que se sabe o significado. Educar é um ato de amor! 
	Através da experiência que tive durante essas 66 horas na escola, pude vivenciarque devemos sempre priorizar o brincar não somente na educação infantil, como também no ensino fundamental. O brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria L.T.- Psicologias: Uma Introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1992.
BOCK, Ana Mercês Bahia et alii. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1989.
DAHLBERG, G.; MOSS, P.; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 11ªed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
GOULART, Íris B. Piaget: Experiências básicas para utilização pelo professor. 12º ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
GOUVEIA NETO, Hermano. Anísio Teixeira: educador singular. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1973. 150 p. 
OLIVEIRA, Marta K. Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento, um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
PARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: a contribuição dos pais. [s.l.]: Xamã. 126 p.
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. 5ªed. Rio de janeiro: UFRJ,1994.
TEIXEIRA, Anísio. Pequena Introdução à Filosofia da Educação: a escola progressiva ou a transformação da escola. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1968.
6. ANEXOS
PROJETO PEDAGÓGICO
Tema da Aula: Brincando de desafiar o corpo
	A brincadeira faz parte da vida da criança e incluir a brincadeira corporal na Escola tem como pressuposto  o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, processos estes fortemente interligados. Brincar com o corpo desafia seus limites, favorece a autoestima da criança e a interação de seus pares, propiciando situações de aprendizagem e desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e motores. Por meio de brincadeiras corporais a criança aprende a agir, tem sua curiosidade estimulada e exercita sua autonomia, além da coordenação motora.
	Brincar desafiando o corpo é uma ferramenta que desafia a criança possibilitando as descobertas e a compreensão de que o mundo está cheio de possibilidades e oportunidades para a expansão da vida com alegria, emoção, prazer e vivência grupal. Brincadeiras corporais são fontes de lazer, mas são, simultaneamente, fontes de conhecimento; e esta dupla natureza nos leva a considerar o brincar com o corpo parte integrante da atividade educativa.
Plano de Aula:
Justificativa: Brincar de desafiar o corpo possibilita que os alunos se apropriem ao mesmo tempo em que solucionam problemas de corpo inteiro, ou seja, envolvendo aspectos motores, intelectuais, afetivos, sociais, morais, éticos e estéticos.
Objetivos: - Trabalhar em grupo e aprender regras de convivência, como, esperar a vez, respeitar o tempo, o ritmo e o limite do outro. 
 - Desenvolver habilidades corporais (pular, virar cambalhota etc.). 
Conteúdos: Linguagem corporal
Metodologia: Atividade dirigida, Demonstração, Experiência, Dinâmica e Jogos.
Plano de Atividades:
Material necessário: Colchonete, corda e obstáculos como argolas e bambolês. 
Desenvolvimento: No pátio, montar um circuito com os materiais citados acima. A quantidade de estações depende do número de alunos, no meu caso, utilizei cinco estações. Apresentar o que deve ser feito em todo o circuito e acompanhar as crianças em cada um dos desafios, evitando que tenham medo ou se machuquem. Cada estação por vez, ou seja, todos os alunos ficam na estação do bambolê, após todos passarem repetidas vezes, todos juntos vão para a estação da corda, e assim sucessivamente.
Atividades Desenvolvidas: 
Esticar cordas e peça que os pequenos passem por baixo sem encostá-las;
Colocar bambolês no chão e dizer que pulem de um para outro;
Orientar para que façam cambalhotas sobre colchonetes; 
Pular a corda no chão;
Rolarem no colchonete.
Avaliação: Invertemos os papéis, e a professora de classe me auxiliou durante as atividades, ela observou e relatou que a crianças ficaram muito motivadas, pois as crianças nessa idade gostam muito de estar no pátio, de realizar atividades externas as salas de aula, este momento para elas é único, portanto isto acrescenta como fato positivo na aprendizagem delas. Eu percebi que cada aluno tem seu limite, e nem todos conseguiram realizar todas as atividades propostas. Alguns se saíram muito bem, se superaram, portanto outros não conseguiram, por vários motivos como, por medo de cair e machucar, não se sentiam seguros nem mesmo com o nosso auxílio, outros tinham pouca atenção, quando explicava o que ia ser feito, não entendia, outros entendiam, mas não conseguiam executar, por limites corporais e motores mesmo.
	Eu concluí que foi um progresso para todos, pois cada um possui um ritmo, e mesmo assim, no final da atividade todos conseguiram ultrapassar seus limites, e progrediram em relação ao início da atividade.
E registrei algumas fotografias dos alunos em sala de Aula:

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